𐙚 ˓ ⋆🪐 ָ࣪ 𝗦𝗘𝗔𝗦𝗢𝗡 𝗢𝗡𝗘, chapter twelve.

Na vaidade, espelho em mãos, se reflete,
Buscando a eterna juventude no tempo.
Mas o medo sussurra, sua sombra se insinua,
Que um dia a beleza se perderá no vento.

Rugas serão sulcos em terra já fértil,
Onde o medo se planta, germina seu tormento.
Mas a verdade reside além do espelho,
Na alma que brilha, resistindo ao momento.

A beleza é efêmera, sim, mas a essência perdura,
E na força do ser, a verdadeira beleza se insinua.
Então, que a vaidade seja leve como a brisa,
E o medo, um desafio que a alma supera e risca.

VOCÊ JÁ OUVIU AQUELA velha frase de que ninguém vai te amar caso você não seja atraente? Callista cresceu com essa frase ecoando em sua mente. Sua avó, Christa, era a maior apoiadora dessa ideia e sempre fazia questão de reforçá-la desde que Papandreou tinha quatro anos. Para ela, a importância da beleza era algo incutido desde cedo, moldando sua visão de si mesma e suas interações com o mundo ao seu redor.

A cicatriz que ela tinha ganhado por causa daquele galho que Clarisse estava segurando quando a perseguia, e o hematoma embaixo do seu olho esquerdo por causa da pedra que ela tinha batido o rosto no chão, eram grandes motivos para fazer toda a autoestima que Callista tinha ir por água abaixo. Ela tinha uma relação especial com seu rosto; ele era o que fazia sua autoestima e seu ego serem grandes, e com aquela cicatriz, tudo tinha ido por água abaixo.

Todas as lágrimas do corpo de Papandreou tinham acabado; se chorasse mais, ia parar de cair água e começaria a cair sangue. Eufokia já havia tentado de tudo para que Callista parasse de chorar ou de cobrir seu próprio rosto.

────── Está melhor agora? Aceita uma água? — Eudokia era uma das melhores pessoas que Callista poderia ter conhecido no acampamento, ela era um amor de pessoa.

────── Não. — As mãos de Papandreou cobriam seu rosto por inteiro, os fios de cabelo também estavam em frente ao seu rosto, já que sua cabeça estava baixa.

────── Eu sei que não é o momento, mas você foi muito legal por defender Percy! Eu não teria coragem.

────── Certa 'tá você. Essa porra só meu dor de cabeça e um rosto todo lascado. — Afirmou Callista.

────── Foi um ato de nobreza da sua parte, Lily. Agora o que a Clarisse fez já era de se esperar. — Zogrofos suspirou, pondo a mão no topo da cabeça de Papandreou. ────── Você é forte, a cicatriz vai sair uma hora.

As duas tinham noção de que a cicatriz não ia sair e que a marca iria continuar ali.


CALLISTA HAVIA CHEGADO ao seu chalé. Eudokia, nesse meio tempo, tinha falado todo tipo de frase motivacional que alguém colocaria em um post do Facebook, e que se os semideuses pudessem ter, a Zogrofos com certeza colocaria com uma foto de bom-dia em seguida.

Papandreou era uma das poucas pessoas no acampamento, que não fosse filha de Afrodite, que levava a beleza a sério. Uma cicatriz seguida de um hematoma fazia com que sua percepção de si mesma mudasse quase que drasticamente.

────── Pelos Deuses, Callista! — foi a primeira coisa que Annabeth disse quando a viu. ────── O que aconteceu com o seu rosto!?

────── Não iremos falar sobre isso. — A garota bufou.

MEIA-NOITE TINHA chegado. Callista, sentada à mesa do chalé de Athena, mergulhava em seus pensamentos enquanto observava o espaço vazio à sua frente. As prateleiras ao redor estavam repletas de livros antigos e pergaminhos, mas naquele momento, sua mente estava longe, concentrada em tudo que tinha acontecido naquelas últimas semanas e como ela poderia ter evitado tudo aquilo, ela já sabia a resposta, mas a garota preferia continuar pensando.

Às vezes as coisas seriam mais fáceis se ela não estivesse sóbria. Desde que tinha evitado beber, tudo estava dando errado, o que a fazia pensar se seria mais fácil simplesmente voltar e fingir que nada está acontecendo. Talvez os filhos de Dionísio pudessem ajudar em alguma coisa.

Ela se levantou e saiu do seu chalé, começando a andar até o chalé dos filhos de Dionísio. Ela deu um longo suspiro, repensando se ia estragar esses dias que estava sóbria; e ela ia.

Demorou alguns minutos para que alguém abrisse a porta do chalé. ────── Oi. ── Willa, uma das filhas de Dionísio abriu a porta ────── Deuses! ── Ela arregalou os olhos. ────── O que aconteceu em seu rosto?

────── Uns bagulho aí. ── Desconversou.

────── Precisa de algo? ── Archswin arqueou a sobrancelha. Papandreu acenou a cabeça. ────── Espera um minutinho. ── Willa deixou a porta entreaberta.

PAPANDREOU VOLTOU PARA o seu chalé com uma garrafa tupperware em mãos.

────── Lily! Onde você foi? ── a voz era de Annabeth.

────── Fui falar com a Phaetra.

────── E voltou com uma garrafa? ── Perguntou desconfiada.

────── Ela me deu um chá que Angeliki e os filhos de Apollo sugeriram como teste para ver se ele vai me ajudar a melhorar. ── Callista era uma boa atriz; não era à toa que quando pequena sua avó a colocou para fazer diversos comerciais e alguns testes para novelas.

────── Ah sim, entendi. — Annabeth ainda estava desconfiada, mas aceitou a desculpa, os filhos de Apollo viviam fazendo experiências e davam para os outros semideuses.



























𝐎𝟏 ) OLÁ AMORESS,
como vocês estão?

𝐎𝟐 ) A PARTIR DOS PRÓXIMOS
capítulos vou começar a me aprofundar
em vícios e no passado dos meus perso-
-nagens e se preparem que não vai ser
leve não 💞🎀

𝐎𝟑 ) MARCAÇÕES !
mielnoellxxx_Amber
wndgrimes_sadiewife
katnissevrddenstarsolll
strawberrykkkjkSlakslksbd
invynop    

𝐎𝟒 ) QUALQUER ERRO ORTOGRÁFICO
me avisem que eu corrijo!

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