𐙚 ˓ ⋆🪐 ָ࣪ 𝗦𝗘𝗔𝗦𝗢𝗡 𝗢𝗡𝗘, chapter thirteen.

Ninguém te amará, dizem, se a beleza não há,
Uma sombra que paira, há gerações a ecoar.
Mas amor não é só o que olhos podem ver,
É alma, é sorriso, é mais do que parecer.

Em tempos antigos, essa ideia persistiu,
Passando de geração em geração, se construiu.
Mas no coração humano, há espaço a transbordar,
Para amar além do físico, sem se limitar.

Beleza é efêmera, como flores em abril,
Mas o amor verdadeiro é duradouro, sutil.
A cada nova era, desafiamos o conceito,
Que amor é só estético, não é o que aceito.

Então, ergamos a bandeira da beleza interior,
Que transcende a pele, é um tesouro de valor.
Ninguém te amar, um mito que devemos quebrar,
Pois o amor verdadeiro não se deixa enganar.


    DUAS SEMANAS SE PASSARAM desde todo o caos, e finalmente, Callista voltou para casa: um lugar onde ela deveria se sentir segura, amada e alegre, mas ao chegar na porta ela sentiu o coração bater mais rápido ao se aproximar da porta, ansiosa para enfrentar a reação de sua avó ao ver a cicatriz que marcava seu rosto. Ao entrar, o olhar de sua avó encontrou o rosto agora marcado de Callista. A expressão de surpresa e desapontamento nos olhos da avó cortou profundamente, como uma faca afiada. Aquela marca que agora adornava o rosto de sua neta parecia um contraste cruel com a perfeição que sua avó sempre buscara. Era um momento de confronto com a realidade, um choque entre as expectativas e a dura realidade.

────── Deuses, que horror. — Christa, a avó de Callista, disse, enquanto segurava o rosto da jovem. ────── Não consigo acreditar nisso. — A decepção era tão nítida que nem dava para disfarçar. ────── Eu vou rezar muito para que Afrodite te faça voltar a ser bonita. Juro a ti, minha querida.

Christa era uma pessoa difícil. Não só difícil, mas alguém que dava muita importância para a aparência, e isso fez com que sua neta pegasse isso para si.

⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀ ⠀ DEZ ANOS ATRÁS.

    ABRIL DE MIL NOVECENTOS e noventa e cinco. Era uma época marcante para Callista Papandreou, que tinha apenas cinco anos na época. Desde então, ela passava longas horas sentada numa penteadeira, observando atentamente cada gesto de sua avó enquanto esta penteava os curtos fios castanhos da menina. A avó dedicava tempo meticuloso para cuidar dos cabelos de Callista, aplicando cremes e produtos para deixá-los exatamente como ela desejava - tão lindos quanto uma pintura. Para Callista, aqueles momentos eram entediantes, mas também de amor, uma tradição transmitida de geração em geração, onde a beleza era um legado a ser cultivado com dedicação.

Christa Papandreou tinha conseguido a guarda da criança, mas o pai de Callista era um drogado que enlouqueceu após supostamente ter conhecido uma Deusa. Sua avó vivia falando mal dele, o que fez a criança nunca ter interesse em conhecê-lo. Desde os três anos, a avó dela a buscava na casa do pai, e ela quase nunca ia para lá, o que fez com que suas memórias sobre ele não fossem tão nítidas.

Callista era uma criança inquieta e cheia de energia, então passar tanto tempo em um puf sem poder se mexer muito era chato. Tinha momentos que ela só queria ir brincar, sem ter que ficar penteando o cabelo por uma hora e meia.

    A APARÊNCIA FÍSICA SEMPRE foi algo importante para as mulheres da família Papandreou, mas não apenas para elas, para o mundo inteiro. Principalmente na Grécia, onde as pessoas cultuam os Deuses do Helenismo, e uma dessas Deusas é Afrodite, a Deusa do amor e da beleza. Essa sim já deveria ter ouvido todo tipo de oração apenas por beleza. A aparência serve para quase tudo na vida, até mesmo para conseguir um emprego, ela pode ser importante, então os Papandreou sempre fizeram todo tipo de oração, tratamentos de beleza, skincare, e quando digo todo tipo, é todo tipo mesmo.

Todo dia de semana, a avó de Callista saía de casa por três horas e meia para ir até alguns templos de Deuses e fazer seus pedidos habituais. Ela sempre tinha os mesmos pedidos, e os Deuses já deveriam estar cansados de ouvi-la falar a mesma coisa. Quando Christa saía, o irmão mais velho da garotinha cuidava dela, o que basicamente significava deixá-la com o controle remoto da TV, dois livros infantis e quatro aleatórios em cima da mesa de apoio, desligar as luzes da sala e deixar a pequena por lá enquanto ele dormia.

Hoje era um desses dias, a avó da pequena iria para o templo rezar para Hebe, a Deusa da juventude. Então, Callista ficaria praticamente sozinha por um bom tempo.

━━━━━ Lembre-se, não saia na rua sozinha, no máximo brinque no quintal. Mas de preferência mesmo, não faça nada que te faça suar. — Christa disse, enquanto abria a porta. ━━━━━ Beijos, querida.

E finalmente Callista estava em paz.







































𝐎𝟏 ) OIOI AMORES!
Capítulo pequeno (800
palavras), mas eu apenas
estou testando para ver
como um futuro capítulo
focado na chegada da Lily
no acampamento Meio-
Sangue seria. Mas vocês
gostaram desse capítulo?
ja que esse seria apenas
um "capítulo teste".

𝐎𝟐 ) ESSA AQUI EH A
primeira parte de "De volta
a infância" possivelmente
vai ter duas ou três partes
a mais!

𝐎𝟑 ) EVOLUÇÃO DA LILY

𝐎𝟒 ) MARCAÇÕES!
mielnoellxxx_Amber      
wndgrimes_        ๑ sadiewife       
katnissevrdden        ๑ starsolll       
Slakslksbd            ๑  invynop

𝐎𝟓 ) QUALQUER ERRO
ortográfico me avisem que eu
corrijo na hora.

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