🎭 ୭ ๑ 𝗦𝗘𝗔𝗦𝗢𝗡 𝗧𝗪𝗢, chapter eleven.

CHAPTER ELEVEN, new era.
fantoche num mundo que não sou quem
controla. A primeira chance se foi.❞

Num dia comum, sem aviso,
Alice viu o Coelho passar,
Com pressa, relógio na mão,
E decidiu segui-lo, sem hesitar.

Caiu num buraco sem fim,
Deslizando em espiral, devagar,
Um mundo novo a esperava,
Onde tudo podia mudar.

Paredes cobertas de livros,
Relógios que andavam ao contrário,
E objetos flutuando no ar,
Num movimento imaginário.

A queda parecia eterna,
Um mergulho na fantasia,
Cada volta, cada curva,
Revelava nova magia.

Passou por móveis suspensos,
E por quadros a se transformar,
Viu pássaros de papel,
E estrelas a brilhar.

Não havia medo, só encanto,
Num turbilhão de cores e luz,
Alice sorria, flutuando,
Na gravidade que seduz.

Finalmente, ao chão chegou,
Num salão de portas e chaves,
E ali, sua aventura começou,
Num país de maravilhas e fábulas suaves.

A queda, um prelúdio ao incrível,
Despertou-lhe a imaginação,
E Alice, com olhar sensível,
Abraçou a mágica sensação.

Pois na descida ao desconhecido,
Encontrou mais que um mundo encantado,
Descobriu em si mesma o sentido,
De um sonho eternamente almejado.

     TUDO BEM, talvez Callista houvesse sido imprudente ao seguir os coelhos. Mas quem se importa? Não é como se lhe restassem muitas escolhas. Não parecia haver ninguém que pudesse guiá-la naquele mundo, exceto aquela voz insistente, afirmando ser ela. A escuridão se adensava ao seu redor, cada sombra um sussurro de desespero. Seu coração batia com a cadência de um tambor de guerra, ecoando pelas vastidões vazias. Ela se perguntava, com um frio crescente em sua alma, se algum dia encontraria um caminho de volta. Angústia e medo eram seus únicos companheiros, tecendo uma trama de incerteza que a envolvia, tão apertada quanto as garras do destino.

Enquanto Callista seguia os coelhos, eles começaram a se dispersar, dividindo-se em diferentes direções. A voz em sua cabeça, porém, afirmou com insistência que deveria seguir o coelho branco. Mesmo hesitante, Callista decidiu obedecer. O coelho branco saltou até uma árvore imponente, onde havia um buraco escuro, e se lançou sem hesitação.

━━━━━ Por que você não pula junto? ━ a voz retornou, insistente e persuasiva. ━━━━━ Um coelho adorável serás a melhor coisa que verás, Dalina.

Tremendo de incerteza, Callista se aproximou do buraco. Colocou a cabeça dentro da árvore e olhou para baixo, avistando um vasto e profundo abismo iluminado por uma luz fantasmagórica.

"Que os deuses me protejam." pensou Callista, antes de reunir toda a sua coragem e se lançar no vazio.

A queda parecia eterna, o vento rugindo em seus ouvidos como lamentos de almas perdidas. Cada instante prolongava sua angústia, um eco do medo que a consumia. A luz se tornava mais brilhante, mas a incerteza crescia em igual medida, até que o desconhecido a envolveu por completo, um abraço gélido e inescapável.

O vazio deixou de ser tão vazio a partir do momento em que, enquanto caía, objetos flutuantes começaram a surgir ao seu redor. Fotos, câmeras, cadeiras, pinturas, desenhos, álbuns... Eram reminiscências de uma vida há muito vivida, fragmentos dispersos da existência de Dalina. A cada instante, mais memórias emergiam do éter, formando um caleidoscópio de sua juventude.

Enquanto descia, cenas de sua adolescência desdobravam-se diante de seus olhos, algumas impregnadas de uma doçura nostálgica, outras carregadas de sombras e dores passadas. Momentos que moldaram sua essência, cada um mais vívido e palpável do que o anterior. Callista via-se refletida em cada memória, um mosaico de sua própria história, uma tapeçaria de lembranças entrelaçadas.

Sua mente fervilhava com a avalanche de imagens, emoções ressurgindo com uma força avassaladora. A queda parecia um mergulho profundo em sua própria psique, onde a incerteza e o medo se mesclavam com a angústia de revisitar um passado longínquo. E, no entanto, ela seguia caindo, como se o abismo não tivesse fim, como se cada fragmento de memória a puxasse mais fundo, numa espiral interminável de introspecção e desassossego.

A luz ao final do abismo tornava-se mais intensa, mas não oferecia respostas, apenas mais perguntas, mais enigmas a serem desvendados. E assim, Callista continuava sua descida, cada vez mais imersa nas sombras de sua própria alma, onde as lembranças flutuavam como fantasmas, silenciosos e implacáveis.

Finalmente, o chão começava a se revelar à medida que Callista descia. No entanto, um problema aterrador surgia em sua visão: pontas afiadas espalhavam-se pelo solo, exatamente no ponto onde ela estava destinada a cair. Seu coração acelerou, o pavor tomando conta de seus pensamentos. A perspectiva de um fim brutal fazia suas entranhas se revirarem de medo.

"Tudo bem, todo mundo deve sobreviver a uma agulha te perfurando. Que os deuses me protejam." pensou, com mais fervor, enquanto seu corpo despencava em direção ao perigo iminente. As pontas brilhavam sinistramente, como se ansiosas por sua chegada. A voz em sua cabeça permaneceu em silêncio, deixando-a sozinha com seu terror crescente.

Callista despencou, seu corpo colidindo com a agulha que perfurou sua barriga. A dor foi imediata e lancinante, cada respiração um esforço monumental enquanto seu sangue jorrava, tingindo o chão de escarlate. Seu corpo, traído pela gravidade, deslizava lentamente pela agulha, aprofundando a ferida e drenando sua vida com uma rapidez implacável.

Ainda consciente, mas apenas por um fio, ela sentiu a desesperança encher sua mente. O pânico e a dor se mesclavam em um torvelinho de angústia. Acima dela, uma espécie de ferro caía, distinto das outras mobílias que continuavam a flutuar serenamente, alheias ao seu sofrimento.

Callista percebeu com um arrepio de horror que essa peça de ferro era sua última esperança, uma chance cruelmente perdida. A consciência começou a se esvair, a visão tornando-se turva enquanto seu corpo continuava a deslizar para mais baixo na agulha.

As sombras do passado dançavam ao seu redor, lembranças de momentos que não voltariam mais. A voz em sua cabeça, aquela que a guiara até ali, permaneceu cruelmente silenciosa, deixando-a sozinha na sua agonia.

Callista sentiu o mundo escurecer, o desespero e a dor dando lugar a uma fria aceitação.

     CALLISTA ACORDOU, sua cabeça latejando de dor. O ambiente ao seu redor era estranho, mas vagamente familiar, reminiscentemente clínico como um hospital. A luz fria e os sons abafados criavam uma atmosfera de inquietação. Ao olhar para frente, seus olhos se fixaram em um aviso escrito em vermelho, sombrio e enigmático: "∂цαs снαисєs иα̃о соиғιє єм sι мєsмо."


































𝐎𝟏 — OLÁ DOCINHOS! Como vocês estão?
Eu espero que bem. Eu finalmente estou de férias e passei de primeira 🫦! Então, como comemoração, decidi publicar esse capítulo que eu fiz ainda hoje (06/07). O que vocês acham que vai acontecer? Bem, acho que eu já deixei óbvio com os vídeos que eu já publiquei.

𝐎𝟐 — mielnoell ✴︎ jemy_blacy ✴︎ xxx_Amber         
wndgrimes_ ✴︎ sadiewife ✴︎ starsolll ✴︎
Slakslksbd ✴︎ invynop ✴︎ JamileSouza243 ✴︎

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