، 🩸 ୭ ๑ 𝐒𝐄𝐀𝐒𝐎𝐍 𝐎𝐍𝐄; chapter three.

iii. chapter three.
A NEW VISION
narrator's point of view
13/07/2000's – 00;00 | 00:00
📍acampamento meio-sangue – GRÉCIA.

   CORNÉLIA ESTAVA SENTADA à beira do lago, nas proximidades do templo frequentado pelos semideuses. O lugar era sereno, quase etéreo. Ela contemplava seu reflexo na água cristalina. Seus olhos verdes, profundos como esmeraldas, reluziam sob a luz que os lampiões proporcionavam pelos arredores, e seus cabelos castanhos, ligeiramente despenteados, caíam em suaves mechas sobre seu delicado rosto.

Ao seu redor, algumas semideusas permaneciam em silêncio, respeitando a quietude daquele instante. Elas também pareciam encantadas pela beleza do local, movendo-se com a graça e a serenidade de quem compreende o valor da paz. As árvores ao redor do lago inclinavam-se suavemente, como se desejassem participar da contemplação, suas folhas sussurrando levemente ao toque da brisa.

Cornélia respirava fundo, sentindo o ar fresco e puro encher seus pulmões. O murmúrio da água e o canto distante dos pássaros compunham uma sinfonia natural que a envolvia, fazendo-a sentir-se em perfeita harmonia com o mundo ao seu redor. Esse momento de introspecção a fazia refletir sobre seu lugar no universo e o papel que estava destinada a desempenhar.

As outras semideusas, embora próximas, mantinham-se respeitosamente à distância, cientes de que Cornélia necessitava desse tempo para desestressar. Trocas de olhares e sussurros eram feitas com cuidado, preservando a sacralidade do instante. Assim, em meio ao silêncio e à beleza serena do lago, Cornélia, quase desconexa da realidade, vivenciava um momento de paz que era tudo o que necessitava.

Contudo, a tranquilidade de Cornélia foi subitamente interrompida. De repente, um de seus olhos tingiu-se de vermelho, e uma nova visão emergiu, tomando posse de sua mente.

Era como se estivesse observando a si mesma em terceira pessoa; uma mão segurava uma câmera, focalizando um altar. A princípio, não parecia alarmante – era comum que, durante seu tempo no acampamento, alguns capturassem fotos para eternizar momentos especiais. No entanto, a visão não cessou ali.

O que se seguiu deixou Cornélia profundamente perturbada. A visão transformou-se em algo mais sinistro: um altar estava coberto de sangue, e sombras indistintas moviam-se ao redor, sussurrando em uma língua antiga e desconhecida. Havia uma sensação palpável de maldade, uma ameaça que transcendia a própria imagem. Cornélia sentiu um frio na espinha e um peso esmagador em seu peito. A visão era tão vívida e aterrorizante que, ao retornar à realidade, ela se levantou bruscamente, ofegante, o coração disparado.

As semideusas que estavam por perto, notando sua agitação, imediatamente a seguiram. Elas a observavam com olhos preocupados, compreendendo que algo terrível havia ocorrido. Cornélia mal conseguia articular o que presenciara, mas suas companheiras, como um séquito devoto, mantinham-se ao seu lado, prontas para oferecer apoio e proteção. Caminhavam ao seu redor, formando um círculo de segurança, enquanto Cornélia tentava processar a visão perturbadora.

A cada passo, sentia o olhar atento das semideusas. Embora não tivessem testemunhado o que ela vira, a seriedade de sua reação era suficiente para que entendessem a gravidade da situação. Entretanto, por hora, a imagem aterrorizante permanecia vívida em sua mente.

━━━━━ Minha santa Deusa, estás bem? ━ indagou Silena Beauregard, filha de Afrodite, encarnação do amor e da beleza, assim que Cornélia abaixou o ritmo da corrida.

Silena, com seu porte elegante e aura resplandecente, aproximou-se de Cornélia com a graça de uma brisa suave. Seus cabelos dourados, brilhando como fios de ouro sob a luz do sol poente, caíam em cascata sobre seus ombros. Seus olhos azuis, serenos como o céu em um dia claro, refletiam preocupação genuína enquanto a examinava. A beleza de Silena não era apenas superficial; emanava uma sensação de conforto e paz que tocava a alma de todos ao seu redor.

Cornélia, ainda ofegante e com o coração acelerado, levantou os olhos para encontrar o olhar de Silena. Tentou esboçar um sorriso tranquilizador, mas a visão perturbadora ainda a assombrava. A filha de Afrodite pousou uma mão gentil no ombro de Cornélia, sua presença oferecendo um refúgio em meio à tempestade emocional que a dominava.

━━━━━ Μια όραση. Αλλά τίποτα για το οποίο πρέπει να ανησυχείτε.━ 'Uma visão. Mas nada que vocês tenham que se preocupar.' respondeu Cornélia, a voz ainda trêmula. ━━━━━ Αν μου επιτρέπετε, θα σας ζητήσω να αποχωρήσετε τώρα. Επιστρέψτε στα σαλέ σας. ━ 'Se me permitem, estarei pedindo para que vocês se retirem no momento. Voltem para seus chalés.'

Silena franziu o cenho, a expressão de serenidade dando lugar a uma preocupação profunda. Mas, no fim, todas obedeceram o comando e começaram a ir aos seus chalés.

Exceto Silena.

━━━━━ Desculpe por teimar com vossa exigência, mas estas realmente bem? ━ perguntou Silena, a determinação evidente em sua voz. ━ Se quisesse, poderíamos falar com Quiron ou com o senhor D. Eles saberiam o que fazer.

━━━━━ Lena, não se preocupe. Posso lidar com isso sem envolvê-los. ━ Cornélia disse e Silena assentiu. ━━━━━ Mas se quiser mesmo me ajudar, vá para seu chalé e fique lá pelo resto do dia.

━━━━━ Tudo bem. ━ A filha de Afrodite sorriu singelamente. ━━━━━ Quer vir comigo?

━━━━━ Φυσικά. ━ 'Claro .' Lentulus assentiu, seguindo o caminho até os chalés do acampamento com a Beauregard.

   LUKE PERAMBULAVA PELO acampamento quando notou nove seguidoras de Cornélia retornando em silêncio, dirigindo-se diretamente aos seus chalés sem falar com ninguém. Uma dessas seguidoras, Cassandra, habitava o chalé onze, sendo irmã de Castellan. Preocupado, ele decidiu indagar o que havia ocorrido e onde estava a filha de Nyx.

━━━━━ Cass? ━ chamou Luke assim que entrou no chalé. ━━━━━ Oh, você está aí. O que aconteceu? Você parecia desnorteada quando apareceu no acampamento.

Cassandra, sentada na beirada da cama, ergueu os olhos cansados para Luke. ━━━━━ Cornélia mandou que viéssemos para os nossos chalés após ter uma visão, ━ respondeu ela, a voz carregada de preocupação.

Luke sentou-se ao seu lado, o semblante grave. ━━━━━ Que visão? Está todo mundo bem?

━━━━━ Não sei exatamente qual visão foi, ela não nos contou, ━ suspirou Cassandra. ━━━━━ mas parecia estar desesperada.

Luke franziu o cenho, tentando ligar a visão de Cornélia a algum mito ou presságio que conhecia. ━━━━━ Entendo... ━ murmurou, a mente a mil. ━━━━━ E você? Está bem?

Cassandra assentiu lentamente. ━━━━━ Estou sim, não se preocupe.

━━━━━ Tudo bem, ━ disse Luke, levantando-se. ━━━━━ Se precisar de algo, me avise.

Ele saiu do chalé, a mente ainda imersa em pensamentos sombrios. As palavras de Cassandra ecoavam em sua cabeça, e ele não conseguia afastar a sensação de que algo terrível estava por vir. A noite já caía sobre o acampamento, e Luke sabia que a escuridão traria consigo mais inquietações do que respostas.

Enquanto caminhava pelas trilhas entre os chalés, o ar noturno parecia mais denso, carregado de presságios invisíveis. Os sons do acampamento pareciam mais distantes, como se a própria natureza estivesse segurando o fôlego. Luke sentiu um frio na espinha ao lembrar da expressão de Cassandra, o desespero velado em seus olhos.

Luke retirou-se de seu chalé e começou a caminhar pelo acampamento em busca de Cornélia. Após cerca de dez minutos de procura entre os chalés, avistou-a conversando com Silena Beauregard na entrada do chalé de Afrodite.

Ele esperou pacientemente que a filha de Afrodite se retirasse para seu chalé e que Cornélia ficasse sozinha, para então se aproximar. Não demorou para que Silena adentrasse o chalé e Cornélia começasse a caminhar em direção à floresta. Luke seguiu-a, mantendo uma distância respeitosa, mas atento a cada movimento dela.

A penumbra da floresta começava a envolver Cornélia quando Luke decidiu chamá-la.

━━━━━ Sangrenta? ━ sua voz ecoou suavemente entre as árvores, fazendo com que Cornélia virasse a cabeça abruptamente, os olhos arregalados de surpresa. ━━━━━ Desculpe. Não quis assustá-la, ━ apressou-se a acrescentar Luke, levantando as mãos em um gesto apaziguador enquanto se aproximava lentamente.

Cornélia respirou fundo, tentando acalmar o coração acelerado. ━━━━━ Εντάξει. ━ 'está tudo bem.' ━━━━━ Τι κάνεις εδώ, Καστελλάν; ━ 'o que está fazendo aqui, Castellan?'

Luke parou a poucos passos de distância, respeitando o espaço dela. ━━━━━ Cassandra mencionou que você teve uma visão, e que isso deixou todas muito inquietas. O que aconteceu?

Cornélia desviou o olhar, fixando-o na escuridão da floresta. ━━━━━ Μια όραση. Αλλά τίποτα για το οποίο πρέπει να ανησυχείτε.━ 'Uma visão. Mas nada que vocês tenham que se preocupar.' ━━━━━ Τι κάνεις εδώ, Καστελάνος; ━ 'Estou bem agora.'

Luke franziu o cenho, tentando processar o que Cornélia dissera. ━━━━━ Está realmente bem? Se quiser, pode conversar comigo.

━━━━━ Είναι όλα καλά, Καστελάνος. Δεν χρειάζεται να ανησυχείς ή ό,τι άλλο νιώθεις. ━ 'Está tudo bem, Castellan. Não precisa ficar preocupado ou seja lá o que você está sentindo.'

━━━━━ Você é muito fechada. Não dá pra ajudar assim. ━ murmurou ele, quase como se estivesse pensando em voz alta, sem se importar se ela ouviria.

━━━━━ Castellan, se for reclamar de mim, reclame em outro lugar. Não estou neste acampamento à toa e muito menos para ficar de conversinha paralela por aí. ━ retorquiu Cornélia, bufando visivelmente ofendida com o comentário. Embora fosse grega, seu sotaque ao falar inglês era tão marcado quanto o de um russo. ━━━━━ E caso não tenha notado, quero que vá para o seu chalé e não volte mais.

━━━━━ Você vai embora em questão de algumas horas, não vou sair daqui. ━ rebateu ele, mantendo-se firme em seu lugar.

━━━━━ Deuses! Você está começando a me estressar, deixe-me em paz! ━ exclamou Cornélia, sentindo a frustração transparecer em sua voz.

━━━━━ Desculpe. Não foi intencional. ━ suspirou ele, tentando amenizar a situação.

━━━━━ Muito obrigada, querido. Mas ainda estaria grata se voltasse para o seu chalé. ━ respondeu Cornélia, mantendo-se firme em sua posição.

A tensão entre eles pairava no ar, palpável como uma tempestade iminente. Luke sabia que era melhor ceder e dar a Cornélia o espaço que ela precisava naquele momento. Mas, não saiu. Ele era insistente e orgulho, igualmente ela.

━━━━━ Luke, você me estressa. ━ Ela revirou os olhos, começando a dar passos lentos para se aprofundar um pouco mais na floresta dentro do acampamento.

━━━━━ Eu estresso muita gente. ━ Ele comentou, andando lado a lado com Cornélia.

À medida que o silêncio se instalava novamente, Cornélia sentiu um peso se dissipar de seus ombros. Embora ainda estivesse irritada com a insistência de Luke, também sabia que suas palavras vinham de um lugar de preocupação genuína. Respirando fundo, ela recolheu-se em sua própria companhia, refletindo um pouco sobre tudo.
























𝐎𝟏 ) OIOI MEUS AMORES!
Capítulo 3 finalmente publicado,
qual opinião de vocês sobre ele?
(1793 palavras)

𝐎𝟐 ) O LUKE É O KARMA DOS
pecados que Cornélia já cometeu nos
anos que ela viveu (18)

𝐎𝟑 ) FINALMENTE TIVEMOS UM
pouco da nossa bonequinha com a Silena!
amo muito elas, acho que vai ser uma das
amizades mais legais que eu já desenvolvi.

𝐎𝟒 ) TIKTOK: @/cljnez.wp

𝐎𝟓 ) MARCAÇÕES:
mielnoell  Slakslksbd  invynop 
xxx_Amber  katnissevrdden 
sadiewife  starsolll  wndgrimes_
jemy_blacy

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