꧁ঔৣ 𝖀𝖒 𝖆 𝖒𝖊𝖓𝖔𝖘 ঔৣ꧂
Como estão? Tomara que bem!
Leia as notas finais por favor.
Boa leitura meus amores
. ⋆ ❀:ཻུ۪۪⸙•. ⋆ ❀:ཻུ۪۪⸙•. ⋆ ❀:ཻུ۪۪⸙•
꧁✞ Autora ✞꧂
— Você acha que vai ficar uma cicatriz muito feia?
Jeon passava seus dedos pelos pontos em sua barriga e nos do corte de suas costelas que ia até a parte de suas costas.
Jimin o encarava de canto de olho enquanto arrumava o café do menor sobre a mesinha móvel.
— Eu vou cuidar para que isso não aconteça, agora sente-se devagarinho para tomar seu café.
Os travesseiros foram arrumados nas costas do mais novo e a mesinha posta em sua frente, o silêncio reinou até que Jeon tivesse terminado de comer.
— Eu definitivamente não gosto de mingau de arroz.
Park riu removendo os utensílios utilizados pelo outro.
— Eu sei, mas é o que você pode comer enquanto estiver aqui, farei algo bem doce pra você quando sair daqui. Agora podemos conversar?
O mais novo gemeu ao pôr as pernas para o lado de fora da cama, deu dois tapinhas no lugar vazio ao seu lado para que Park o ocupasse.
— Eu não sei por onde começar.
— Que tal começando com o porque não me contou sobre minha mãe assim que descobriu, e o porquê de não me contar sobre a falsa demora para se separar.
—Você pode me odiar ainda mais pelo que vou te contar.
— Você escondeu algo mais?
Jimin assentiu vendo Jeon revirar os olhos.
— Jimin.
— Em minha defesa você estava de cama. No dia que seu pai te encontrou e fez o que fez eu fui atrás dele.
— Você o que? Como, quando?
— Assim que você dormiu eu fiquei puto, ele não tinha o direito de encostar em você. Eu fui até sua antiga casa, eu queria matar aquele desgraçado.
꧁ 3 meses antes ꧂
— ABRA ESSA PORTA FILHO DA PUTA.
A porta foi aberta, o Jeon mais velho estava vestindo uma roupa casual o que era de se estranhar já que até dentro da própria casa ele sempre se vestia de forma formal.
— Se já não me bastasse aquele mentiroso do Kim sair daqui aos berros, agora você sua aberração. O que quer na minha porta, cansou de brincar de casa do terror e quer devolver o erro?
A gola da camisa bege foi segurada com raiva, Jimin ficou a centímetros do rosto do mais velho o que fazia sua saliva respingar no rosto alheio.
— Se tem algum erro aqui, esse erro é você, não vim devolver nada porque ele não é um objeto. Vim dar um aviso, não chegue mais perto dele, não tente respirar o ar perto dele.
— Ou o que sua bixinha vai me bater?
— Não me provoque, pois eu não tenho respeito algum pelo senhor.
— Eu posso destruir sua vida, posso muito bem abrir minha boca para o arcebispo ou para sua esposa, o que eles vão pensar disso? Ou Jungkook volta pra essa casa ou eu dou um jeito…
— Faça o que quiser comigo, fale grite, eu não me importo mas juro que se encostar nele outra vez até o diabo terá pena da sua alma.
Park virou e saiu, quando ouviu os gritos.
— Mesmo sendo um erro ele ainda é meu filho e ele me deve respeito.
— Ele não é um erro, e ele pode até ser seu filho, mas ele é meu homem e ninguém machuca o meu homem.
꧁ Presente ꧂
Jungkook estava de boca no chão, não sabia se ria e sentia orgulho, ou se batia e ficava com raiva por descobrir outra coisa sobre o qual Jimin escondeu.
— Você disse isso?
— Sim e eu bati nele.
— QUE?
— Ele me segurou pelo braço e disse que preferia te ver morto do que com um homem, eu fiquei com tanto ódio que bati nele.
— Jimin, e se ele for a polícia e te processar?
— Foda-se, não tenho antesedentes e o máximo que aconteseria era ter que pagar indenização.
— E isso não te preocupa?
Jimin deu de ombros, segurando a mão do menor.
— Não, eu sou rico. Voltando, quando cheguei em casa passei um tempo tentando me acalmar enquanto você dormia até que lembrei. O pai de Mirhay nunca deixava ninguém chegar perto do cofre que tinha em seu escritório, me lembrei de algumas conversas que uns fiéis tiveram sobre a igreja "ajudar" a apagar passados.
Jimin explicava cada passo que fez, como teve que aguentar uma semana inteira "refazendo" documentos, contas e depósitos. De como teve que usar Minho para conseguir os documentos quando teve chance, o que Jungkook não gostou muito, falou das cartas de sua mãe que nunca foram entregues. Contou também que a mulher não sabia de nada até o dia que se viram pela primeira vez.
Jungkook ouvia com atenção a tudo, antes do acidente estava conturbado, lembrava das palavras de Hoseok e sabia que o amigo tinha razão, ele surtou sem antes entender a história de todos.
— Ela sempre mandou cartas?
— Sim, pelo que entendi seu pai se mudou para que você nunca tivesse acesso às cartas, algumas voltaram para ela e as que chegavam na sua velha casa eram deixadas na igreja pelo morador novo.
— Você sabe o porquê dela ter feito isso?
— Pro seu bem, seu pai ameaçou você se ela continuasse a insistir em ter sua guarda.
— Isso tem a ver com ela estar com sua mãe?
— Sim, mas acho melhor ela te explicar essa parte, vocês precisam conversar.
Jungkook apertou a mão do mais velho e suspirou.
— Eu acho que não estou pronto para isso.
— Eu entendo, mas uma hora você vai ter que permitir que ela se aproxime e conte tudo a você, aí você escolhe se quer ou não ter ela em sua vida, mas de a chance dela se explicar.
— Eu sei, mas preciso de mais tempo. Agora me conte sobre SeokJin, porque não me mostrou aquele vídeo, nem me contou sobre o convite que ele fez?
— Isso.
Jimin coçou a nuca, falar de seu passado sempre foi um incômodo.
— Eu tentei resolver sozinho, e sim, eu sei que errei em não te contar já que estamos juntos. Jin sempre foi uma pessoa difícil de lidar, ele é acostumado a ter tudo que quer, dificilmente alguém nega algo para ele, até mesmo seus dominadores são manipulados por ele.
— Dominadores? Achei que ele era um e queria você de volta como sub.
— Sim, ele me quer ou queria, Jin é o que chamamos de switch já expliquei sobre isso pra você lembra?
— Acho que sim, é alguém que não se encaixa em apenas uma das denominações e se encaixa em ambas dependendo da atração pelo parceiro ou cena feita.
— Bom garoto.
Jimin afagou os cabelos escuros do menor arrancando um sorriso.
— Eu não sei o que ele tem na cabeça, se é louco, ou não gostou de ganhar um não, ou percebeu que eu nunca daria outra chance a ele. Você sabe o quanto é difícil falar do meu passado e o quanto me sinto mal e envergonhado por ter me entregado a alguém como ele. Mas você me machucou quando falou daquela maneira comigo.
— Eu sei, eu sei, eu estava fora de mim, eu nunca tinha sentido tanta.. tanta..
— Raiva?
— Isso também, mas eu me senti traído, triste, eu queria entender tudo mas não queria ouvir nada. Me desculpe invadir sua privacidade mas essa minha curiosidade.
Jimin puxou o outro para seus braços, não importava se era dois meses ou vinte anos, Jimin e Jeon tinham uma coisa, uma relação que muitos queriam, uma relação madura apesar de tudo, mesmo com dificuldades e empecilhos se permitiam ouvir um ao outro, sabiam que mesmo juntos suas vidas eram e tinham pessoas e objetivos diferentes.
Se apoiavam um no outro, ajudavam na evolução individual e conjunta de cada um, Jungkook sempre foi a segunda chance de Park ser feliz e amado novamente, Jimin era o recomeço, primeiro amor e o futuro de Jeon.
Um ensinou ao outro de maneiras diferentes o que eles precisavam para serem felizes. Jimin despejou beijos pelo pescoço até chegar na orelha de Jeon onde mordeu a cartilagem.
— Espero que me desculpe anjo, e que me dê uma nova chance de mostrar que pode confiar em mim.
— Tudo bem, espero que confie em mim, prometo não interferir na sua privacidade outra vez nem falar aquelas coisas pra você outra vez. Me desculpa Jimin-shi?
— Mil vezes se precisar.
Jungkook cresceu muito nesses meses, aprendeu a entender e diferenciar seus sentimentos, teve suas crises de ansiedade controladas tanto com a ajuda de Amanda quanto com as sessões de bdsm. Aprendeu que gostar do mesmo gênero não é errado ou pecado, que se tocar pensando em outra pessoa é normal, que fazer sexo é normal.
Aprendeu a amar e ser amado, e ele amava Park Jimin e sabia que esse o amava também, sabia de seu passado, seus traumas, para si não podia ter pessoa melhor ao seu lado. Alguém que o permitiu dizer não, que respeitou, ensinou e esperou seu tempo. Os erros agora não importavam nem para ele nem para o amado, todos tem um passado e todos erram, bastava a Jeon e a Park saber compreender e perdoar se quisessem, e eles queriam.
Queriam ser o suporte um do outro, passar e encarar tudo juntos, fossem coisas boas ao não, desde que estivessem juntos poderiam encarar o próprio inferno se fosse preciso.
Jimin encaixou seu nariz na dobra do pescoço do mais novo que se arrepiou.
— Para Jimin.
— Porque?
— Isso faz cócegas.
Park passou a língua no nódulo esquerdo da orelha, o prendendo entre seus dentes em seguida.
— Você não diz que faz cócegas quando estou dentro de você, ou quando estou açoitando sua bunda.
— É di-diferente.
O loiro deu uma risadinha se afastando, ver as bochechas vermelhas do outro já eram o suficiente.
— Quer ajuda para tomar banho?
— Quero, ontem Tae teve que me ajudar a fazer xixi.
— Tae segurou seu…
— Não, ele me levou até o banheiro e me pôs sentado.
— Haaaa.
— Haaa.
No banheiro Jimin colocou seu pequeno sentado na cadeira de banho, seus dedos retiraram com cuidado a camisola hospitalar do corpo debilitado. Seu corpo tremeu de raiva quando seus olhos encontraram os cortes fechados pelo fio de cor escura.
Com cuidado os dedos gelados de Park foram até os machucados, não tocou sobre os pontos mas ao redor deles, Jungkook podia sentir o toque gélido em sua pele quente fazendo com que o sentimento de calma o invadisse.
O mais velho viu perfeitamente quando o outro fechou os olhos aproveitando o toque, ouviu um suspiro longo sair dos lábios rosados, seus dedos passaram a fazer um carinho no local indo do corte feito na cirurgia até o corte causado pelo acidente.
A pele do menor esquentava aos poucos e isso foi sentido pelas mãos do mais velho, Jungkook era uma obra de arte que Jimin adorava de joelhos, literalmente.
— Dói?
— Um pouco.
De joelhos entre as pernas de Jeon, o mais velho se aproximou do local depositando um beijo no abdômen alheio.
— Melhorou?
Jeon apenas afirmou com sua cabeça, Jimin depositou outro beijo sentindo os dedos longos do moreno se engranharem em seus fios.
— E aqui, também dói?
— S-sim.
Beijos eram depositados próximos dos machucados, nunca sobre eles, Jungkook arfava em delírio, os lábios e as mãos de Park eram uma espécie de analgésico, calmante, uma cura que sabia pertencer somente a ele.
— Ji-jimin.
Os lábios do mais velho estavam na virilha do outro, um sorrisinho latino tomou os lábios carnudos quando sua mão teve contato com a meia ereção do mais novo.
— Meu coelhinho safado, é só um carinho.
— Por favor.
— Não meu anjo, pode abrir seus pontos.
— Senhor, por favor.
Jimin ficou em pé e retirou sua camisa, segurou a mandíbula de Jeon o fazendo erguer a cabeça e olhar em seus olhos.
— Eu não consigo dizer não para você, fique quietinho, tudo bem?
— Tudo bem.
Jimin controlava a cada pequena mordida dada pelo pescoço, ombro e peitoral do menor, sua vontade era fazer Jeon sentar em seu caralho até que o menor não sentisse as próprias pernas.
Mas o estado de seu garoto não era apropriado , ainda não.
Seus lábios chegaram no baixo ventre do menor, sua língua distribuiu a saliva quente, o caminho úmido até a ereção fez Jungkook se remexer sobre a cadeira causando um desconforto e o fazendo gemer.
— Tente não se mexer anjo.
Jimin segurou as mãos do menor e as colocou uma em sua cabeça e outra em seu ombro.
— Não tire elas de mim, desconte tudo que sentir em mim, e se quiser que eu pare já sabe o que dizer.
O mais velho não esperou a resposta, apenas lambeu toda a extensão do outro indo de sua base até a glande.
Enquanto seus ouvidos eram invadidos pelos gemidos abafados e sua pele sentia a ardência dos arranhões das mãos do menor, suas mãos se revezavam entre acariciar os mamilos e estimular os testículos de Jeon que sentia sua glande ser sugada com paixão pelo mais velho.
O mais novo sentia as pontas de seus dedos queimarem pela força feita para descontar seu prazer.
— Porra Jimin.
O som feito pela sucção faziam Jungkook delirar a ponto de segurar os fios loiros com mais força movimentado e forçando a cabeça do outro, sentia a ponta gelada do nariz de Park bater contra seu baixo ventre.
Jimin nunca gostou de ser controlado, não depois que SeokJin o tirou esse prazer, para ele era incômodo e desconfortável ser controlado, sua essência o fazia ser controlador e dominante, sempre.
Sabia que Jeon era seu, seu amor, seu namorado, seu gatinho, seu submisso, sabia que seu pequeno era obediente e sabia seu lugar em cenas e seções.
Mas ali, sentindo Jeon controlando seus movimentos, mesmo que pouco e timidamente, Jimin se sentia bem, se sentia seguro para deixar se entregar por completo, mesmo que não agora, mas em um futuro próximo!
— Ji-jimin eu vou…. Hooo.
Park sentiu o líquido quente invadir e preencher toda sua boca, segurou a mão que estava em seus cabelos e a colocou em seu rosto.
— Está com dor?
— Estou bem, quer ajuda?
Jimin quis rir quando sentiu um dos pés do mais novo tocar seu membro duro, segurou o pé do menor se abaixando e beijando.
— Não precisa meu amor.
Com a água morna caindo sobre o corpo, Jeon reclamava sobre seu cabelo, o menor não gostava de lavar e Jimin sempre tinha que brigar por conta disso.
— Viu, não morreu por lavar o cabelo.
— Eu não gosto.
— Eu sei, agora se segura em mim.
— Eiii.
Jungkook soltou um gritinho quando o outro o pegou nos braços.
— O que tá fazendo?
— Carregando meu garoto pra ele não cair, ou treinando, você decide.
— Treinando, para que?
— Nada não.
Jimin secou os cabelos do moreno que passou o restante do dia sendo mimado e paparicado pelo loiro, Taehyung e Hoseok ficaram junto ao casal por algum tempo, o que foi bom para distrair a cabeça do moreno.
Apesar de tudo Jeon agradecia por ter Jimin e seus amigos ao seu lado, teve que ouvir Taehyung e Hoseok falando do quão importante era dar uma chance para que sua mãe explicasse tudo.
Os dias foram se passando, os exames do menor estavam em ordem e logo ele poderia ir para casa, Hannah visitava o filho sempre a noite quando ele já estava dormindo, ficava na porta observando e zelando o sono dele, ela se culpava por não ter tido forças para lutar contra seu ex marido. O ponto era que ela queria conversar e tentar se entender com sua cria, mas também entenderia caso o filho não quisesse que ela fizesse parte de sua vida.
— Jimin pegou a outra mala?
— Sim meu amor, vou por no carro e já volto para te buscar, ok?
Jimin beijou rapidamente o moreno na ponta do nariz arrancando uma risadinha do menor.
— Ok.
— Te amo.
O mais velho prestou toda a atenção que devia nas palavras do médico, sobre como cuidar da ferida e do quão importante era o mais novo tomar todos os remédios na hora certa para que o corpo não rejeitasse o órgão transplantado.
O caminho de volta para casa foi demorado, o que arrancou algumas reviradas de olhos de Jungkook, já que Jimin dirigia devagar demais. O moreno pedia para que fossem mais rápido, mas o outro dizia que era preciso ter cuidado, mesmo que uma semana já tivesse passado.
Jungkook queria ajudar com as malas, mas Park negou carregando uma em seu ombro e outra em sua mão enquanto a mão livre tinha seus doces entrelaçados com os do menor.
— Espera aqui rapidinho.
O mais velho entrou rápido largando as malas ao lado da porta enquanto Jeon ficava confuso no lado de fora.
— Prontinho, agora feche os olhos.
— O que você está aprontando?
— Você anda bem desobediente ultimamente, quando estiver melhor vou te punir. Vamos anjo, confie em mim.
— Ok, mas se eu me assustar vou ficar gritando vermelho por uma semana.
— Até parece, você é mais safado aqui.
O casal acabou rindo, Jimin abraçou seu pequeno por trás depositando um beijo na nuca do outro que riu com a cosquinha que sentiu.
Dentro da sala e com os olhos agora tapados por uma das mãos do loiro Jungkook sentia um calor bom, conforto e segurança.
— Anjo, eu sei que você está tentando sorrir e fazer com que todos achem que você está bem, mas eu também sei que você está se sentindo mal, triste, confuso, com raiva.
— Jim..
— Espera eu terminar, você é a melhor coisa que aconteceu na minha vida e sinto muito que tudo isso tenha acontecido. Eu só quero que você saiba que eu te amo, que você é amado e não só por mim.
Park retirou sua mão dos olhos do moreno.
— BEM VINDO DE VOLTA!!
Na sala Taehyung, Hoseok e Namjoon estavam em pé sorrindo para o menor, Hoseok correu para abraçar o amigo e Jimin teve que lembrar a ele que Jeon ainda estava se recuperando ainda.
O mais velho sorriu ao lado de Namjoon vendo Taehyung se juntar ao abraço dos amigos.
— Como ele está?
— O médico disse que ele vai ficar bem, só temos que ter cuidado com os remédios e com as feridas.
— Contou sobre o pai dele?
— Não.
— Jimin, não aprendeu nada com tudo isso?
— Eu vou falar amanhã, prometo, mas agora acho que ele precisa disso, precisa se sentir amado, precisa dos amigos. Eu quero que ele entenda que não está sozinho e que tenha paz antes de enfrentar o que está por vir.
Namjoon tocou o ombro do amigo apertando o local.
— Você ama mesmo esse garoto.
— Com toda minha vida.
O fim de tarde foi regado de risadas, a um Hoseok brigando por que Namjoon comeu a última rosquinha, Kim teve que prometer que compraria uma caixa do doce para que Jung parecesse de fazer birra.
Pipoca, jujubas, marshmallow, filmes, Park e Kim observavam da cozinha os três amigos, Namjoon provocava Jimin sobre como ele tinha virado um dono de casa prendado, cozinhando e limpando para seu pequeno amado.
— Dá para parar Namjoon?
— Qual é Jimin, olha só pra você, usando até avental de babados, cortando cenouras.
— Se continuar com essa merda vou enfiar essa cenoura no seu cú.
— Você me respeita seu….
Antes que a briguinha dos dois amigos continuasse a campainha tocou, Hoseok gritou da sala que atenderia a porta, Jimin estranhou pois não lembrava de ter pedido nada e nem de estar esperando por nada.
Em segundos os dois que estavam na cozinha ouviram a voz alterada de Hoseok e correram para a sala.
— Quem é?
Assim que olhou para a porta viu Seokjin parado ali.
— Que inferno, o que você tá fazendo aqui?
— Olá mochi, nossa quanta gente.
— Quem te deixou entrar? Eu disse que não queria que ninguém subisse sem minha permissão.
— Se você soubesse que dinheiro faz milagres. Não vai me convidar para entrar?
Hoseok deu um tapa no rosto do acastanhado fazendo Namjoon se surpreender e Jungkook levantar do sofá com dificuldade devido as muletas que usava.
— O que tá… Seokjin?
— Vejo que o carrapato ainda está vivo.
— E eu que você não superou o meu homem. Escuta, eu não sei o que você tem nessa sua cabeça e nem me importa, mas se você não sair agora da minha casa eu vou chamar a polícia e te acusar de invasão.
— Olha só, o bichinho tem garras, mas não me importo com você, vim falar com o Jimin.
Seokjin se virou para o loiro e tentou se aproximar mas Hoseok entrou no meio o impedindo.
— Ok, vejo que esses anos longe de mim te deram amigos.
— Coisa que você nunca me permitiu ter.
— E nunca teria permitido, amizade sem segundas intenções não existem.
— Isso é o que você pensa e atrai para sua vida, só saber manipular as pessoas para ter o que quer.
— Isso mesmo, que bom que me conhece, eu sempre tenho tudo o que eu quero.
Jimin riu puxando os cabelos para trás, caminhou até Jeon e beijou a boca do menor.
— Nem tudo, eu nunca mais serei seu, eu me odeio todos os dias por ter te amado, por ter me entregado e confiado em você. Você me dá nojo e me faz ter nojo de mim mesmo, agora vai embora da nossa casa.
— Aí como estou emocionado por ter te marcado assim.
— EU VOU MATA ELE, NAMJOON PAGUE MINHA FIANÇA.
Jung pulou em cima do outro e Namjoon teve que segurar o menor.
— Não tenho tempo, eu adiei uma viagem para vir até aqui, escuta Jimin eu sei que você me ama.
— Seokjin?
Taehyung tinha passado mal pelo tanto de doce que tinha comido já que seu antigo pupilo não podia exagerar, quando saiu do banheiro ouviu gritos e correu achando que algo tinha acontecido com o mais novo do grupo.
— Taehyung, era o que me faltava, você fazer parte desse grupinho? Foda-se.
Jin olhou para Jimin outra vez, a cabeça doentia achava que ainda teria algum tipo de chance com Park.
— Eu adiei uma viagem, vim aqui todos os dias tentando falar com você, mas você nunca estava. Eu sei que eu fui o seu único, que só eu sei fazer você se sentir bem, então esqueça todos essas pessoas e venha pro Canadá comigo.
— Você é doente, eu nunca deixaria o meu homem pra ficar com você, nunca. Entenda que você é uma pessoa desprezível, que nunca será amada por ninguém porque você manipula tudo à sua volta, mas eu não caio mais nisso. Não nego o fato de ter te amado mas esse sentimento não existe mais e nunca vai voltar a existir, eu te odeio por tudo que me fez passar e que me fez perder.
— E se eu …
— Você o que, vai mudar, ser outra pessoa, ser melhor? Não Seokjin, você nunca vai mudar e sabe porquê? Porque você nasceu assim, como você mesmo disse, você é assim porque quer. Então faça um favor pra todos e suma da minha, não, da nossa vida, esqueça que me conheceu, ache alguém disposto a suprir suas loucuras e suportar todos os seus caprichos. Por favor, pelo menos uma vez na vida faça algo certo e suma, desapareça, pule de um prédio, mas nos deixe em paz.
Kim Seokjin nunca, jamais, tinha ouvido tantas negações contra si como ouviu naquele momento, para ele seus sentimentos por Jimin eram válidos, ouvir tudo aquilo com Park agarrado ao moreno de muletas que mesmo com dificuldades agarrava a mãos do mais velho da do apoio, parecia fazer entender que tinha perdido.
— Você sempre foi difícil de domar Park Jimin, ok então, mas saiba que eu sempre vou ter um lugar na minha cama pra você.
Jin se virou para ir embora, mas não sem antes jogar seu veneno pela última vez.
— Taehyung diga ao Yoongi que sentirei saudades da sentada dele, e carrapato, foi seu pai quem te atropelou. Agora sim vou embora, baybay.
Jungkook e Taehyung se olharam, Jimin fechou a porta com raiva e Hoseok levou uma bronca de Namjoon por ter gritado.
Park não entendeu, não acreditava que Seokjin iria o deixar em paz, o fato era que Kai tinha convencido Kim a ir embora de vez, o trato era fácil se Jimin o negasse outra vez Jin teria tudo que quisesse de Kai, dinheiro, sexo, dominancia. Jin nunca amou ninguém e talvez nunca amaria. Era difícil entender ou dizer o motivo doentio de Kim em perseguir Park, mas Seokjin tinha razão em uma coisa, às vezes não precisamos de motivos para ser como somos, apenas nascemos assim, para o bem ou para o mal.
— Amor, posso falar com você?
— Claro.
Jimin levou seu pequeno até o quarto o colocando na cama com um travesseiro embaixo da perna com gesso, Jeon sorrio pelo cuidado
— O que foi?
— Eu gosto do modo que está me chamando nesses últimos dias.
— De amor?
— Sim, mas ainda fico com vergonha.
— Bobo, você é tudo pra mim, meu amor. Me desculpe por isso, eu planejei uma noite calma, mas Seokjin sempre, ele sempre…
Jungkook tocou o rosto do amante com carinho.
— Ei, não temos culpa, você não tem culpa, seu ex é meio maluco.
— Haha, meio? Eu diria completamente.
— Concordo, mas o que ele disse é verdade, sobre meu pai?
— Sim, nosso advogado ligou ontem, às imagens das câmeras de segurança pegaram a placa do carro. Os policiais foram até a casa e encontraram seu pai jogado no jardim.
— O que aconteceu?
— Ele estava cheirando a álcool, no hospital disseram que ele estava com o limite de álcool no sangue estourado e que por sorte ele não entrou em coma alcoólico.
— Ele vai ser preso?
— Assim que ele sair do hospital, vão levá-lo direto para o presídio até o juiz marcar uma audiência, mas antes disso você tem que comparecer na delegacia com o advogado pra ver os detalhes de tudo.
Jungkook se calou por alguns segundos, não sabia o que sentia, na verdade não sentia nada, não tinha pena, nem raiva nada, ele só queria se ver livre de tudo, não sabia se teria a mesma compaixão que Jimin de perdoar seu progenitor, talvez não, sem perdão.
— Eu seria muito frio dizendo que espero que ele seja preso?
— Claro que não meu anjo, ninguém julgaria você depois de tudo o que passou. E sabe de uma coisa? Depois que tudo isso se resolver vou te levar para viajar.
— Uma viagem, para onde?
— Que tal um passeio pelos vinhedos da Itália?
— Com você eu vou até ao inferno.
Jimin selou os lábios do menor.
— Não, de agora em diante só teremos o paraíso reservado para nós dois, meu amor.
. ⋆ ❀:ཻུ۪۪⸙•. ⋆ ❀:ཻུ۪۪⸙•. ⋆ ❀:ཻུ۪۪⸙•
O que acharam? Tomara que tenham gostado.
Dias felizes estão cada vez mais perto. Amém?
Bem agora que leram que tal dar uma chance a uma nova obra da titia?
Money Illusion está publicada já, vamos nos apaixonar por um CEO que fala Italiano e um acompanhante de luxo que vai aprender que o amor não tem preço e vale muito mais que qualquer milhão de dólares.
Beijinhos de arco-íris nos corações 💋🏳️🌈💜
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