꧁ঔৣ 𝕹ã𝖔 𝖒𝖊 𝖒𝖆𝖈𝖍𝖚𝖖𝖚𝖊 ঔৣ꧂

Amorinhas tudo bem, vivos(as) depois do último capítulo?

Titia está muito animada pois esse semana, dei uma entrevista para família fanfiqueira no IG e foi muito divertido, se quiserem dar uma olhada o link tá no quadro de mensagens.

Agora vamos ao que interessa.

Boa leitura.

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꧁✞ Jimin ✞꧂

꧁ 4 dias atrás ꧂

Assim que deixei Jungkook no café fui diretamente pra casa, Mirhay estava muito estranha no dia anterior, mas antes de virar a esquina vi alguém parado e escorado em uma árvore próxima ao café não pude ver seu rosto mas achei estranho alguém parado ali por nada.

Quando abri a porta dei de cara com Jenni sentada no colo e devorando os lábios de Mir.

-Continuem, não parem por mim.

A ruiva se afastou, pegando sua bolsa e dando um último selar na outra.

-Não quer mesmo que eu fique meu amor?

-Não, Jimin e eu precisamos conversar e resolver isso sozinhos, te vejo em breve meu bem.

-Tudo bem, tchau amor, tchau Jimin.

-Já vai? Eu achei que iriam me dar um show.

-Nunca Jimin, nunca.

Sentei no sofá vendo minha futura ex mulher suspirar e baixar a cabeça entre suas mãos.

-Mir está tudo bem?

-Ji, eu quero me separar.

-Que, como assim?

-Estou farta de tudo Jimin, de não poder amar quem eu quero, de ter que me esconder pra ter Jenni em meus braços, de fingir ser filha e esposa temente e fiel. Eu quero poder viver ao lado dela, amar e viajar com ela sem ter que me preocupar com olhares sobre mim por eu ser casada. Eu quero ser livre Jimin, e quero que você também seja, seu pai está em uma clínica, não lembra de nada você pode ter uma vida agora mas está preso a mim porque eu sou uma medrosa egoísta.

Eu vi sua primeira lágrima cair então me aproximei segurando seu rosto.

-Ei, não chore e nem fale assim de você, não é uma medrosa,pois se for eu também sou, aceitamos isso em uma época onde éramos jovens e manipulados por nossos medos.

Beijei sua testa e voltei a me sentar ao seu lado.

-Sabe que vai ser difícil e que além de seus pais o mundo lá fora vai olhar pra você com nojo e desdém quando estiver por aí de mãos dadas com ela, né?

-Não me importo Jimin, se eu estiver ao lado dela, se eu tiver Jenni em meus braços sou capaz de encarar um exército.

-Mirhay, eu não tenho muito a perder, como você disse meu pai está cada vez pior e não sei quanto tempo mais ele vai viver. Eu também confesso que estou cansado desse teatro, mas estou preocupado com você.

-Não fique, longe de tudo isso e principalmente dos meus pais eu vou ser feliz.

-Se é isso que você quer, tudo bem, vamos falar com nossos advogados e preparar os papéis, eu não quero ter que lidar com seus pais me enchendo, então pode ficar com essa casa e fazer dela o que bem entender. Mas lembre sempre que qualquer coisa que precisar eu estarei aqui, não exite em me chamar.

-Acho que Jungkook vai gostar disso.

-Porque?

-Não se faça de sonso, o garoto pode não entender os próprios sentimentos mas tá na cara dele o quanto ele gosta de você, a quer saber mais, você também gosta dele e talvez até seja mais que isso.

-É digamos que Jungkook tenha um dom natural de me deixar, encantado.

-Encantado? Não sabia que tinha mudado de nome.

-Me erra, vou pro meu quarto, amanhã tenho que assinar alguns papéis.

⋆ ❀:ཻུ۪۪⸙•. ⋆

-Jimin para, vou me atrasar.

-Só mais um pouco anjo.

-Você tá falando isso a uns quinze minutos.

Eu estava entre as pernas do moreno, eu estava espalhando beijos em sua barriga e peitoral após ele ter saído do banho, ouvir ele rir faz a imagem sofrida dele ficar num passado não tão longe, mas que aos poucos fica mais difícil de lembrar.

-Só mais um beijo, por favor anjo.

-Só um.

É incrível como esses lábios vermelhos são tão doces e visitantes, nossas línguas se chocavam causando choques em meu corpo, ele sempre me permite dominar qualquer ato mas agora o que ele fez me surpreendeu.

Minha língua foi sugada por ele me fazendo abrir ainda mais a boca e a pôr pra fora, foram apenas duas chupadas e meu corpo queimou e minha mente foi pra longe ele terminou o ato mordendo meu inferior e selando rapidamente meus lábios.

-O que foi isso?

-Um beijo.

-Eu sei, tô falando do que você fez agora.

As bochechas dele ficaram vermelhas e seu olhar desviou de mim.

-Desculpa, me deu vontade e ...

-Não peça desculpas meu anjo, não estou repreendendo eu estou surpreso apenas. Você mudou muito nas últimas semanas, suas consultas com Amanda estão indo bem pelo visto.

Ele sorriu voltando a me olhar, sua destra veio até meus cabelos para começar a brincar ali.

-Ela disse que devo me permitir, que se eu tiver vontade de fazer algo eu devia fazer.

-Estava com vontade de chupar minha língua?

Ele me empurrou pro lado saindo da cama e colocando sua camisa, de lado na cama, apoiei minha cabeça em minha mão, rindo por ele estar vermelho.

-Responda, anjo.

-Estava com vontade de chupar outra coisa.

Ele gargalhou e saiu do quarto.

-Jungkook, volta aqui.

Eu já estava pronto, então saí atrás dele e o agarrei pela cintura.

-Jimin-shii me solta vou me atrasar.

-Você não devia provocar seu mestre assim.

O virei encostando suas costas na parede, suas mãos foram até meu peito e vi seus olhos se fecharem assim que segurei seu pescoço.

-E por que eu não devia?

-Eu posso te punir, sabia?

A mão dele foi até a minha que estava em seu pescoço a empurrando ainda mais, para depois a buscar a minha que estava em sua cintura com sua outra mão, sua boca se abriu lentamente e dois de meus dedos foram lambidos e encharcados com sua saliva.

-Tenho que ter a atenção de meu mestre de alguma forma.

-Anjo.

Voltei minha mão até dentro de sua camisa, chegando até seu mamilo esquerdo.

-Whaa.

-Se quer algo de mim apenas peça e te darei, não importa o que seja ou o que custe, roupas, jóias ou sexo. É só dizer que quer e te dou sem pensar duas vezes.

Larguei seu pescoço e acariciei sua bochecha, seus lábios eram maltratados pelos dentes brancos, ele se aproximou de meu rosto mirando minha boca.

-Então vou pensar em algo que eu queira muito, agora por favor me dê uma carona antes que eu realmente me atrase e seja demitido.

-Posso te sustentar, posso ser seu sugar daddy.

-Oferta tentadora, se eu for demitido pensarei nisso, mas agora vamos.

Após pegar tudo fomos para o carro, Jungkook vem mudando muito nos últimos dias, anda mais solto e até atrevido, hoje foi prova disso, eu gosto me deixa feliz ver ele feliz.

-O que está procurando?

Ele remexia em sua mochila e bolsos e eu até já imagino o que ele procura.

-Meu elástico de cabelo, acho que não peguei. Que saco, eu comprei uma dúzia deles e vivo perdendo.

-Porta luvas.

-Que?

Estava dirigindo então apenas apontei para o local, quando ele abriu o porta luvas pude ver pelo canto dos olhos suas sobrancelhas se juntarem.

- Seu cabelo está bem grande, e como você vive perdendo seus elásticos, passei em uma lojinha e comprei algumas pra deixar no carro pra você.

Os fios escuros foram penteados por seus dedos para serem presos como elástico em seguida.

-Obrigado!

-De nada meu anjo.

-É hoje que vai ver sua mãe?

-Sim, e tenho que ir ver meu pai antes disso, quer ir comigo?

-Melhor não, vocês não se vêem a tempo, acho que ela deve ter muito que te falar, e seu pai , bem acho que se ele te ver com outro homem aí seu lado pode piorar a situação. E hoje começa o curso de barista.

-Verdade, precisa de algo, quer que eu te busque?

-Hoje vou apenas conhecer a escola e pegar alguns livros, não vou demorar muito.

-Ok, então te vejo em casa.

-Vai dormir lá denovo?

-Não posso?

-Cla-claro o apartamento é seu.

Parei o carro em frente ao estabelecimento e percebi que ele estava vermelho.

-O que foi?

-Nada.

-Anjo, não me faça perguntar de novo.

-Gosto quando dormimos juntos.

Levei minha mão até sua nuca e o puxei juntando nossas testas.

-Também gosto de dormir ao seu lado, e vamos dormir juntos todos os dias a partir de agora.

Com a outra mão toquei sua coxa e a apertei, cheguei mais perto de seu ouvido e senti ele tremer.

-Vou poder te fuder sempre que você quiser.

Eu já tinha percebido a um tempo atrás, mas ouvir esse pequeno gemido abafado me fez sorrir, ele fica excitado quando falo alguma palavra suja direcionada a ele. Me afastei vendo seus dentes morderem a parte interna de sua boca.

-Eu tenho que ir.

-Eu sei, te vejo em casa.

Beijei sua mão antes que ele abrisse a porta e antes dele sair ele me olhou sorrindo.

-Devia levar flores pra ela, afinal ela é sua mãe.

Ele piscou e saiu, vi ele olhar para trás e acenar pra mim com aquele sorriso que me derrete todo, Jungkook realmente me faz bem.

⋆ ❀:ཻུ۪۪⸙•. ⋆

-Senhor Park.

-Doutor, o que aconteceu?

-Sente por favor.

Ele pegou alguns papéis e me entregou.

-Ontem seu pai teve um surto e atacou um de nossos funcionários, tivemos que conter ele e dar uma dose de calmantes. Hoje pela manhã fizemos alguns exames, sinto muito mas os resultados mostram que a doença do seu pai piorou. A memória e a lucidez dele estão menores, ele não se lembra de datas ou em que ano estamos, geralmente ele chama por você dizendo que tem que disciplinar dentre outras coisas.

Ver aqueles papéis em minhas mãos me fizeram ter uma mistura de emoção, me fez lembrar de cada surra, cada tapa em meu rosto, das brigas que ele tinha com minha mãe e dos tapas dados nela. Me fez lembrar das palavras ditas a mim - Você é inútil. - Vire homem seu marica. - Você vai aprender no tapa a ser gente.

Só de lembrar me machuca, dói, estraçalha o pouco de respeito que mantenho por ele, continuei a folgar as folhas até uma me chamar atenção.

-Isso aqui é..

-Ah, sim, eu ia chegar ai, a saúde dele está cada vez mais debilitada, os rins estão parando e precisamos que assine esse papel nós autorizando a começar a hemodiálise.

-Isso vai fazer que ele viva mais?

-Infelizmente não, mas isso vai ajudar ele a ficar mais confortável e não sentir tanta dor. O senhor deve assinar outra autorização para que quando ele começar a piorar possamos seda-lo.

-Vão por ele em coma?

-Será mais fácil confortável pra ele, sem isso ele pode sentir muita dor e sofrer. Sei que pode ser difícil e o senhor pode ir pra casa e pensar, me traga os papéis quando puder.

-Não, tá tudo bem, eu assino.

Ele pode ter sido um monstro na minha vida, mas eu não sou e nem serei um monstro como ele, assim que todos os papéis estavam prontos pedi pra velo.

No quarto de paredes brancas e luz baixa meu pai estava deitado com um acesso venoso com algum medicamento, seus olhos estavam opacos e quase sem vida, a imagem distante do homem que já foi um dia.

-Pai, como o senhor está?

-Quem... quem é você?

-Jimin, seu filho.

Ele me olhou de cima a baixo e sorriu.

-Não, você não é, meu filho tem dezoito anos e vai casar, é um moleque sem princípios, culpa da mãe dele que não soube educar e ainda me deixou por outra pessoa. Você, você me parece um bom homem, é casado, tem filhos?

-Sou casado apenas, não tenho filhos ainda.

Minha voz está falhando, sempre achei que um dia eu teria a aprovação dele, que um dia ele olharia pra mim e me dissesse que se orgulha, esse foi um dos motivos de ter aceito meu casamento, mesmo que eu tenha me mantido ao lado de Seokjin. Não importa, já aceitei que ele vai morrer sem que eu o ouça falar algo de bom pra mim.

-Se tiver filhos algum dia seja firme, não o deixe em companhias desagradáveis.

Engraçado que ele nunca me deu um conselho, mas quando da além de ser um total idiota nem sabe que sou.

-Se um dia eu tiver um filho ou filha, serei o pai que nunca tive, se o senhor me der licença tenho um compromisso.

Talvez minha próxima visita ele já esteja ligado aos aparelhos, talvez eu devesse me sentir mal, mas não consigo, a dor de nunca ter tido um pai de verdade é maior. O mantenho aqui e pago tudo que posso por respeito como ser humano, porque não sou um monstro que ele foi comigo.

Eu já estava a caminho do restaurante marcado quando de longe avistei uma floricultura, parei meu carro ali e entrei, o cheiro e o clima dentro da pequena loja é lindo, os aromas suaves, doces e cítricos se misturavam perfeitamente.

-Posso ajudar?

Uma senhora de mais idade e de ruguinhas nos olhos se aproximou sorridente.

-Gostaria de um arranjo de flores amarelas.

Vi a senhora se distanciar aos poucos, olhei longe e vi lírios brancos e por algum motivo me lembrei dele.

-A senhora pode me fazer um arranjo de lírios também, por favor.

-Claro, os dois são para sua namorada?

Pessoas curiosas, respirei fundo e sorri.

-Um é pra minha mãe e outro, ... bem o outro pode se dizer que é para um anjo.

-Oh, anjos são importantes.

-Concerteza ele é!

Na frente do restaurante e respirava fundo, faz muitos anos que não vejo minha progenitora, trocamos algumas cartas mas nada além disso, acabei sorrindo quando peguei meu celular e vi uma mensagem de Jungkook ali

Meu Anjo 👼🏻

[19:01] Boa sorte Jimin-shi, seja simpático. Quero saber tudinho quando chegar.

[Eu]

[19:03] Que anjinho curioso, tenho que ir agora, até mais.

Peguei o buquê feito se tulipas amarelas e entrei no restaurante.

-Boa noite senhor.

-Boa noite, reserva está no nome de Mery.

Ele olhou no tablet em sua mão e o largou no balcão.

-Me siga, levarei até a mesa.

Sou muito seguro de minhas emoções, às controlo muito bem o bdsm me ensinou a ter controle sobre mim, mas devo admitir que por mais calmo que pareça estar, meu coração está ansioso e nervoso.

O funcionário desacelerou os passos e virou para mim.

-Sua mesa é essa senhor.

Estávamos a dois passos da mesa indicada, ela estava de costas, cabelos presos em um coque alto, me aproximei devagar parando em sua frente.

-Mãe?

Seus olhos redondos levantaram até os meus, as lágrimas se acumularam rapidamente ali.

-Jimin, meu filho.

Ela se levantou e me olhou da cabeça aos pés, eu podia ver em seus olhos a hesitação e a saudade se misturar.

-Posso te abraçar?

Assenti sentindo seus braços envolverem minha cintura, mesmo sem saber o que sentir, retribui o ato, e me senti acolhido ali.

Sentamos em seguida.

-A senhora já pediu?

-Estava esperando por você.

Pedimos e em alguns minutos nossos pratos estavam em nossa frente, trocamos poucas palavras durante a refeição mas assim que nossos pratos foram retirados isso mudou.

-Quer beber um vinho?

-Estou dirigindo, obrigado, mas aceito um café.

Com meu café e o vinho na mesa ela não parava de me olhar.

-Sabe porque deixei seu pai?

-Você nos deixou pelo seu amante.

-Jim..

-Calma eu não a julgo por isso, não mais. Eu entendo e lembro muito bem de cada agressão contra a senhora.

-Diz que não me julga, mas sua voz me mostra outra coisa.

Realmente minha voz saiu mais melancólica do que imaginei.

-Cresci sem mãe, sofri sozinho nas mãos dele que me forçou a casar, e mesmo que eu a entenda e compreenda, mesmo assim me machucou ser o filho abandonado pela mãe que escolheu o amante.

Baixei minha cabeça quando ela segurou minha mão, o toque era quente e macio, tinha carinho ali e eu consegui sentir isso.

-No dia que não voltei pra casa não foi porque te abandonei, eu e seu pai brigamos porque ele viu você abraçado a um garoto mais velho na escola. Ele estava revoltado e tinha ido até em casa para buscar algo para te bater, eu o segurei e tentei impedir, mas ele..., ele me bateu tanto mas tanto que eu desmaiei e acordei no hospital. Lá me falaram que eu tinha sofrido um acidente e caído da escada, e que seu pai tinha me achado no chão. E quebrei um braço e tive que fazer uma cirurgia para reconstruir um dos tendões da minha mão.

Ele ergueu a manga de sua blusa me mostrando a cicatriz que ia da metade do antebraço até seu pulso.

-Eles não desconfiaram?

-Sei pai é um homem fiel a seja qual for o deus que ele sirva e mesmo que alguém desconfiasse ele tem dinheiro e poder, ninguém iria contra ele. Liguei inúmeras vezes para ele, queria saber se você estava bem, mas ele não atendia, um dia um advogado me trouxe os papéis do divórcio e com ele uma carta. Nela ele me ameaçava, garantia que se eu voltasse ele sumiria com você, disse que o que fez comigo foi pouco já que eu o trai e que se eu insistisse em ver você ele me mataria e mataria ela.

Pera, eu ouvi direito?

-Ela?

-Seu pai nunca te contou?

Neguei.

-Pelo visto isso fere a masculinidade dele. Eu não tive um amante e sim uma amante, ela era voluntária em um hospital e me atendeu algumas vezes quando eu estava machucada. Nos tornamos amigas e nos anos que se passaram eu acabei me apaixonando por ela. Ela também era casada e sofreu nas mãos do marido, nenhuma de nós aguentava mais, quando seu pai descobriu contou para o marido dela que também bateu nela mas não como seu pai fez em mim. Depois da ameaça do monstro do seu pai decidi ir embora pra que ele não fizesse mal a você nem a ela, mas quando estava para embarcar no trem ela apareceu. Ela abandonou tudo para ficar comigo, deixou um bebê de três anos, ela mandava cartas todos os meses mas nunca tinha resposta, provavelmente o ex dela nunca entregava as cartas, mas até hoje ela manda na esperança de um dia serem respondidas.

-Estão juntas ainda?

-Sim, eu a amo.

-Humm.

Tentei absorver tudo que pude, meu pai foi pior que pensei, ele afastou minha mãe de mim, ela traiu ele e está errada por isso, mas ele não tinha direito de ameaçar ela e a afastar de mim.

-Não sente nojo de mim?

-Por me abandonar?

-Não, por eu ser casada com uma mulher?

-Não entendo o porquê eu teria.

Ela afirmou e terminou seu vinho.

-Sua esposa não quis vir?

-Somos casados apenas por luxo dos pais dela e do meu pai, somos amigos apenas. Mas estamos nos separando, parece que os Park sempre serão trocados por mulheres.

Acabamos rindo juntos, conversamos mais um pouco, contei a ela sobre minha sexualidade e ela pareceu entender, claro.

-Pansexual, nossa.

-Pois é.

-E seu pai?

-Morrendo.

Expliquei toda a situação, ela me pediu desculpas mas não estava triste com a notícia, eu a entendi, nem mesmo eu sei se consigo sentir pena dele, seu celular tocou e ela me pediu licença para atender.

-Algum problema?

-Era Hannah, ela já está me esperando.

-Te acompanho até lá.

Saímos do local após pagar, ato que insisti em fazer, fora do local um carro de cor bronze estava estacionado, minha mãe foi até ele e bateu na janela fazendo sinal para que sua parceira saísse.

A mulher era mais alta que minha progenitora, cabelos escuros com poucos fios brancos, sua pele era mais bronzeada e seus olhos eram finos e escuros.

-Nah esse é Jimin, meu menino.

A mulher me estendeu a mão que eu aceitei de bom grado.

-Boa noite, é um prazer em te conhecer, não tem um dia se quer que Mery não fale em te rever.

-O prazer é meu.

Eu olhei ela com atenção quando abraçou minha mãe pela cintura puxando para si.

-Pode parecer estranho, mas acho que já avi em algum lugar.

-Creio que não filho, nunca levei Hannah a nossa casa quando ainda era casada com seu pai.

Verdade, não me lembro de nenhuma amiga de minha mãe indo nos visitar.

-Deve ser impressão minha apenas, me desculpem.

Me despedi vendo minha mãe rir para a companheira enquanto mostrava as flores que eu tinha dado, entrei no carro e olhei as flores brancas.

-Acho que você vai amar ouvir tudo que tenho pra te contar.

⋆ ❀:ཻུ۪۪⸙•. ⋆

No elevador eu arrumava meus fios loiros, quando a porta abriu no andar indicado tomei um susto ao ver Hobi parado ali.

-O que faz aqui?

-Passei no café e dei uma carona pro Kook até o curso e depois trouxe ele pra casa.

-Chegaram agora?

-Bem.. fomos comer algo e fazer compras.

-Oh, tudo bem então, não quer ficar e beber algo, pode chamar o Nam.

-Melhor não, você está ocupado.

Ele entrou no elevador rindo, tinha algo estranho nele.

-Não tô ocupado.

-Mas vai ficar, baybay.

-Estranho.

Naquele andar havia apenas duas portas, a segunda era de meu apartamento, entrei tirando meu sapato e largando minhas chaves e carteira no aparador.

-Anjo!

Coloquei as flores na mesinha apenas para tirar meu casaco e abrir os botões de minha camisa, quando peguei as flores novamente ouvi a doce voz que tanto amo.

-Ji-jimin-shi.

Quando me virei senti meu coração parar e meu ar se esgotar, as flores foram ao chão assim como minha boca. Seu rosto estava maquiado, olhos marcados, bochechas rosadas assim como seus lábios.

Ele vestia uma camisa minha de botões de cor preta, suas pernas estavam desnudas, a fenda deixada pelos botões abertos mostrava sua pele lisa e já sem minhas marcas.

-Vo-você, nossa , você está perfeito, o que quer com isso?

-Meu disse se eu quisesse algo deveria pedir.

Sorri com desejo pra ele, impressionante como ele aprendeu rápido como usar essa carinha inocente para me atingir. Me aproximei e o puxei pela cintura, falando com voz baixa e grave.

-E o que quer de mim?

Passei minha mão em seu rosto até chegar em sua nuca enquanto a outra acariciava suas costas.

-Diga, o que quer.

Mordi seu ombro por sinal do tecido.

-Ohhh, quero... ahhh quero que...

-Vamos, me peça, quero ouvir você me pedindo por isso.

Ele está tão lindo, tão gostoso que está me tirando de mim, minha cabeça só pensa em uma coisa e fuder aquele rabo, sem sessões, sem cena, apenas sexo, sem mestre ou submisso, só Park Jimin e Jeon Jungkook.

-Quero você, quero dentro de mim, o mais fundo que conseguir. Quero que me foda.

-Como você foi de um garoto fofo para um homem tão atrevido?

-Ainda sou o mesmo, mas só que agora sei o que significa desejo.

-Você me deseja?

-No momento, mais que qualquer coisa .

-E eu a você, vou te fuder com força e fundo, mas não como seu mestre, mas como Park Jimin, quero te ouvir gritar pelo meu nome enquanto estou dentro de você, quero sentir suas unhas arranhando minha pele implorando por mais, quero ouvir pedindo pra que eu te foda mais até que seu corpo trema pelo orgasmo que vou te dar.

Com sede tomei aqueles lábios rosados, o sabor do lip tint em seus lábios me fez sorrir sobre seus lábios.

-Pêssego?

Ele deu de ombros jogando seus braços em volta de meu pescoço.

-O que posso fazer, se estou viciado no cheiro natural de meu mestre?

Ele se aproximou de meu pescoço e sugou minha pele, não posso mentir, amo o jeito fofo e ingênuo dele, mas essa nova atitude dele está me levando a loucura.

-Quero te viciar em outra coisa também.

-E o que seria?

Não respondo apenas me apossei de sua boca outra vez, o ósculo estava me levando a loucura, minhas mãos brincavam em suas costas e em sua bunda.

A passos apressados e desenganados pelo desejo chegamos ao quarto, Jungkook gemeu alto quando o prensei contra a porta e com um puxão abri o resto dos botões que voaram para todos os lados.

-Sua camisa.

-Fodase, tô mais interessado no que está em baixo dela.

Enquanto nossas bocas e línguas exploravam nossos corpos eu tentava me livrar de minhas roupas.

-Droga.

-Eu te ajudo.

Quando tirei minha camisa o vi ficar de joelhos, aquela visão era a própria perdição, ele abriu meu zíper com os dentes, sua bochecha rodava em meu caralho fazendo ele parecer um gatinho manhoso. Passei meus dedos em seu cabelo imaginando como ele ficaria maravilhoso com orelhinhas e uma coleira em seu pescoço.

Sem o tecido que me cobria eu já delirava com a boca do menor, minhas costas estavam escoradas na porta e minhas mãos em seus cabelos. O som da deglutição a cada chupada faziam meu pau pulsar ainda mais, o afastei vendo um fio de saliva e pré gozo se ligar de sua boca até meu caralho.

-Anjo, levante.

-Diz algo errado?

-Não, mas eu quero tentar algo com você, posso?

Ele afirmou e eu o levei até a cama e me deitei.

-Suba em mim.

Ele ia sentar sobre minha pélvis mas eu o impedi.

-Assim não, quero que fique de quatro em cima de mim com sua bunda virada pra mim.

-Quer que eu bote minha bunda na sua cara?

-Isso mesmo, não tenha vergonha garanto que você vai gostar.

Assim que ele estava sobre mim tive a visão maravilhosa de sua entrada, lambi, suguei, mordi o local sentindo sua ereção ficar cada vez mais dura sobre meu peito.

Quando o invadi com o segundo dedo já lubrificado com o líquido que peguei ao lado da cama, senti a vibração de sua boca em meu membro. Mais um dedo em seu interior enquanto minha boca se ocupava das bolas dele.

-Jimin-shii ... eu ahhh.

-O que foi meu anjo, não está bom?

Eu sei o que ele queira, mas só daria se ele me pedisse.

-Eu preciso de mais.

Sua bunda rebolava em meus dedos a procura de mais.

-Fala.

-Eu quero você agora, bem aqui dentro de mim.

Ele pôs sua mão para trás e empurrou meus dedos que ainda estavam ali.

-Me fode Jimin por favor.

Mordi um dos lados de sua bunda e o dei um tapa forte.

-Fica de quatro pra mim Jungkook.

É primeira vez em anos que desejo um sexo baunilha, a primeira vez em anos que isso me parece tão, tão gostoso e prazeroso.

Me coloquei em sua entrada e me aproximei de seu ouvido.

-Eu vou te fuder bem gostoso então não segurei seus gemidos enquanto meu caralho estiver dentro de você.

Suas pregas se alargavam e seu interior me apertava e queimava, o impacto de nossas peles fazia aquela bunda gostosa tremer e ficar vermelha.

-Jimin-shii... mais... hooo, mais forte.

Lençóis, a cama nem sabia mais o que isso era, suas mãos seguravam e puxavam com tanta força que tenho certeza que rasgou.

Mais rápido, mais forte, mais fundo, o suor de nossos corpos se misturavam assim como nossos gemidos, Jungkook gritava meu nome e em resposta eu ia mais fundo.

-Eu... eu quero te beijar.

O virei na cama voltando a fuder seus entrada, nosso beijo era salgado devido ao suor em nossas peles, eu sentia o ardor de minha pele sendo arranhada.

-Porra Jimin... haaaa.

Seus dentes cravaram em meu ombro e isso me deixou ainda mais duro, segurei seu pau e o masturbei e sem demora ele ergueu suas costas e gozou.

-Você falando palavrão? Que boquinha suja.

Abri mais suas pernas e me afundei ali, os espasmos tomaram conta de meu corpo me fazendo jorrar tudo e caindo ao seu lado.

-Eu tô muito fudido.

Sua respiração estava ofegante e seus olhos cheios de lágrimas me olhando.

-Porque?

-Nada, vamos pro banho.

Deitados em lençóis limpos e já de banho tomado, banho esse que tive que levar o mais novo no colo, ele brincava com meus dedos.

-Estou tremendo.

-Eu disse que te deixaria tremendo.

-Bobo.

-Você me surpreendeu hoje, eu estou orgulhoso de você, ano pelo que fez, mas por se permitir viver o que quer e te proibiram.

-Devo isso a você Jimin-shi, se você não tivesse me ajudado e me tirado daquela casa.

-Não Jungkook, tudo isso é graças a você, pela sua força de vontade e por sua coragem, eu apenas te fui alguém que te quer bem e que te dei uma pequena ajuda. Você se tornou um homão da porra Jungkook e isso é totalmente mérito seu.

Ele escondeu seu rosto em meu pescoço rindo baixinho.

-O que foi?

-Pode parar de falar palavrão, por favor?

-E por que ?

-Isso me deixa... me deixa...

Ele roçou em minha perna e acabei rindo.

-Você realmente é um coelhinho.

Acordei algumas horas depois após pegarmos no sono depois de outra rodada de prazer, me peguei admirando aqueles olhos fechados, a boca entreaberta, observá-lo dormindo se tornou algo tão natural e viciante pra mim que nem percebo.

-O que você está fazendo comigo anjo?

Falei baixo para não acordá-lo, tocando em seus fios compridos, não sei quando ou como aconteceu e talvez tenha que esperar mais um pouco mas não posso negar que, que Jungkook está mexendo comigo muito além de um simples contato físico.

-Não me machuque anjo por favor, porque eu realmente estou fodidamente apaixonado por você.

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Amorinhas e amorecos muito obrigada pelo carinho de todos, de verdade.

O que acharam desse encontro entre mãe e filho?

E do Jimin confessando (sqn) sobre o que sente por Jeon?

Beijinhos de arco-íris nos corações até a próxima. 💋🏳️‍🌈💜

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