꧁ঔৣ 𝕸𝖊 𝖋𝖆ç𝖆 𝖘𝖊𝖚 ঔৣ꧂🔞

Essa semana foi bem conturbada pra titia, então me perdoem se o capítulo não estiver bom.

Dei meu melhor nele.

Boa leitura.

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꧁✞ Jungkook✞꧂

Três dias tinham passado, não vou mentir, trabalhar na cafeteira é muito bom, mas muito cansativo, mesmo sendo algo de meio período ainda assim é cansativo, mas nada é mais cansativo com o que ando sentindo ultimamente.

-Jungkook.

Distraído acabei por derramar pó de café em meu avental.

-Senhor Wang, que susto.

-Me desculpe, se machucou?

-Não, foi só um pouco de café em pó, posso ajudar em algo senhor Wang?

-Primeiro para de me chamar assim, me chame de Jackson, e segundo tem alguém procurando por você.

-Por mim?

-Sim, está na última mesa, aproveite seu intervalo e vá falar com ele, prepare algo pra vocês, por minha conta.

-Obrigado sen... Jackson .

Tirei o avental e preparei um café americano puro, quando sai vi uma criatura cheia de anéis nos dedos, maquiagem nos olhos e jaqueta vermelha.

-Hobi, o que faz aqui?

-Vim ver um amigo desnaturado que nem pra me ligar serve, achei que longe de seu pai você seria diferente.

-Ah hyung, me desculpe, eu estou tentando, ainda é novo pra mim.

-Mas andar se agarrando com o Jimin você aprendeu rapidinho né?

-Como...

Minhas bochechas ficaram vermelhas, pude ver pelo aparador de guardanapos.

-Jimin?

-É Jimin.

Ele estendeu seu celular e me mostrou algumas mensagens, até que algumas eram fofas, preocupadas pedindo pra que Hoseok conversasse comigo de amigo pra amigo.

-Como se sente?

-No geral acho que estou bem, estou tendo algumas consultas com uma psicóloga amiga do Jimin-shii.

-Pera, amiga, a Amanda?

Quando afirmei ele fez uma cara de espanto.

-O que foi?

-Nada, é que ela é prima do Nam.

-E o que tem isso?

-Nam anda meio estranho essa semana, acho que Park contou sobre vocês e Amanda.

-Ele não gosta de mim, né?

-Não é isso coelhinho, ele tem uma maneira diferente de se preocupar, e Jimin já sofreu demais e Namjoon viu tudo de perto e não quer que volte a acontecer, nem com ele nem com você.

Bebi meu café e fiquei em silêncio, parece que Jimin tem muito mais sobre seu passado do que me contou.

-Não me respondeu, como se sente?

-Respondi, bem no geral.

-Quero saber sobre estar tranzando finalmente, ainda mais com o lado dele, sabe acompanhar o sadismo daquele corvo não é fácil. Uma vez e...

Outra onda de calor veio em meu rosto, minhas mãos estavam entre minhas pernas e minha cabeça baixa.

-Jungkook, não me diga que.... Ai meu deus, vocês não. O caralho Jimin deve estar explodindo coitado.

Hobi dava risada enquanto eu morria de vergonha, depois da última vez que ele me tocou nada além de beijos aconteceu, eu não entendo, melhor, não me entendo direito sobre minha sexualidade e meu corpo, só sei que ficar perto dele só com beijos não está sendo o suficiente.

-Jungkook, você fica duro?

-C-Claro mas é que...

-Que?

-Ah Hobi, ele é cuidadoso, ele me beija e quando eu começo a querer algo ele se afasta, acho que ele só tinha pena de mim e agora que estou trabalhando e me tratando acho que perdeu o interesse.

-Acho que é ao contrário, vai por mim se ele perdesse o interesse ele faria você saber, Jimin sabe ser bem grosseiro quando quer se livrar de algo ou alguém.

-Humm, eu queria que ele fizesse aquelas coisas de novo, sabe?

-Que coisas?

-Ele me trata diferente quando estamos sozinhos, ele faz umas coisas que eu nunca ouvi falar, sabia que ele tem fetiche em morder?

-Sei.

-Acho que em enforcar também, sempre que ele me vê e me beija ele sempre me segura pelo pescoço com força, ah e as vezes ele bate na minha bunda, eu queria que ele fizesse com mais força.

-Ai Kook, você é uma figura, masoquista.

-Que?

-Nada, te explico depois.

-Eu sei que parece estranho, mas permitir que ele me controle me faz bem.

-Não é estranho, eu gosto disso também, por que você não fala com ele?

-Tenho vergonha.

-Não devia, se você quer algo mostre que quer.

-Mas como? Jimin é cheio de si, autoritário, e eu, eu tenho vergonha de tudo, só quando ele é autoritário que esqueço dessa vergonha.

Hobi esfregou o rosto e riu em seguida.

-Jackson.

Ele levantou a mão chamando pelo meu chefe que veio de imediato.

-Hoseok.

-Gatinho libera o Jungkook mais cedo hoje?

-Por que?

-Qual é? Vai, você me deve, e esse coelhinho aqui precisa aprender umas coisinhas.

No táxi Hobi mandava mensagens pra Jimin dizendo pra ele me buscar mais tarde na casa dele, pelo que ele me contou Jimin e Nam costumam ir bastante ao café, e por isso que eles conhecem Jackson. Passamos em uma farmácia e ele comprou algumas coisas, quando chegamos na casa me surpreendi ao ver como era grande e bonita.

-Ainda não acredito que você mora com seu namorado.

-Primeiro que ele não é meu namorado e segundo que você nem é nada do Jimin e tá morando com ele.

-To morando com ele até achar um lugar pra ficar, e se Namjoon não é seu namorado o que vocês são?

-Vem vou te explicar.

Subimos as escadas até o último cómodo, uma biblioteca com paredes cheias de livros, uma mesa com um computador e um sofá ao fundo. Hoseok se aproximou da mesa e passou a mão por baixo dela.

-Vou te mostrar uma coisa interessante.

Click, o som veio junto ao abrir de uma das prateleiras atrás de Hobi, uma porta que dava pra outro cômodo escondido.

-Legal né?

Meus olhos estavam atentos a tudo ao redor, segui meu amigo até o interior do local, as cores pretas e vermelhas dominavam o lugar, era meio assustador admito, as paredes tinham ganchos fixados assim como no teto e chão.

Alguns objetos estavam pendurados nas paredes também como se fossem enfeites ou algo do tipo, alguns eram fáceis de reconhecer, cinto, chicotes, varinhas, cordas coloridas. E tenho quase certeza que um dos objetos era um cassetete de madeira.

-Esse é nosso mundo, seja bem vindo.

Ele senta na cama cruzando a perna como uma dama em um trono de ouro, o sorriso em seus lábios é quase de orgulho, ou é orgulho?

-Isso é algum tipo de quarto de tortura?

-Você achou? Eu sempre digo pro Nam que falta algo mais sombrio para esse quarto.

-Você está me assustando.

-Desculpe, minha relação com o Namjoon é por meio de um contrato.

-Ele te paga pra transar com ele?

-Não garoto, e mesmo que fosse isso não teria nada de mais.

Ele bateu na cama ao seu lado e eu me sentei ali.

-Minha relação com ele é firmada por um contrato bdsm, Kim Namjoon é meu dominador. Nosso contrato tem como regra eu estar a disposição dele sempre exceto nos dias e horários onde eu estudo e trabalho, por isso morro com ele até o fim desse contrato ou até um de nós cansar e anular ele. Não tem dinheiro envolvido, apenas a troca mútua de prazer e satisfação.

-Pera tô confuso, tá dizendo que gosta de apanhar?

Ele se levantou indo até um armário onde tirou uma espécie de corrente e pôs em seu pescoço.

-Eu gosto, mas o bdsm vai muito além disso Kook, neste mundo aprendemos a nos amar, a conhecer nossos limites, e nos impor. Envolve prazer no toque, na dor em níveis diferentes, vai muito além do sexo com penetração. Nos ensina a chegar no clímax do prazer sem ao menos sermos penetrados ou penetrar alguém, vai além do pénis e da vagina. Nossos sentidos são aguçados nos envolvendo em um prazer tão puro que nossa mente explode em excitação e paz.

A cada palavra dele meu corpo recebia uma dose de energia, era como quando eu era criança e a palavra da bíblia me atraia, mas agora era outro tipo de atração.

-As pessoas têm medo desse mundo, são enganadas por falsos dominadores, dominatrix e até mesmo por mentirosos que se dizem submissos, e isso faz com que nossa comunidade seja mal vista aos olhos dos baunilhas.

-Baunilhas?

-Sim, é como chamamos as pessoas que levam uma vida "normal" diferente da nossa, é tipo você ter um buffet de sorvetes maravilhosos mas escolher o sorvete mais sem graça dali, baunilha. Foi pensando nisso que Namjoon abriu seu negócio, ele não tem contato com a família dele, seus pais descobriram esse lado dele e o excluíram da família, ele foi julgado por seu estilo de vida, então ergueu seu próprio império.

Ele levantou a manga de sua jaqueta e me mostrou uma pulseira com um pequeno pingente.

-O corvo negro, la todo o membro registrado pode ser quem são, daddy, mommy, boss, sádicos, masoquista, voyer, gatos, cachorros, póneis e tudo que quiserem ser sem que ninguém diga ou julgue.

Olhei mais de perto o pingente e pude reparar que ele é muito parecido com o animal tatuado nas costas de Jimin.

-Jimin tem uma tatuagem assim.

-Porque ele é sócio do clube, depois do Nam ele é um dos maiores acionistas com quarenta e dois por cento do corvo.

-Deixa eu ver se entendi, Jimin é...

-Dominador, um dos melhores na realidade.

Ele segurava a ponta da corrente que estava presa na faixa de couro em seu pescoço como se o objeto fosse parte de seu corpo. Minha cabeça juntava toda a informação, peças e lembranças que tenho com Jimin. Posso ser o filho do pastor, o pobre garoto traumatizado que não entende os próprios sentimentos e que passou a vida tendo que esconder os abusos de um pai religioso e ignorante, mas não sou burro.

-Isso explica algumas coisas, eu acho, agora entendo o que ele quis dizer com um casamento por conveniência.

-Então ele te contou sobre isso, antes ou depois dele...?

Fez um sinal de masturbação que me fez rir.

-Antes.

-Sabe o que é engraçado? Que mesmo dentro desse quarto com todas essas coisas e eu te falando sobre o que eu e Jimin gostamos você em nenhum momento aparentou estar assustado ou com medo. Na verdade acho que você gostou, dor, prazer, calma. É assim quando ele te pega ?

-O que você tá fazendo?

Ele se aproximou de mim e sentou no meu colo e cheirou meu pescoço.

-Hobi você tá me assustando.

-É bom quando ele te pega?

-É mais...

-E você quer mais que alguns beijos?

-Si-sim.

Senti meu amigo rebolar no meu colo, eu não vejo ele dessa forma e tô ficando assustado, ele me deu um beijo na bochecha e saiu do meu colo.

-Então mostre a ele que você quer, faça isso, se exiba pra ele, mas antes tenha em mente que vai conseguir aceitar o lado dominador dele, vai por mim, se isso tudo realmente te chama, escute deixe que Jimin te mostre tudo, ele é a melhor pessoa pra te mostrar esse mundo. Sem falar que eu acho que vocês podem fazer bem um pro outro

-Eu, eu acho, eu gosto das coisas que ele faz pra me acalmar ou quando as mãos dele me apertam, gosto da dor depois que ele me morde, gosto de ver as marcas no meu corpo e de como elas me lembram da sensação de paz, tranquilidade e controle que tenho sobre meu corpo depois que ele me chama de anjo, gosto de ser controlado por ele e da satisfação que sinto quando ele me elogia quando faço algo que agrada ele.

-Isso é porque você é como eu, gosta da dor, de se submeter, ama ser mimado, ter atenção e carinho que eles nos dão, de como podemos ser apenas nós mesmos pra eles.

Ele retirou o objeto de seu pescoço e guardou.

-E aí vai arriscar ser e perecer ao Dom Park?

-E se eu não gostar, e se eu apenas gostar de algumas coisas?

-Está tudo bem, Jimin saberá entender ele jamais fará algo pra te machucar ou que vá além do que você queira.

A conversa entre mim e Hobi foi longa, ele me mostrou algumas coisas e me emprestou alguns livros que ele alega que eu preciso.

-Você, quer que eu enfie isso na minha bunda?

-Isso se chama enema, ou chuca se preferir, você bota água nela até a marca indicada, bota com calma e cuidado no teu rabinho e aperta, ai você deixa tudo sair no vaso, repete isso até a sujeira sair.

-Isso é constrangedor.

-Constrangedor é você estar de quatro e o pau do seu parceiro sair todo cágado.

-Tenho que fazer isso agora?

-Se você quiser avançar mais rápido como o Jimin, sim.

-Ta, ta eu faço.

Depois de um longo tempo encarando o objeto até que tive coragem e fiz o que devia, devo confessar que estou me sentindo estranho. Quando sai do banheiro vi Hoseok rindo de mim pelo meu modo de caminhar.

-Imagina quando Jimin te fude. Ai!

Joguei a toalha que eu tinha em meu ombro dele.

-Me sinto estranho.

-É normal, com o tempo você se acostuma.

O resto da tarde passou rápido, Jung fez bolo, chocolate quente, isso é tão bom, poder ficar com meu amigo sem preocupações e em paz é maravilhoso. Não sei quando mas acabamos pegando no sono, em meio a uma conversa sobre sexo entre homens.

Eu estava tão feliz e aliviado. - É assim que é ser livre?.

-Anjo, acorde vamos pra casa.

A visão estava turva pelo sono, senti as mãos frias tocarem meu rosto, e os olhos castanhos me olhando mais uma vez como se eu fosse algo importante que pudesse quebrar a qualquer momento.

-Jimi-shii, que horas são?

-Sete e meia ja.

-Eu dormi muito.

-Tudo bem, você merece se divertir, agora vamos? Hobi e Namjoon já estão lá na sala esperando.

Assim que ele disse me virei para o lado e vi que estava sozinho, acabei me lembrando que eu estava apenas com minha camisa e boxer, estava assim porque segundo meu melhor amigo ninguém chegaria cedo e eu não imaginava que iria pegar no sono.

-Jimin você pode...

Parei assim que me lembrei das palavras de Hoseok, se eu quero tenho que deixar claro.

-Deixa que eu pego.

Me descobri saindo da cama e indo até a cadeira onde minha calça estava, me virei e vi o loiro com as mãos nos bolsos me encarando, eu podia sentir o calor de seu olhar em minhas coxas e antes de pôr a roupa me lembrei de uma das únicas coisas que eu realmente sei sobre ele.

-Coloca em mim?

Ele sentou na ponta da cama e estendeu a canhota na minha direção.

-Claro, venha até aqui.

Entreguei a peça pra ele, suas mãos iam dos meus joelhos até minha cintura, indo e vindo, senti a ardência do aperto de sua mão em minha pele, o arrepio na espinha e o calor em meu estômago.

Sua boca era maltratada pelos dentes que insistiam em morder seus lábios, minha camisa foi levantada e tive meu abdómen beijado, senti a umidade da saliva de sua língua fazendo um caminho até minha virilha. Meu corpo foi virado de surpresa, suas unhas arranharam minha pele, a dor só não foi maior do que a dor que senti em minha nádega direita com a mordida que levei.

-Ahwwww.

-Uma tarde com seu amigo e você já está me provocando, se você soubesse o quanto estou me segurando esses últimos dias não faria isso.

Meu corpo foi de encontro ao seu, sentia sua respiração em minha nuca, sua mão percorreu um caminho até meu pescoço me fazendo virar o rosto para encontrar seus olhos.

-Sua pele, seu cheiro, boca tudo em você me prendeu desde o primeiro dia que te vi, seu jeitinho inocente sempre me deixaram com vontade de ter você de fuder, profanar cada centímetro do seu corpo. Então não me provoque anjo, pois você não tem ideia do que quero fazer com você.

Só imaginar tudo que ele já fez e as coisas que Hobi me explicou fez meu corpo temer em conjunto dos toques em meu corpo, o que farei pode ser pecado aos olhos do criador e dos outros, o que quero pode ser egoísta, mas não posso mais aguentar, a curiosidade de meu corpo pede por isso, pede por Park Jimin.

-Então me mostre, me faça seu nem que seja por uma única noite, me dê prazer, me faça esquecer todos meus problemas com suas mãos, cuide de mim da maneira que gosta. Me profane da maneira que quiser, eu quero mais de você, mais do que me deu nos últimos dias.

Meu corpo foi virado rapidamente, nossos peitos se chocaram, minha cintura agarrada por uma das mãos frias dele enquanto a outra se encontrava em meu rosto. Seus olhos felinos passeavam em meu rosto antes de olhar nos meus olhos, ele parecia procurar por medo, e mesmo que eu estivesse sentindo eu não demonstraria, sei que posso confiar nele.

-Como pode ser tão ingénuo, você não sabe quem eu sou na verdade,de como gosto de fazer isso, vo...

-Hobi me contou, me mostrou o quarto na biblioteca.

-Eu pedi pra ele falar com você sobre o que aconteceu no fim de semana e ele abre a boca sobre outra coisa.

-Esta bravo?

-Não, mas queria ter te contado eu mesmo.

Seu olhos voltaram e me cobri de calor, tensão, e mistério.

-Está assustado com quem eu posso ser?

Neguei.

-Você tem curiosidade em saber como eu sou?

Afirmei com a cabeça e vi ele morder os lábios.

-Me peça, me fale o que realmente quer de mim e se pedir direito te darei o mundo meu anjo.

-Me tenha, me domine... Senhor.

Se afastou de mim, colocou a roupa em meu corpo e me puxou pelo pulso pelas escadas até a saída ignorando os chamados dos outros dois, Hobi parecia saber o que acontecia pois o sorriso que ele tinha em seu rosto era enorme.

Jimin parecia mais nervoso que eu, no carro seus dedos batiam sem ritmo pelo volante, sua mandíbula travada o deixava ainda mais lindo e charmoso. Senti minhas bochechas esquentarem quando sua mão meio até minha coxa, o aperto que recebi no local estava mais pra um carinho do que uma provocação.

-Preciso ter certeza que você sabe o que me pediu.

Sua postura firme e preocupada me prenderam tanto que só lembrei de responder a ele quando o aperto em minha perna ficou mais forte

-Sim, eu sei.

-Vai mesmo se submeter a mim e me deixar cuidar de você, confia em mim pra te ensinar o meu modo de vida?

-Eu já disse que sim, porque tantas perguntas?

O carro freou rápido e eu agradeci por estar de cinto, Jimin se virou pra mim e seus olhos antes felinos pelo desejo estavam mais uma vez me olhando como se eu fosse quebrar a qualquer momento.

-Não são apenas perguntas Jungkook, são pra sua segurança, pra tanto eu como você temos certeza do que você quer.

-E o que você quer Jimin-shii?

-Muitas coisas meu anjo.

Meu rosto sentiu a pele fria de sua destra em um carinho que meu corpo acolheu como desejo.

-Ao contrário do que muitos pensam um dominador só pode fazer o que sei submisso permitir ser feito, por isso quero ter certeza do que você quer porque minha dominância sobre você e seu corpo começa e termina onde você permitir.

-Entendi, então eu decido?

Ele acabou rindo e me roubando um selar voltando a dirigir.

-Você decide seus limites, traça uma linha até onde você suporta e eu me comprometo a nunca passar dela.

-Como vou dizer a você se nem eu sei meus limites eu ...eu nunca fiz nada ?

-Vamos descobrir isso juntos, meu anjo.

O caminho era diferente, não estávamos indo para a casa dele, quando questionei para onde iríamos ele pediu para que eu esperasse, e quando chegamos me surpreendi.

-Que lugar é esse?

-Meu apartamento, sinta se à vontade, quer beber algo?

-Água por favor. Por que você tem esse lugar?

-Pra pensar, ter paz, meditar e agora...

Ele se aproximou e colocou o copo de água na mesinha próxima ao sofá, segurou meu queixo e me beijou.

-...Pra fuder você.

Tentei beijar ele mas fui impedido quando ele virou o rosto e se afastou pegando o copo de água.

-Você não estava com sede?

Afirmei.

-Palavras anjo.

-Sim.

Ele sorriu e levou o copo até seus lábios enchendo sua boca como líquido, minha nuca foi segurada me puxando para perto dele que iniciou um beijo me fazendo beber a água diretamente de sua boca. O líquido escorria por nossas bocas acabando por molhar meu pescoço que logo foi sugado pela boca quente do loiro quando se afastou.

-Preste atenção no que vou dizer, ainda não sabemos seus limites e nem tive tempo de te explicar mais coisas. Se alguma coisa que eu faça te incomodar ou você não gostar e ir além do que você ache tolerável, diga vermelho e eu vou parar no mesmo instante. Está bem?

-Sim.

-Apartir de agora até terminarmos me chame de mestre*.

-Sim mestre.

No quarto eu estranhei, achei que seria igual ao que Hobi me mostrou.

-Decepcionado anjo?

-Não.

-Que?

-Me desculpe, quis dizer não mestre.

-Tudo bem por agora, mas calma um dia te levo pro meu pedacinho do submundo. Agora tire sua roupa.

A cada centímetro de pele exposta mais calor eu sentia, o olhar felino dele se intensificava sobre mim mas dessa vez eu não tinha vergonha, eu estava gostando de ter seu olhar sobre mim.

-Vem aqui.

Caminhar completamente sem roupa é estranho, mas neste momento não me importava.

-Tire minha camisa.

Engoli a seco , era a primeira vez que eu tirava a roupa de outra pessoa, eu estava nervoso, mas fiz, seu corpo é incrível, cada desenho, cada músculo só afirmavam ainda mais o que eu já pensava.

Park Jimin é um pecado, o meu pecado.

-Vou pegar leve com você já que é literalmente sua primeira vez, mas isso não vai me impedir de te fazer gozar e gritar de prazer. Se deite na cama.

Não demorou muito até que ele se aproximasse com algumas coisas em sua mão as colocando no lado de meu corpo.

-Vou imobilizar apenas seus braços hoje, se doer já sabe o que falar, tudo bem?

-Sim mestre.

Enquanto uma corda de cor roxa era entrelaçada entre meus pulsos e antebraços ele me explicava o que significava.

Bondage, uma forma de restringir os movimentos para estética, erotismo ou sensoriais, no meu caso hoje é para forma erótica.

A sensação é gostosa, me traz paz mesmo que esse não seja o intuito, um pedaço da corda foi presa em um gancho que só agora reparei estar preso na parede sobre minha cabeça.

Ele estava sobre meu peito, o volume em suas calças estava bem na frente de meus olhos, a parte visível de meus braços foi beijada por ele. Seus olhos acabaram vendo quando eu encarava o volume de seu membro.

-Gosta?

-Sim, mestre.

-Quer ver mais de perto?

O sorriso em seus lábios era de um predador prestes a devorar sua presa.

-Quero, quero muito.

Saliva, minha boca estava cheia de saliva por ver tão de perto aquela glande melada. E que os anjos me perdoem pelo palavrão, mas estou com um puta tesão pelo pau de Jimin.

Ele passou seu pau pela minha boca e só isso fez com que o meu pulasse.

-Ainda não, faremos isso outra hora, agora quero brincar com isso aqui.

Seus dedos foram até minha entrada, acabei gemendo com a surpresa.

-O que é isso?

Ele estava com o rosto franzido, quando ele levantou seus dedos e os esfregou que eu vi, na casa do Hoseok ele me deu um liquido para lubrificar a tal chuca, disse que seria mais fácil de entrar.

-O que você e Hobi fizeram hoje?

Mordi meus lábios tentando achar as palavras para explicar mas ele não teve paciência e outra vez segurou meu pescoço, tenho que lembrar de perguntar o porquê dele fazer sempre isso.

-Me responda anjo.

-Ele... Hobi me ensinou a limpar lá baixo.

-Ele fez um enema em você?

-Não, claro que não, ele me mostrou como fazia e eu fiz sozinho.

-Haha, ótimo assim já posso me aproveitar disso.

Meus mamilos eram mordidos, sugados e beliscados por ele, suas unhas me arranhavam por inteiro, sua mão se esticou outra vez pegando uma espécie de anel com regulagem.

-Isso se chama clamp peniano ele serve pra continência mas usado da maneira certa evita que você goze antes que eu mande. Não se preocupe ele é novo e não vai te machucar, só te dar ainda mais prazer.

Com o objeto preso em meu membro duro, Jimin se ajeitou entre minhas pernas as afastando ainda mais, com as mãos segurando a parte atrás de meus joelhos ele as ergueu enquanto me olhava.

-Garanto que esse beijo você nunca vai esquecer.

Senti sua língua lamber minha extensão e logo em seguida a sensação prazerosa de sua mordida em minha virilha e partes internas das coxas.

-CÉUS...

Como ele disse eu gritei de prazer, sua língua rodeou minha entrada adentrando ela, o músculo entrava e saia me causando ainda mais vontade, minha entrada piscava e meu quadril se mexia sozinho.

Sem dizer nada ele se afastou rindo, lubrificou seus dedos e introduziu um deles em meu interior, sua boca agora próxima ao meu ouvido me pedia calma que isso era pra me preparar.

-Vou por mais um.

Dois, seus dedos iam e vinham dentro de mim, não vou mentir a sensação de início era estranha e desconfortável, mas à medida que sentia eles se mexendo, abrindo e fechando dentro de mim foi ficando melhor.

-Haawww!!

Um terceiro dedo foi introduzido acertando algum lugar muito sensível.

-Haaww... mestre ai é bom.

-Aqui?

Seus dedos pressionaram o local mais uma vez me fazendo tremer.

-Você está engolindo meus dedos e olhe isso...

Sua outra mão agarrou meu pau.

-... Está tão duro, mas acho que posso fazer melhor.

Ele mais uma vez se afastou rindo até um armário que tinha ali.

-Tenho certeza que isso vai ser seu melhor amigo.

O objeto vibrava, foi passado por meus mamilos e barriga até chegar na minha glande eu já sentia a vontade de explodir, mas aquele bendito clamp não permitia. Eu já estava enlouquecendo, meu corpo pedia por mais, mas tudo piorou quando senti a vibração entrando vagarosamente em meu canal, a dor era incrivelmente gostosa.

-Você gosta de sentir esse tipo de dor.

Não precisei responder, aquilo não era uma pergunta.

-Vamos ver se gosta disso.

Uma varinha flexível colorida estava ao meu lado e foi pega por ele, a ardência do primeiro contato com minha pele me fez arrepiar.

-Isso doi? Apenas diga sim ou não.

-Não.

Outra vez agora com mais força.

-Doi?

-Não.

-Posso ir com mais força?

-Sim.

Ele foi aumentando a força a cada vez que eu permitia que ele fosse mais além, a última vez que ele ergueu a varinha consegui ouvir o som rasgando o ar fazendo minhas pernas se contrair.

Ele me olhou como se pudesse ler minhas exceções.

-Esse é seu limite?

-Si-sim mes-mestre.

As lágrimas escorriam em meus olhos todas as sensações estavam me fazendo chegar a loucura, sem poder mexer meus braços, a dor pelas mordidas, pelas marcas da varinha em minhas pernas e a vibração em meu canal eu estava no limite.

E pelo jeito que ele me olhava, ele também estava, o vibrador foi retirado com cuidado do meu interior.

-Minha paciência acabou, quero te fuder agora.

Eu estava tão tomado pelo prazer que nem sei o porquê da minha fala seguinte.

-Por favor mestre, me foda .

-Eu falei que só faria quando me pedisse.

Com seu membro coberto por uma camisinha e por mais lubrificante, senti cada prega se alargar mais, o tamanho era bem maior do que os dedos e o vibrador sendo assim me causando mais dor, muita dor.

-Relaxa anjo, ou não vai entrar.

Era visível que ele não estava acostumado a ter paciência e que queria fazer mais bruto, mas estava se controlando, talvez Hobi esteja certo sobre fazermos bem um pro outro.

Centímetro a centímetro fui sendo invadindo, queimava e latejava , mas eu queria mais, aquela sensação me fazia bem, fazia esquecer de tudo e todos.

Me fazia livre.

Ele se movimentava acelerando os movimentos, os sons pelo quarto me deixavam ainda mais excitado, eu tentava a todo custo mover meus braços mas era impossível.

Suas unhas cravadas em minha pele pareciam uma massagem ardente, meus joelhos foram jogados até estarem perto de meu rosto, as estocadas estavam me deixando fora de mim.

-Agora você pode gozar, anjo.

Ele apertou a trava tirando o objeto que me impedia de gozar, não foi preciso mais que duas bombadas de sua mão pra que eu gozasse sobre mim.

Com uma destreza incrível, o nó que prendia a corda de meus braços na parede foi solta, minha cintura agarrada e meu corpo erguido me fazendo bater com as costas na cabeceira da cama. Meus braços por estarem amarrados se mantinham acima de minha cabeça e minhas pernas em volta de sua cintura.

Eu estava sensível ainda e tudo se prolongava por maia uma vez o mesmo ponto dentro de mim estar sendo acertado enquanto meus cabelos eram puxados com força queimando meu couro cabeludo.

-Haawww.... Caralho...

Eu sentia o pulsar de seu membro dentro de minha entrada, após se retirar e jogar fora a camisinha no banheiro ele voltou e me desamarrou.

-A banheira tá enchendo, vem.

A sensação de êxtase se prolongava com os cuidados que ele me dava, com meu corpo limpo pelo banho agora eu estava deitado na cama de lençóis trocados por ele recebendo uma massagem com óleo perfumado.

Todo esse cuidado foi dado em silêncio como se ele me desse espaço para que eu pudesse digerir e aceitar tudo o que aconteceu e eu agradeço por isso.

-Anjo.

-Humm?

-Tenho que te perguntar umas coisas OK?

Tentei me virar, mas ele não permitiu e continuou com a massagem indo e vindo com suas mãos dos meus ombros até minhas coxas.

-Algum momento se forçou a algo, ou sentiu dor além do que aguentava, pensou em falar a palavra vermelho?

Com os olhos fechados só me lembrava do prazer e de como toda a dor sentida me fez bem.

-Não, na verdade nunca me senti tão vivo e livre.

-Quer perguntar algo?

-Na verdade.

Me virei cobrindo meu membro flácido e me apoiando em minhas mãos para olhar em seus olhos.

-Hobi me disse que não tenho que ter medo de sentir prazer, então você pode me ensinar?

-Sobre o bdsm?

-Também, mas quero aprender mais sobre você, sobre ser perfeito pra você, Hobi disse que Nam é um dominador e ele é submisso ou algo assim dele.

-Anjo...

-Me ensine a ser o submisso perfeito pra você.

Ele me beijou com tanto desejo que se durasse mais alguns segundos eu ficaria duro novamente.

-Não meu anjo.

Me afastei assustado e confuso.

-Calma, quero dizer que não vou te ensinar a ser perfeito pra mim, porque antes de tudo você tem que ser perfeito pra você mesmo, se conhecer, se amar e aceitar o fato que gosta de homens e que isso não é errado. Por mais que você esteja se tratando ainda a um longo caminho a percorrer.

-Quer dizer que o que aconteceu hoje não vai mais acontecer?

Ele riu se jogando na cama e me puxando para deitar em seu peito.

-Claro que vai, se você quiser que eu seja seu mestre, claro.

-Eu quero.

-Ei, sem pressa, temos que conversar sobre algumas coisas ainda, mas vamos deixar pra amanhã temos que dormir, amanhã ligo pro seu chefe e peço pra ele te liberar amanhã.

-Eu estou bem, não precisa.

-Vai por mim, você está bem agora, amanhã vai entender, agora durma.

-Boa noite, Jimin-shii.

-Boa noite meu anjo.

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🎉 FIANLMENTE 🎉

Gostaram dessa sessão levinha entre nosso casal?

A curiosidade e ansiedade do Kook vai acabar com o Jimin.

Beijinhos de arco-íris no coração e até a proxima. 💋 💙 🌈

Mestre* : - É aquele que educa, ensina, orienta e mostra os caminhos do BDSM. Ajuda o praticante a evoluir, a se descobrir, a se desenvolver e se assumir dentro do vasto universo desta nossa fantasia. Com sua prática, experiência e coerência, pode propiciar a descoberta de tendências, de anseios, de limites, de preferências e características. É acima de tudo, um amigo, um parceiro e um guru.

O termo Mestre estaria ligado à doutrina, ensinamento e pensamento. Desta forma, um Mestre na sessão (seja ela real ou virtual) estaria exercendo também as características de Dominador e/ou sádico. Já um Dominador - puro e simples - nunca é um Mestre. Quando muito, pode chegar a um "adestrador" ou "disciplinador".

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