🎉 Amores e amoras 🎉

Hoje chegamos no último dia desse ano cheio de complicações, tivemos que nos reinventar nos privar de tudo e todos. Um ano complicado por conta da pandemia mas um ano que de alguma forma nos juntou e formou essa pequena família de amoras.

Titia deseja a todos um ótimo e feliz ano novo, que o próximo ano seja um ano de mudanças e vitórias para todos nós.

Titia agora tira uns dias de folga, mas sigam a titia no Twitter, instagran ou entrem no grupo de Whatsapp, ficarei feliz de responder a todos.

Boas festas e até o próximo ano.

⚠️ Esse capitulo tera sexo lésbico e gay.

❌🚫 Não reproduzam nada dessa fic.

⚠️   Leiam por conta e risco.

⚠️ ️

Boa leitura.

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꧁✞ Autora  ✞꧂

O destino de duas pessoas podem estar traçados e fadado a estarem unidos desde o nascimento, seja unidos para estarem romanticamente, por amizade ou aliados para algum propósito, e não adianta tentar escapar, quando o destino quer nada separa, não totalmente.

 Jungkook estava decidido a experimentar mais de sua liberdade, e isso incluía se deixar explorar seus desejos físicos. Jeon tem dificuldades em diferenciar seus sentimentos, amor de alegria, tristeza de raiva, ciúmes de desapontamento.

Desde os quatro anos era ensinado sobre a palavra sagrada, todo aquele que for bom e fiel a palavra do senhor herdará o reino dos céus, mas aquele que se entregar ao pecado e for idolatra, usurpador e " imundo" esses terão sua eternidade nas chamas do inferno.

Para uma criança isso era como contos de fadas, ele ouvia e acreditava, era como acreditar no monstro debaixo da cama ou no velho do saco, era tão real que precisava se comportar para nada acontecer.

Jungkook sempre se achou diferente o "errado" lhe atraía o excitava aos seus olhos isso não era errado, mas assim que seu progenitor ultrapassou os limites do ensino e passou a agredir o mais novo tudo mudou. Ele se prendeu dentro de si, sentimentos, desejos, vontades, paixão tudo tinha virado uma sombra em seu interior, mas depois de anos de transtorno, traumas e de não sentir nada de não se sentir vivo, agora ele tinha algo que o fazia sentir de novo.

Park Jimin, alguém com um passado tão conturbado quanto Jeon, abandonado pela mãe, criado por um pai rígido, abusado física e mentalmente por alguém que confiava que aprendeu no sexo bruto sua paz e seu santo graal.

Agora unidos por motivos que eles mesmos desconhecem vão se permitir sentir a intensidade de viver pela primeira vez e de se deixar amar verdadeiramente.

E pensando nisso que Jimin pediu dois dias afastados do moreno queria se preparar e preparar sua mente para a primeira sessão real que teria com Jungkook, queria mostrar ao menor os prazeres do seu mundo, mostrar que se entregar ao controle de suas mãos é algo que ele vai se viciar.

Mal sabe ele que Jungkook já está viciado nelas.

-O que está fazendo aqui a essa hora?

Namjoon estava fazendo a ronda nas salas e quartos do clube, precisava ter certeza que estavam vazios e que nenhum engraçadinho tinha se escondido por ali.

Mesmo que aquele quarto fosse exclusivamente de Park, Kim sempre conferia pra ver se estava tudo bem.

-Vou passar a noite aqui, preciso de silêncio e concentração.

-E porque não faz isso em casa ou no seu apartamento?

-Jenni está dormindo lá em casa, a desculpa pra minha sogra foi que a noite seria das garotas para falarem sobre coisas de mulheres e que eu deveria dormir em um hotel.

-E ela acreditou?

-Sim, ela acha que Mirhay pode ajudar a Jenni achar um marido.

- Coitada, mal sabe que o marido é a própria filha.

-Pois é.

-E seu apartamento?

-Jungkook está lá, achei melhor não prolongar a estadia dele na minha casa, e foi bom essa manhã os pais de Mir apareceram sem avisar e se o moreno estivesse lá iria ser difícil de explicar.

-Eu ainda não gosto da ideia de vocês dois juntos, mas só de olhar pra você consigo ver algo diferente.

-Como assim?

O loiro retirou a camisa que usava indo até um dos armários presentes e tirando uma maleta.

-Serenidade, paz e bem no cantinho da sua boca um sorriso.

-Eu sempre sorrio.

-Sim, mas só quando está falando putaria, esse sorriso aí é diferente.

-Desde quando sorrisos são diferentes, sorrisos são sorrisos.

Namjoon observava o movimento do outro que colocava na maleta algumas coisas como, agulhas, velas, açoites, cordas entre outros.

-Não Jimin, existem sorrisos de felicidade, excitação, tristeza, amor e até de raiva mas o seu, ha o seu é algo como liberdade.

Jimin não negava, realmente se sentia livre na presença do menor, mesmo estando preso a algo não suportava mais. 

-Para de besteira e me deixe sozinho, preciso me preparar amanhã será um dia e tanto.

-Vai pro escritório do senhor Soo?

-Se fosse isso não iria precisar disso!

Ergueu uma tesoura e algemas de couro com uma espécie de cabo as ligando, Kim entendeu o que Jimin quis dizer e nem precisava perguntar com quem seria já que desde que Jeon apareceu não existia outra distração para o amigo.

-Onde vai fazer isso?

-Não se preocupe, farei no apartamento dele, eu conheço as regras.

-Claro que conhece, você as fez, e como assim apartamento dele, Jimin, você não tá pensando em…?

-Se ele aceitar sim.

-Gente rica é outra coisa, não sabe onde gastar dinheiro aí prefere ser sugar daddy. Bem se não tem mais nada pra falar eu vou indo.

Jimin pensou bem antes de falar, mas Namjoon era seu melhor amigo e já tinha visto seu pior lado.

-Jin me procurou, disse que tava com saudades, tentou provocar Jungkook.

-E como você esta?

-Eu estou bem, de verdade, mas tem outra coisa que me incomoda.

-E o que é?

-Minha mãe, ela está no país e quer me ver.

Algumas horas se passaram até que Jimin conversasse sobre sua mãe com o amigo, agora apenas com sua calça cobrindo sua intimidade ele aproveitava seu gim com tônica e gelo. Meditava sobre cada prática que fosse realizar, antes de dormir lembrou de mandar uma mensagem para sua falsa esposa avisando que passaria no outro dia em casa pra trocar de roupa, não teve resposta mas se deu por convencido que a amiga tinha visto.

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-Você está estranha, aconteceu algo?

As duas mulheres estavam terminando o almoço preparado pela mais nova de cabelos ruivos e olhos azuis, Jenni era a reencarnação da deusa Atenas, linda e inteligente, Mirhay se sentia sortuda em ter aquela mulher em sua vida e em sua cama o que era recíproco da parte alheia.

-Eu não suporto mais isso, fingir uma felicidade que não existe, ser quem não sou. Te fazer passar por tudo isso te dando esperanças de um dia tomar coragem para acabar com tudo e ficarmos juntas.

-Tudo bem meu amor, eu já te disse que espero o tempo que for, eu entendo sua situação e sempre vou estar ao seu lado, porque eu te amo.

-Je não está tudo bem, nem pra mim e muito menos pra nós, estou farta de ser fraca de ser manipulada. Meu erro foi convencer Jimin a fazermos isso, se eu tivesse sido mais corajosa e tivesse dito não nos duas não teríamos que passar por tudo isso. Eu estou farta.

A ruiva segurou a mão da amada acariciando o torço da mão da outra, passando todo carinho e amor que ela precisava.

-Mir, o que você está pensando? 

Conhecia a amante muito bem pra saber que os olhos escuros não sabiam mentir.

-Acabar com tudo isso, Jimin anda feliz esses dias, aquele garoto que te contei está fazendo ele sorrir, ser gentil, coisa que ele nunca foi espontaneamente. Ele nunca vai tomar a iniciativa de acabar com tudo mesmo depois do que aconteceu com o senhor Park. Jimin tem toda essa marra mas não é capaz de ser egoísta e prejudicar outros mesmo a felicidade dele estando em jogo. Eu quero ser feliz Jenni, e quero isso com você.

-Isso pode ser difícil, você sabe disso, seus pais vão te tirar do testamento.

-Se você estiver comigo, ao meu lado tudo vai ficar bem.

-Eu sempre estarei aqui pra você minha rainha.

Decididas a terem um futuro onde finalmente estariam juntas se beijaram, as bocas com sabor de café dançavam uma na outra, suas línguas se encontravam tentando roubar cada espaço das bocas.

Jenni teve seus cabelos ruivos puxados 

com gosto pela morena que se levantou juntando os corpos em um pedido silencioso por mais contato, os seios fartos de ambas se tocavam causando arrepios pelos corpos.

No sofá os corpos sem roupas entravam em combustão, Mir se deliciava nos seios macios e rosados da amante, sua boca deixava um caminho de saliva até chegar na intimidade da outra.

Os gemidos que ouvia vindos de Jenni e os puxões em seu cabelo só a deixavam ainda mais excitada, com a cabeça entre as pernas da amada usava sua língua e seus dedos para se esbaldar do sabor exotitico daquela parte.

-Mi-mir… vamos pro quarto.

-Sem tempo pra isso, não quero nenhum brinquedo, apenas você.

Deixou a intimidade feminina melada em uma mistura de saliva e da lubrificação causada pelo tesão, a morena agora estava sobre a outra com suas pernas encaixadas como tesoura, segurava uma das pernas enquanto rebolava sobre a outra fazendo seus clitóris roçarem fazendo ambas sentirem seus corpos perto do orgasmo.

Jenni gemia ao mesmo tempo que brincava com os mamilos marrons de Mirhay , suas pélvis não pararam de se mexer, suadas e tremendo sentiram ao mesmo tempo suas vaginas serem molhadas pelos squirt que se misturavam em seus corpos.

E antes que suas bocas se juntassem em mais uma beijo apaixonado ouviram a porta da sala abrir dando tempo apenas da morena pegar a manta do sofá que usou a horas atrás para cobrir os corpos.

-Porra, no meu sofá Mirhay?

-Jimin, porque não bateu, caralho?

O loiro riu cruzando os braços sobre o peito.

-Essa casa também é minha, e se lembro a sala e de uso comum.

-Ta,ta da pra você sair, se não percebeu estamos peladas.

Jimin deu de ombros e foi para seu quarto, mas não sem antes provocar as mulheres .

-Oi Jenni, tchau Jenni.

A ruiva apenas riu e acenou com a mão caindo na risada sendo seguida pela amante.

No quarto Jimin estava quase pronto, uma sessão vai muito além das práticas, precisa de um contexto, "figurino" as sessões podem ser chamadas de cenas já que nelas os praticantes encenam na maioria das vezes como um chefe e uma secretária sozinhos na sala de reunião ou até uma briga entre namorados.

Jimin ama a excitação e o prazer que o bdsm e sessões  trazem, então queria e precisava passar essa excitação para o mais novo a começar por sua vestimenta.

Como de lei para as práticas, Jimin preferiu usar uma de suas calças pretas de couro, sua camisa de cor bordo estava apenas encaixada em seu tronco com os botões abertos ainda, nada de anéis ou pulseiras pois os metais poderiam machucar o menor sem querer.

Pequenas batidas foram ouvidas pelo loiro.

-Entra.

-Podemos conversar?

-Aprendeu a bater?

-Vai se fuder Jimin, tem um tempo?

-É muito urgente? To com pressa tenho que buscar Jungkook.

Olhando para o loiro ela pode ver que seria uma noite daquelas.

-É importante, mas pode espetar.

-Certeza, eu posso…

-Tudo bem, vai lá conversarmos sobre isso mais tarde.

-Tudo bem então, até depois.

Jimin beijou a testa da mulher e foi embora.

-Falou com ele amor?

-Não, vou falar quando ele voltar, podemos esperar mais alguns dias.

-Sim podemos.

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Jungkook estava ansioso para o que ocorreria na noite, tinha conversado com Hoseok sobre o assunto e ganhou vários "conselhos" sobre se portar e obedecer na sessão. Não que Jeon precisasse pois por algum motivo ele era naturalmente obediente quando estava sobre a persona autoritária de Jimin.

Mas outra coisa estava incomodando o mais novo, desde a volta de Tae e de seu pai, o pastor nem sequer tentou o encontrar, talvez o Jeon mais velho entendesse que nada poderia ser feito já que o moreno já era maior de idade e mandava em si mesmo.

Outra coisa que vinha o incomodando era a sensação de estar sendo observado em parte de seu dia, não falava sobre isso pra ninguém por achar que era coisa de sua cabeça.

-Jungkook pode atender a mesa quatro por favor.

-Claro.

Na mesa duas mulheres por volta de seus quarenta e poucos anos sorriam uma pra outra enquanto seus dedos estavam entrelaçados sobre a mesa, o que não passou despercebido pelo jovem.

-Licença, querem pedir ja?

-Sim, dois macchiato e pra essa beldade aqui uma torta de maracujá.

-A senhora quer algo pra comer?

-Um bolo de baunilha, por favor.

Ao ouvir aquilo o mais novo sorriu por lembrar do que Jimin havia falado sobre a palavra.

Atrás do balcão Jeon preparava o pedido, torando os grãos de café aos poucos até estarem perfeitos, o leite quente era batido pra ficar o mais consistente possível para que demorasse a se misturar com o líquido escuro. Sobre a bandeja as bebidas ficavam alinhadas com as tortas pedidas.

-Aqui o pedido das senhoras.

-Obrigado meu jovem.

-Posso fazer uma pergunta pra vocês, se não for incomodo, claro?

A maldita curiosidade de Jeon Jungkook se fazia presente outra vez.

-Sim, faça.

-Vocês duas… bem.. Estão juntas?

-Sim, isso te incomoda?

-Não, de forma alguma, só queria saber como vocês…

-Como aguentamos o preconceito ?

-Sim.

-Amor, companheirismo, um ou dois fodase pra opinião dos outros e o mais importante, muito sexo.

-Amor!

A outra mulher deu um tapa na mão da companheira que só dava risada.

-Você é gay?

-Eu.. Eu não sei dizer.

-Um conselho de uma velha, seja forte e tenha coragem, ser quem somos nunca vai ser fácil meu jovem, mas nunca se deixe abater ou deixe que alguém te diga como ser ou quem amar. Amor é uma coisa única que não escolhe raça, etnia, sexo ou género, ele simplismente é o que é, amor.

A porta do café foi aberta causando o som da sineta, Jeon só se deu conta que estava na hora de ir embora quando viu Jimin ali parado o olhando com os óculos escuros sobre a cabeça prendendo seus cabelos claros e com as mãos nos bolsos.

-Vou lembrar disso.

Se despediu das senhoras e caminhou até o outro.

-Eu disse que não precisava me buscar.

-E eu disse que iria te buscar, já está na hora?

-Faltam cinco minutos.

-Humm, então acho que vou querer um café gelado.

Jungkook riu e revirou os olhos por achar graça do pedido, atras do balcão Jeon era observado pelo maior que estava em um dos bancos do balcão, quando entregou o copo como café teve seu pulso agarrado pelo outro que com seu indicador fez sinal pra que ele se aproximasse.

Debruçado no móvel o mais novo sentia a respiração quente do loiro em seu ouvido.

-Se troque rápido, eu quero muito te beijar.

Jimin pegou o copo e levantou indo até a porta.

-Te espero no carro.

Jungkook não demorou a se trocar, estava ansioso pelo beijo prometido, assim que saiu pela porta do estabelecimento a sensação de ser observado voltou, olhou pros lados e não vou nada, o horário de pico fazia as ruas ficarem lotadas.

-Jungkook.

Sai de seus devaneios ao ouvir a voz do outro o chamar. 

- Talvez seja ele me olhando, estou ficando louco.

Atravessou a rua vendo Jimin sair do carro e fazer a volta abrindo a porta para si.

-O-obrigado.

-Não me agradeça anjo, não ainda.

O caminho era curto até o apartamento, mas Park queria aproveitar e tirar as últimas duvidas que o outro pudesse ter .

-Quer me perguntar algo antes anjo?

-O.. O que você vai fazer comigo?

-Hobi me disse que conversou com você e ajudou nas pesquisas.

-Sim!

-Leu sobre Temperature play*.

-Sim, é a prática de usar temperaturas frias e quentes para estimular o corpo e estimular a excitação.

-Spanking.

-No BDSM, o Spanking Erótico ou Punitivo, uma técnica de punição ou recompensa e prazer. Trata-se do ato de bater para a excitação sexual ou satisfação de um ou ambos envolvidos na cena.  As atividades vão desde um tapa espontâneo nas nádegas até o uso de chicotes, chinelos, vara etc.

-Bom garoto, é isso que vou fazer com você, mas você estará amarrado.

O loiro segurou a mão do menor e levou até a boca a beijando.

-Lembra do que tem que falar caso queira parar?

-Vermelho.

Jimin não aguentava mais, queria beijar aqueles lábios e o menor sendo tão obediente e esperto estava o deixando ainda mais necessitado. 

Os olhos escuros de Jeon não desgrudavam da mala e da sacola que o'outro carregava em direção a porta do apartamento e assim que ambas foram deixadas sobre o sofá teve seu corpo agarrado e seus lábios sugados e mordidos pela boca carnuda do outro.

-Até que enfim, eu estava ficando louco.

Outro beijo molhado foi dado e por mais que Park quisesse mais ele não podia, não agora.

Sua curiosidade fez com que Jungkook fosse até a mala e as sacolas assim que Jimin se afastou.

-Não abra, me traga a sacola por favor.

Com um bico nos lábios, o mais novo fez o que foi pedido.

-O que são ?

-Essa sacola é pra mais tarde.

Colocou na geladeira logo virando para o outro de novo.

-A mala você vai saber logo, vá tomar um banho, vou preparar as coisas.

Enquanto no banho Jeon se preparava fisicamente no quarto Jimin abria a mala e tirava de dentro velas, cordas e as algemas, encarou as agulhas e achou melhor não praticar o needle play* isso seria coisa para outra ocasião caso o menor o aceitasse como mestre.

-Jimin?

-Nossa.

Respirando fundo pela imagem de Jeon semi nu apenas com a toalha em sua cintura, Jimin ficou ofegante.

-Anjo você tem que parar de andar assim na minha frente, é difícil de me controlar.

-Não é minha intenção.

-Eu sei disso, deitei na cama, preciso te preparar.

Na cama Jimin passava um hidratante na pele levemente bronzeada.

-Pra que isso?

-O hidratante?

-Sim.

-Ele ajuda sua pele a se recuperar mais rapido.

-Ha.

-Esta com medo?

-Não.

-Certeza?

-Confio em você, sei que vai parar se eu dizer a palavra.

-Fico feliz que confie em mim…

Se abaixou e beijou o ombro desnudo do mais novo.

-...Agora vamos começar, a partir de agora você deve me obedecer e me chamar de mestre, entendeu?

-Sim mestre.

Por alguns segundos Jimin fechou os olhos e quando abriu um sorriso maroto brotou em seus lábios, a camisa que usava teve seus botões abertos e foi retirada de seu corpo, Jungkook observava cada movimento em silêncio e quase gemeu quando o outro se virou de costas dando a visão do passaro eternizado nas costas largas do loiro.

A algema com separadores foi presa em seus pés para impedir que as pernas fossem fechadas involuntariamente.

-Vou vendar seus olhos, isso vai fazer com que você sinta melhor tudo o que vai acontecer.

A cada passo e preparo feito Jimin ia tendo a certeza de que o menor estava bem, estudava cada expressão e respiração.

Os pulsos foram amarrados ao lado do corpo para que as sobras das cordas fossem amarradas na haste das algemas que prendiam seus pés.

Imóvel, era assim que o menor estava agora, uma imagem perfeita e linda de um corpo submisso as mãos dominadoras de Park,

As velas acesas liberavam um aroma cítrico mas que trazia paz, Jeon não podia ver mas Jimin admirava seu corpo e já estava com uma meia ereção.

O cheiro das velas começavam a causar arrepios no moreno, seus sentidos começavam a se aguçar, Jimin pegou uma pedra de gelo do balde metálico que ele tinha posto ao lado da cama. 

-O aroma das velas já está funcionando.

A pedra gelada foi passada no membro já duro de Jungkook que acabou gemendo junto ao arrepio que sentiu.

A sensação de choque pelo toque gelado começava a fazer a ocitocina ser liberada causando mais tesão, o gelo percorreu o corpo  desde o membro duro até o pescoço e posando nos mamilos que pela sensibilidade maior ficaram rígidos rapidamente.

-Como se sente?

-Be-bem, mestre… Hawww.

A temperatura mudou sem aviso, a cera da vela pingava em seu corpo, Jeon se contorcia, não por dor já que sua endorfina estava nas suturas, mas pela dor do prazer pela sensação causada, o escuro que a venda trazia deixava tudo ainda melhor, tão melhor que seu pau já tinha um pequeno brilho causado pelo pré gozo saído da fenda de sua glande.

Como sempre quando estava com Jimin Jeon conseguia  separar suas emoções e agora sabia que o que sentia era prazer,excitação, desejo e por mais estranho que parecesse, ele sentia paz.

A mistura entre o frio e calor duraram minutos até que Jimin estivesse satisfeito com sua obra de arte.

-Lindo, um verdadeiro anjo, mas ainda falta uma coisa.

Ficou em duvida no que usaria um *flogger ou uma *vara de cane, optou pelo de tiras de couro.

-Te conheci depois do seu aniversário, certo?

-Sim.

-Como?

Jimin segurou os cabelos negros e medianos fazendo a cabeça do outro se afundar no travesseiro.

-Sim, mestre.

-Ótimo, bem eu não tive como te dar um presente já que não nos conhecíamos, mas vou mudar isso. Nada mais justo eu dar um presente para cada ano, então serão Dezenove açoites. Quero que conte em voz alta, e se não aguentar já sabe o que falar.

O corpo marcado e coberto por cera estava sensível e o impacto das tiras de couro fizeram todo o corpo temer desde a coluna até os dedos dos pés.

-Comece a contar anjo.

-U-Um.

A cada impacto nas laterais e coxas do menor, Jimin observava, tudo, estudando para ter certeza que o outro não passaria de seu próprio limite, tudo aquilo excitava loiro.

-Doze.

O mais velho teve que abrir o zíper de sua calça pra aliviar o aperto que seu caralho duro sofria com o tecido.

-Quinze.

Jungkook tremia dos pés à cabeça, estava no seu limite de excitação, seu pau melado e pingando pulsava assim como seu baixo ventre.

-Dezenov… hawwww.

Com o último impacto Jeon não aguentou, gozou uma contia do líquido branco e viscoso nunca visto por ele mesmo, a pressão do jato foi tanta que alcançou sua bochecha.

Jimin não estava diferente, seu caralho pulsava muito e pedia por alívio, tirou a venda do menor e se pôs sobre ele sentando sobre o pau ainda endurecido do outro.

Com seu membro pra fora o loiro se masturbava no alcanse dos olhos negros, com a mão livre tocou o rosto sujo do outro levando seu polegar ate a cavidade bucal pressionando a língua do outro.

-Caralho anjo.

Agora os líquidos da ejaculação de ambos se misturavam sobre o corpo do menor, Park se abaixou juntando suas bocas em um beijo ainda excitado.

-Vou te desamarrar.

Com cuidado as algemas e nós eram desfeitos e soltos.

-Beba isso.

A garganta seca do outro agradeceu quando Jimin lhe ofereceu uma garrafa de água.

-Vamos cuidar de você antes de conversarmos tudo bem?

Silêncio reinava durante o banho, Jimin tinha trocado os lençóis enquanto deixava o menor aproveitar a água morna da banheira. 

Mais uma vez sobre a cama Jimin espalhava sobre o corpo do outro gel.

-Isso é gelado.

-Eu sei, mas é necessário, ele vai hidratar e ajudar sua pele.

-Você está bem? 

-Eu que deveria perguntar isso pra você, Jungkook.

-É que … bem você.. Não, você sabe.

-Não se preocupe comigo, garanto a você que tudo isso me satisfez muito, lembra, bdsm não é só sexo e sexo não é só penetração. E você como está, como se sentiu?

O rosto angelical ficou vermelho e foi acariciado pelas mãos do outro.

-Anjo, o que foi? Se não gostou ou quer falar algo fique a vontade, eu vou entender.

-Se eu disser que não quero, que não gostei?

-Tudo bem, ninguém é obrigado a nada anjo.

-Quero saber se … se você vai ficar comigo.

-Jungkook, eu nem sei o porquê de estar com você agora porque disso é arriscado pra mim e pra Mirhay, mas te garanto que meu interesse em você veio antes do sexo, veio por ser você, pelo seu jeitinho inocente e que gritava por atenção e cuidado. Eu não sei o que sinto por você não vou mentir, mas gosto de estar com você de como me sinto livre e calmo ao seu lado. Então não se preocupe com isso, eu já disse estarei ao seu lado pelo tempo que você quiser que eu esteja, com ou sem sexo do meu modo.

-Mas é seu estilo de vida.

-Sim realmente, mas os estilos podem ser adaptados.

Jungkook já sabia sua resposta, não podia mentir que seu corpo amou tudo aquilo, mas ouvir as palavras do loiro só deu mais certeza que podia confiar no que estava sentindo.

-Eu aceito, aceito que seja meu mestre, aceito me submeter aos seus ensinos e ao senhor, mestre.

Os olhos cintilantes de Park quase saltaram pra fora pelo êxtase das palavras.

-Meu anjo, prometo te dar meu melhor.

O mais novo foi atacado por beijos em seu rosto e quando estavam mais calmos Jimin entregou a sacola que estava na geladeira.

-Chocolate?

-Achei que você ia gostar.

-Está me mimando?

-Se acostume, pois vou te encher de mimos.

-Faz isso com todos seus submissos?

-Na verdade você é o primeiro que me despertou isso.

-Pelomenos sou o primeiro em alguma coisa na sua vida.

-Ai garoto.

E em meio a risos, beijos e afagos ambos caíram no sono tendo a tranquilidade que juntos poderiam ter paz e quem sabe um futuro tranquilo.

Isso é o que eles achavam!

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Amorinhas muito obrigada por todo o carinho nesse ano de 2021.

Que no próximo ano possamos estar juntos nesse mundo maravilhoso de histórias lindas.

Titia agora tira alguns dias de férias para descansar, mas garanto que voltarei com novidades e novas histórias.

Feliz ano novo meus amores 🎉.

Beijinhos de arco-íris no coração 💋 🌈 💙

*Temperature play é um conjunto de práticas eróticas em que substâncias e/ou objetos são utilizados para ativar os termorreceptores do corpo com a finalidade de obter estimulação sexual. Em muitos casos, esse tipo de atividade é usado em preliminares. Vendas para os olhos e demais restrições físicas através do bondage são elementos comuns nessa prática como forma de intensificar as sensações térmicas.

*Spanking Ele pode ser combinado com submissão/escravidão a fim de proporcionar o aumento da excitação e sensação de impotência para quem o recebe.O spanking pode ser realizado à mão nua ou com luva; ou ainda com uma infinidade de instrumentos: pá, correia, escova, espanador, cinto, bastões, chinelos, chicotes etc.  Antes de iniciar a sessão o bottom deve se preocupar com a hidratação da pele para a rápida cicatrização, higienização para evitar que em caso de laceração ele possa adquirir infecções e alimentação adequada para evitar queda de pressão e desmaios dependendo da intensidade do spanking.

*Needle play é uma prática em que uma ou mais agulhas hipodérmicas esterilizadas são temporariamente inseridas sob a pele atravessando uma pequena área de tecido com fins estéticos, eróticos ou puramente como forma de Dominação/submissão. Esta técnica - que exige, naturalmente, conhecimentos relativos ao material e ao seu manuseamento mas também de anatomia humana - consiste numa inserção paralela à primeira camada da pele e não numa inserção vertical no tecido muscular.

*Flogger Composto de várias tiras, pode ser de couro, cordas, camurça ou outro material semelhante. São usados geralmente para o aquecimento da pele em movimentos circulares e superficiais para deixar a pele mais sensível a outros estímulos.

*Vara de cane É uma vara de bambu ou rattan com 30 ou 60cm, São utilizados como instrumentos hard de disciplina. Deixam marcas saltadas e dolorosas na pele e, dependendo de força utilizada pelo TOP causam feridas.