꧁ঔৣ☬ ℭ𝔬𝔫𝔢𝔵õ𝔢𝔰 ☬ঔৣ꧂

Olá minhas amorinhas!

Bem, titia não está conseguindo escrever capítulos maiores igual antes por conta da situação como minha mãe ainda.

Mas não queria deixar vocês sem atualização e por isso achei válido publicar esses capítulos menores, e espero que entendam!

Boa leitura!

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꧁✞Autora✞꧂

Não importava quantos remédios calmantes descessem pela garganta de Jungkook, ou quantas horas ele ficasse dormindo, seu corpo ainda sentia o toque dolorido das mãos de seu pai.

A dor do aperto, o soco em seu rosto, as palavras maldosas e grosseiras que insistiam em ecoar em sua mente e pensamentos, dezenove anos de vida, vividos com cuidado. - obedeça, seja perfeito, pare de ser sujo, impuro. - cale a boca, devia ter morrido.

Os últimos quatro meses e meio ao lado de Jimin fizerem o moreno esquecer das dores e da tristeza profunda que sua vida tinha se tornado após seus dezesseis anos, mas ver seu pai ali o segurado, batendo e machucando o lembrou de tudo.

'-Não.'

Falta de ar, dor.

'-Me solta.'

Agonia, desespero.

'-Por favor me solta, porque me odeia tanto?'

Lágrimas, solidão, ilusão.

'-Chegaaaa... eu só quero viver... me solta...

-Jungkook, ei, acorda, anjo por favor.

Medo, desespero, era isso que as orbis negras do mais novo transmitiam assim que foram abertos, os braços fortes de Park envolviam Jungkook o menor que derramava lágrimas molhando o peito do outro.

-Calma meu anjo, isso foi um pesadelo.

-Eu senti ele me tocando, eu... eu... só me abraça Jimin-shi, me abraça forte por favor.

Jimin nunca tinha se sentido tão vulnerável a alguém como se sente ao lado do moreno, assim que conseguiu acalmá-lo preparou um banho e o deixou na banheira aproveitando a água quente enquanto preparava algo para o outro comer.

-Ele está bem?

-Ainda está assustado, mas sei que logo ele vai estar bem. Pode pegar o suco na geladeira por favor.

Mirhay que ainda permanecia no local após a longa conversa que teve com o amigo, abriu a geladeira pegando o suco e algumas frutas.

-Estranho!

-O que é estranho?

-Isso, você sempre odiou mochis, brigava comigo sempre que eu comprava.

Jimin pegou a caixa das mãos da amiga encarando os doces, memórias inundavam sua mente, a voz de Seokjin latejava em suas memórias, não podia evitar que a raiva tomasse seu corpo. Ergueu sua mão para jogar no lixo o doce mas viu quando um pequeno papel caiu no chão.

' Fiquei magoado pela forma que me tratou, não te adestrei dessa forma tão brat* de ser.
Mas te darei outra chance, meu aniversário está chegando e quero que participe de uma cena comigo, como meu submisso.
Quero matar a saudade de te fuder enquanto você geme por mim, e antes que negue algo olhe o que tem dentro da caixa junto aos doces.
Como se sentiria se seu pequeno anjo visse o quão putinha você era quando eu te comia?
Me ligue.
(Xxx) xxx- xxx- xx

Até logo meu pequeno mochi.'

-Jimin, o que foi?

-Nada, esqueça, só jogue isso fora por favor.

Antes de entregar a caixa para a mulher ele a abriu e pode ver um pequeno cartão de memória entre os doces, seu corpo gelou, já imaginava o que era e não queria acreditar que Kim fosse tão baixo a esse ponto, e pior, que ainda guardava aquilo.

Se sentia culpado por ter concordado com tudo aquilo na época, mas não tinha tempo pra pensar nisso, nem para se preocupar consigo mesmo.

-Já joguei fora, está tudo bem, tem certeza?

-Está sim.

-Ok, e quando pretende pôr em prática seu plano?

-Se você e Jenni aceitarem esperar mais um pouco, amanhã mesmo falo com seu pai.

-Claro que aceitamos, se isso for ajudar seu pequeno estou dentro, sem falar que isso me ajuda indiretamente. Se acharmos o que você quer, e se meu pai estiver envolvido ele não terá moral de me forçar a continuar com esse casamento.

-Você sabe que tem uma grande chance de seu pai pelo menos estar acobertando tudo, né? Ele nunca me deixa ver os documentos do cofre, eu já perguntei sobre o que eram mas ele sempre fala que são documentos pessoais e que eu não devia me meter

-Eu sei, e por isso que vou te ajudar, tô cansada de esconderem tanta sujeira atrás de religião e igrejas.

Jungkook entrou na sala caminhando devagar, estava sem camisa, segurava a peça em uma das mãos, usava um short curto que o fez ficar com vergonha quando percebeu que Mirhay estava ali. A morena o cumprimentou sendo retribuída vergonhosamente, o tronco desnudo logo foi coberto pelo loiro que se aproximou e o ajudou a colocar a peça no corpo marcado.

-Não sabia que tinha visita me desculpe.

-A casa é sua Jungkook, eu vi conversar com Jimin sobre algumas coisas mas já estou indo.

A mulher observava as marcas no braço e no rosto do mais novo, se sentia mal por ele, achava que era impossível alguém ser tão cruel com o próprio sangue, seus pais nunca encostaram um dedo nela, mas a machucavam com palavras e com segredos que ela desconfiava existir.

-Não quer ficar e tomar um café? Eu faço, sou bom nisso.

Jimin sorriu e o abraçou pela cintura beijando seu ombro, Mirhay nunca tinha visto aquele sorriso no rosto do amigo, era diferente dos que ele dava normalmente, ela jurava que podia ver estrelas nos olhos de Park quando olhava para o outro, o sorriso era quente, e regado de carinho e cuidados.

-Mas você não está com dor anjo?

- Estou, mas ela não vai passar eu estando parado, então me deixe fazer pelo menos isso, preciso fazer algo pra esquecer aquilo.

-Eu aceito o café, Jimin me falou que você tem ótimas mãos pra isso.

-Não só pra isso, né anjo?

Jimin levou um tapa no ombro o que fez todos rirem, o cheiro da torra de café se espalhava pelo apartamento a cada mililitro de água quente que era derramado sobre o pó recém triturado. Jimin observava a marca roxa no rosto do mais novo com raiva, ver aquele rosto tão perfeito e angelical marcado de tal forma devia ser um pecado com pena de morte.

-Você gosta dele de verdade!

-De verdade?

-Humm...

-Creio que seja muito além disso, acho que me fudi e quebrei minha maior regra.

-Que seria?

-Nunca me apaixonar novamente.

Ambos falavam baixo, como se tudo fosse um segredo, e talvez fosse isso mesmo.

-Já disse a ele?

-Sim, mas ele estava dormindo.

-Porra Park, tu passou uma vida se proibindo, uma vida sofrendo por um passado horrível. Ninguém era bom o suficiente para tocar o coração do corajoso e frio Park Jimin, aí quando aparece, você vira um molenga sem culhões.

-Não sou covarde, eu realmente quero falar pra ele.

-E então?

-Ele tá muito fragilizado ainda, e depois do que aconteceu então. Não quero que ele ache que falei por pena nem nada do tipo. Quero que ele veja que é algo de verdade, e que ele me mudou de alguma forma, que ele se tornou importante pra mim. Eu só quero que tudo seja, bom, pra mim e principalmente pra ele.

Mirhay já tinha ido embora após tomar o líquido escuro e delicioso, ela jurou nunca ter bebido um café tão suave e marcante. Jeon estava na sala enquanto o mais velho lavava a pouca louça da pia, sua cabeça não parava de girar em torno do tal bilhete e doces que Jin tinha feito chegar até si.

Jimin era forte, e tinha passado por muita coisa pra se tornar que é, sem muitos arrependimentos na vida a não ser por ter se deixado envolver por Seokjin, pelas palavras doces, pelos carinhos quentes, pela saliva venenosa que o tomava a cada noite em uma falsa ilusão de amor, talvez tivesse amor, mas somente da parte de Park.

Ele preferiu não falar nada sobre o tal cartão de memória, era uma parte vergonhosa de seu passado que ninguém sabia e que ainda não estava pronto para contar a ninguém, nem mesmo ao seu pequeno anjo.

Jungkook tinha ido até a geladeira pegar água e acabou por não ver os tais doces ali.

-Você pegou a caixinha que...

-Eu joguei fora.

-Você leu o bilhete, foi mesmo seu ex que mandou?

-Sim, e por isso joguei fora.

-Podia ter jogado as flores mas não os doces, não se desperdiça comida.

Jeon fez um bico tristonho, o mais novo adorava doces mas em sua antiga casa nunca podia comer pois segundo seu pai gula era um pecado grave, então agora que estava "livre" ele se permita comer e desfrutar dos sabores doces, tanto que ganhou alguns quilos com isso.

-Que flores?

-Aquelas.

Jimin caminhou até a vaso onda as flores coloridas estavam, sem pensar duas vezes despedaçou todas as jogando fora, Jungkook olhava espantado, nunca tinha visto Jimin daquela forma, quase fora de si.

-Jimin-shii.

-Me desculpe, é que isso me deixou estressado, ele não tem direito de fazer isso, por favor não deixe isso te afetar ok? Ele só quer me desesta..

-Tudo bem, eu estou bem quanto a isso, não se preocupe.

-Anjo.

Jimin abraçou novamente o moreno apoiando seu queixo sobre a cabeleira escura, o mais novo fechava os olhos ouvindo os batimentos acelerados do mais velho. Com os olhos conectados mais uma vez, ambos sentiam que nada em sua volta poderia os atingir, as mãos frias de e firmes de Park seguraram o rosto marcado e ferido do outro. Seus olhos variam a face machucada e sua boca beijava cada centímetro do rosto angelical como se aquele carinho pode-se curar tanto a dor dele quanto a sua.

Em meio a beijos carinhosos e carícias passaram a tarde deitados no sofá assistindo qualquer coisa que passasse na tv, não que estivessem prestando a atenção pois estarem entre seus abraços era a coisa mais próxima que eles tinham de paz.

⋆ ❀:ཻུ۪۪⸙•. ⋆

Em alguns quilômetros dali outros dois corpos se abraçavam não com carinho ou cuidado, mas com desejo e tesão.

-Taehyung, calma.

-Pisshhh, você gosta assim, forte e bruto. Estou mentindo gatinho?

Yoongi não podia evitar gemer, estava sendo penetrado com gana tendo seus cabelos puxados fazendo sua cabeça tombar para o lado dando espaço para que o mais velho chupasse sua pele pálida.

Na cama os corpos ainda sentiam o efeito do orgasmo, Kim ainda estava sem nenhuma roupa mesmo tendo tomado banho, Min sorria grande deitado de bruços e Taehyung achava atraente aquele sorriso gengival. Ficava imaginando o que poderia ser essa conexão que tinha com um homem muito mais novo mas que era o único que o deixava com tesão, desejo, vontades, que o deixava duro. Se sentia até um aproveitador por estar usando aquele homem para matar suas vontades, essa já era a quinta vez que se encontravam para jantar, ir ao cinema e acabavam na cama, Kim não tinha resposta em sua cabeça pra isso, mas seu corpo com certeza tinha.

-Não devia usar sempre mangas compridas!

Min passava seu indicador sobre as cicatrizes do braço esquerdo do mais velho, Taehyung havia falado a origem delas, os motivos e dores pelas quais elas foram feitas, era incrível que em pouco tempo, cerca de duas semanas, ambos estavam confortáveis para falar de seus passados. Talvez fosse a certeza de que um dia próximo deixaria de se ver e tudo ficaria em uma bela e quente lembrança.

-Quero evitar olhares.

-Não devia se importar com eles. Todo soldado que volta da guerra traz consigo cicatrizes, e elas são provas vividas de vitória.

-Mas alguns voltam suspensos por estarem cansados.

-Mas voltam vivos, e isso também é uma vitória. Não tenha vergonha hyung, você é gostoso demais pra ficar se tapando.

Kim acabou rindo, como um ser desconhecido e mais novo podia ser tão sábio?

Ele olhou para os olhos bicolores e sorriu, talvez aquele garoto tivesse sofrido coisas que nunca contaria a alguém.

-E você?

-O que tem eu?

-Nunca ficou incomodado das pessoas olharem pra você? Creio que seus olhos chamem muita atenção.

Por alguns segundos Yoongi travou, mas logo se sentou olhando pro mais velho.

-Eu não era assim, quando eu era mais novo me envolvi numa confusão e acabaram armando pra mim. Um grupo de garotos me pegaram na saída da escola e me deram uma surra, um deles tinha uma soqueira na mão e atingiu meu olho. No hospital eles me trataram mas não tinham visto nada de mais, alguns dias depois as marcas no meu corpo não eram mais vistas, mas minha visão...

Yoon tocou seu olho, podia sentir a dor.

-... Ela começou a falhar, eu tinha muita dor de cabeça mas eu tentava aguentar enquanto estava na escola pois eu gostava de uma pessoa e não queria que ele se preocupasse, ele já tinha muitos problemas pra se preocupar. Um dia não suportei a dor e fui para a emergência, lá fizeram alguns exames e descobri um coágulo no nervo ocular, era algo fácil de tratar, uma cirurgia e alguns dias de descanso com remédios e colírio e estaria bem. No dia que retornei pra retirar o curativo meu olho já tinha mudado de cor, segundo os médicos isso acontece em alguns casos após um trauma muito grande. Desde daquele dia tive que me acostumar com a heterocromia, de início eu usava uma lente de contato para que ninguém me perguntasse o motivo.

-Mas e a pessoa que você gostava, nunca contou nada pra ela?

-Não nunca, na verdade eu nunca tive tempo de falar nada, o pai dele foi o responsável por eu ser assim, quando eu descobri me revoltei.

-Mas o porque ele fez isso?

-Ele descobriu que eu ficava com o filho dele, e como um homem supostamente cristão não achava correto isso, ele batia no filho e uma das vezes fez isso no colégio e eu gravei e ameacei ele e em troca ele fez isso comigo.

Min apontou para seu olho, Taehyung estava pasma como a história do mais novo.

-Eu estava tão puto e saber disso que fui até a igreja que ele frequentava, estava tudo em silêncio e vazio, eu sabia onde ficava o escritório e a sala onde os fiéis se reuniam. Quando cheguei no fundo da igreja ouvi alguns sons estranhos, pessoas gemendo, de começo achei que era alguém passando mal, mas quando chegue perto do escritório via porta com um vão aberto, espiei e vi duas mulheres muito jovens chupando e sendo tocadas pelo responsável do lugar. Acabei falando muito alto quando me espantei e ele me ouviu e veio pra cima de mim com todo o ódio que tinha, o responsável era o pai da pessoa que eu gostava, ele prometeu que se eu falasse algo pra alguém iria acabar comigo e com minha família. Eu tive medo pela minha mãe, eu só tinha ela e se ele foi capaz de mandar me bater a ponto de quase me deixar cego imagina o que faria contra uma velha doente.

Kim ouviu tudo em espanto, não quis perguntar mais coisas pois percebeu que aquilo machia com o mais novo, mas algo na história parecia familiar. Enquanto Yoon se banhava, Tae respondia a uma mensagem de Park.

Jimin🙊
[13:45] Taehyung, você pode ficar com Jungkook amanhã?

Taehyung 🍆
[13:45] Posso, mas aconteceu algo?

Jimin🙊
[13:47] O pai dele o achou e parei nele, ele está de atestado até se recuperar, não foi tão grave como a última vez, mas ele está com alguns arranhões e com o rosto roxo.
Eu preciso dar um jeito pra manter meu anjo seguro e amanhã vou tentar resolver, ele não fala mas está bem triste então queria que você viesse ficar com ele, Hoseok vem na parte da tarde pra ajudar também.

Taehyung 🍆
[13:50] Não acredito nisso, esse homem não tem limites.
Pode deixar, amanhã cedo estou aí.

Kim sentiu raiva, como aquele que se dizia guiado por Deus podia fazer isso, como agredia o próprio filho apenas por ele se relacionar e gostar do mesmo gênero? Se levantou rapidamente vestindo as roupas que estavam no chão.

-Já vai, aconteceu algo?

-Um amigo sofreu um acidente, amanhã vou ficar com ele, mas agora estou indo falar com o pai dele.

-O pai dele ainda não sabe?

-O pai dele foi o acidente, desculpa eu ter que ir assim.

-Tudo bem, eu tenho trabalho hoje ainda, um magnata mandou montar um carro do zero pra dar de presente pro companheiro e quer que eu teste. Tenho que estar na pista até às quatro.

Se despediram com um beijo rápido e tão natural que parecia que estavam juntos a meses.

⋆❀:ཻུ۪۪⸙•.⋆

Kim parou o carro em frente a casa grande e janelas de vidro enormes, sabia bem o caminho do jardim até a porta, e só de imaginar quantas vezes seu protegido teve que fazer esse caminho com medo do próprio pai aumentou sua raiva.

As batidas na porta eram constantes e desesperadas, o pastor Jeon abriu a porta olhando Kim dos pés a cabeça, sentia raiva pelo mais novo ter o convencido a deixar um estranho entrar em sua casa, em sua cabeça Jimin e Kim eram responsáveis pelas rebeldia do filho.

-O que faz aqui senhor Kim, não basta ter ajudado e desvirtuar meu filho, ou veio até aqui pedir desculpas por isso?

-Escute, mas me escute bem, pastor. Eu não sei que caralho o senhor pensa da sua vida, mas deixe Jungkook em paz.

-Você veio até aqui defender aquela bicha...

-Calma a boca que eu não terminei, nem o senhor e nem ninguém tem direito de julgar quem o Jungkook gosta ou se relaciona e muito menos tocar e machucar ele. Como pai o senhor devia apoiar e proteger ele.

-Como você, um homem de Deus fala uma atrocidade dessas? Homossexualidade é pecado.

-Estou avisando, deixe Jungkook em paz, porque a partir de agora eu me afasto da sua igreja pra defender ele.

Kim deixou o outro homem falando sozinho, gritando e falando xingamentos, mas antes que estivesse mais longe virou para trás.

-E pra sua informação pastor, eu também me deito com homens.

Não se lembrava da última vez que ficou tão bravo a ponto de gritar com alguém assim, mas se sentia bem e de certa forma aliviado.

Na pista de testes Yoongi se preparava para fazer mais um de seus trabalhos, estava admirado com a máquina que aquele carro era, rodas de liga leve com motores individuais em cada roda o que fazia a precisão de aceleração e freios serem mais precisas. Motor beirando os oitocentos cavalos de potência, cromado e aspirado, painel digital ativado por voz, vidros fumês e um designer interno e externo de dar inveja.

-Quem fez essa obra deve estar orgulhoso.

-Espero que sim, me custou um bom dinheiro.

Um moreno alto exalando sensualidade se aproximou, mãos nos bolsos e óculos escuros, dinheiro esse era o cheiro que ele tinha.

-Sou Kim Jong-in, mas pode me chamar de Kai.

-Yoongi, Min Yoongi, ou apenas Suga. Esse é um belo carro e um ótimo presente, a pessoa que vai receber ele vai gostar.

-Espero mesmo, esse será o último presente que darei a ele. É um presente de término.

-Nossas, ótima maneira de dar um pontapé em alguém.

-Não verdade foi ele que me deu, aliás ali está ele.

Cabelos castanhos, boca vermelha e cheinha, pele tão lisa que parecia ser pintada a mão, alto, imponente e delicado ao mesmo tempo, Yoon viu os dois homens se beijarem com uma intensidade que pareciam dois atores pornôs.

-Meu bem esse é Suga, ele vai testar seu carro antes de você usar.

-Prazer senhor Suga, sou Kim Seokjin.

-O prazer é meu.

A cada curva e troca de marcha, Min anotava mentalmente todos os pontos positivos e negativos, sentia a aceleração, os direitos, sim do motor, tudo desde a estabilidade até o ar condicionado.

Duas hora de testes e conversas com mecânicos e Min estava satisfeito, aquele carro era uma obra de arte sem dúvidas.

-Tudo certo com o carro?

-Sim, ele é perfeito, os mecânicos vão trocar as rodas por um jogo novo já que às que estavam nele sofreram com os testes. Não se preocupem que elas são cortesia minha, faz parte do pacote de me contatar em particular.

Sentado em uma mesa bebendo sua águas com gaz, ele olhava os dois homens se despedirem, Kai entregou a chave para o outro que retribuiu com um último beijo molhado com direito a um aperto na bunda. Nesse meio tempo seu celular apitou notificando que o pagamento pelos serviços tinha sido efetuado.

No caminho até seu carro após se despedir do contratante, Min Yoongi ouviu seu apelido ser chamado, se virou vendo o acastanhado caminhando lentamente em sua direção como um modelo famoso.

-Senhor Kim?

-Suga, esse é seu nome?

-Ah, me perdoe, naquela hora seu amigo apenas disse meu apelido. Me chamo Yoongi.

As mãos foram apertadas com educação.

-O senhor me chamou, posso ajudar em algo, tem alguma dúvida sobre o carro?

-Tenho um dúvida sim, mas não só rê o carro.

Yoon sentia o ar de sensualidade vindo do outro, sorriso latino no canto dos lábios, postura aberta e entregue sem falar que o outro ainda segurava sua mão enquanto olha cá dentro de seus olhos.

-Diga, qual a dúvida.

-Tem algum empecilho que o impeça de tomar alguns drinques comigo?

-Nenhum na verdade.

-Ótimo, você dirige.

Jin tocou no ar aa chaves de seu novo carro, Yoon sorrio pegando as chaves e abrindo a porta do carro para o outro.

-Já disseram que seus olhos são lindos?

-Uma cantada bem clichê essa, mas sim, tenho um hyung que me fala isso sempre que tranzamos.

-Disse que não tinha empecilhos.

-E não tenho, mas queria, ele é perfeito.

-Vamos ver se consigo chegar aos pés dele essa noite.

Jin apertou a coxa do mais novo que arfou baixo ainda olhando para a estrada.

-Veremos.

⋆❀:ཻུ۪۪⸙•.⋆

-Foco feliz que tenha aceitado tomar conta do escritório Jimin.

-Sei que demorei em aceitar sua proposta senhor Soo, mas eu e Mirhay estávamos tentando dar um neto a vocês, mas agora preferimos dar um tempo e esperar, Deus sabe a hora de tudo e um dia irá nos abençoar com um pequeno ou pequena.

Jimin tinha saído cedo de casa até ao escritório da catedral assim que Tae chegou em sua casa. Ele estava disposto a tudo para tirar suas dúvidas e tentar achar algo que mostrasse que o pastor Jeon era na verdade, faria tudo por Jungkook por seu anjo.

-Otimo, você pode começar em alguns dias, vou pedir pra Choi arrumar uma sala pra você.

-Ok, vou indo, me ligue quando tudo estiver pronto.

-Tudo bem, diga para aquela filha desnaturada que eu e a mãe deles estamos com saudades. Fale pra ela ir até nossa casa, vamos orar pra que saia um herdeiro logo.

-Digo sim senhor.

Jimin saiu em passos largos da sala, era incrível como aquele lugar o dava náuseas, talvez fosse sua alma pecadora queimando em solo "sagrado", ele ria em pensar em tal possibilidade ainda mais agora que teria que atirar aquilo até ter acesso ao cofre tão protegido por seu sogro.

-Senhor Park?

A voz invadiu seus ouvidos assim que a porta metálica do elevador se abriu.

-Ola, Minho.

-Ola, o senhor não tem vindo mais aqui.

-E o que isso tem a ver com você?

-Oh, nada me desculpe.

Jimin teve uma ideia, talvez ele precisasse de ajuda e de um álibi no tempo que estivesse ali.

-Ate mais Minho, nos veremos com frequência a partir de agora.

Jimin tocou a mão do outro que segurava a porta metálica, sorrio malandro e piscou um olho com a cabeça tombada pro lado vendo o outro ficar vermelho enquanto as portas se fechavam.

-Que nojo, isso vai ser uma tortura.

Escorou a cabeça no espelho do local e suspeitou alto.

-Estou fazendo isso por você meu anjo.

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Sei que foi curto mas como disse ainda estou com problemas de saúde na família.

O que acharam desse capítulo?

Muita informação ou muitas surpresas?

Espero que tenham gostado.

Beijinhos de arco-íris nos corações até a próxima 💋🏳️‍🌈💜

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