༌˖✦ * .ི ┊𝐓𝐎𝐒𝐇𝐈ℕ𝕆ℝ𝕀 𝐘𝐀𝔾𝕀 ━ 𝔏𝔬𝔳𝔢 ℌ𝔢𝔯𝔬𝔦𝔰𝔪˳🕊️ʾʾ₊ .

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. *°. ✿ ೃ 🏮#TOSHINORI YAGI, ALL MIGHT#🏮˚♡ ⋆。˚ ❀
[Cute 🌸 + Sad 💧?]

❝ ━ 'Cause I'm in a field of dandelions. Wishing on every one that you'd be mine.❞

[ :🌷: ]. Nome do personagem: Toshinori Yagi, All Might.

[ :🎡: ]. Anime que se encontra: Boku no Hero.

[ :🌟: ]. Quantidade de palavras: 7.570 palavras.

[ :🍨: ]. Dia postado: 11-08-2024.

[ :🐝: ]. Dedicado a: Pessoa que está lendo ❤.

[ :🌻: ]. Autora: Menina_Otaku_S2.

[ :☔: ]. Marcações: amantedozoroSTRIXYYInumakiMineJunin-MamadoNatsuna-SamaSucuri-de-Maracujavivibrabuletabeaverso kuosap0tha, Runa_yomozuki365 e YasminGodoi719.

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˖ 🎀 ᝬWARNING 𖦹 ˖࣪،̲Ꮺ !

Todos os direitos desse capítulo são meus. Ele foi criado conforme uma ideia minha, logo, tenho direito de proibir qualquer um que faça cópia de sua escrita ou estilo. Ou seja, NÃO PERMITO INSPIRAÇÕES OU CÓPIAS DELE!

Por favor, não façam isso. Plágio é crime!

Se não gosta dessas coisas, por favor NÃO LEIA!

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𓏲 ָֹ⌗🌷.SONG THAT INSPIRED ME.🌷៹✦͘˖


𓄹 ۬﹢ Post Malone ─ Circles [Slowed + Reverb] › ᥫ᭡

https://youtu.be/hbMsnRhr1UI

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Caso tiver algo que não gostou no capítulo, eu sinto muito! (^._.^)ノ

E sinto muito caso houver erros de escrita!

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✨🏮.{LOVE HEROISM}.🏮✨
[PARA MAIORES DE 16 ANOS]

A vida não é justa.

[Nome], uma jovem garota de apenas 7 anos, teve sua vida cercada pela desgraça desde sua infância. Órfã em um mundo cruel, rodeada de pessoas poderosas e complexas. Sua chance? Mínima. Cabeça abalada, sem um apoio em meio à multidão. Sua única fonte de luz é o querido faxineiro, que vem três vezes por semana para limpar a bagunça do grande casarão.

─ Sua individualidade ainda não apareceu?

─ Não encarou o chão, comprimindo os olhos para não chorar. ─Será que ao menos tenho alguma importância?

Itsuki te olhou incrédulo. Andou até o seu lado e se ajoelhou para ficar na sua altura.

─ Por que está perguntando? A resposta é óbvia...

Uma lágrima desce de seus olhos, no entanto, sente uma mão quente acariciar seu rosto e limpá-la. Olhou para cima, encontrando olhos oceânicos gentis te encarando.

─ Irá acontecer, só não é o momento. Mantenha-se firme no seu objetivo e nunca duvide.

Na hora, sentiu sua face se contorcendo para chorar, colocando as mãos na frente rapidamente para não ser vista.

─ Ei... Não precisa se esconder. Te puxou gentilmente para um abraço. Eu nunca vou te julgar por algo que não é sua culpa.

Em meio ao sofrimento, mantinha-se para honrar aquele belo homem dos olhos azulados, o vendo até como uma figura paterna.

Entretanto, a vida pode mudar em um estalar de dedos. Um dia, Hiro, um dos garotos mais velhos do orfanato, segurou-te pelo pulso e tentou arrastar para uma das salas mais afastadas das irmãs, onde diversos meninos e meninas estariam para usar-te como um objeto de xingamentos e desconto de raiva.

Debatia-se com medo, receando pela sua vida. Os protestos dele só pioravam tudo.

Porém, para a surpresa de todos, começou a sentir uma dor forte em sua testa. Gritou de dor, fazendo o garoto lhe soltar.

─ Já está gritando? Nem chegamos lá para começarmos! Disse rindo da sua cara.

Segura sua cabeça dolorida, sentindo-se extremamente tonta.

─ Vamos, não falei para parar! Empurrou a mais nova até cair no chão.

Mesmo seu corpo inteiro doendo, a cabeça com certeza era a pior.

─ Saia de perto...

Isso o fez ficar mais irritado, exaltando-se ao ponto de agarrar a jovem pelos cabelos e puxá-la. Com desespero e agonia, agarra os pulsos dele e aperta com toda força.

─ GYAAAH! O rapaz grita de dor, sentindo como se seus ossos quebrassem. Te soltou, se afastando para ver o estrago. ─ SUA MALDITA!

Em segundos, tudo sucedeu. [Nome] viu ódio nos olhos do garoto que vinha para cima dela. Em um acesso de terror, gritou na direção dele, o que finalmente ativou a sua individualidade.

Em um estalo, um terceiro olho apareceu na testa da jovem. O olho roxo se tornou vermelho, fazendo uma linha quase invisível mirando no ombro do rapaz. Em um movimento rápido, ele conseguiu visualizar, pegando de raspão e acertando precisamente a parede atrás do mesmo, causando uma explosão e alguns pedaços sendo jogados nele.

Chocada, não conseguiu reagir ao ver o seu colega de orfanato caído no chão com alguns pedaços grandes da parede em cima dele, com sangue descendo da cabeça.

Se encontrava tão assustada que não percebeu Itsuki derrubando sua vassoura e se ajoelhando ao seu lado.

─ [Nome], você está bem? Toca em seu rosto receoso.

─ Ele... Está morto...?

O homem vira-se para ver o rapaz caído.

─ Ele está bem, só desacordado. Não foi nada grave...

─ Eu... Machuquei ele...

─ Ei [Nome], olhe para mim segurou seu rosto com delicadeza e puxando até encontrar seus olhos azuis profundos. ─ Resolveremos isso, ficará tudo bem...

Estava se sentindo mais calma, no entanto, uma das irmãs chegou na hora gritando para saber o que estava rolando. Itsuki tentou comunicar-se para as coisas não saírem de controle, o que não foi possível. A mulher veio em suas posições descontrolada, o mais velho te puxou para garantir que não se machucasse. Entretanto, assim como da outra vez, sua individualidade foi ativada, pegando em cheio no pé esquerdo dela, fazendo-a cambalear no chão e resmungar de dor.

─ AIII, MINHA PERNA!

─ Oh, Deus! O faxineiro correu até a superior verificando o estado de sua injúria.

─ Sua pequena monstrinha... Irá pagar caro! Gritou para ti.

─ Mons... tro?

A palavra "monstro" ecoava em sua mente. Era o fim, com certeza sua vida pioraria totalmente se continuasse ali. Ao ver outra irmã chegar, junto de outras crianças chorosas pela cena vista, quis esconder-se no inferno.

─ Chamarei uma ambulância! A moça retirou seu telefone do bolso com as mãos tremendo.

─ Asami chame a polícia e Itsuki proteja as crianças! A mulher ferida esbraveja. ─Essa menina maldita é um perigo para todos!

Movida pela adrenalina e pelo medo, levantou-se o mais rápido que pôde, correu desajeitadamente até o grande murro e, sem pensar, cravou suas unhas no mesmo para escapar de seu purgatório. Mesmo seu estado piorando com os gritos dos outros, ignorou-os até terminar de escalar e dar uma última olhada, seus olhos deparando-se com os de sua luz amiga.

─ Por favor... Não vá leu os lábios dele sussurrarem em lágrimas.

Mesmo com um enorme estar angustiado, pulou para fora e correu pelo território apreensivamente. Pouco tempo depois, seus ouvidos foram inundados com sirenes que pareciam vir de todos os lados. Com a visão embaçada, atravessou os diversos obstáculos que a floresta lhe proporcionava até se deparar com uma toca de animal, enfiando-se o mais fundo que conseguia. Não sabia o que era mais barulhento, sua respiração ofegante ou as batidas de seu coração.

Múltiplos xingamentos passavam pela sua mente. Por que teve que reagir? Por que não ficou quieta e aguentou aquela mesma rotina depravada mais um dia? Tudo isso teria sido evitado se tivesse sido forte para controlar-se.

Seus pensamentos altos faziam disputa para ver se ganhavam dos sons constantes de sirenes e hélices de helicópteros voando pela área por ti. Para por um fim, silenciou o resto para notar que passos gentis, porém firmes, vinham em seu destino.

─ O que temos aqui? Os passos pararam mostrando uma figura feminina olhando-te. ─ Qual seu nome, criança, e o que faz nesse buraco?

A mulher vê pavor nos globos oculares da jovem e sua tremedeira. Lentamente, agachou-se para conseguir olhá-la melhor.

─ Está tudo bem? Consegue falar? Seu tom foi preocupado.

Após alguns minutos de silêncio, consegue responder ao que ela pede, acrescentando que deveria ficar longe caso não quisesse se machucar.

─ Como assim?

─ Sou... Um monstro desviou os olhos.

Conseguia ver o peso daquelas palavras feridas, lastimada com a fala da mais nova, decide levar sua mão com cuidado perto dela.

─ Meu nome é Nana percebeu que seus olhos se arregalaram ao ver a mão se aproximando. ─ Ei, não se assuste, eu só quero verificar uma coisa... Prometo não te machucar.

Engoliu em seco, não confiava nela, mas algo dizia que não tinha o que temer. Abaixou a guarda e sentiu um enorme nó na garganta ao sentir o toque quente de sua mão forte e gentil em seu rosto.

─ Como eu pensava.

─ O que...?

─ Eu não vejo nenhum monstro em você.

Suas íris diminuíram drasticamente por surpresa e abalroação pela colisão que aquela frase causou em seus pensamentos.

─ Eu... Não sou um monstro?

Nana agiu de maneira compadecida, entregando um grande sorriso para aquela alma abalada e perdida.

─ É claro, é apenas uma criança normal.

─ Normal...

Ao fim, não suportou segurar aquele aperto em sua garganta, botando tudo para fora em lágrimas abundantes. Mesmo confusa, a mulher senta e te puxa para fora do buraco, abraçada com muita força.

─ Oops coloca uma mão em sua cabeça e outra em suas costas para sentir-se segura. ─ Peguei você... Está tudo bem, estou aqui agora...

Shimura, mais tarde, verificou toda a história do incidente e da jornada da garotinha de apenas sete anos. Abalada por tudo e imaginando que ela poderia sofrer ainda mais, receosa, decidiu ficar com a guarda da pequena. Levou-a para casa e colocou em sua mente que iria mudar totalmente o fardo dessa visão monstruosa imposta por pessoas depravadas naquela criança.

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10 anos depois
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Anos se passaram e agora aquela jovem já tinha uma experiência considerável. Com dezessete anos, entrou na U.A. com o apoio de sua mãe adotiva, então durante o dia agia como uma "estudante comum" e durante a noite uma heroína não formada que ajudava outros na surdina.

Nana dizia ser melhor considerar parar com essas práticas, pois se fosse pega daria muitos problemas. Porém, o seu instinto gritava que deveria defender todos os podres pecaminosos que deixaram levar pelo poder.

Em uma dessas noites, movia-se pelos prédios em uma fria noite nublada. Usava apenas um conjunto de roupas pretas coladas e um cachecol de lã lilás que sempre carregava consigo como objeto de proteção feito por Nana. De canto de olho, avistou um cidadão entrando de um túnel que raramente tinha visitantes, no entanto, o que realmente chamou sua atenção foi o pressentimento de que não havia coisa boa lá. Em silêncio, desceu do local e voltou para o asfalto, ficando em uma distância considerável para não ser notada.

Seguiu com os olhos, o jovem, atenta a qualquer movimento brusco. Felizmente, não demorou muito, pois uma criatura humanoide que parecia uma mistura de leão e humano, seu cabelo sendo como fogo vivo.

─ Que azar ter vindo por essa direção garoto! O felino riu com abundância. ─ Agora terá que sofrer as consequências!

Mostrou que estava ali no instante em que utilizou seu "tiro explosivo" ao lado dele, que virou para encarar o responsável por aquele inconveniente.

─ Uh, de todos os heróis tinha que ser uma mulher? Um riso macabro ecoou. ─ Se guarde garotinha, não se meta nas conversas dos homens!

Sentindo-se colocada como irrelevante abriu seus olhos ao máximo para ver onde poderia atacar sem machucar o civil. Atirou mirando nos pés do vilão, fazendo-o ter que se mexer e se grudar na parede com um sorriso irado.

─ Sua peste insolente...! Mandei ficar fora do meu caminho!

Assustou-se ao ver a parte perto do queixo dele começar a inchar, recompondo-se e se mexendo velozmente para escapar do cuspe de fogo dele, sentindo um forte cheiro de carne queimada.

─ AGORA NÃO POSSO TE IGNORAR! VAI ME PAGAR POR TER ME OBRIGADO A BATER EM UMA MULHER!

Os dois começaram a lutar em meio de explosões e fogo. No entanto, o jovem estava muito próximo da luta, [Nome] tendo que pular e parar na frente do mesmo para dar uma bronca e mandá-lo afastar-se.

─ O que está fazendo aqui ainda? Fuja daqui!

Em meio às palavras, o ser em chamas aproveitou para atacar-te por trás, acertando suas costas para desequilibrar-te. Cedeu ao ataque dele, caindo no chão de costas, um dos maiores erros de sua vida, ao ser presa e receber em seu olho um fogo de mil e trezentos graus Celsius, fazendo seu grito de dor ser inevitável.

O rapaz, mesmo aterrorizado com a cena, se enfureceu. Tendo uma coragem nunca vista, agarrou uma barra de metal de uma placa de "PARE" quebrada e com toda força correu até os dois, dando uma batida com toda força na cabeça dele, gerando um impacto tão intenso ao ponto de fazê-lo voar até dar colisão na parede do túnel.

─ Você está bem? Pegou no seu olho?

─ Uh...

Mesmo com o terceiro olho extremamente danificado e os outros dois ofuscados, visualizou o vilão caído parecendo inconsciente. Para ter certeza atirou com dificuldade acima dele, fazendo o teto sobrepor seu corpo impedindo-o de sair.

Tentou se levantar, porém, seu corpo não teve condições de manter-se.

─ Calma, vá devagar. O rapaz coloca uma mão em suas costas e a outra segura seu pulso, ajudando a levantar e conseguir ficar de pé. ─ Consegue enxergar?

─ Um pouco de dificuldade, mas consigo.

─ Que bom.

─ Obrigada pela ajuda, mas da próxima me escute e fuja na mesma hora.

Olhou para o rosto dele, reparando em seu cabelo loiro e olhos azuis como o céu limpo. Ele tinha uma expressão culposa, que não durou muito tempo para substituir-se por seriedade.

─ Jamais me perdoaria se pudesse ter feito algo e ainda, sim, ter fugido como um perdedor.

Levantou as pálpebras, surpresa com a magnitude que carregava aquelas palavras. Posicionou sua mão em frente de seus lábios para tapar as curtas risadinhas que deixou escapar.

─ O que foi? Disse algo que foi engraçado? Perguntou levantando uma sobrancelha em sarcasmo para continuar com a graça. Reparando na bela ação da jovem.

─ Não é nada...

Em pouco tempo a polícia havia chegado e aprendido o vilão. [Nome] foi atendida rapidamente por paramédicos junto de seu salvador denominado como Toshinori Yagi. Felizmente sua queimadura já estava controlada e não causou grandes danos.

Quando ele foi liberado Toshinori andou pelos oficiais e cidadãos comuns para encontrar a garota de antes, infelizmente a mesma já havia se retirado do local. Ficou decepcionado, mas não desanimado, pensando que poderia encontrá-la em outros momentos. Não sabia o motivo, no entanto, seu coração fraquejou em alguns momentos ao lembrar daquele rosto tão feminino e angelical apesar do terceiro olho desproporcional.

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3 semanas depois
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Em pouco tempo, o loiro entrou definitivamente em sua vida. Ele virou o novo aprendiz de Nana, sua mãe adotiva. A história dele foi bem complicada até chegar no presente, antes não tendo individualidade até receber uma das mais poderosas.

Ao longo do tempo, conseguiu convencê-lo a entrar da U.A., ficando na mesma turma. Os dois eram praticamente inseparáveis.

No refeitório, ambos pegaram bandejas com alimentos muito parecidos, se sentando um do lado do outro e voltando a conversar sobre o treinamento que terão que fazer com Nana, parando apenas quando um de seus colegas mais próximos apareceu.

─ Gente, vocês não se desgrudam por um segundo, né? Takashi sentou na frente de vocês. ─ Na sala e no treinamento, não se calaram por um minuto, e agora até no refeitório estão sentados colados assim?

─ Não estamos colados [Nome] diz, arrastando a bunda um pouco para o lado.

Ayumi, outra colega chegada a vocês, se senta ao lado de Takashi, segurando o riso.

─Então, por que sempre que vejo estão há centímetros de distância? Ele questiona, dando um olhar sarcástico para Ayumi.

─ Vai dar namoro!

Automaticamente, a [cor do seu cabelo] e o loiro se afastaram e coraram como loucos.

─ Nada disso! Você gaguejou até conseguir dizer a palavra, batendo na mesa com pouca força.

─ Isso! Não diga besteiras, Ayumi! Toshinori negou com dificuldade.

─ E mesmo que... Isso rolasse desvia seu olhar. ─ Temos coisas mais importantes para nos preocuparmos.

Abaixa a cabeça, não gostando de dizer isso. Yagi sentiu uma fisgada no coração ao ouvir aquilo, porém, se fez de forte, não querendo mostrar que fico abatido.

─ Ela tem razão. Nosso destino é virarmos heróis, e para não termos obstáculos ou complicações no futuro, temos que evitar.

Disfarçou para não deixar o clima mais tenso, no entanto, no fundo, ficou abalada com a frase destrutiva dele.

Ayumi e Takashi olharam um para o outro desconcertados, sabiam que os dois estavam se enganando, e para não piorar a situação, decidiram ficar calados sobre o assunto e abordar outro para esquecerem desse empecilho.

Ambos eram extremamente conhecidos no colégio, carregando o cargo de "futuros melhores heróis da história". Seus dias eram trabalhosos durante toda a semana, não tendo descanso nem nos finais de semana, porque Nana Shimura e Gran Torino tornavam-se seus mestres para se melhorarem.

─ Estou morta disse, deitou na grama de costas, não se importando com a coceira.

Toshinori caiu de joelhos e segurou a parte superior do corpo com as mãos para não deitar.

─ Que exaustão...

Nana se aproxima dos dois, rindo.

─ Vocês se esforçaram muito hoje! Aproveitem o final desse sábado e divirtam-se.

─ Como assim? Perguntou para ela, não conseguindo levantar a cabeça.

─ Estão liberados!

O loiro ergue o corpo e vai até [Nome], ajudando-a para levantar.

─ O que faço? Pensava, colocando o polegar embaixo do queixo.

─ Desmarquei tudo para me concentrar no treino de hoje o jovem cruza os braços.

Nana ficou olhando para eles com um enorme sorriso, esperando que se tocassem, mas como continuaram quietos, não aguentou, soltando um alto suspiro de frustração.

─ Vocês são lentos, hein!

─ Hã?

─ Hm?

─ Vão sair juntos! Chegou um parque na cidade, é uma chance a cada um milhão!

─ Ah, eu ouvi falar. Só que... Olhou para ela cabisbaixa. ─ Eu não queria ir sozinha...

─ Toshinori pode ir contigo!

Arregalou os olhos em surpresa, menos que ele pelo menos.

─ Eu posso?

─ Claro!

Olhou para ele com um brilho pequeno, criando esperança inconscientemente.

─ Pode...?

Ele iria rebater, entretanto, ao ver o olhar da garota, seu coração esqueceu de bater por um segundo. Suspirou, desviando o olhar, tentando disfarçar o rubor que se formou em suas bochechas.

─ Posso. Que horas acha que consegue ficar pronta?

Sem conseguir se segurar, deu um pulinho de alegria e soltou um enorme sorriso.

─ Me busca às seis da noite lá em casa!

Sem o deixar revidar, sai correndo para casa com enorme empolgação. Ele fica para trás com grande surpresa no rosto, que em pouco tempo vira um sorriso nervoso, coçando a nuca para aliviar a tensão.

─ Tenho que me apressar.

Nana concorda, vendo-o sair correndo para sua própria casa.

─ Ai, o amor adolescente a mulher cruza os braços alegremente.

─ Tem certeza do que está fazendo? Gran Torino coloca-se ao lado dela.

─ Acima de tudo, eles são humanos com desejos e sentimentos... Não podemos privá-los disso, Torino.

─ É... Infelizmente, temos que concordar deixou sair observando cada um correr para o seu canto, deixando um sorriso de lábios transparecer. 

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2 horas depois
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Poucas horas depois, o garoto estava em frente à porta de sua casa. Nana atendeu e pediu para aguardar que você em pouco tempo iria aparecer, e como foi dito, lá estava descendo as escadas. Kotaro correu e te abraçou com força, ressaltando o quão bonita era.

─ Obrigada, Kotaro olhou para a porta vendo seu parceiro, dando um grande sorriso corado. ─ Oi, Toshi!

─ Olá... Diz com dificuldade. Seus olhos tremiam ao encarar o quão bela ficou naquelas vestimentas. ─ Tem bom gosto para roupas!

─ Você também ri, observando-o vestir uma roupa mais formal do que o costume. ─ Vamos?

─ Claro estendeu a mão para receber-te.

Pegou na mão dele e se despediu de sua família, informando por fim que voltaria em poucas horas. Sua mãe não tinha pressa, a única coisa que queria era que se divertissem muito e aproveitassem o tempo juntos.

No caminho, o tempo todo, ficaram calados. Ele andava de uma forma relaxada para não aparecer nervoso, o que era o completo oposto da verdade. Já [Nome] juntou as duas mãos em suas costas, tentando disfarçar sua agonia, e rezando para ele pensar que o vermelho avantajado nas bochechas era uma quantia errada passada de blush.

O clima constrangedor foi esquecido no momento em que viram de longe a enorme roda-gigante brilhando em suas sequências de luzes diferenciadas.

─ Olha lá! Apontou com uma mão e com a outra agarrou a mão dele.─ Vamos rápido!

Sem dar tempo para respirarem direito, saiu correndo o puxando até pegar o ritmo e te acompanhar. Ficou tão animada encarando a roda-gigante que não viu o sorriso bobo nele, estabelecido por sua reação tão adoravelmente inocente.

Ao chegarem, já foram comprar os bilhetes, ele disse que você podia ir vendo os brinquedos que queria ir enquanto aguardava na fila. Correu aos arredores, vendo muitos brinquedos, barraquinhas de comida e brincadeiras competitivas de prêmios. Correu até uma das barracas de lanches super animada.

─ Boa noite, moça!

─ Oh, olá, senhorita a atendente parou em sua frente com um grande sorriso. ─ Gostaria de alguma coisa?

─ Aquela pipoca é de quê?

Ah, essa é a pipoca arco-íris! Cada cor tem um sabor diferente, quer provar?

─ Sim, por favor fez uma "conchinha" com a mão, fazendo-a colocar algumas em sua palma e ir experimentando. ─ Eu amei!

─ Que bom, deseja levar um pacote?

─ Sim! Enfiou a mão em sua bolsa, pegando sua carteira, porém, antes que pudesse abri-la, viu seu amigo chegar ao lado com uma nota de dinheiro para a atendente.

─ Aqui está.

A atendente o encara confusa, no entanto, sorri e recebe o dinheiro.

─ Muito obrigada! E aqui está sua pipoca, querida te entrega o pacote em mãos.

─ O que foi isso?

─ O quê? Eu que pago essa saída, não te contei? Te olhou com um sorriso gentil.

─ Ah... Não, não falou.

─ Pois bem, para onde quer ir agora?

─ É... Ficou chocada com a ação dele e seu cavalheirismo, permanecendo alguns segundos estática no lugar. ─ Bem... Proponho caminharmos e ver o que achamos!

─ Claro fica ao seu lado dando o antebraço para segurar, e é exatamente o que faz. ─ Relaxaremos e aproveitaremos a noite.

─ Uhum!

Durante muito tempo, ficaram vagando e indo em diversas barraquinhas e brinquedos. No final de tudo, deparou-se com um lugar que competia por prêmios, fazendo bonequinhos caírem com um tiro de uma arminha de plástico.

─ Olha, Toshi puxou a manga de sua camiseta. ─ Olha, que lindo!

Avistou uma linda pelúcia gigante do Stitch no topo, sendo o prêmio máximo. Ele notou sua animação, decidindo se aproximar e tentar pegar.

─ Um tiro, por favor.

O atendente agarra o dinheiro do loiro, entrega uma arma e liga o brinquedo que ainda por cima se movia.

Em segundos, conseguiu acertar um dos alvos, comemorando pela vitória.

─ Eba! ─ Vibrou.

─ Quero a pelúcia gigante.

─ Infelizmente não poderei atender seu pedido. Se quisesse, o boneco gigante tem que acertar aquele alvo azul ali indicou.

Mesmo contrariado, engoliu o desgosto e deu mais dinheiro para acertar o alvo azul, o que é concluído sem dificuldade. Entretanto, mais uma vez o rapaz interrompe para dizer que o alvo tinha que ser derrubado e não só acertado.

─ Ah... Que sacanagem inflou as bochechas, magoada. ─ Tudo bem, Yagi, não precisa mais. Vamos para outro lugar...

─ Qual seu nome, gracinha? O atendente escora os braços em sua bancada com um olhar de garanhão. ─ Que tal você tentar dessa vez, faço de graça.

─ Sério?

─ Claro...

O loiro odiou o olhar do outro sobre ti.

─ Me deixe tentar uma última vez se meteu em sua frente confiante.

─ Ei, deixe a garota jogar! O atendente retruca.

─ Não, tudo bem... Pode ir dá espaço.

Provocado por uma adrenalina impulsiva, agarrou a arma e mirou em seu objetivo. Bancando de esperto, fingiu mirar e atirar normalmente, porém, na realidade, usou sua individualidade para impulsionar a bala e atingir em cheio, chegando a quebrar.

─ Oops.

─ Conseguiu! Gritou comemorando.

─ Mas como? O mais velho trocou olhares entre o outro e o alvo quebrado.

─ Nós conseguimos! Pode me dar o Stitch? Perguntou, fazendo uma expressão fofa.

O atendente teve que engolir o incômodo e entregar a pelúcia gigante em suas mãos.

─ Aqui está, senhorita te entregou com um sorriso diferenciado. ─ Meus parabéns!

─ Obrigada!

─ Qual o seu nome?

─ Ah... Sou [Nome].

─ Prazer [Nome], sou Daiki Sato. Qual a sua ida... Não conseguiu terminar de ouvir a pergunta dele, pois seu companheiro lhe pegou pela mão com um sorriso rígido.

─ Vamos para aquela barraquinha, aqueles espetinhos de chocolate me chamaram atenção.

─ Claro aceitou sem hesitar, deixando o resto de lado. ─ Ele é tão fofo!

Sorriu genuinamente ao ver-te esfregando o rosto no Stitch gigante.

─ Verdade, vocês são adoráveis.

É... "Vocês"?

Morde a língua ao ver a garota encarar com surpresa e confusão. Botou a mão na boca, forçando sua mente a mudar de assunto.

─ É, é que... Ri do jeitinho dele. ─ Por que está rindo?

─ Nada não desviou o olhar, achando graça.

E pelo resto da noite, os dois ficaram juntos até ser entregue de volta para casa. Pela primeira vez puderam passar um tempo relaxante e realmente proveitoso, onde deixavam suas máscaras de heróis caírem e mostravam um lado totalmente diferente.

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2 horas depois
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No entanto, nem tudo pode permanecer para sempre nesse mundo fantasioso de alegria. Um dia, All For One decidiu atacar uma ilha que, por "coincidência" o grupo Gran Torino, Nana Shimura, Toshinori Yagi e [Nome e Sobrenome] estavam de passagem.

Como esperado, a luta foi intensa. Em diversos momentos, Toshinori se metia em sua frente para te salvar. Em outros momentos, você se metia para salvá-lo. Todos se auxiliaram o máximo que podiam para alcançar o objetivo, mas tudo foi em vão. Em uma última ação de salvação, Nana ordenou Torino a retirar os outros dois dali, aproveitando o momento em que o inimigo se encontrava desacordado por um breve tempo.

─ Não, eu não vou embora! Gritava, vendo seus cabelos voarem violentamente pelo vento que as explosões causavam.

─ [Nome], por favor, entenda o homem de cabelo branco apoiou a mão em seu ombro.

─ NÃO! Ela está certa! O loiro se juntou ao protesto, suando muito por estarem cercados de prédios pegando fogo. ─ Somos heróis, não podemos abandoná-los quando o mundo precisa de nós!

─ É exatamente isso Nana se vira para olhar em seus olhos marejados. ─ Os humanos precisam de esperança, precisam de heróis classificados e vocês são eles! Não desperdicem suas vidas em uma luta que não é sua ainda!

─ Mas...!

Uma forte onda de vento caiu sobre todos, fazendo a garota se segurar em seu parceiro que segurava as lágrimas.

─ Vocês precisam ir!

─ Eu não vou correu para aproximar-se de Nana, parando no instante em que uma explosão seria lançada em sua frente, abrindo uma cratera onde seria atingida caso a mulher não lhe salvasse.

─ Não sejam teimosos, vão!

─ Eu não quero... Eu não quero te abandonar, mamãe... Não aguenta e solta suas lágrimas.

Shimura expande os olhos em choque.

─ [Nome]...

A mulher, em um ato de consolo, puxa a jovem para um abraço apertado, querendo ajudá-la em sua tremedeira e respiração irregular.

─ Toshinori...

─ Sim? O que foi? Aproximou-se das duas ainda abraçadas.

─ [Nome] vá e abrace-o, confie em mim...

O loiro pega a garota com cuidado e a puxa para aconchegar a cabeça no ombro dele.

─ Tudo ficará bem, eu prometo ela olhou, sinalizando para Gran Torino aproximar-se lentamente. Espero que consigam entender que o que farei é o melhor para todos...

Os dois mais novos seguravam fortemente um no outro em pesar. [Nome] soluçava de tanto chorar, não conseguindo manter a compostura. Ele, por outro lado, tentava ao máximo conter as emoções exaltadas, porém as lágrimas desciam sem parada.

─ VÃO!

Com o sinal dado, Gran Torino segurou os dois juntos e os colocou por cima de seus ombros, usando toda sua força para cair fora dali.

─ MEEEESTREEEEEE!

─ MAMÃÃÃÃÃEEEE!

Nana olhou-os com carinho, deixando algumas lágrimas saírem sem desmanchar seu sorriso marcante.

─ Deixo o resto com você, Toshinori... E filha, você nunca foi um monstro...

Abriu a boca para respondê-la, não conseguindo por conta da emoção de choque e desespero enorme.

─ Cuidem-se, meus pequenos heróis...

─ MÃÃÃÃÃEEEEEEEE!

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1 semana depois
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Os dois ficaram demasiado feridos após o combate que resultou na destruição parcial da ilha e na morte da melhor heroína de sua época. Durante uma semana, ficaram no hospital em recuperação, após isso tiveram alta. No entanto, enquanto ele voltou a treinar com Torino para melhorar-se e tentar se distrair da mente pesada, a garota não conseguiu relevar.

Ela ficou em um apartamento alugado pelos especialistas mentais em observação, que investigaram sua vida procurando alguém que pudesse lhe dar apoio. E após tanto procurar, finalmente conseguiram achar alguém, um homem mais velho denominado como Itsuki, um antigo faxineiro de um orfanato onde a mesma viveu seus primeiros anos de vida.

Todos os dias, o loiro ia até o apartamento visitar sua parceira e propor apoio emocional. Era óbvio que ambos estavam abalados, mas para ela era mais complicado por ser tão próxima da vítima.

Mesmo depois de um mês, a jovem ainda se encontrava trancada no alojamento. O rapaz, por outro lado, agora denominado oficialmente como "All Might" decide se mudar para os Estados Unidos e melhorar seu desempenho.

Um dia antes, ele passou o dia todo contigo para guardarem essas últimas memórias, que não faziam ideia do tempo que elas deverão durar para conseguirem construir novas. E depois disso, infelizmente, com o passar dos meses e anos, foram perdendo o contato, tendo novidades apenas mediante notícias nas redes e jornais dos feitos dos "novos heróis em ascensão".  

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15 anos depois
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Os tempos mudaram, após cinco mil quatrocentos e setenta e cinco dias, muitas coisas se transformaram. Você agora sentia-se recuperada de toda a dor do passado, e disposta a recuperar o tempo perdido, colocou-se em um treinamento puxado. Em poucos meses, durante esses anos, já se encontrava com o cargo de ser um dos top dez melhores heróis do Japão. Ocasionalmente ouvia sobre seu antigo melhor amigo, no entanto, não tinha coragem de entrar em contato ao lembrar de como o tratou nos últimos momentos que estiveram juntos. Por vergonha e achar ser a melhor opção, decidiu deixá-lo e seguir sua vida.

No entanto, o que não esperava ocorreu. Um dia, enquanto tentava andar pelas ruas de sua amada cidade desviando de seus fãs, escutou um grito feminino aterrorizado e, sem demora, correu para ver o que acontecia. E no instante chegado, avistou um homem com músculos bem definidos e altura questionável. Em segundos, a mulher se encontrava chorando de felicidade e quem criou a baderna foi aprisionado por aquelas mãos gigantes.

─ ALL MIGHT!

─ ALL MIGHT VOCÊ É INCRÍVEL!

─ NOSSO HERÓI!

A plateia clamava em emoção em volta daquela "estátua grandiosa". Observou o jeito dele, reconhecendo ser o seu antigo amigo de anos.

─ Deixe esse criminoso comigo, irei levá-lo para as autoridades me aproximo já agarrando os ombros do vilão.

─ Tem certeza minha jovem? Questionou não olhando em seus olhos.

─ Claro, pode deixar comigo Toshi.

Na hora que ele ouviu seu apelido dado por [Nome] um calafrio percorreu por seu corpo todo. Na hora moveu a cabeça para a direção da voz, dando de cara com a dita-cuja.

─ [Nome]?

─ Olá, All Might, quantos anos!

─ É... Seu choque em lhe rever custou sua voz, não vindo palavras na língua para pronunciar.

Pegou o criminoso, amarrou suas pernas e braços com cordas grossas e o lançando por cima de seu ombro para ser mais simples de carregá-lo.

─ Deixe-o comigo, levarei para a polícia agora mesmo.

Sem deixar se recompor, saiu com o inquilino nos ombros, sorrindo para todas as pessoas comuns que interagiam contigo.

─ SENHORITA [seu nome de heroína]!

Andou acenando pela rua, sendo observado por todos, principalmente pelo loiro, que não desgrudou os olhos até te ter fora de seu alcance de visão. "Como havia mudado" pensava ele, tendo somente aquelas restantes imagens deploráveis suas.

[Nome] entregou ele para a polícia sem dificuldade, e ao sair da delegacia anda pela cidade até passar por um beco e escutar alguém chamar seu nome.

─ Hm? Tentou olhar através da escuridão. ─ Alguém me chamou?

─ Eu All Might se mostra de canto, aparecendo somente sua cabeça e mãos na beirada da parede. ─ Pode vir aqui um minutinho...?

─ Ah... Claro.

Entro no beco cuidando para ninguém me nos ver, adentrando até a escuridão consumir tudo e não serem mais visíveis.

─ E aí Toshi, há quantos anos não nos falamos.

─ [Nome], você mudou muito.

─ Pois é, e nem sei o que falar de ti digo, olhando-o de cima a baixo. ─ E como está essa nova fase de "melhor herói"?

─ Ah! Sabe como é, nunca estive tão bem! Finalmente pude me tornar aquilo que tanto clamei, sendo o pilar para muitos cidadãos sentirem-se tranquilos nesse mundo tão caótico!

─ Fico contente que realizou seu sonho sorrio grandemente.

─ E você, como se sente depois... Daquilo.

─ Ah, bem... Desvia seu olhar até o chão. ─ Foi difícil, muito difícil para falar a verdade. Mas hoje em dia uso aquilo para me fortalecer e ser a tocha para clarear meus objetivos em momentos sombrios.

─ Entendo.

─ E vem cá, por que não me contatou durante esses anos todos? Depois que virou o herói número um esqueceu de seus companheiros? Sorri esbanjando sarcasmo e irritação.

─ Claro que não! Eu só tive que me concentrar em meu papel como herói.

─ Sei, bobinho toca no ombro dele. ─ Mas da próxima, guarde um tempinho para mim.

O homem notou que continha piada em sua fala e, ao mesmo tempo, um fundo de verdadeira mágoa. Compreensivo com isso, abaixa a cabeça em respeito.

─ Me desculpe...

O encarou com surpresa ao vê-lo abaixar a guarda e abandonar o sorriso.

─ Por que está pedindo desculpas?

─ Te deixei para trás em um dos momentos que mais precisou de mim... Foi um desrespeito por nossa amizade.

─ Toshinori...

─ Peço desculpas.

─ Ei, ei... Não diga isso. Está tudo bem, não foi culpa sua desabriga suas emoções ruins e deixa exposto sua gentileza. ─ Nós dois tivemos nossas dores, foi necessário. Não tenho nenhum julgamento sobre nada que você fez... Na realidade, quero agradecer por ter me dado apoio no pior momento.

─ [Nome]...

─ Está tudo bem, OK?

─ É... Fica um tempo calado, pensando na justificativa dela. ─ Acho que sim.

─ Então para de graça, sorri aí!

Dá um soco no ombro dele como incentivo. Ele solta uma risada fraca, esfregando a região atingida.

─ Tem razão, é isso!

O sorriso dele retorna, deixando-te contente ao conseguir rever seu antigo parceiro nesse novo corpo.

─ Está livre essa noite?

─ Não sei, teria que ver na minha agenda.

─ Você é bem ocupada, né?

─ É, mas qual a razão?

─ Estava pensando na gente sair, sabe, irmos em um restaurante novo de classe... Ele manteve o corpo tenso, parecendo um adolescente apaixonado. ─ Eu soube que eles têm um esquema para manter sigilo nas informações dos heróis que vão para lá...

─ Toshi, está me convidando para sair?

─ Bom, é... Acho que sim coçava a nuca para retirar um pouco do nervosismo de suas costas.

─ Olha... Me inclino um pouco para frente com as mãos entrelaçadas nas costas com uma expressão maliciosa. ─ Por mim, tudo bem, que horas?

─ Já verificou sua agenda?

─ Não, mas normalmente às sextas eu não tenho compromissos.

─ Ah! Se é assim, que perfeito! Esbraveja com alegria pura. ─ Às sete da noite, estarei na sua casa! Até depois [apelido do seu nome]!

Ele marchou para fora do beco e, para seu azar, um grupo de fãs o avistou de longe e vinham com vontade para cima dele. No exato instante em que iria correr, percebeu que não fazia ideia da atual localização da jovem. Com um olhar envergonhado e sorriso frouxo, olhou-a por cima dos ombros.

─ E onde mora atualmente?

─ Continuo morando na casa de minha mãe cobre a boca para disfarçar a risada pelo jeitinho com que ele agia.

─ Ah, então fechado! Como fumaça que se mistura no ar, ele havia desaparecido.

Com uma feição animada e astuciosa, puxou seu celular do bolso, ligando para seu secretário particular.

─ Itsuki cancele todos os meus compromissos para essa noite! E por favor, rejeite todas as ligações, menos das autoridades.

─ Certo, senhorita, poderia me explicar o motivo?

─ Assuntos particulares. Porém, posso te dizer que é algo que preciso resolver desde quinze anos atrás.

─ Oh, entendo. Se é assim, cancelarei todos os compromissos de sexta-feira e de sábado.

─ Sábado também? Qual a necessidade?

─ A senhorita entenderá amanhã sabia que ele continha um sorriso por detrás da ligação.

─ Ok, você é esquisito. Ri, ignorando o que acabará de acontecer.

─ Bom proveito [Nome], querida!

─ Obrigada, Itsuki...

─ Não há necessidade de agradecimentos, só quero que se divirta.

─ Hehe... Eu sei.

Desligou e saiu correndo do beco para ir encontrar uma roupa que achava apropriada para tamanha ocasião. 

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De noite
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Faltando poucos minutos para completar sete horas da noite, escuta um barulho alto do lado de fora. Saiu para dar uma olhada, avistando um helicóptero preto brilhante parado em frente à sua casa, com All Might vestindo um terno amarelo e uma gravata azul que combinava com seus olhos. Dessa vez, ele não se encontrava em sua forma tão musculosa aparente, mas sim em uma mais comum sem chamar tanta atenção.

─ Sério que escolheu um helicóptero?

─ Era o veículo, mas fácil de encontrar disponível. Te deu um sorriso nervoso. ─ E aí, está pronta?

─ Sim, só tenho que passar um batom para aumentar a boca Retirou seu espelhinho de bolso e o abriu para conseguir passar.

─ Por que quer aumentar a boca?

─ Para ficar mais bonita.

─ Hm, que bobagem.

O vê cruzar os braços e carregar uma expressão séria enquanto olhou surpresa.

─ Como é...?

─ Sua boca tem um tamanho ótimo, para que a aumentar?

Há anos não via Toshinori tão sério no que dizia sem fraquejar. Olhou-se no espelho mais uma vez, encarando seus lábios por um tempo até dar de ombros e guardar o espelhinho.

─ Quer saber? Tem razão.

─ Vamos? ─ Estendeu a mão para ti.

─ Claro aceitou tímida, tendo ajuda dele para ambos entrarem no veículo e irem em direção de seus destinos.

No geral, a noite de vocês foi intensa de histórias do passado, contos do presente que, surpreendentemente, foi divertida. Em muitos momentos, as emoções dominaram, e com isso muita roupa suja foi lavada e estendida para acertarem as contas. Aquilo retirou pesos formidáveis das costas de ambos.

Coisas pesadas e bobas foram discutidas, e no meio disso, duas confissões de corações jovens foram adiadas até o momento em que o peito não conseguia mais suportar. O que deu início a algo surpreendente para os de fora e um alívio para seus espíritos jovens, recebendo finalmente o carinho merecido.

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7 anos depois
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Sete anos foi o suficiente para virar suas vidas de cabeça para baixo. [Nome] e Toshinori se casaram em poucos meses de relacionamento mesmo com os questionamentos de muitos de seus colegas, não ligaram para as opiniões deles, pois sua antiga amizade carregava muita sabedoria para o restante.

Logo após o casamento, ficaram por dois anos investindo em suas profissões para terem condições de terem uma vida equilibrada e boa. Um dia, no entanto, [Nome] acabou engravidando do loiro. Ele, em resposta, ficou muito contente e insistiu que ela ficasse em casa por um tempo pela segurança necessária.

Houve problemas no meio desse trajeto, um deles sendo o dia em que seu marido foi obrigado a lutar contra All For One. Aquilo trouxe tempos sombrios para a futura família, com Toshinori em observação com suspeitas de efeitos colaterais pela luta complexa e [Nome] se esforçando ao máximo para não se preocupar e concentrar-se em sua gravidez.

Felizmente, poucos anos depois, ambos conseguiram dar um jeito em seus problemas. Por garantia, agora a mulher ficava em casa cuidando das crianças em um local mais isolado e protegido até que seu casal de gêmeos fosse autossuficiente para depois voltar para sua carreira. Já o homem, apesar das novas dificuldades, continuou em seu caminho, conseguiu sair com menos danos por receber apoio de seus companheiros e acima de tudo de sua família. Atualmente, tendo agora o título de herói e de pai, precisando equilibrar essas responsabilidades.

─ Crianças vamos logo! Gritou no andar de baixo esperando que eles ouvissem do outro andar.

─ Aonde vamos, mamãe? Sua filha Sayuri aparece no canto de sua visão em cima da escada.

─ Vamos no centro da cidade comprar umas coisinhas para o jantar de hoje.

─ Ah! Não... Não quero sair! Seu filho Yuichi resmungou, aparecendo atrás da menina.

─ Compro brinquedo para vocês!

Em um piscar de olhos Yuichi sumiu de sua visão, dando de ouvir apenas a porta batendo com força.

─ Ele é tão exagerado a pequena suspira achando seu irmão um idiota. ─ Eu já vou mamãe!

─ Rapidinho!

Em cinco minutos as crianças ficaram prontas.

─ Sayuri me dê sua mão e com a outra segure seu irmão.

─ Ah! Não, mãe... Eu não quero dar a mão para esse catarrento!

─ Sayuri...

─ Ah, é? Então, também não quero dar a mão para essa mimada!

─ Parem com essa palhaçada e segurem a mão um do outro logo.

─ Não quero!

─ Também não!

─ Ah, é mesmo? Puxo o celular de minha bolsa.

─ Para quem está ligando, mãe?

─ Pro seu pai.

─ PARA O PAPAI? Yuichi berra ao ponto de sua voz sair super fina.

─ Não mamãe, por favor não! Sayuri junta as mãos como se fosse rezar. ─ Eu imploro!

─ Para que esse medo do papai? Preferem o tio Eraser Head?

─ Não... Falam em harmonia.

─ Que tal o tio Present Mic?

─ Não!

─ Hum, já sei! O vovô Gran Torino!

─ NÃÃÃÃO!

─ Bom, se derem as mãos, não ligo para ninguém.

Sem precisar terminar a frase, os dois dão as mãos e um sorriso forçado.

─ Muito bem, agora vamos Sorri pegando na mão da menina e indo para fora da casa.

Chegaram na cidade sem muitas complicações, entrando no supermercado procurando as coisas que anotou em sua listinha.

─ Sayu pega o sal lá para mim?

─ Uhum! Corresponde correndo para outro corredor.

─ Yuichi, pega um pacote de macarrão para mim? Levanta uma sobrancelha em dúvida ao não receber um gesto positivo dele. ─ Yuichi, para onde está olhando?

Segue o ponto de visão dele e se assusta ao ver um garoto te encarando.

─ Olá...? Precisa de ajuda?

─ Você, você é [seu nome de heroína]? Dizia gaguejando muito.

─ Ah, faz tempo que não escuto esse nome. Sim, sou eu. E você seria?

O viu se aproximar para se apresentar, no entanto, seu filho se meteu no meio.

─ O que tu queres com a minha mãe? O encarava em tom sério. Sabia que ele estava com medo por conta da tremedeira que tentava o tempo todo não fraquejar para proteger sua genitora. ─ Não ouse fazer mal para ela, senão eu...

─ Está tudo bem, amorzinho, esse rapaz não fará mal para nós sorrio para tranquilizá-lo. ─ Pode se apresentar, garoto.

─ Mil perdões pelo incômodo! Eu... Sou Izuku Midoriya. Fui um grande fã seu, na verdade, ainda sou! E do All Might também!

─ Ah, conhece meu marido? Era óbvio a resposta, mas foi divertido levantar a dúvida.

─ Com certeza, ele é o melhor! Ele é incrível! A luta dele contra o All For One foi de mais! Dava para ver o brilho nos olhos dele, enquanto clamava pelos feitos de seu marido.

─ Vejo que ele tem um grande fã.

─ A senhorita também! Eu nunca vi um poder desse tamanho, e com sua agilidade tudo entra em harmonia!

─ Awn, agradeço pelo carinho.

Ficou alguns minutos conversando com ele, há essa altura Yuichi ficava agarrado em sua perna não parando de encarar o esverdeado, e Sayuri chegou ficando atrás de ti.

─ Enfim, nós precisamos ir. Foi ótimo conversar contigo!

─ Sério? O brilho dos olhos só aumentou de emoção.

─ Uhum. Digam tchau, crianças!

─ Tchau...

─ Tchau Sayuri! Tchau Yuichi! Tchau [seu nome de heroína]!

─ Tchau, querido!

Sorri ao vê-lo correr para fora da loja super animado, ficando desajeitado quando esbarrou em uma pessoa que entrava no ressinto, se curvando de maneira exagerada pedindo mil desculpas.

─ Ele é engraçadinho... Me lembra seu pai quando era mais novo.

─ O papai era um mala sem alça? O menino criticou.

─ Ele era tão desajeitado assim, mamãe?

─ Não sejam maldosos continua rindo. ─ Enfim, terminemos a compra, que temos que chegar no tempo para fazer nosso almoço.

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Não terá continuação.
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Próximo Capítulo: Neji Hyuuga [Naruto Shippuden].

Espero que tenham gostado.
Eu amei fazer esse capítulo, fiquei um bom tempo planejando. É raro encontrar capítulo dele, então está aqui para todas as pessoas que desejam e são injustiçadas!

Espero que eu tenha agradado vocês~! Se quiserem me pedir mais alguma história sobre algum personagem fique à vontade!

O próximo capítulo sairá em breve.
Prometo.❤️

Abraços com muito amor para uma pessoa linda, você mesma. 🌹❤️✨

🌹.
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🌹.

✨🍃🌹ƒiм!🌹🍃✨

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