(OO3) ━━ 𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐓𝐑𝐄𝐄; Os Salvadores.
O3 ━ CAPÍTULO O3.
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O2 ━ EPISÓDIO O2.
Os Salvadores.
💠 # ❛ Quer salvar as crianças? 𝄒 !
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Sun Nari-Suk estava ofegante olhando o monstro dar um último olhar a ela, e perder sua cor como se fosse um cadáver humano na necrópsia ficando cada vez mais pálido quando fazia tempos que sua alma havia deixado seu corpo.
Hyun-Suu foi até a janela, e Nari-Suk fez o mesmo, olhando um belo senhor sentado na janela com uma arma improvisada ━ feita, surpreendentemente, com uma bengala. ━ o homem os olhava fechando um olho, ele colocou a arma para dentro e então bebeu uma lata de cerveja.
Quando Hyun-Suu olhou o velho, ele pareceu ir falar, mas o homem fez um não, entrando para dentro de seu apartamento novamente e voltando com um quadro.
SE NOS OUVIREM, ELES PODEM VIR.
ESSAS COISAS NÃO MORREM.
Então, ele sinalizou para baixo, mostrando o corpo de um pobre homem que tinha o pescoço longo e cortado, o olho que estava anteriormente tentando os matar, era dele, Nari-Suk colocou a mão na boca, não sabendo o que sentir.
━━ Pai!
━━ Papai!
━━ Mamãe!
As crianças do andar de baixo, o irmão e a irmã, os quais Sun Nari-Suk já os conhecia devido a sua socialização perfeita no prédio, gritavam chamando seus pais que nunca mais responderiam.
QUEREM SALVAR AS CRIANÇAS?
Após as instruções de Han Du-Sik, sobre fazer uma ligação e deixar o celular ligado, ele ouviria um som se houvesse um monstro por perto, Hyun-Suu se encarregou de ficar com a ligação.
Os dois estavam a frente da porta, o garoto usava seu moletom típico, já Nari-Suk talvez não estivesse com roupas muito apropriadas, ela tocou de leve os dedos de Hyun-Suu que olhou imediatamente a ela.
━━ Só preciso... Pegar uma calça. ━━ Ela sinalizou para suas pernas descobertas, já que ela usava um vestido florido junto de uma blusa de lã com botões marrons.
━━ Uhum... ━━ Ele levou seu olhar as pernas lisas dela, então levantou novamente o olhar ficando tímido, Hyun-Suu abriu a porta arrumando o cabo que usaria para se defender de modo que ficasse pronto para qualquer ameaça a sua frente.
O corredor não era nada bonito dado a quantia de sangue e o quão destruído estava em comparação a todos os dias que ali fora um local tão familiarizado e sem cor para ela, agora tinha vermelho carmesim inundando a tudo.
Sun Nari-Suk andou atrás de Hyun-Su até a porta, ela rosqueou a chave que havia deixado ali por seu capricho próprio achando que o garoto não a convidaria para dentro do seu apartamento para ver ele comer seu Jajanmgyeon que ela fez com tanta atenção.
A porta se abriu fazendo um rangido, Hyun-Su e Nari-Suk estavam lado a lado, e Hyun-Su pode dizer mentalmente que nunca viu um apartamento tão lindo e receptivo como aquele em toda a sua vida dura.
O tapete era rosa claro felpudo, era visível o quão limpo era, o cheiro de lavanda mesmo com o cenário apocalíptico e fedorento ainda pairava no ar tornando o ambiente ainda mais aconchegante.
Havia uma pequena mesinha com um paninho que fora moldado a mão pela sua mãe quando criança, o que ela tinha no seu quarto quando ainda morava com eles, havia uma pequena "estátua" da Virgem Maria, a bíblia estava aberta em 1 João 4:18.
❝ Não há temor no amor, antes o perfeito amor lança fora o temor. ❞
Haviam outros inúmeros versículos ali marcados no marca texto rosa pastel de alguma marca, e uma vela apagado num pequeno coldre dourado.
━━ Vou só por a calça, já volto, tá? ━━ Nari-Suk falou de forma rápida, adentrando o seu apartamento não se importando de fazer a típica referência de tirar os sapatos e indo em direção a seu quarto que tinha um pequeno tapete retangular, do mesmo material do da sala.
Hyun-Su só pode ficar estático ali na porta a esperando, olhando ao redor do apartamento, dentro do quarto, Nari-Suk pegou uma calça preta com listras brancas ao seu lado e colocou no seu corpo rapidamente e pegou seus tênis Nike que estavam ao lado da sua penteadeira, os colocando de forma rápida, com uma meia preta curta e baixa.
━━ Pronto! ━━ Ela saiu do quarto rápido, era um pouco estranho usar vestido florido com uma calça preta com listras brancas do lado, mas aquilo foi moda nos anos 2000, mas normalmente eram calças jeans. ━━ Desculpa demorar... Vamos.
Hyun-Su assentiu a olhando um pouco perdido, antes de ir, Nari-Suk pegou o terço que estava ao redor da pequena estatueta da Virgem Maria, o colocando em seu pescoço e o deixando debaixo de seu vestido florido junto da blusa de lã.
Nari-Suk olhou a mochila que ela usava para levar seu material a faculdade.
━━ Espera. ━━ Nari-Suk chamou por Hyun-Su. ━━ Eu acho que vamos precisar de certas coisas em algumas situações. ━━ A garota foi em direção a sua bolsa, andando rapidamente pelo apartamento e colocando medicamentos, gazes, e caixa de primeiro socorros. ━━ Sabe, eu uso isso pra estudar. Mas... Acho que agora vai ser melhor usar para outras coisas. ━━ A garota arrumou sua bolsa nas costas, olhando a Hyun-Su.
━━ Meu nome é Han Du-Sik. E você? ━━ O Homem perguntou ao garoto ao lado de Nari.
━━ Cha Hyun-Su. ━━ Ele se apresentou.
━━ Nossa, que fala mansa. ━━ Han sinalizou a Nari, que deu de ombros.
Ela achava genuinamente fofo.
━━ Como... Eu posso salvar aquelas crianças? ━━ Hyun-Su perguntou lembrando do seu vasto objetivo.
━━ Como? Ora, indo até lá, ou quer que eu vá? ━━ Han saiu de trás da mesa revelando sua cadeira de rodas. ━━ Entendeu? Eu costumava ser uma lenda em Cheonggyecheon, sabia que dá pra fazer um tanque lá? Se tiver um projeto?
━━ Isso é incrível. ━━ Nari-Suk elogiou a fala do mais velho, eles já conversaram muitas vezes quando a garota fazia favores ao homem, como ir ao mercado, buscar encomendas, companhia.
━━ Ou seja, eu consigo transformar esse seu bastão em algo mais útil, vai, me dá isso aqui. ━━ Han estendeu a mão.
━━ O que?
━━ Da pra ele, não tem problema. ━━ Nari-Suk colocou a mão no ombro de Hyun-Su.
━━ Ah, tá bom... ━━ Ele foi dar a Han, porém deu diretamente com a ponta que estava a lâmina, e Han se assustou, Hyun-Su virou o bastão, e então o homem começou a confeccionar os objetos.
Hyun-su e Nari-suk estavam sentados no chão, encostados na parede enquanto olhavam para o chão, um tempo já havia se passado desde que o homem iniciou suas habilidades.
A mão de Hyun-su parecia ter um tique nervosa e Nari-suk percebeu, porém ela sabia que seria evasivo tentar a segurar para o acalmar.
━━ Não preocupe. ━━ Ela disse, chamando a atenção do garoto. ━━ Vamos conseguir ajudar eles, certo? Eu as vezes cuidava deles prós pais, eles são muito fofos e obedientes.
Hyun-su ouviu com atenção a fala de Nari-suk mesmo que estivesse quieto, a cada hora, minutos e segundo que passava ele percebia a diferença social dolorosa entre ele e a garota.
Ela era sociável, alguém amável e era estranhamente incrível como todos a conheciam, mesmo os moradores mais distantes de seu apartamento.
Reduzir Sun Nari-suk a um mero elogio devia ser um crime, mas, ela era muito legal.
━━ ...Que legal. ━━ Ele respondeu se arrependendo amargamente de não dar uma resposta a altura para ela.
━━ Sim, que legal! ━━ Ela sabia que ele não gostava muito de falar, então, apenas se abasteceu com isso.
Ela gostava assim.
━━ Tá feito. ━━ Han terminou de passar a sonda da arma de Hyun-su.
Os dois se levantaram indo até a frente da mesa do homem, observando a arma do garoto, ele ativou, mostrando que dava choques fortes surpreendendo os dois.
━━ Eles continuam andando mesmo com as cabeças cortadas, uma faca de cozinha não vai funcionar, mas isso vai... ━━ O homem paraplégico dizia.
━━ Com isso, eu consigo matar eles?... ━━ Hyun-su perguntou curioso.
━━ Não, não consegue.
━━ Senhor Han, como você sabe disso? ━━ Nari-suk perguntou desta vez, confusa com a resposta.
━━ Eu só sei, evite eles a todo custo. Agora, se os encontrarem, corram bastante pela sua vida, e reza para não te pegarem. ━━ Ele pegou o material de Nari-suk, mostrando a confecção de um arco e uma flecha.
Não era exatamente o Kit Manual, e sim o que atirava com o gatilho. Havia apenas uma flecha e ela tinha uma corda presa ao arco que era na horizontal.
━━ Igual esse. ━━ Han sinalizou a arma de Hyun-su. ━━ Não os mata.
A corda era ligada no arco, que com um botão ativava a eletricidade conduzindo o choque igual a de Hyun-su, e tinha mais a bolsa que ela levaria nas costas com cinco flechas reservas, tudo que Han havia conseguido fazer.
Hyun-su pediu o canhão do homem, mas ele respondeu que não era instável. E disse após que o último tiro era para ele... Que ele poderia ir em paz.
O mundo que eles estavam vivendo no momento, morrer era lindo. Mas o instinto de sobrevivência iria prevalecer impedindo o suicídio.
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