(OO1) ━━ 𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐎𝐍𝐄; Janjangmyeon (짜장면).

O1 CAPÍTULO O1.
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O1 EPISÓDIO O1.
Jajangmyeon demais.

💠 # ❛ Que estranho. 𝄒 !

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Fazia cerca de uma semana desde que Nari-suk viu o garoto que tentará se suicidar, ela foi tentar saber sobre ele, afinal, ela achou que ele tinha realmente conseguido se suicidar, isso a preocupou de certa forma.

Ela estava com uma câmera no pescoço e esqueceu de tirar, a mesma tirou fotos de uma floricultura para tentar tirar o clima ruim do quadro de fotos de corpos para fins de estudo no apartamento dela.

Agora, era de noite, ela já havia estudado, rezado, comigo, e estava olhando o prato com Jajangmyeon que ela queria levar ao seu vizinho.

Ela nunca via ele saindo de casa, então concluiu que ele era antisocial, ele sempre estava com moletons, na única vez que ela viu ele ela concluiu que ele usava só roupas longas, ainda mais pelo fator de ele estar tentando se suicidar.

Ela se sentiu mal por ele.

A vida dela era tão perfeita, e a dele tão imperfeita.

Ela tinha seus pais que pagavam tanto a mensalidade na faculdade, suas contas, sua comida.

Ela só precisava ser sempre o destaque, acordar cedo até em feriados, comer, limpar, rezar, socializar, ser bondosa e gentil, e o mais importante, se tornar médica.

Nada do que ela sofria se comparava ao que ele sofria, ela estava vivendo num mar de perfeições, na mente dela.

O tempo que ela dormia não era suficiente, Nari-suk ficava cada vez menos saudável, a vida não é feita apenas de saladas.

Agora, ela estava na frente da porta do garoto, ela havia descoberto o nome dele.

Cha Hyun-su.

Nari-suk percebeu sobre como ele era e tentou ajudar ele ao decorrer da semana.

Então, ela bateu na porta, com o prato com comida em suas mãos.

━━ Oi? ━━ Nari-suk ouviu a voz típica e tímida de Hyun-su, e a mulher tomou coragem pra falar.

━━ Olá, boa noite, denovo, Hyun-su, eu fiz Jajangmyeon, e olha só... Sobrou muito, eu queria saber se você não quer? ━━ Nari-suk disse com medo dele achar que ela estava dando sobras de comida pra ele, o garoto abriu a porta, a mulher se curvou rápido, e ele também, por respeito.

━━ Eu... Eu ainda não jantei. ━━ O menino balançou a cabeça.

━━ Aqui! Pode pegar, ainda tá quente. ━━ Nari ofereceu e o mesmo pegou normalmente, ele começou a adentrar ao seu apartamento, enquanto Nari se virava para ir embora.

━━ Você quer ficar aqui? ━━ Hyun-su gastou toda a sua coragem de anos para perguntar se uma garota como Sun Nari-suk queria ficar no seu apartamento imundo e cheio de pacotes de lamen.

━━ Ah, claro! ━━ Ela respondeu exasperada, como se desejasse entrar no apartamento dele. ━━ Quer dizer, Uhm. C-claro, eu aceito. ━━ Nari respondeu mais educada, então ela adentrou o apartamento junto dele.

A mulher percebeu a sujeira de cara, mas tentou ao máximo não olhar para não deixar o garoto desconfortável.

Ela percebeu que ele não orava antes de comer, apenas fazia a saudação, ele comia de cabeça baixa.

━━ Você não tira muitas fotos, né? Eu também não tiro. ━━ Ela tentou puxar assunto, pegando sua câmera mexendo nela.

Ele sentiu um flash nele mesmo enquanto comia, Hyun-su olhou pra ela.

━━ ha! Você fica muito fofinho comendo, olha. ━━ Ela foi se sentar ao lado dele, mostrando a foto, ele já havia limpado o prato de comida e estava na sua última colher. ━━ Ficou boa, vou guardar pra mim.

Ela virou a câmera para si mesma, e tirou uma foto, fechando os olhos pelo flash, e registrou a foto, ela saiu pela frente da câmera.

━━ Pronto, não é justo eu ter uma sua, e você não ter uma minha. ━━ Ela disse e bocejou por fim, ele pegou a foto dela a olhando.

Nari-suk estava sentada na cama dele, ele parecia priorizar bem seu computador, ela bocejou esfregando os olhos, era consideravelmente tarde e ela ficou mais tempo fazendo a refeição para dois.

Então, ela dormiu, simplesmente dormiu na cama de Cha Hyun-su.

E ele? Ele achou que ela havia desmaiado, pois ele cutucou ela e mesmo assim a mesma continuou a roncar.

Se a rotina de Hyun-su era simplesmente jogar o dia todo, a de Nari-suk era trabalhar o dia todo.

Sun Nari-suk roncava profundamnte na cama de Hyun-su.

Ele dormiu no chão, com um cobertor e outro travesseiro reserva.

Era um milagre, ele procurou por tudo até achar esse travesseiro.

Hyun-su olhou seu celular, vendo que havia já recebido seu pacote de miojos.

Era um domingo a noite agora, e a garota ainda não havia acordado, pelo oque ele via, o celular dela estava no seu apartamento, e ela tinha faculdade no outro dia.

━━ Ei... Ei Nari-suk. ━━ O menino a cutucou, murmurando seu nome.

━━ Uhm... Mais cinco minutos, pai. ━━ Ela virou pro outro lado.

━━ Eu acho que você tá atrasada pra sua faculdade, Nari-suk. ━━ Assim que ele disse isso, ela se levantou num pulo, quase batendo a cabeça no queixo dele, os olhos dela estavam arregalados e pareciam aterrorizados.

━━ Atrasada?! ━━ Ela começou a se levantar rapidamente. ━━ Eu sou uma vergonha, eu sou uma vergonha, uma vergonha. ━━ A garota estava totalmente descabelada, isso que ela ainda havia babado e o cabelo estava em sua boca enquanto dormia, Hyun-su foi tentar ser educado e abrir a porta pra ela, mas oque ele viu lá fora foi estranho.

Ela não estava realmente atrasada, a faculdade era só outro dia, mas ela desregulou o seu sono todo então era como se estivesse atrasada.

━━ O que é, Hyun-su?! Abre a porta logo, eu tô atrasada. ━━ Nari-suk questionou atrás dele, mas ela perdeu a paciência e foi olhar também.

━━ Que estranho. ━━ Hyun-su disse.

Todos os pacotes de miojo estavam rasgados, dando em direção ao apartamento que ficava no corredor ali ao lado.

━━ Ué, tá dando no apartamento da Park? ━━ Nari-suk murmurou, andando atrás de Hyun-su, esquecendo totalmente da sua faculdade, ela agarrou a blusa dele por trás enquanto ele andava seguindo os rastros.

Uma cabeça de gato rolou.
Uma cabeça de gato rolou.
Uma cabeça de gato rolou.

Só havia a cabeça, o restante do corpo do animalzinho estava com certeza comido, já que parecia uma mordida no seu pescoço que suas tripas, miolos, seja lá oque era aquela parte de baixo, saia.

Nari-suk abriu a boca em O, Park já pediu para ela cuidar do gatinho dela, quando ela foi para atrás, pisou em um saquinho de miojo.

━━ Que fome... ━━ A voz era grossa e parecida com a de um monstro dos filmes, não era nem um pouco humana.

Hyun-su agarrou Nari-suk e correu com ela pro seu apartamento.

Quando os dois entraram, Hyun-su fechou a porta e os dois correram pra cama se escondendo debaixo dos cobertores juntos.

Nari-suk respirava ofegante e já mordia os lábios, seu nariz estava entupido e ela se esforçava para não respirar pela boca.

As luzes se acenderam por alguns momentos e a campainha dali tocou.

━━ Com licença. Você tá aí? Estou com medo, por favor me ajuda. Não tem ninguém em casa? Por favor me ajuda. ━━ Era a voz da Park, Nari-suk reconheceu na hora mas ela não moveu um milímetro para ir a porta, mas Hyun-su moveu.

A voz continuou pedindo ajuda, e Hyun-su foi até a porta enquanto Nari-suk olhava para ele enrolada nos cobertores.

Agora, pela primeira em sua vida, o estudo teria que ficar pra depois, muito depois.

Quando o garoto pegou o interfone, Nari-suk se levantou para olhar, era realmente a mulher que ela conhecia, ela respirava pesadamente e tinha olhos lacrimejados.

━━ Alô? Você tá bem?

━━ Você tá em casa.

━━ Aconteceu alguma coisa? ━━ Ele perguntou.

━━ Eu acabei de chegar, a porta tava aberta, e tava tudo uma bagunça. E o meu gatinho, ele sumiu... ━━ Ela dizia desesperada. ━━ E o chão, tava coberto de sangue. Por favor me ajuda, por favor.

Onde estava o erro? Os dentes dela não tinha um pingo de sangue, a roupa era vermelha, Nari-suk não conseguia ver nada ali pela câmera que identificasse que era ela no apartamento.

Mas, se ela chegou por agora e ela ouviu os passos logo quando se jogou na cama, porque não ouviu antes quando estava saindo do apartamento e quando correu para o mesmo?

As mãos.

━━ Ei, fica calma. Eu vou chamar a polícia.

━━ Será que você pode ficar comigo.

━━ Eu fico, eu fico, Park. ━━ Nari-suk pegou o telefone falando, tentando acalmar a mulher em desespero.

━━ Nari! Nari... Me ajuda, você vai me ajudar né? Me ajuda, por favor. ━━ Ela novamente disse desesperada.

Hyun-su tentou ligar mas algo seu errado.

Ele foi até novamente a câmera do interfone, e a mulher implorou para ele abrir a porta, ele começou a ir em direção a ela, pelo menos olhar a porta.

━━ Eu abro. ━━ Nari-suk falou e. Hyun-su olhou para ela de imediato.

━━ Sério? Obrigada, obrigada. ━━ Ela agradeceu na sua voz de choro.

━━ Mas com uma condição. Mostra as suas mãos, Park. Eu só preciso ver suas mãos. ━━ Nari-suk disse sem êxito.

━━ O quê? ━━ Ela parou de chorar, e sua voz não estava mais fraca como antes.

━━ Mostra os braços. ━━ Dessa vez o garoto falou.

Nari-suk se aproximou da câmera, os olhos dela, veias pretas haviam dominado, o que diabos era aquilo?

━━ Abre a porta! Abre! Sua desgraçada! Abre a porta! ━━ Pela câmera ali, era visível que o nariz dela sangrava.

Porém, ela parou quando ouviu uma música do andar de cima.

Nari-suk imediatamente se lembrou da garota do elevador que carregava uma guitarra nas costas.

Ela morava logo acima de Hyun-su? E tinha que começar a tocar logo agora?

Após a mulher sumir da porta, Hyun-su pegou um rodo e quebrou ele, sobrando só o cabo.

E saiu do apartamento, Nari-suk foi atrás.

Um homem desceu as escadas, era Sang-wook.

━━ Você viu uma mulher estranha? ━━ Hyun-su perguntou, atordoado.

━━ Isso é sangue. Muito sangue.

Não se passaram nem dez segundos e Hyun-su caiu inerte no chão, Nari-suk se assustou e se segurou para não soltar um pequeno gritinho.

Mas dá onde diacho veio aquele sangue que não estava nele quando saíram do apartamento?

━━ Me ajuda a levar ele pra dentro, Sang-wook? ━━ Nari-suk perguntou, Sang-wook balançou a cabeça para cima.

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