Capítulo 22.
Voltando no tempo.
JUGHEAD JONES

Foi difícil para mim conseguir tirar as mãos de Betty, mas fui forçado a fazer. Afinal, precisava tomar um banho e colocar no estômago alguma coisa que não fosse aquela gororoba gosmenta que me alimentavam na cadeia.

Tomo um longo banho quente, e quando volto para sala vejo o quanto demorei, pois a comida que Betty havia pedido já havia chegado.

Enquanto comemos, Betty me explica tudo o que aconteceu enquanto eu estive longe, desde a evolução do tratamento da nossa filha até Cheryl contratando uma decoradora para deixar a casa perfeita e organizada para mim. Precisaria lembrar de agradecê-la, não só pela decoradora, mas por cuidar da minha família por mim, e isso inclui minha irmã caçula e minha mãe alcoólatra.

Depois que terminamos de comer, Betty e eu caminhamos juntos até o banheiro do quarto que seria nosso caso ela realmente aceitasse se mudar comigo, e tivemos os dois minutos mais clichês da minha vida. Escovamos os dentes lado a lado em frente a pia dupla.

Betty tinha um sorriso genuíno nos lábios, que me fez sentir em casa pela primeira vez em anos. Não consegui me segurar, e assim que terminamos de escovar os dentes, puxei-a pra mim, a envolvendo em meus braços enquanto roçava os lábios nos dela.

Não queria assustá-la e nem muito menos causar confusão, mas a necessidade repentina de estar dentro dela estava me sufocando.

- Eu senti sua falta. - Betty sussurra, envolvendo os braços ao redor do meu pescoço enquanto eu distribuía beijos breves e suaves ao redor dos lábios dela. - Queria ter ido te visitar mais vezes.

Noto seu olhar de culpa e nego com a cabeça.

- Você precisava cuidar da nossa filha, eu entendo. Não se preocupe com isso. Agora vem cá, preciso matar a saudade que eu estava de beijar você ou então vou enlouquecer.

Ela solta uma risada sonora e eu preciso me controlar para não agarrá-la no caminho de volta para o quarto.

Envolvo Betty em meus braços sem aguentar mais ficar lutando contra meu instinto e a beijo intensamente assim que passamos pela porta do quarto. Ela joga os braços ao redor do meu pescoço e posso ouvi-la soltar um leve resmungo, que me soa como uma aprovação quase silenciosa.

Minha língua envolve a de Betty em sintonia com o beijo calmo e intenso, enquanto minhas mãos descem por sua cintura, trazendo-a cada vez pra mais perto de mim.

Quando a falta de ar se faz presente, ocupo meus lábios com a pele macia e arrepiada na curvatura do pescoço de Betty, beijando-a enquanto inalo seu perfume tão doce e familiar.

Me surpreendo quando os dedos de Betty roçam suavemente minha pele quando ela ergue a barra da minha blusa. Sorrio contra sua pele macia e deixo um suave beijo em seu maxilar antes de olhá-la nos olhos. E quando o faço, eles estão cheios de desejo e saudade. Decido não perder tempo e ajudo a tirar minha minha camisa, tornando a puxá-la para mim.

- Fazia tempo que você não me olhava assim. - murmuro ao deitá-la na cama e ela sorri.

- Eu sei disfarçar bem. - assegura, mas o gemido que solta quando planto um beijo abaixo do seu umbigo por cima de sua blusa fina a desmente. - Ok, não tão bem assim. - rio baixo e ela sorri, aquecendo ainda mais meu peito.

Fico perdido em seus olhos e seu sorriso pelo que parecem horas. Quero tocá-la em todas as partes mas não tenho mãos suficientes.

Mesmo imerso numa missão quase impossível de odiá-la por anos, esperei por esse momento mais do que gostaria de assumir. Amei Elizabeth Cooper desde o primeiro momento em que coloquei os olhos nela, e hoje, tenho a completa certeza que nunca serei capaz de deixar de amá-la.

Tirando-me dos meus pensamentos, Betty chega seu corpo para frente e alcança minha nuca com as mãos, puxando-me para si. Eu a dispo de sua blusa e deposito meus lábios úmidos logo acima de seu sutiã, sentindo-a arrepiar-se completamente em resposta ao meu toque.

O olhar ansioso de Betty quando abro o fecho de seu sutiã me faz voltar no tempo, no momento em que transamos pela primeira vez. A diferença é que agora eu sei exatamente o que a agrada, e o medo de machucá-la não é mais tão intenso porque sei exatamente o que fazer.

Betty crava as unhas em minhas costas quando minha língua envolve seu mamilo rosado, que vai ficando mais rígido a cada segundo. Minha mão destra desliza suavemente entre nossos corpos e começa a trabalhar no fecho de sua calça jeans assim que o alcança.

Quando meus dedos tocam o tecido umedecido de sua calcinha preciso apertar seu mamilo em minha boca para não soltar um gemido, que é exatamente o que ela faz. Betty geme meu nome com um tom rouco que estremece partes do meu corpo que eu nem sabia que existia. Ela ergueu seu quadril, forçando-o contra minha mão e eu a olho nos olhos. É como se nada mais existisse além de nós dois. Os problemas, os erros do passado, a distância, tudo havia sumido em uma questão de segundos.

Segundos mais tarde estamos ambos completamente nus. A visão de Betty embaixo de mim, arrepiada, contorcendo-se enquanto distribuo beijos pelo centro de seu corpo em direção ao meio de suas pernas, é a coisa mais incrível que já vi em toda a minha vida.

Com os olhos fixos nos dela, agarro suas coxas grossas e as afasto, abrindo-a para mim e me dando a visão do completo paraiso. Betty está molhada. Ou melhor, está encharcada, pingando, totalmente pronta para mim. Seu sabor é exatamente como eu me lembrava: quente e doce, assim como ela.

A cada movimento de minha língua contra a carne molhada e sensível de Betty, ela soltava um gemido mais agudo. Meu nome havia virado uma melodia cantada num tom rouco e exaurido de tesão.

A essa altura estou tão duro que minhas bolas doem, e por mais que eu queria chupá-la e senti-la gozar em minha boca pelo rosto do dia e da noite, vou acabar gozando só de dar prazer a ela e não quero me envergonhar. Quando sinto a intimidade de Betty contrair-se ao redor de meus dedos percebo que é hora de parar e fazê-la gozar em meu pau o quanto antes.

Retiro meus dedos de Betty e os guio a minha boca, saboreando-a mais uma vez antes de sorrir na direção dela, arquear a sobrancelha e murmurar num tom baixo:

- Você é gostosa pra caralho, sabia?

Ela sorri, e timidade movimenta a cabeça em afirmação. Eu quase enlouqueço. Uma das coisas que mais me atraia em Betty era o quanto ela era confiante sobre si mesma, e como ela sabia perfeitamente o poder que tinha sobre mim. Endireito-me entre suas pernas e a puxo mais para perto.

Quando começo a provocá-la, acariciando seu clitóris inchado e sensível com a cabeça do meu pau, ela trinca o maxilar e apoia o peso do corpo em seus cotovelos. Seus lindos seios parecem gritar pela minha atenção, me deixando ainda mais duro.

- Jughead, sem provocações, já esperamos tempo demais. - ela sussura e me oferece um sorriso sugestivo.

Sem dizer nada a obedeço. A esta altura, faria qualquer coisa que essa mulher me pedisse.

Saio de órbita no momento em que a penetro. Meu corpo estremece e eu preciso lutar com todas as minhas forças para manter os olhos abertos. Ela é tão gostosa, tão quente e familiar. É incrível estar dentro dela de novo depois de tanto tempo.

Observo a cabeça de Betty pender para trás quando começo a me movimentar dentro dela. A visão de seus lábios entreabertos soltando pequenos gemidos enquanto suas unhas estão agarradas aos lençóis é algo que eu nunca na vida quero esquecer. Eu amo essa mulher. A amo com cada célula do meu corpo, com cada mísero milímetro da minha existência.

- Eu te amo. - digo, olhando-a nos olhos enquanto a preencho com meu prazer depois de fazê-la gozar. - Eu nunca deixei de te amar, Betty, e tenho certeza de que nem se eu tentasse seria capaz de conseguir. Eu sempre amei você, e vou te amar pra sempre.

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demorei mas voltei!! e estou feliz por ter demorado tanto com esse capítulo, pois tirei meu tempo para escrevê-lo e fazia muito tempo que eu não escrevia um hot com o qual eu tenha ficado verdadeiramente satisfeita como esse! espero que tenham gostado!!!

comentem muito!! não esqueçam da estrelinha e de visitar meu perfil para ler minhas outras histórias ou meu outro perfil bugheadreams para ler minhas adaptações e one shots!!!!