She's gonna be with me.

[Aviso: Oi, mozinhos, tudo bom? Então, preciso que leiam as considerações finais, tem coisa importante lá, ok? Boa leitura.]

•••

Três dias haviam se passado desde que Lili acordou. Seus medicamentos foram alterados, e ela começou a se recuperar mais rápido, mas eu continuava ali, dormindo e comendo no hospital, e tomando banho no hotel da rua ao lado.

Sinto Casey dar uma leve sacudida em meu ombro e arregalo os olhos me sentando de supetão.

- O que foi? - passo as mãos pelo meu rosto e umedeço os lábios, bocejando em seguida.

- Lili está de alta. - ele informa sentando-se ao meu lado e eu sorrio aliviado. Controlo-me para não gritar e respiro fundo. - Como faremos agora?

- Como assim? - uno as sobrancelhas um tanto quanto confuso.

- O Tommy acredita que a Lili morreu, e eu acho melhor que continue desse jeito. - diz sério e eu faço sinal de positivo com a cabeça. - Como você já sabe, a Lili não tem pra onde ir, porque quando ela foi morar com você, os pais dela praticamente a deserdaram. E quando ela saiu da casa do Tommy ela ficou em um hotel. - explica calmamente.

- Ela vai ficar comigo, Casey. Mesmo que ela tivesse pra onde ir, eu não a deixaria sozinha.

- Bom, então eu vou caçar um rumo pra mim, não posso voltar pra casa do Tommy. - diz levantando-se da cadeira.

- Não. Espera aqui, eu vou precisar de você. - ele assente.

Levanto-me da cadeira e vou em direção a saída do hospital discando o número de KJ no caminho. Assim que ele atende, peço para que vá para minha casa em New Jersey e a deixe pronta para receber Lili.

New Jersey fica a pouco mais de uma hora e meia de distância de Nova York, longe demais para que alguém do bando de Tommy a veja na rua, e perto o suficiente para que eu possa visitá-la todos os dias sem que ninguém desconfie.

- Pronto, tudo resolvido. - digo ao alcançar Casey. - Você vai ficar na minha casa em New Jersey junto com a Lili e mais um amigo meu. - dito e Casey une as sobrancelhas.

- Você está confiando em mim pra cuidar da Lili e ficar dentro da sua casa? - ele parece surpreso e eu rio nasalado.

- Eu não confio em ninguém além de mim mesmo, Casey. Estou apenas te dando um crédito por você ter cuidado da Lili enquanto eu não estava fazendo isso, e por você ter permanecido ao lado dela mesmo comigo aqui. - sorrio sem mostrar os dentes e passo as mãos em meu cabelo o colocando pra trás. - Mas fica sabendo que se você fizer algo que possa prejudicá-la, eu desforro minha raiva do Tommy em você, e te mato. - indago sério e ele arregala os olhos.

Afasto-me de Casey e vou até a recepção pedir para que chamem o médico que cuidava de Lili. Não demora muito para que o mesmo apareça, seu semblante está relaxado e ele carrega um pequeno sorriso nos lábios. Pela cara dele, as notícias deviam ser boas.

- É verdade? Ela está de alta? - questiono sem conseguir conter minha animação.

- Sim, é verdade, rapaz. Eu já conversei com ela. Lili está ciente que precisa se cuidar, que precisa se alimentar e descansar bem. - dita num tom sério. - Ela está levando para casa uma receita com os remédios que precisa tomar, os alimentos que precisa evitar, e todas as recomendações para que ela continue se recuperando bem. Porém, quero reforçar uma coisa para você. - ele dita e eu assinto para que continue. - Nada de relações sexuais por, pelo menos, três semanas. - eu arregalo os olhos, sentindo meu rosto esquentar, denunciando a vergonha que eu senti, a vergonha que eu senti pela primeira vez na vida. - O aborto dela foi muito brutal, e se vocês não seguirem as regras ela pode ter dificuldades para engravidar outra vez. - finaliza.

Esfrego minhas mãos em meu rosto e coloco meu cabelo pra trás o apertando entre meus dedos em um ato nervoso. Assinto com a cabeça para mostrar que havia entendido e o encaro ainda um pouco sem graça.

- Posso ir lá dentro ajudá-la? - questiono ansioso e ele assentiu dando-me espaço para que eu passe pelo corredor que dava ao quarto de Lili.

Caminho pelo enorme corredor e paro em frente a porta do quarto que Lili estava. A vejo pela pequena fresta da porta entreaberta e sorrio sem perceber.

- Posso entrar? - falo baixo colocando apenas o rosto para dentro do quarto.

- Já era pra estar dentro. - ela sorri virando-se e caminha lentamente em minha direção.

- Vim te buscar pra irmos embora. - seguro seu rosto em minhas mãos e deixo um beijo leve em sua testa. - Está pronta? - Lili suspira e levanta o olhar pro meu rosto. Sinto suas mãos pequenas apertarem meus pulsos e ela sorri triste. - O que foi? Não quer ir embora? Gostou daqui? - brinco e ela ri nasalado sacudindo a cabeça em negação.

- Eu não tenho pra onde ir. - sussurra e eu a puxo pra um abraço com todo cuidado. Aproximo meus lábios de seu rosto e deixo um beijo num fim de sua mandíbula.

- Você tem sim. - digo baixo e pego as coisas de Lili, que provavelmente fora Casey quem trouxe, e caminho com ela em direção a recepção do hospital.

Casey nos alcança e me ajuda com a bolsa, deixando-me apenas com os papéis da alta de Lili, e alguns documentos. Ela caminha ao lado dele, e os dois sentam-se na sala de espera enquanto eu resolvo as coisas na recepção.

Foram quinze minutos para finalizar tudo na recepção e poder tirar Lili do hospital, e mais duas horas e vinte minutos até chegarmos em minha casa em New Jersey.

KJ abriu a porta de casa assim que chagamos, e eu precisei fuzilá-lo com os olhos para que ele controla-se o olhar de espanto ao ver Lili. Ela ainda estava com alguns hematomas, estava pálida, e havia emagrecido bastante, ela parecia fraca e cansada, mas era a coisa mais normal do mundo depois de tudo o que ela passou.

Tratei de apresentar Casey e KJ e expliquei toda a situação aos dois, que logo saíram juntos para comprar todas as coisas da lista médica que Lili fora obrigada a trazer para casa.

- Você está confortável? - questiono colocando um edredom por cima do corpo de Lili, e ela o abraça deitando de lado.

- Ainda sinto algumas poucas dores, mas estou bem. Não precisa se preocupar. - diz calma. Abaixo-me ao seu lado na cama e levo minha mão ao seu rosto o acariciando.

- Eu vou cuidar de você, ok? Mesmo que não seja vinte e quatro horas por dia, mas vou. - sorrio fraco e ela estica seu rosto o aproximando do meu e sela nossos lábios.

- Eu sei que vai. - sorrio e levanto-me. - Onde vai? - questiona sentando-se na cama.

- Eu vou lá embaixo buscar as coisas pra abastecer o frigobar. - aponto com o polegar para a porta atrás de mim.

- Podemos conversar antes? Eu estou agoniada para te contar as coisas, a minha versão da história. - diz baixo e eu assinto.

Lili encolhe as pernas na cama e eu me sento à sua frente, sem tirar o olhar de seu rosto. Ela respira fundo algumas vezes como se tomasse fôlego pra falar e entrelaça nossos dedos após segurar minhas mãos.

- Bom, eu conheci o Tommy em um dos rachas que você me levou uma vez. Não sei se você lembra, mas vocês dois até brigaram porque ele me deu um papelzinho com o número de celular dele. - ela indaga e eu reviro os olhos assentindo. - Pouco tempo depois disso, você começou a se afastar de mim, e até hoje, eu não entendo porque. Na minha cabeça você estava envolvido com alguma mulher, e aquilo começou a me matar por dentro. Você só tinha tempo pros seus negócios e pra sair com os garotos, sempre me proibindo de ir. - diz baixo e eu vejo seus olhos começarem a ficar avermelhados.

- Eu nunca traí você, se é esse o seu medo. Eu só percebi que estava passando dos limites com a minha necessidade em você, e comecei a tentar a diminuir isso. - confesso baixo e Lili acaricia minha mão apenas assentindo com a cabeça.

- Por causa disso, eu procurei o Tommy. Nós ficamos amigos, e ele me fez ter certeza de que você devia estar com outra mulher, pois "é assim que os homens agem quando tem amantes", ele me dizia. - ela sorri sem ânimo e nega com a cabeça. - Eu comecei a gostar dele, era mais atração que qualquer outra coisa, e então, quando eu percebi que ele gostava de mim e que eu poderia acabar traindo você, eu fui embora. E aí, foi quando tudo começou a acontecer, e eu acho que nem preciso repetir, porque sei que Casey te contou tudo o que eu passei com o Tommy. - assenti concordando. Não queria ouvir tudo aquilo de novo, ou eu sairia dali direto para matar o Tommy. - No dia em que o Tommy atirou em você, eu saí de casa. Eu fugi e fui morar em um hotel com a ajuda de Casey. Mas depois de um tempo ele me encontrou, com a ajuda da Zoe. - arregalo os olhos e a encaro incrédulo. - No dia que íamos nos encontrar, ele chegou lá primeiro, e me levou pra casa dele. E foi lá que tudo aconteceu. - ela abaixa a cabeça e engole em seco. Devia ser doloroso pra ela se lembrar daquilo. - Eu te liguei pois descobri que estava grávida, mas não tive tempo de te contar. Quando cheguei a casa do Tommy, Zoe encontrou o teste e disse pra ele. Fez questão de dizer que o bebê era seu, e de o provocar. - ela me encara e as lágrimas banham seu rosto. Sinto meu peito doer por vê-la daquele jeito, e meu sangue ferver por descobrir tamanha traição. - Foi por culpa dela que eu perdi nosso bebê, Cole. Foi a Zoe quem matou nosso bebê.

- Eu vou matar a Zoe, com as minhas próprias mãos. - digo entredentes e respiro fundo apertando as minhas têmporas com as pontas dos dedos. - Não tem mais plano, não tem mais nada. Eu vou matar ela e o Tommy ainda hoje. - grunho com as mãos tremendo de raiva, e então Lili segura meu rosto entre as mãos e nega com a cabeça.

- Não, Cole. Sou eu quem vai matá-la. Você vai continuar com seu plano, e agora eu faço parte dele. Quero que o Tommy me veja viva e quero ter o prazer de estrangular a Zoe com as minhas próprias mãos.

•••

[Considerações finais: mores, queria pedir que me seguissem no twitter, é bugheadream lá, eu sigo todo mundo de volta. quero leitoras pra conversar sobre as minhas histórias.

Outra coisa, vocês conhecem alguém que faça trailer??

E, por fim, queria indicar a história Lost Girl! da VinhaSa vão lá ler!!

Obrigada pela atenção, amo vocês, até o próximo capítulo! <3]

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