CAPÍTULO 47 - YURI MARTEL


NARRADO  POR Yuri Martel

Participar de rodeios não era tão ruim quanto pudesse imaginar. Lógico, há um cansaço físico tremendo, mas faz parte da nossa competição. Passamos por 07 cidades durante esse 01 mês. Além de visitar outros pontos que gostaria de apresentar o Cael antes de voltar a Poti. Quando fomos a Goiânia, aproveitamos para dar um pul em Brasília. Fizemos o tour básico pelo eixo monumental, que é a avenida que liga Esplanada dos Ministérios, Congresso Nacional, Palácio do Itamarati, Catedral. Tivemos a sorte de conseguirmos entrar, mesmo que muito rápido por eles. Os demais conjuntos apenas passamos por fora.

- É aqui o coração da história brasileira, sendo ela feita para o bem ou mal.

- Eu sempre vi tudo isso pela TV, mas nunca tive curiosidade de vir até aqui. Mas valeu muito a pena. Não sabia que era lindo assim. Como você disse, infelizmente essa beleza toda não tem culpa do que tem dentro dela.

- Mas sabe do que eu mais gosto sobre morar em Poti? É que lá nada disse interfere. É como se lá nem existisse.

- Exatamente! Lá não existe! – disse ele sorrindo e passando a mão pelo meu braço.

- Gostaria muito de antes de voltarmos eu te levar para conhecer Norte e Nordeste, mas não vai dar. Mês que vem 15 cidades estarão em Poti.

- Tem dias que acho que não gostaria mais de voltar para lá, sabe, viver disso!

- Seria um sonho viver viajando de cidade a cidade. Mas precisamos ganhar dinheiro. Rodeio dá dinheiro, se ficarmos em boa colocação. Mas a temporada é apenas de Maio a Setembro! Quem ganhou, ganhou, quem não ganhou apenas o ano que vem!

"Meu nome é Yuri Martel. Tenho 35 anos de idade. Sou formado em Administração de Empresas e, uma empresa, é o lugar que não gostaria de voltar. Isso se eu tivesse escolha. Claro, a não ser a empresa do meu pai. Lá eu poderia fazer o que eu quiser na hora que bem entender e ganhando dinheiro. Ele é dono de uma construtora no ramo de estruturas metálicas. Vivo do dinheiro dele. Quero dizer, sou "bancado" por ele desde que me conheço por gente. Trabalhei em dezenas de lugares até perceber que não pertenço a lugar nenhum. Então, faço o que mais gosto, vivo minha vida da melhor forma possível. Já fiz tantas coisas, conheci tantos lugares, tantas pessoas, tantas comidas, tantas bebidas, tantas mulheres, tantos homens precisaria escrever um livro pra recordar de cada um deles. Já viajei para cada Estado desse Brasil imenso e, em cada lugar, fiz inúmeros amigos, colegas, amantes e inimigos. Um homem com grandes ambições tende a ter grandes inimigos.

Cada um deles tirou uma parte boa da minha curta vida. Nem sei por onde todas essas pessoas andam hoje. Única coisa que sei, é que estou aqui, sentado ao lado da pessoa que considerei mais detestável desse mundo. Por várias vezes o quis vê-lo morto. Por várias vezes fugi dele. Por várias vezes quis sumir daquele fim de mundo aonde eles me colocaram. Até os dias de hoje. Hoje sou Yuri Cael Martel. O cara que está completamente de 04 para esse peão. Hoje ele é a única coisa que me liga a vida. Do dia pra noite, a pessoa mais detestável se tornou o homem que mais admiro. Tenho ciúmes, medo de perde-lo, medo que ele possa mudar sua opinião sobre mim. Puts, como eu tenho medo. Mas ao mesmo tempo não posso deixar isso transparecer. Afinal, sou o pilar do relacionamento. Por isso, estou vivendo tudo o que posso viver com ele antes da nossa volta. Bem, nem sei porque a filosofia nessas horas. Apenas dirija Yuri e tudo dará certo! – disse a mim mesmo enquanto o Cael dormia no banco ao lado, com sua mão atolada na minha coxa."

Continuamos a nossa viagem rumo a São Paulo, com direito a uma última parada de 02 dias em Bonito – MS. Para ele conhecer o que era um Thermas e saber que existem rios tão cristalinos que davam para ver o fundo dos pés e peixes tão dóceis que comiam em nossas mãos. Continuamos viagem até paramos o carro na beira da rodovia que ligava Ourinhos a São Paulo. Observamos o pôr-do-sol sentados no capô do carro. Foi bacana, porque além das pessoas virem até para tirar foto do carro, ela acabavam querendo um selfie comigo. Cael que não gostava muito do fato que, quando estávamos fora de casa, a atenção maior era dos fãs. Por várias veze expliquei que: para chegarmos aonde queríamos, deveríamos passar por essa situação. E cá entre nós, convencer o Cael de alguma coisa era praticante um dos trabalhos de Hércules!

- E ai, o que mais gostou até agora? – perguntei tirando o foco do pôr-do-sol.

- Sabe, está sendo ímpar tudo isso! Teve baladas, teve o Camaro, teve o a realização do nosso evento que me deixou com mais cu na mão, porque o povo irá em peso para Poti, teve você. Nem sei se caberá tudo isso de gente na cidade, quiçá dentro do recinto e teve o paraquedas. O paraquedas foi maravilhoso. Ver o mundo lá de cima e sentir o quão você poderoso, não tem preço.

- Por isso eu levei lá! Porque eu sabia que valeria a pena e que isso mudaria sua vida!

- Eu não pude fazer nada por você na montanha! Você foi arrastado para o cu do mundo e a única diversão é montar touros. O que você teve de emoções? Nada!

- Aí está o erro! Fiz milhões de coisas nos meus 35 anos, porém, coisa mais emocionante da minha vida, sem sombras de dúvidas, foi aquele dia na arena em Poti, quando eu montei o Zebu! Sabe, além de conhecer um primo muito bacana, um primo muito cuzão. Você me ensinou sim sobre formas de amar. Você mudou a minha vida e a forma que eu via as pessoas.

- Capaz...

- É sério! Minha vida é isso Cael, sem rumo, sem compromisso. Ai veio você e BUM, colocou um centro gravitacional no meu corpo. Você me deu motivos para continuar vivo, porque já não dava valor a minha vida. Eu não já ligada mais para como eu iria acordar..

- Você fez isso comigo também. Você fez um Cael que nem eu sabia que existia, sair para o mundo. Sinto vergonha do Cael que eu era. Sempre o tratei na maior grosseria. Sempre o humilhei, sempre te fiz de cachorro. E você lá, insistindo, insistindo, insistindo até entender o que você significava para mim. Tenho até receio de voltar para a montanha, pois até meu modo de falar com as pessoas mudou.

- Mudou bosta! Quando pisar em Poti serás o mesmo Cael de sempre. O fator cuzão e chato, carrasco corre em suas veias.

Ele gargalhou gostoso. Até sua forma de rir estava diferente. Agora ele "ria para fora", como diz o pessoal da minha cidade. Tudo que ele fazia, antes pela metade, agora ele fazia 100%. Suas gargalhadas em tão altas que ele parecia uma foca eletrocutada, seus abraços eram dados com coração tocando o coração e bem apertados, suas palavras eram com ele olhando no fundo dos meus olhos. Isso era motivador, pois que sua vontade em aprender era recíproca. Nada mais satisfatório e delicioso de você receber do seu namorado é a reciprocidade de sentimento. Na verdade, ele nunca tinha feito isso até me conhecer.

Chegamos a São Paulo, tomamos nosso habitual banho e já caímos no sono. Dormimos mais de 12 horas aquele dia, após andar 700 km. Logo que acordamos e tomamos café, liguei para meus irmãos irmos até o Hopi Hari levar o Cael.

- E depois vocês insistiam que era "apenas" primos, tá certo! – disse Yara gargalhando quando nos viu sentados no banco passageiro, um com a mão na perna do outro.

- Somos namorado Yara, cala a boca que já cansou de mimimi!

- Deixa os dois! – retrucou o – Você gosta de fazer o clima pesado chata!

- Nossa, sou chata porque falei o óbvio!

- Exato! – disse a ela que soltou um riso frouxo.

- Mas vem cá, qual dos dois tá sendo ativo e passivo? – perguntou ela fazendo minhas orelhas arderem.

"Yuri Martel com orelhas ardendo? Nunca senti isso! Nunca fiquei com vergonha. Talvez realmente eu nunca tivesse ficado com alguém tão importante ao ponto de sentir vergonha em falar da minha vida pessoal!"

- O quê? – perguntou o Cael atônito.

- Cala a boca Yara! Essas perguntas a gente fazia há 10 anos atrás – disse dando um tapa na nuca da minha irmã.

- Eu disse que eu daria Rivotril a ela para não conosco ao Hopi Hari – disse o Yago mostrando a língua para irmão.

- Quero saber sim, quem aqui é o macho alfa, reprodutor, garanhão que monta o mundo?

- Meu irmão só tem essa cara de bravo, mas é uma Lessie!

- Tem uma vala ali na frente que podemos enterrar ela, o que acha?

- Serio, tem tá enrabando quem?

- Não te interessa! – respondi 'puxando a orelha dela.

- Não vai me dizer que vocês... ainda não salsicharam? Como dá conta de não pegar o Cael, ele é tão delicia?

O Yago encostou o carro no acostamento e abriu a porta para ela.

- Desce! – mandou ele.

- Você só tá assim por causa que está com ciúmes do Yuri.

- Desce – mandei eu.

- Desce logo – disse o Cael na empolgação.

- Calei a minha boca! Disse ela fechando a porta.

Continuamos pela estrada até Campinas por mais meia hora até chegarmos ao parque.

- Eu vou montar nesse brinquedo? – perguntou ele apontando para o elevador.

- Você pulo mais de 4 kilômetros de altura, você está cm medo de um prédio? – perguntei balançando cabeça para ele.

Lógico que todos tremem antes de ir ao elevador, mas isso é adrenalina de primeira viagem ou do que espera para vir adiante. Foi um dos melhores dias que passei com o Cael, estávamos tão dopados de endorfina, serotonina, dopamina que só conseguíamos rir um para o outro. Com o parque vazio, chegamos a andar mais de 07 vezes na montanha-russa de madeira e tiramos várias fotos.

"Tá gostando do passeio Cael?

Melhor da minha vida!

O que está achando o parque?

Indescritível! Esse vídeo é para nós ou para por na net?

Depende do que você quiser, mas fale bem rápido queo carrinho já vai descer a montanha-russa.

Eu amo o Yuri Martel!

Fitei-o por longos 15 segundos e respondi:

Eu amo o Cael!"

Apenas desliguei o celular e o coloquei no bolso. Era a primeira vez que o Cael dizia de vontade própria que me amava. Fiquei tão emocionado que nem senti o passeio estrondoso da montanha-russa. Apenas ria e erguia os braços. Saímos do Hopi Hari por volta das 17 horas – mais cedo do que o habitual, pois, como estava vazio, deu para gente andar trocentas vezes em cada brinquedo – e logo pegamos a estrada de volta a casa. Chegando em São Paulo, o Yago pediu para pararmos num Shopping para comermos. Sem falar que não tinha levado o Cael a nenhum Shopping na nossa viagem. Deixei meus irmãos fazerem seus coisas e levei o Cael para um tour. Paramos apenas numa loja com portas negras com escritas roxas berrantes "ESTÚDIO DE TATUAGENS E PIERCINGS"

- Jura? Não conheço o tatuador daqui! – disse chegando ao seu lado.

- Para essa tatuagem não será necessário um expert em algo.

Entramos na loja, bem bacana por sinal (por mais que eu sou super preconceituoso com Studio-lojas de tatuagens em Shoppings) e logo fomos atendido pelo "Lagartixa". Um tatuador magricela, com mais tatuagens que eu, sem falar nos imensos alargadores. Depois de olhar bem o book de fotos dele, acabei aceitando que o Cael fizesse sua tatuagem. Realmente não era nada demais. Ele desenhara no seu bíceps esquerdo um arame farpado que dava uma volta completa no braço. Na ligação dos feixos do arame, na parte de dentro do braço ele colocara uma plaquinha com o nome do Cauê. Simples, fácil de fazer, discreta.

" Vamos lá Peão Cael, o Brasil tá vendo o bundão que tu és...

- Vai tomar no cu Yuri. O interno de braço é foda – dizia ele com lágrimas nos olhos.

- Todo virjão fala isso!

- Desliga essa porra Yuri!

- E perder você chorando? Nunca!

- Manda ele desligar moço, por favor! – dizia ele numa mescla de risada e choro.

- Nada. A primeira vez tem que gravar mesmo – disse o tatuador.

Sentei ao seu lado ficando em selfie.

- Agora manda recado para todos! – disse dando tchauzinho e o Lagartixa "hang loose" e mostrando a língua com piercing.

- Vai tomar no seu cu!

- Carinhoso que nem coice de mula!"

Desliguei a câmera quando vi que realmente ele estava nervoso, afinal, quem ia dormir com ele seria eu e não o Brasil todo. E, bem hoje, não ia querer dormir com ele cabreiro comigo.

- Gostou? – perguntou o Lagartixa no final da seção.

Ele ficou admirando-a com os olhos cheios d'água. Eu sabia que aquela tatuagem com o nome do irmão era um dos únicos sonhos do Cael. Aproveitei o momento que ele abaixou um pouco e o abracei e dei um beijo no seu rosto.

- Parabéns, ficou linda meu tourinho!

- Obrigado!

- Então vamos?

- É... que... eu... queria... fazer algo! – disse ele com um sorriso safado.

- Fazer o quê?

Ele esperou o Lagartixa se distrair e deu três tapinhas no meu pau.

- Jura? – perguntei já começando a gargalhar.

- Sério Yuri!

- LAGARTIXA, VEM CÁ!

Entramos numa outra sala. O Lagartixa entregou uma bandeja com vários PA.s. O novo Cael logo pediu para eu abaixar as minhas calças para mostrar o meu.

- Esse aqui é de 8mm. Você ainda não pode amigão! A gente coloca esse de 3mm primeiro e você vai aumentando a cada 01 ou 02 meses.

- Foi o que eu fiz Cael. Vai aumentando aos poucos, pra não inflamar logo de cara.

Ele concordou meio cabisbaixo, mas concordou! Conhecendo o rinoceronte do meu namorado, se eu falasse qualquer coisinha ele já não ia fazer mais. Então, aproveitei a onda dele e apenas ria.

- Amigão, hora de abaixar as calças – disse o Tatuador.

O Cael tirou as calças, ficando peladinho.

- Você já viu fazer um desses? – perguntou o Lagartixa.

- Pelo amor de Deus, nem conta, porque ele é cagão e vamos ter que ficar até meia noite para convencê-lo.

- Por quê...? – perguntou o Cael olhando para nós dois.

Peguei a cueca dele mesmo e amassei até formar uma bolinha.

- Toma aqui – disse entregando a cueca para ele.

- Pra quê?

Nem deu tempo e o Lagartixa já foi pegando seus joelhos e separando.

- Eu vou precisar limpar ele bem, ok? – perguntou ele olhando bem fundo nos olhos do Cael.

- Ok! – respondeu ele me furando com os olhos.

Primeiro ele puxou o prepúcio, limpou bem com o iodo, depois pegou um cotonete longo (E agora meus leitores do sexo masculino, apenas vocês entenderão a agonia) molhou no iodo e limpou o canal da urina, fazendo o Cael urrar de dor.

- Entendeu o porque da cueca?

Ele apenas afirmou com a cabeça e colocou a cueca na boca. Depois ele demarcou bem os furos, logo passou a agulha imensa já com o piercing. O procedimento não durou 05 minutos.

- Já? – perguntou no Cael tirando a cueca da boca.

- Fim! Cael agora tá pirçado!

- O que doeu mais?

- Sem, dúvida a limpeza!

Ele foi até o espelho, olhou bem e começou a gargalhar. Eu gargalhei junto e puxei para outro abraço. Saímos da loja e fomos andar para ver se encontrava meus irmãos.

- Obrigado por você estar assim! – disse dando outro abraço, dessa vez deixando roxo por estar no meio do Shopping.

- Assim como?

- Tão solto! Tão "vivendo à vida".

- Já disse mil vezes que não me reconheço mais. E depois do paraquedas e do Hopi Hari o que seria uma tatuagem e um piercing? Te amo Yuri! Até isso não tem mais dúvidas! Até isso não tenho mais medo de dizer! Te amo.

Ficamos passeando e nos curtindo por um pequeno momento pelos corredores cheios de lojas cheios de lojas. Mandei uma mensagem dizendo o ponto de encontro com meus irmãos e, coincidentemente uma das lojas a nossa frente chamou atenção do meu homenzinho. Uma loja de anéis e alianças. Ele as via como um garoto vê doces na prateleira.

- Se vê com uma dessas?

- Como? – perguntou ele espantado.

- Perguntei se você se imagina usando uma dessas no dedo?

Ele me fitou por um momento, já prevendo que ele passaria vergonha por alguma arte minha.

- Quem sabe um dia eu conheça alguém que me fala colocar uma dessas no dedo!

- Se fizer isso, eu corto esse pinto pirçado seu fora!

Ele apenas gargalhara!

- Sério! No último dia de rodeio lá em Poti, vou subir ao palco e colocar uma dessas no seu dedo!

- E... tenho certeza que você já sabe aonde vamos morar, porque em Poti...

- Seriamos mortos? – disse interrompendo-o.

- Lógico!

- Cala a boca e entra aqui comigo – disse puxando para dentro da loja.

Puxei-o que fazia forças contrárias para entrar dentro daquele ambiente tão reluzente que fazíamos forças para ficarmos com olhos abertos.

- Boa noite rapaz, no que posso ajudar?

- Olá, meu namorado gostaria de olhar alianças de noivado.

- Mas é claro! – respondeu logo a atendente.

O Cael fez sinal de "eu te mato" com as mãos.

- Vem cá amor, daí você não vai ver!

- Vendem armas aqui no Shopping, um veneno de rato? – perguntou ele fazendo a moça rir.

- Fique tranquilo meus caros. Nosso objetivo é agradar a todos os casais aqui.

- Obrigado Yuri! Obrigado mesmo!

- Ué, quem foi que disse que depois de pular de paraquedas estava todo soltinho?

- Você só me ferra! – respondeu ele mostrando o dedo do meio.

Ela foi tirando bandeja e mais bandeja cheia de alianças e cobrindo o balcão. Depois mediram nossos dedos, no qual o Cael foi lotado de elogios, pois o meu dedo media número 24 e o dele, por ser anão, 15 cm menores que eu, era número 26.

"Lógico! Peão de rodeio e peão da roça!"

Após mais uma meia hora olhando centenas de alianças, ambos chegaram a um consenso que a mais bonita era uma aliança de ouro branco, que dava uma certa discrição, jateada no qual a deixava num aspecto arenoso, com um fino risco no centro.

- R$ 2.400 reais – disse a assistente num sorriso largo.

Mas os dois concordaram que era muito dinheiro para o momento. Que deixaríamos para uma próxima vez.

- Quem sabe pra próxima viagem que você me trouxer?

- Sem dúvidas!

Subimos a praça de alimentação aonde os dois já nos esperaram no Burguer King.

- Peça o meu com a coroa!

- Moça, coroa para os 04 aqui colocarem!

Enfartados de tanto comer. Meu irmão se levantou e ficou em cima da cadeira!

- O que seu irmão tá fazendo, que vergonha! – disse o Cael afundando na cadeira.

- Nossa, ainda não aprendeu que vergonha corre no nosso sangue? – perguntei me levantando e ficando em cima da cadeira.

>e1

GENTEEEEEEEEE AJUDA O PAI
EU NUNCA PEDI ISSO A VCS, ATÉ PQ VAI CONTRA MINHA POLÍTICA DE PESSOA.  MAS O WATTPAD NECESSITA TÁ VOTACAOOOOOO DE VOCÊS, ENTÃO POR FAVOR AJUDA O PAI ESTAR ENTRE OS MAIS VOTADOS.

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