Chego em casa com o mesmo tédio com que saí, talvez até com mais, matar pessoas está perdendo a graça, pois não tenho nenhuma alegria diária, é só um dia sem graça, sair de casa pode ter sido a melhor escolha que eu já fiz, mas me pergunto como eu estaria se estivesse lá.

— Aqui é tão frio e solitário — digo andando pela minha casa, pode ser linda, mas me sinto sozinho cada vez que entro nela.

Abro a porta da geladeira e vejo que não tem nada que eu possa fazer para comer ainda, pois estava evitando ir ao mercado, decido ir de uma vez, não posso comer fast-food para sempre. Pego a carteira e saio de casa, o mercado é a poucos minutos da minha casa, então prefiro ir andando, vejo mulheres me olhando com desejo no olhar e somente reviro os olhos, bando de interesseiras, adentro o mercado e esbarro com alguém.

— Porra você não olha por onde anda? — esbravejo me afastando, olho para a pessoa que esbarrou comigo e acho que estou vendo um anjo, uma mulher loira, baixinha de olhos incrivelmente verdes e parece que só os olhando, consigo ver sua alma.

— M-me perdoe, eu não estava prestando atenção — diz me olhando com arrependimento e eu fiz algo que praticamente nunca faço, sorri para ela que me olha encantada.

— Ei está tudo bem, me desculpe por ser grosso — digo pegando a sacola que ela deixou cair e entregando em sua mão.

Assim que nossas peles se tocam sinto uma corrente elétrica percorrer todo meu corpo, como se ele reconhecesse ela e nesse momento sei que sou completamente dela, vejo seu corpo estremecer e com isso, percebo que ela sentiu o mesmo.

— Ah..tudo bem — ela diz lentamente, jogando a cabeça levemente para o lado e deu um pequeno sorriso, se eu já não estivesse rendido por ela, ficaria agora.

— Me chamo Yang Maxwell e você? — digo estendendo minha mão de forma ansiosa, quero sentir seu toque novamente, preciso senti-lo novamente.

— Me chamo Yanka Tuleshova, posso chamá-lo de Max? — diz sorrindo alegremente e eu sorri novamente pelo seu entusiasmo, ela é nova na cidade e isso é meio óbvio.

— Claro que pode pequena — digo acariciando sua mão junto da minha, vejo seu rosto ganhar um tom avermelhado.

Com certeza não vou deixá-la sair da minha vista, conhecê-la e torná-la minha é o que eu mais quero no mundo, meu coração clama por ela de forma desesperada, como se necessitasse dela para sobreviver, preciso da sua voz, de seu toque e dos seus sorriso em minha vida.

Hi pessoinhas

Olha eu fui muito legal hoje segunda história que eu atualizo e mostrando para vocês que tem muitas histórias por vir, umas 20 agora kkkkkk estão gostando da história nova?

Beijos, Bye.