Especial de Halloween - Parte 1

SIM, eu fiz um especial de Halloween antes do livro em si... (eu que lute depois)

What if... five goddesses?

E se...

Duas heroínas, duas vilãs e uma anti-heroína em meio ao temível apocalipse zumbi dos heróis. O que de tão diferente poderia acontecer com a adição dessas cinco quase-deusas?

Ares moveu seu corpo sobre a cama, sentindo os braços de Steve em volta de sua cintura e o toque frio da mão de Bucky em suas costas.

— Fique na cama, ursinha. — Steve apertou sua cintura, puxando-a para mais perto. — É muito cedo para você já estar acordada.

— Não me chame assim. — Ela tentou se desvencilhar dos braços dele, fazendo Bucky murmurar. — Preciso de um café. Tem alguma coisa errada.

— Isso se chama ressaca. — Steve sorriu contra sua pele, beijando suas costas.

— Eu não tenho ressaca. — Ares suspirou ao ouvir Bucky rir baixinho.

— Nós também não, boneca. Mas seu vinho grego era tão forte, que acho que temos agora. — Ele moveu a mão em uma carícia suave, fazendo-a se arrepiar.

— Ah, por favor, havia apenas um pouco de vinho e rum... e talvez hidromel. Mas esse não é o caso. — Ares virou seu corpo, olhando para os dois homens em sua cama. O apartamento estava quieto, nem mesmo Cerberus podia ser ouvido andando. — Há algo errado... eu sinto isso em meus ossos.

— Ela está certa. Onde estão os cachorros? — Bucky olhou por cima dos ombros, afastando-se de Steve, pegando um boxer no chão. — Pare de me olhar assim, boneca.

— Desculpe, soldado... Você sabe, eu tenho um abismo por belas costas... e bundas — Ela sorriu, mordendo o lábio inferior antes de se levantar. — Ei, garotão, onde você está?

Ares olhou ao redor do apartamento, procurando os dobermans incomumente grandes.

— Pensei que seus cachorros não pudessem sair de casa sem você... — Steve olhou em volta, indo para a cozinha e ajudando Bucky com o café da manhã.

— Eles não podem... Mas eles podem voltar para o Mundo Inferior sem mim. — Ela se aproximou das amplas janelas, olhando para as ruas. — Eles só fazem isso quando há uma grande onda de mortos.

— Isso parece ruim. — Bucky olhou para Steve. — Você deveria ligar para seu amigo. Como diz nossa boneca, a lata de sardinha.

Ares sorriu quando Steve fez uma cara mal-humorada, pegando seu telefone e ligando para Tony.

*

— Ei, diabinha, precisamos sair da cama. — Tony murmurou, envolvendo os braços em volta do corpo quente de Gisele.

— Fique à vontade. Vou ficar na cama a menos que o fim do mundo bata na sua porta da frente. — Ela aninhou o corpo sob os cobertores, fazendo-o sorrir suavemente, afundando o nariz nos fios cor de chocolate escuro, deixando a essência de morango envolvê-lo.

Tony confortou seu corpo ao dela, sorrindo enquanto pensava em como seria bom ficar na cama com ela o dia todo. Mas o telefone tocando o fez suspirar antes de o desligar.

— Droga. — O telefone de Gisele estava tocando do outro lado da cabeceira. — Ares te disse, nas palavras dela, para atender a porra do seu telefone.

— O que aquela bruxa precisa agora? A esta hora da manhã... — Tony suspirou, fazendo Gisele rir. — Olá Ares.

Bom dia Tech Boy... Escute, você sabe algo sobre um grande número de mortes esta manhã? Ou ontem à noite? — Ao fundo, Tony ouviu a voz de Bucky dizendo alguma coisa. — Durante o amanhecer, talvez.

— Bem, nada, eu acho. Acabei de acordar... — Ele bocejou, fazendo Gisele sorrir antes de fazer o mesmo, deitando o corpo sobre ele.

Nós também. Você pode usar seus superpoderes para... você sabe, bisbilhotar se algo está acontecendo? Cerberus desapareceu esta manhã, e ele só faz isso quando é algo ruim pra caralho. — A voz de Ares parecia preocupada, deixando Tony inquieto.

— Ok, Bruxa. Vou conferir as notícias para você... Mas você me deve uma. — Ele suspirou, ouvindo-a concordar antes de desligar o telefone.

— O que está acontecendo? Ares raramente liga para você. — Gisele olhou para ele, sorrindo quando ele esticou os músculos.

— Não sei. Algo sobre o cão infernal dela... Venha, minha diabinha, vamos tomar um café. — Tony sorriu ao ver Gisele se levantar, pegar um roupão e amarrá-lo.

— Eu não tomo café, você sabe. Me dê um desses chás caríssimos que você tem. — Ela sorriu, sentando no balcão, ligando a TV enquanto ele colocava a chaleira no fogão. — Sério, uma das pessoas mais ricas do mundo, CEO da maior empresa de tecnologia do mundo, e sua TV a cabo não está funcionando?

— Desculpe, babe, isso acontece às vezes. — Tony se aproximou dela, beijando seus lábios e abrindo seu telefone, criando uma tela holográfica à sua frente, procurando por notícias.

— Nada? — Gisele manteve os olhos no telefone, olhando alguns tweets.

— Nada. Ela não vai ficar feliz... — Tony suspirou, olhando por cima dos ombros de Gisele. — O que é isto?

Trending Topics do Twitter. Zumbis. — Ela riu baixinho. — Isso deve ser algum marketing de filme... Uau, um marketing muito bom.

Eles assistiram mais algumas vezes ao vídeo de alguns alunos sendo atacados por um grupo de zumbis.

— Quantos desses vídeos? — Tony engoliu seco, puxando o telefone para mais perto.

— Muitos. — Gisele voltou sua atenção para ele. — Você está levando isso a sério?

— Talvez. — Ele abriu algumas telas à sua frente, olhando atentamente para os vídeos, identificando as ruas e procurando imagens em tempo real em seus satélites. — Puta merda!

Gisele se aproximou de Tony, olhando as imagens de dezenas de zumbis, parados nas ruas cheias de sangue.

— Bem, acho que o fim do mundo está batendo na nossa porta da frente... — Tony olhou para os zumbis, vendo um rosto familiar no meio deles.

*

— Bom dia, kôtik*... — Natasha sorriu para Giovanna, acariciando seus cabelos verdes.

— Bom dia, amor. — Ela sorriu, olhando para ela antes de se sentar na cama. — Então... temos o dia de folga. Quais são seus planos?

— Um dia lindo e preguiçoso com minha adorável namorada. E o seu? — Natasha sorriu, vendo o rosto de Giovanna ficar vermelho antes de puxá-la contra seu corpo. — Então, kôtik, o que você acha de sair desse porta-aviões e ir para algum dos caros apartamentos de Tony?

— Ele te deu uma chave? — Giovanna olhou para ela, vendo-a sorrir.

— Algo parecido... — Natasha deixou Giovanna se levantar, sorrindo e deixando seus olhos percorrerem seu corpo.

Giovanna se aproximou de sua cômoda, pegando um short jeans e uma camisa preta, antes que um alarme começasse a soar.

— O que é isso? — Giovanna se aproximou da porta, abrindo uma fresta e espiando por ela. Um grupo de agentes passou apressadamente por ela. — Ei, Sarah, o que está acontecendo?

— Ah, bom dia. Um prisioneiro escapou da zona de quarentena e está atacando alguns agentes. Tenha cuidado ao sair. — Sarah sorriu para ela, engatilhando a arma e acenando para ela, indo embora.

— Então, o dia de folga acabou. — A ruiva suspirou, já em seu uniforme.

— Como você entrou nesse uniforme tão rápido? — Giovanna olhou surpresa para Natasha, que sorriu.

— Prática... Da mesma forma que você aprendeu a tirar. — Ela sorriu, vendo seu rosto ficar vermelho. — Vamos, kôtik, vamos ajudar esses novatos.

Giovanna calçou as botas, seguindo Natasha pelos corredores.

— Eu preciso pegar Nila. Ela está no hangar de carga. — Giovanna olhou para Natasha.

— Ok. Eu vou com você, te dando cobertura. — Ela sorriu, liderando o caminho para o hangar.

Algumas salas estavam com as portas fechadas, rastros de sangue no interior e no chão. Partes de corpo arrancadas e armas de fogo espalhadas por todo o caminho até o elevador.

— Vamos pelas escadas. — Natasha olhou para a porta do elevador, cheia de marcas de mãos ensanguentadas.

— Tudo bem. — Giovanna engatilhou a arma, seguindo Natasha escada abaixo. — Olha, é Jean, ele parece bem. Ei, Jean.

— Oi, Gio. Como você está esta manhã? — O homem sorriu para ela, acenando para ela e Natasha. — Ei, vocês duas vieram dos andares acima?

— Sim... Por quê? — Ela se aproximou do balcão, olhando curiosamente para ele.

— Recebi um alerta. Estamos sob ataque. Parece que nosso prisioneiro chamou alguns reforços. Tenha cuidado. — Ele entregou um cartão-chave para ela. — Aqui, para a gaiola do seu monstro fofo.

— Obrigada. — Ela sorriu, pegando o cartão-chave e procurando a gaiola. — Oi, meu amor...

Natasha sorriu quando Giovanna começou a conversar com Nila, como se o grifo fosse uma criança.

— Ok, amor, vamos. Precisamos salvar o porta-aviões. — Giovanna trocou um olhar com Natasha, surpreendendo-se com a atitude de grifo. — O que há de errado, Nila?

O grifo rugiu, empurrando-os para o convés.

— O que há de errado com seu animal de estimação? — Natasha olhou para o grifo, que estava contornando Giovanna, e a empurrando pelo convés.

— Não sei. Talvez ela esteja tentando me mostrar alguma coisa. Vamos segui-la. — As duas agentes seguiram o grifo, deixando o hangar e saindo para o convés.

O lugar estava quieto e parecia abandonado.

— Estranho. — Natasha olhou em volta antes de ouvir algo atrás, vindo do hangar. — Droga, eles chegaram aqui.

Jean veio correndo, direto para eles, gritando. Natasha o olhou surpresa antes de atirar algumas vezes, fazendo-o cair no chão.

— Por que você atirou nele? — Giovanna se aproximou do corpo, olhando para a pele pálida, uma ferida ainda sangrando no pescoço. — Como ele pode correr daquele jeito com a carótida aberta assim?

— Não sei... mas temo que meus tiros tenham chamado muita atenção. — Natasha apontou para um grupo, que começou a correr até eles.

— Vamos! Suba na Nila, agora! — Giovanna levantou o grifo, estendendo a mão para Natasha, ajudando-a a subir na garupa do monstro. — Vamos, Nila!

O grifo começou a correr, antes de abrir as asas, voando para longe do caos. Depois de alguns minutos, algo explodiu no porta-aviões, fazendo-o começar a cair, lentamente.

— Então... para onde vamos agora? — Natasha passou os braços em volta da cintura de Giovanna, apoiando o queixo em seu ombro.

— Eu não sei... — Ela suspirou antes de Nila se virar. — Mas acho que Nila conhece algum lugar.

***



* kôtik: gatinha

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