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Era sábado, e todos estavam se arrumando para a festa de início de aulas.
Sarah estava meditando.
— Sarah? — pergunta Vanya, entrando em seu quarto.
— Diga, Borboletinha. — responde, ainda de olhos fechados.
— Vamos em uma festa?
— Você? Indo em festas? Cadê as câmeras?
— É sério! É que tem uma menina que eu gosto e... — Sarah abre os olhos, sorrindo abertamente.
— Nós vamos! Vamos nos arrumar.
E assim, as duas amigas correm para se arrumar para a tão esperada festa.
*
Já na festa, Vanya apresenta sua amiga, Amber. Logo depois, Vanya se perde delas.
— Ei, Amber, você ficaria com a Vanya?
— Não sei... Acho que sim.
— Você está em qual das fases?
— Como assim?
— São as fases iguais às do luto: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. Sei que está se descobrindo ainda, mas deve estar em uma dessas fases.
— Ah... Não sei... Acho que entre a depressão e a aceitação.
— Ah, então já está bom. Dica: seja qual for a sua decisão, tenta não magoar a Vanya, tá? Ela já passou por bastante coisa.
— Espera. Por que está me falando isso?
— Só quero que saiba. Não é nada demais.
Estrondos são ouvidos. Tiros. A polícia entra na casa. Gente cai e corre por todo lado. Sarah cai e é pisoteada. A única coisa que poderia fazer é se encolher e esperar tudo passar.
Alguém a levanta e a puxa para o lado de fora. Um policial a segurava.
— Exijo um advogado. — é a única coisa que diz antes de ser trancada na viatura.
*
Já na delegacia, Sarah estava sentada do chão da pequena cela, junto de Vanya, Amber e um outro garoto.
— Bom, poderíamos nos apresentar, ao menos. — diz o garoto.
— Já nos conhecemos. — as três falam em uníssono.
— Zack Collins.
— Vanya Storm.
— Amber. Não vou dizer o sobrenome.
— Não é necessário dizer meu nome. Se Deus quiser, nunca mais olharei na sua cara.
— Qual é a sua, garota? Por que tanta implicância?
— Você é um deles. — aponta com a cabeça para a outra cela, onde os populares estavam.
— Sim. E o que há de errado nisso?
— Isso significa que você é igual a eles. Não quero me misturar. Tenho experiência com pessoas assim.
— Não. Eu não sou como eles.
— Tanto faz, garoto.
— Vou provar que não sou assim.
— Não ligo. Não vou nem mesmo te ver de novo.
— Mesmo assim eu vou provar que não sou assim.
Um policial aparece na frente da cela.
— Rosinha, sua vez de fazer uma ligação. Aqui está o telefone.
Sarah pega o telefone e pondera sobre ligar para sua madrasta. Por fim, lembra que não tem dinheiro para pagar a fiança. Ela tecla o número.
— Alô? Quem fala?
— Jocelyn? Jocelyn, sou eu, se acalma.
— Sarah! Ai meu Deus, onde você se meteu? Vou te matar, menina! Eu te ajudei a se emancipar, não a sumir do mapa!
— Jo, por favor, se acalma. Só preciso de mais um favor.
— Fala logo.
— Eu fui em uma festa com umas amigas e a polícia apareceu. Eu não sabia que era ilegal e fui presa com essas amigas. Poderia pagar nossa fiança? Eu te pago depois, sabe disso.
— Okay. Passa o endereço.
— É na cidade quase vizinha. Passa a cidade de _____ e chega em ______. É a delegacia municipal.
— Ah, okay. Espera um pouco. Já e eu estou aí.
Depois de pouco tempo, uma mulher morena, com rugas nos olhos de tanto sorrir, olhos azuis alegres e de baixa estatura. Era Jocelyn, a madrasta de Sarah.
— Eu vou te matar, garota! Agora vem aqui e me dá um abraço. — ela estende os braços.
— Vanya e Amber, essa é Jocelyn. Jo, essas são Vanya e Amber, minhas amigas.
— É um prazer conhecer vocês, meninas.
— Ei! Ahn, podem me ajudar? Minha mãe vai ter um ataque se souber que eu fui preso.
— Devo ajudar? — Jo pergunta.
— Se dependesse de mim, não. Mas eu entendo a mãe. Ajuda ele que eu te pago junto com a minha fiança.
— Que dia mais ou menos pode me pagar?
— Assim que eu cobrar uns amigos.
— De novo esses amigos... Bom, durmam em casa e voltem para casa de manhã. Você também, garoto. Sua mãe deve achar que você dormiu na casa de um amigo.
Zack fica vermelho. Era verdade, estava estampado em seu rosto que era verdade.
— Obrigado. Mesmo.
Todos vão para a casa de Jocelyn, duas cidades de distância de suas casas. Sarah leva todos para seu antigo quarto e arruma as coisas para dormir.
Quando todos estavam dormindo, Sarah desce para buscar algo para comer.
— Você deve ser a Sarah. — uma voz a faz derrubar seu copo.
— Santo Deus! Quem é você, garoto?
— Blake. Sou o enteado da Jo.
— Você é o filho do John? Prazer.
— Só na cama, baixinha.
— Não só na cama, mas ok. Tenho que ir, Poste. Minhas amigas estão esperando.
E ela sobe, deixando seu copo quebrado em cima da pia.
Logo cedo todos haviam ido embora, cada um de um jeito. Sarah ainda estava cansada do dia anterior, por isso se jogara no sofá e dormia instantes depois.
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