The End
Lin Sullivan
Sei que devem estar me chama do de idiota. Mas é só nós voltarmos a namorar e ele faz aquilo? Tá, ele não fez nada, mas ela estava tomando banho lá. O que poderia ter acontecido? Talvez nada assim como ele disse.
É eu sou uma idiota.
E esse incidente aconteceu faz exatamente um mês ontem e hoje eu estou voltando pra lá. Estou mesmo arrependida e bom, eu não sei mas espero que ele me aceite de volta. Ele ainda me ama?
Respirei fundo pegando minha mala e indo atrás de um táxi que não foi muito difícil de achar. Dei o endereço do apartamento em que fiquei na última vez e seguimos.
O lugar estava como da última vez, até porque ninguém veio aqui né gênio.
Larguei minha mala perto da porta e já fui logo ligando para o Liam, mas ele não atendeu de primeira.
"O número chamado está desligado ou fora de área da cobertura"
Liguei novamente. Uma, duas, três, quatro vezes.
Okay, ele está ocupado ou realmente não quer nem saber de mim.
Como ainda é cedo, aproveito para tomar um banho e ir a casa dele.
Visto uma calça jeans, uma regata do Magadeth e minha bota. Peguei minha bolsa e sai de casa indo direto para a do Liam.
Ao chegar notei tudo escuro. Bati na porta 3 vezes e nada, o liguei novamente e desligado.
Sentei na escada da varanda e lembrei de alguém que com certeza saberia onde Liam está e esse alguém é John.
Peguei meu celular e graças que tinha seu número. Disquei.
- John falando.
- Hey Louis, é a Lin. Lembra?
- Lin Sullivan? Como esquecer baixinha?
- Que bom que não esqueceu. - Rimos. - Como está?
- Estou bem e você?
- Estou bem, um pouco cansada pois acabei de voltar pra Long Beach.
- Sério? Que bom, podemos marcar de sair sei lá, todo mundo. - Disse animado.
- Claro que sim. E por falar em todo mundo - Comecei - Sabe do Liam? Liguei pra ele desde que cheguei e nada. Ele não me atende e nem retorna, só da desligado.
- Ah... Você não sabe Lin? - Ele disse com a voz baixa, quase num sussurro. Admito que senti medo.
- Sobre o que?
- Sobre o Liam.
- O que houve com o Liam? - Perguntei receosa.
- Bom Lin... Não sei como te dizer... - Ele se cala.
- Cadê o Liam, Louis? - Disse meio rude. Ouvi sua respiração no fundo.
- Seja forte Lin. - Sua voz ficou rouca e falha.
- Fala logo Louis. - Me assustei ao notar que a minha estava falha também.
- O Liam morreu pouco depois que você foi embora.
- Ele o que? Morreu? - Respirei fundo.
- É.
- Ele não... Ele não pode. Não - Mesmo sem querer comecei a me desesperar - Não.
- Onde você ta Lin?
- Em frente a casa dele - Sussurrei.
- To indo ai, não se mova.
Ele desligou antes que eu pudesse falar algo.
Liam morto. Liam Payne morto. Como assim? Como ele pode? Meu Deus, por quê??
Eu sou muito estúpida, eu não deveria ter ido sem falar com ele antes. Eu tinha que ter acreditado nele. Mas que merda que eu fiz. Eu me odeio.
Só percebi que chorava quando Louis me chamou.
- Quer entrar?
Apenas concordei com a cabeça e levantei o seguindo. Ele abriu a porta e deu passagem a mim, caminhei até a sala sabendo que me seguia e nos sentamos no sofá.
- Como? - Perguntei depois de um tempo em silêncio.
- Overdose seguida de morte cerebral. - Senti meu mundo acabar.
- Meu Deus. O que eu fiz? - Disse abaixando minha cabeça e puxando meus cabelos com as mãos.
- Você não teve culpa. - Disse meio indeciso. Ambos sabíamos que era mentira.
- Você sabe que é, não adianta mentir Louis. Ele bebeu porque eu pisei na bola...
- E ele queria esquecer. - Completou. - Mas eu tenho parcela de culpa. - Apenas o olhei e observei ele se sentar ao meu lado. - Bom, ele me chamou pra sair. Ele, eu e os caras, sem mulheres. E bom, num momento ele estava conosco e mo outro não mais e depois quando encontrei ele já estava mal. Como o hospital era longe, não chegamos a tempo. Sinto muito Lin.
- Você não tem culpa. Ele era o mais responsável dali. - Ri, pois com certeza era mesmo, mas não aquele dia.
Olhei tudo em volta e as coisas dele estavam todas ali.
- Ninguém teve coragem de vir aqui novamente. É a primeira vez que venho depois de bom... Você sabe.
Apenas concordei e me levantei seguindo pelas escadas e indo para seu quarto. Não sei se John me seguiu, mas não importa.
Entrei no cômodo e estava tudo uma bagunça, suas roupas espalhadas, cadernos e cama bagunçados.
Mesmo depois de quase um mês da casa fechada o cheiro dele continua intacto. Nada de mofo ou coisa parecida.
- Louis?- Disse saindo do quarto e o encontrando subindo as escadas.
- Sim.
- Você poderia me... - Respirei fundo- Me levar até ele?
- Ah... - Coçou a nuca - Claro.
- Obrigado. - Sussurrei.
Dois meses depois
" Eu sempre gostei dos meus momentos sozinha, mas nunca achei que sentiria tanto a sua falta quando eu chorasse. Mas como eu faço já que você é o motivo do meu choro e não está aqui?
Meus dias desde que voltei de HB estão parecendo anos. As horas décadas.
Nem eu nem os meninos são os mesmos sem você. Ninguém é o mesmo depois que perde um amor ou um irmão, e você era os dois para mim.
Quando eu fui embora, eu percebi o quanto eu te amo e sinto sua falta. Mas eu depois sai de perto de você brigada pelo mesmo motivo e me arrependo disso.
E agora que você se foi , não só seu rosto como você por completo faz falta, muita falta.
Eu não tenho mais você para dizer as palavras que faziam meu dia mudar da água pro vinho. Que faziam tudo melhorar, desde um "eu te amo" a um "está tudo bem".
Eu nunca me senti assim antes, mesmo quando eu fui embora. É estranho.
Absolutamente tudo que eu faço, me lembra você. Desde roupas jogadas no chão, que as vezes tem o seu cheiro, a um dia com algum dos meninos tocando para a banda.
Eu sinto sua falta.
Eu sei que nós fomos feitos um para o outro e para sempre, mas eu fiz a burrada do ano. Briguei com você pelo o mesmo motivo de antes e simplesmente fui embora. Eu devo ser a garota mais idiota do mundo, eu sei disso.
Muitas vezes que eu penso em você eu perco a respiração e meu corpo gela, é como se você estivesse lá comigo. Eu acredito que esteja, você realmente está? Ou eu estou ficando maluca com a sua partida? Acho que os dois.
A umas noites atrás eu tive um sonho, foi uma espécie de Flashback e nele se passava uma das nossas maluquices. Foi bom, real até demais, foi como se eu estivesse vivendo aquilo uma segunda vez. Mas quando eu acordei percebi que era apenas um sonho, mas logo aquela sensação de você estar comigo voltou. E você estava, afinal, você sempre esteve comigo, ao meu lado até no começo quando eu mostrava ser orgulhosa e não precisar de você.
Como na nossa primeira vez e você me passou confiança.
Ou como nas últimas brigas. Eu acreditei em você nas duas vezes, mas meu orgulho e cabeça dura me cegaram e me fizeram ir embora sem olhar para trás. E quando olhei, já era tarde demais, você já tinha me deixado.
Você estava lá todas as vezes, mas agora eu queria que você estivesse aqui.
Com todo amor, Sullivan."
Terminei de ler a carta ao lado de Louis, que está se mostrando um grande amigo, e deixei junto a uma flor em seu túmulo.
- You still love me? (Você ainda me ama?) .
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