Lembranças Inapagáveis
Liam Payne POV
Olá, sou Liam Payne, moro em Long Beach - California. Atualmente tenho 27 anos e foi aos 12 que conheci ela, Lin Sullivan.
Flashback on
Hoje é o primeiro dia de aula aqui no curso de música e por eu estar aqui desde pequeno aprendendo tocar guitarra, a função de ajudante de meu pai (Professor e fundador desse lugar) será minha este ano.
Conforme a sala foi enchendo pude perceber que de 20 alunos que tinham, apenas 3 eram novos.
- Professor? Com licença, me atrasei. Posso entrar? - Disse uma menininha muito fofinha na porta.
- Pode sim, senhorita?
- Sullivan, Lin Sullivan. - Disse se sentando perto de mim e meu pai.
- Todos aqui? Bom, eu sou o Sr. Payne e serei seu professor esta ano. E esse ser aqui - Apontou pra mim atraindo a atenção de todos, até a da menina fofinha - É o meu filho, Liam Payne e ele esta encarregado de ser meu ajudante durante o ano.
- Mas ele não é novo demais? - Ela perguntou.
- Até posso ser, mas eu toco guitarra desde sempre. Então tenho capacidade pra te ensinar.
- Não só a você como a todos - Meu pai completou.
O decorrer da aula foi normal como o esperado com notas e acordes sendo ensinados.
E isso se passou nas aulas das semanas seguintes, até que meu pai teve a brilhante ideia de começar com umas músicas prontas e bom, as ajudas ficaram frequentes para todos menos para quem eu mais queria, ou seja, a Sullivan.
- Está tudo certo ai? - Perguntei me aproximando dela.
- Tudo certo - Até que ela tentou um acorde e não conseguiu a entonação certa - Quer ajuda? - Ela apenas me ignorou e errou mais duas vezes - Até que para uma garotinha de 10 anos, você é bem marrenta e orgulhosa. - Disse pegando minha guitarra e me sentando a sua frente.
- E você? Por que não tenta stand up? Me ensina logo.
- Vamos lá.
Flashback off
E foi nesse dia que uma linda amizade começou, mas por obra do destino começamos a estudar na mesma escola e consequentemente a nos falar com mais frequência até que dois anos depois eu finalmente admiti a mim mesmo de que sim, eu estava afim de uma garotinha de 12 anos e eu com 14 anos.
Sabia que ela era nova demais pra isso, até porque eu também era. Mas mesmo assim, resolvi lhe contar sobre esse interesse de minha parte e o que mais me alegrou foi sua resposta.
Flashback on
Eu admiti a duas semanas que realmente estou gostando da Sullivan e isso é uma loucura.
Sei que ela é novinha, mas não aguento mais guardar isso pra mim. Eu demorei muito pra perceber e agora que a ficha caiu, quero que ela saiba.
Eu já havia falado com meu pai e ele achava idiotice de minha parte, afinal "Você só tem 14 anos, não sabe o que é amor e vai superar essa paixonite". Porém, diferente de meu pai, minha mãe me apoiou mas me aconselhou a esperar o tempo dela e não sair a agarrando.
Apenas respirei fundo e fui até sua sala no intervalo, já que ela não saia de lá e como sempre a encontrei sentada na última cadeira do canto direito da sala.
É agora.
Mas e se ela falar que eu sou idiota e que ela é nova?
Mas por que eu seria idiota?
E se ela for nova, eu posso esperar por ela, né? Acho que sim.
Ainda não acredito que minha primeira paixonite de adolescente foi por uma criança.
Respirei fundo passando as mãos pelo rosto e olhei pra ela antes de entrar na sala e para o meu azar ela me encarava.
- Estava te esperando, você demorou.
- Desculpa, tive imprevistos.
- Tudo bem. - Respirei fundo - Está tudo bem? Parece nervoso - Ponto pra ela.
- Eu? Eu não. Por que estaria nervoso? - Merda.
- Porque você tá mais branco que o normal e tá gelado - Disse pegando em minha mão o que me causou um certo arrepio na espinha.
- Okay, eu to nervoso.
- E por que? O que houve? - Disse me olhando preocupada.
- Vem cá. - Disse a puxando pra uma das mesas. - Você sabe o que é amor né?
- Hmm claro. Não sou idiota.
- Claro que não. E você acredita nele?
- Acredito. Por quê?
- Você acha que idade impede algo?
- Não, não acho. Mas o que você ta querendo dizer? - Era agora.
- Eu... Eu não quero estragar a nossa amizade, mas eu não sinto mais apenas amor de amigo por você Sullivan - Olhei em seus olhos e pude ver incertezas e seu semblante denunciava logo sua confusão.
- Como assim, Liam?
- Lin, eu gosto de você. - Disse segurando suas mãos nas minhas. - Gosto tipo muito.
- Como nos filmes que nós vemos?
- Tanto nos filmes que vemos quanto nos livros que você lê.
- Meu Deus Payne. Eu só tenho 12 anos.
- Eu sei disso mas eu não tava mais aguentando guardar pra mim.
- Eu entendo. - Que?
- Hã? Entende?
- Uhum. - Olhou para os pés.
- Como assim entende?
- No começo eu achei que era um amor de irmão o que eu tinha por você, mas depois do último filme que vimos e o casal se beijou. Eu... - Olhou pra mim e depois abaixou a cabeça de novo balançando os pés - Eu ficava pensando em fazer o mesmo com você. Qual seria a sensação e se as descrições que lia nos livros eram mesmo verdades. - Sorri ao ouvir sua confissão.
- E bom, você quer descobrir? - Disse me aproximando mais devagar.
- O que? - O que tem de fofa tem de lerda.
- Se são verdades, as sensações.
- Quero. - Sussurrou.
- Posso? - Disse tocando seu rosto a vendo ruborizar e apenas assentir. - Se não gostar é só falar que eu paro.
Ela apenas concordou e eu me aproximei tocando seus lábios com os meus. Senti sua respiração parar com o toque e depois de uns segundos, quando mexi pedindo passagem pra aprofundar o beijo, sua respiração voltou ao normal permitindo que eu continuasse.
Admito ela é a primeira garota que eu beijo e meu corpo todo se arrepiou só com sua respiração tão perto da minha e pelo que percebi causei o mesmo nela. Seus lábios macios e delicados se mexiam com o que parecia ser medo e por isso resolvi me afastar, mesmo querendo mais.
- E então? Foi como nos livros? - Disse juntando nossas testas.
- Muito melhor. - Pareceu nem perceber o que falou.
- Ae? Por que? - Me atrevi a perguntar.
- Porque eu senti de verdade e com alguém que eu gosto muito.- Dito isso ela me olhou e em seguida pra minha boca.
- Que bom, por que eu também gostei muito.
Disse me aproximando novamente, mas só consegui dar-lhe um mísero selinho porque o maldito sinal tocou e só ai que me liguei que aqui, graças a Deus, não tem câmeras, se não estaríamos ferrados.
Flashback Off
Desde esse dia o meu carinho por ela foi aumentando e por sorte, o dela também. Até dizermos pela primeira vez que nos amávamos e nesse mesmo dia a pedi em namoro, nós já tínhamos 13 ela e 15 eu.
Ta que eu ja a amava a muito tempo, mas ela ainda tinha receio de falar.
Mesmo com a idade que tinha, Lin mostrava ter uma mentalidade bem madura e por mais louco seu corpo também era bem evoluído pra sua idade.
Até que com alguns anos depois ela me disse que estava pronta para uma certa coisa que eu esperava a muito tempo e que eu me segurava e tentava manter a razão de todos os modos, nem sempre conseguindo tendo ela mesma que me acordar pra realidade e parar o que estávamos fazendo.
Flashback on
Hoje é aniversário da Lin, ela completa 16 anos e eu com 18 anos. Meu Deus eu to ficando velho.
Com os anos passando, o corpo de Lin foi mudando muito. Suas coxas ficaram mais grossas, suas cinturas afinaram, sua bunda, seus seios... Cada parte de seu corpo me chamava muita atenção fazendo meu corpo e mente entrarem em colapso por não poder ter o que queria ainda.
Cara eu já vou fazer 19 anos e mesmo com a correria da faculdade , em tudo o que penso, Lin está lá.
Estou terminando de me arrumar para sua tão esperada festa de 16 anos.
Ela me pediu para dançar com ela a sua valsa e bom, eu não poderia recusar né?
Vesti uma calça jeans de lavagem bem escura, blusa social branca, bleazer preto e uma gravata azul já que seria a cor da festa.
A festa seria na parte da tarde e depois da festa iria dormir em sua casa.
Fui dirigindo até o sítio de meu tio onde seria a festa e assim que sai do carro e vi correr em minha direção com os saltos nas mãos e pular no meu colo.
- Parabéns minha princesa.
- Obrigada amor.
- Te amo... - Disse saindo do meu colo.
- Eu também te amo.
- Aqui seu presente - Enfiei a mão no bolso da calça e tirei uma caixinha aveludada de la.
- Liam, é simplesmente perfeito. - Era uma corrente com um pequeno coração prata com uma pedrinha em cima. - Obrigado. Mesmo. Muito obrigado.
- De nada minha linda.
O decorrer da festa foi o mais hilário possível, a parte das homenagens foi épica, nunca vi aquela marrenta chorar tanto na minha vida.
E bom, na hora da valsa não pude deixar de perceber seu nervosismo que assim como o meu estava bem aparente.
Mas tudo ocorreu do jeito que planejamos...
E assim finalmente chegou a noite e o salão só ficaria para os parentes mais próximos e amigos das antigas.
Estava a ajudando a guardar alguns presentes pequenos para não perder dentro de um dos quartos do local.
- Vou tomar um banho. - Avisou.
- Okay.
- Ahn... Pode me ajudar? - Pediu me olhando e em seguida se virando de costas para mim.
Tirei seus cabelos e coloquei em seu ombro deixando a área das costas livre. Tirei seu cordão e pus na mesa ao lado e fui abrir o fecho do vestido e só ai notei a situação em que me encontrava.
- Você estava tão linda que eu nem sei como me mantive em são esse tempo todo - Disse passando a mão por seus ombros e a senti arrepiar quando minha respiração bateu perto de sua nuca.
- Obrigada. Você também estava e ainda está perfeito. - Disse rindo.
- Obrigado - Disse isso e abri o fecho.
- As vezes eu me pergunto... Você pode ter tantas mulheres, mas prefere ficar comigo. - Disse de costas para mim.
- Eu posso responder. - A virei pra mim. - Porque eu te amo... E nenhuma dessas mulheres é boa o suficiente pra mim como você é.
- Como sabe? A gente nunca...
- Não preciso disso pra saber que você é perfeita pra mim.
- Te amo... - Disse uns segundos depois de silêncio.
- Eu te amo muito mais.
Comecei a beija-la calmamente, um beijo de carinho e ternura que logo deu espaço para um com desejo e luxúria.
A puxei pela cintura e ela cruzou suas pernas em minha cintura, caminhei ate a cama e a deitei na mesma. Voltamos a nos beijar e suas mãos desceram ate o fim das minhas costas e subiram na intensão de tirar minha blusa.
- Quer mesmo isso? - Disse depois de ter tirado a blusa.
- É o que eu mais quero.
- Okay, espera.
Levantei da cama e tranquei a porta.
Voltei pra cama e logo estávamos nos beijando. É incrível como só com beijos ela consegue me tirar a sanidade.
Levei minhas mãos ate a saia do vestido e a ajudei tirá-lo, não pude deixar de notar o quão lindo seu corpo é. Já a vi de biquíni antes, mas agora a situação é completamente diferente.
Sai de meus pensamentos quando olhei em seu rosto e vi que estava muito vermelha e tenho certeza que fiquei também com ela percebendo que estava "babando" nela.
Apoiei meu corpo com os braços e beijei seu pescoço dando-lhe beijos, mordidas e chupões enquanto suas mãos estavam em minhas costas alisando e outrora arranhando de leve me deixando com mais vontade.
Desci os beijos e retirei o sutiã que ela usava já que o vestido não era tomara que caia.
Voltei aos seus lábios pra lhe passar se segurando e logo ela estava mais acostumada. Desci uma de minhas mãos pela sua cintura, subi até um de seus seios apertando levemente e logo recebi um gemido.
Não demorei muito ali e mesmo aos beijos desci minhas mãos até sua intimidade e a olhei.
- Tudo certo? - Perguntei esperando ouvir um belo sim.
- Anda logo com isso homem - Disse desesperada nos fazendo rir.
Desci sua calcinha e fui tirando logo minha calça. Deitei novamente em cima dela e fui beijando seu corpo até a sua área mais sensível.
Beijei suas coxas afim de tortura-lá, mas não tardei muito e comecei a chupa-la.
- Liam... Vai logo.
- O que você quer? - Perguntei rindo.
- Você.
Tirei a única peça que faltava e peguei o preservativo.
- Se doer muito, me avisa que eu paro.
- Uhum. - Entrei com cuidado e vi sua expressão de dor.
- Desculpa. Vai passar! - Disse ao pé de seu ouvido.
Comecei a me mover quando ela começou a me beijar e a partir dai os sinais de dor sumiu dando lugar a belas expressões de prazer e por fim gemidos mal contidos.
Tempo depois comecei a sentir sua intimidade apertar contra mim e sua expressão se tornar mais intensa me avisando que seu ápice logo chegaria assim como o meu.
Não demorou muito e ela teve seu orgasmo me fazendo chegar logo depois. Deitei ao seu lado, esperei minha respiração acalmar um pouco e fui pro banheiro voltando já vestindo minha calça.
Aproveitei que ela estava deitada com os olhos fechados para lhe observar... Perfeita. Feita sobre medida pra mim.
- Feliz aniversário minha pequena.
Flashback off.
O mini susto que ela levou foi engraçado, aquela cena foi engraçada ainda mais porque ela ficou toda vermelha de vergonha.
Até que veio nossa primeira briga seria.
E seguida por outra e outras.
Flashback on
Já era a terceira vez essa semana que ela não conseguia controlar seu ciúme doentio.
- Por Deus Kaelin Sullivan entende de uma vez. Não tinha nada acontecendo lá. - Gritei já sem paciência. Não aguento mais isso.
- Não Laim? Ela estava se jogando pra cima de você!!! Quer que eu aja como?
- CUSTA FALAR QUE ESTA INCOMODADA??
- Pra você virar e falar que eu sou uma insegura? Na frente dela?? Não faço isso de novo.
- Ta, qual é? Eu errei nisso mas ja pedi desculpas. Mas Lin eu não estava fazendo nada demais.
- FICAR CAINDO NA CONVERSINHA DELA NÃO É NADA DEMAIS AGORA? Bom saber. Vou ter conversas assim com o Zack.
- É diferente Kealin. Ele quer te comer.
- Aaahhh e ela não?
- Não.
- Quer saber? - Disse depois de um tempo pensativa. Coisa boa não vem.
- Hm.
- Pra mim já deu. - Hã?
- Que?
- Acabou. Chega disso... Não dá mais.
- Vai deixar isso acabar com um relacionamento de anos? - Perguntei olhando em seus olhos e pude perceber não só por ele mas pela sua voz que estava insegura com isso.
- Vou. - Disse firme, pelo menos tentando.
- Você tem mesmo certeza disso?
- Absoluta.
- Não me procure mais Liam, faça bom proveito da sua vida de solteiro. - Me irritei com seu desdém.
- Eu farei. E muito bem.
Flashback off.
Depois desse dia eu tentei a procurar umas duas vezes, mas não tive retorno e desisti.
Se ela terminou por aquele motivo, era porque algo havia mudado. Tenho quase certeza disso. Quase, porque lembro dela tentando me afastar nas vezes que fui atrás dela e até mesmo do que sua mãe me falava sobre como ela estava. E bom, eu estava tão mal quanto ela na época.
Mas depois com o fim da faculdade e as oportunidades de emprego eu consegui a esquecer. Pelo menos, até um tempo.
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