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CAPÍTULO SETENTA E OITO
paternidade e maternidade 101.
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3 DIAS DE IDADE
NORAH ENVOLVERA KAI em um cobertor e agora estava nos braços de Lexie enquanto a residente mais jovem o arrulhava. — Ele parece maior. — Ela apontou. — Quero dizer, ele tem apenas alguns dias, mas... Ele parece maior.
— Ele é um recém-nascido. Ele come, dorme, faz cocô. — Afirmou Cristina sem rodeios enquanto ajudava a colocar as coisas no quarto do hospital em uma bolsa. Norah e Lexie franziram as sobrancelhas para ela antes que ela acrescentasse suavemente, — Mas ele parece maior.
Houve várias batidas suaves na porta, um pouco altas demais, já que Timothy estava longe de estar animado. Kai começou a se agitar nos braços de Lexie, e ela lançou um olhar arregalado para Norah.
— Opa? — Timothy sorriu enquanto caminhava até eles. — Como está meu sobrinho favorito?
— Ele é seu único sobrinho, Tim. — Norah arqueou uma sobrancelha em seu rosto sorridente enquanto ele levantava Kai dos braços de Lexie; a última tinha um olhar demorado para ele que o residente mais velho pegou.
— Por enquanto. — Timothy piscou enquanto embalava o recém-nascido em seus braços.
— Onde está Mark? — Cristina perguntou.
— Lidando com a alta. — Respondeu Norah enquanto passava um travesseiro para ela. — E provavelmente roubando cobertores da UTIN... — Ela estreitou os olhos para o irmão, — Ele parecia ter uma lista.
— Eu posso ou não ter dado a ele uma lista de itens para... Er... Pedir emprestado, mas não devolver do hospital. — Timothy admitiu culpado. — Mas, ei, os cremes para assaduras aqui são bons.
— Bem, ele provavelmente voltaria com... — Ela parou, levantando uma sobrancelha para Mark, que acabara de entrar na sala com uma grande bolsa no ombro, — Isso. Mark, o que você roubou?
— Eu não os roubei. As enfermeiras amam você, e ele, então aqui está um pouco de tudo. — Ele informou, segurando um elefante de pelúcia com um largo sorriso no rosto. — Isso é do tio Derek e da tia Mer, e Karev comprou uma baleia para ele na loja de presentes... Como está meu homenzinho?
Timothy passou Kai e Norah sorriu ao ver o garotinho nos braços da figura alta de Mark. — Pronta para ir para casa, Laurie?
— Oh, sim. Hora de levar nosso garotinho para casa.
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2 SEMANAS DE IDADE
— Ei, pequeno homem. — Mark sorriu, pegando Kai do berço; o sorriso em seu rosto era radiante. — Está com fome? — Ele murmurou em uma voz de bebê. — Ah, você é tão fofo.
— Mark, passe-o para mim. — Norah falou da cama, levantando uma sobrancelha para ele.
— Hmph, mas eu não quero deixar você sair dos meus braços. — Ele murmurou enquanto embalava Kai em seus braços, — Shhh.
Ele caminhou até ela, onde ela havia empilhado várias edições de revistas médicas na mesa de cabeceira; o tique-taque do relógio há muito havia desaparecido. Sua carranca suavizou quando ela viu o olhar apavorado em seu rosto.
— Mark, ele está com fome. — Ela olhou para ele enquanto ele arrulhava seu bebê.
— Eu sei. — Ele murmurou, sentando-se ao lado dela na cama.
— Ele está literalmente chorando.
— Eu sei, Laurie, mas ele é adorável demais!
Norah se apalpou mentalmente enquanto o filho deles se agitava em seus braços. — Tudo bem, entregue o Kai agora. Ele precisa comer!
Com um beicinho no rosto, Mark passou o filho deles. Ela tentou revirar os olhos para ele, mas seu rosto era precioso demais para ela fazer isso.
— Eu preciso ir ao hospital hoje? — Ele perguntou timidamente. — Quero dizer, tecnicamente, ainda estou de licença.
— Separação de gêmeos siameses, Mark! Você sabe o quanto eu queria entrar nisso? — Ela lançou-lhe um olhar furioso, — Você vai dividir esses gêmeos, depois voltar aqui e me contar tudo. Quero dizer, eles vão me ligar da galeria, mas ainda assim.
Se Mark estava ou não ouvindo suas palavras, ela não tinha certeza, porque aquele sorriso estúpido em seu rosto estava permanentemente ligado ao garotinho deles. Ela fisicamente agarrou seu queixo para mover seu rosto para cima - longe de Kai e de volta para ela.
— Eu não posso deixá-lo. — Mark murmurou quando o menino se acalmou. — Vamos lá, olhe para ele! Ele é tão... Argh! E se ele sentir minha falta? Ele vai sentir falta de seu pai.
Ela bufou em seu olhar e balançou a cabeça. — Dada vai chorar quando for trabalhar e salvar vidas. — Ela falou em um tom cantante, e ele bufou para ela.
— Eu poderia, na verdade.
— Eu não gosto de você dramático?
— Hum... Eu te amo mais, Laurie.
— Eu espero que sim. Este é o seu filho que está me chupando agora.
Mark estreitou os olhos antes de se aproximar do rosto de Kai. — Você é um homenzinho de sorte. — Ele sussurrou com uma pitada de ciúme antes de dar um beijo suave em sua cabeça.
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3 SEMANAS DE IDADE
Kai tinha olhos abertos, olhando para seu pai e tio Derek, que estavam um ao lado do outro, olhando para ele.
— Você pode ver isso, certo? — Mark cutucou seu melhor amigo, olhando para frente e para trás entre eles.
— A-a semelhança? — Derek arqueou uma sobrancelha para ele antes de olhar para Kai. — Não quero dizer a você, Mark, mas ele é um bebê. Ele se parece com... Outros bebês.
Marco revirou os olhos. — Ok, tudo bem. Você quer uma prova incontestável? — Ele estendeu a mão para afastar o cobertor do bebê, desabotoando lentamente a parte inferior de seu macacão. — Olha isso.
— Oh. — As sobrancelhas de Derek se ergueram enquanto Mark sorria presunçosamente para ele. — Tudo bem, bem, é impressionante. Eu vou te dar isso.
— Ele é um Sloan. — O pai da criança sorriu para si mesmo, balançando a cabeça favoravelmente.
Timothy entrou na sala, olhando para os dois ao lado do berço com uma sobrancelha erguida. — Sabe, Mark, Nor te mataria se ela visse você fazendo... — Ele parou antes de se aproximar deles curiosamente, — Espere, o que você está fazendo?
Mark cutucou a cabeça para seu filho, que ainda estava olhando para ele. Timothy cruzou os braços sobre o peito com um brinquedo de dentição ainda na mão e assentiu em aprovação. — Sim, tudo bem, entendi agora. — Ele comentou, dando um tapinha nas costas de Mark.
— Ele é um Sloan.
— Acho que o elefante de pelúcia que Meredith e eu escolhemos é uma ótima escolha, hein? — Derek sorriu para Mark, que bufou em concordância.
Norah estava no batente da porta, carregando Sofia no braço enquanto ela lançava um olhar duro para cada um deles; Timothy e Derek foram rápidos em empurrar Mark para a frente. — O que diabos vocês três idiotas estão fazendo?!
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8ª temporada, episódio 12
4 SEMANAS DE IDADE
— Feliz aniversário, Zola. — Norah sorriu para a garota sentada no quadril de Meredith. Mark entrou na casa atrás dela com Kai amarrado à sua frente.
Zola sorriu timidamente antes de enterrar o rosto no ombro de sua mãe, sua mão segurando o pescoço de Meredith. — Diga obrigada, Zola, obrigada. — Meredith sorriu de volta antes de olhar para o outro bebê, — Como Kai está indo?
— Bem, ele não está chorando. — Mark respondeu enquanto olhava para o garotinho em seu peito. — Isso é algo.
— Ele ainda não está chorando. — Norah o corrigiu com um sorriso malicioso antes de acariciar suavemente o rosto do filho.
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A festa de aniversário de Zola estava lotada de amigos do hospital que conversavam em grupos. Muitos pratos estavam espalhados em uma mesa de bufê, e Mark pegou uma carne para comer.
Ele acenou a massa meio mordida na frente do rosto de Kai e recebeu um tapa forte de Callie antes que ele pudesse deixar o garotinho lamber a comida.
Norah estava conversando com Derek e Lexie sobre o paciente de 'causa perdida' que eles tiveram naquele dia. A residente mais jovem estava um pouco triste com o resultado insatisfeito de sua paciente, mas ela ainda estava internada, no entanto.
— Derek, eu só espero que o caso que eu reservei ainda esteja esperando por mim. — Norah falou, — Ou eu estou tirando seus direitos de padrinho para o meu filho.
— Ei, ei, seu cérebro ainda está esperando por você. — Derek defendeu rapidamente. — Mal posso esperar para você dar uma olhada.
Timothy virou a esquina depois de escapar de Callie e Arizona, que estavam, mais uma vez, incomodando-o sobre sua vida amorosa. Ele parou momentaneamente na frente de sua irmã com as sobrancelhas franzidas, — Ei, onde está meu garotinho?
— Bem, Kai está onde Mark está, e Mark está... — Norah olhou para a multidão, incapaz de encontrar qualquer um deles e deu de ombros para seu irmão, — Onde quer que Kai esteja.
— Muito fodidamente informativo, Nor, muito útil. — Ele deu um tapinha no ombro dela antes de ir embora.
Derek balançou a cabeça para sua cunhada, que pigarreou apressadamente depois que seus olhos encontraram os de Timothy. — Lexie, ficar olhando não vai funcionar, sabe?
A mulher em questão piscou e gaguejou em suas palavras. — E-E-Ele é- eu não sou-
Norah suspirou, balançando a cabeça. — Lexie, pela minha experiência, não ceder aos seus sentimentos é o pior tormento para você mesma. Então, vá em frente.
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A multidão se reuniu com Webber como o centro das atenções enquanto ele compartilhava sua experiência cirúrgica com o resto deles.
Mark não estava ouvindo muito porque estava ocupado brincando de esconde-esconde com Kai em seu peito.
Timothy estava murmurando palavras para Sofia antes de levar um tapa no rosto de sua filha. Ele conseguiu se conter para não xingar acidentalmente na frente da garotinha.
Mas antes que ele pudesse falar novamente, uma discussão irrompeu no fundo de suas conversas, na cozinha, abafando as palavras de Webber. Todos lentamente ficaram em silêncio enquanto os gritos ficavam mais altos.
Meredith se desculpou da multidão para verificar a situação; Norah trocou um olhar preocupado com Mark antes que ele a cutucasse para seguir sua amiga.
— Você matou nosso bebê! Você nunca se esqueça disso! — O berro de Owen soou em seus ouvidos.
Meredith e Norah ficaram paradas na porta, olhando para Cristina, que congelou em seu lugar, depois de volta para o homem ruivo que claramente tinha bebido muito.
A morena lentamente deu um passo à frente e gentilmente pegou a mão de Cristina. Quando Cristina não se afastou de seu toque, Norah cuidadosamente a moveu para trás para Meredith.
— O que diabos está errado com você?! — A morena exigiu com fúria, lançando adagas para o homem. — O que faz você pensar que forçar uma criança a alguém, forçar uma responsabilidade a alguém é algo moralmente próximo de uma coisa certa?
Os olhos de Owen encontraram os da mulher, ambos iluminados pela fúria. — Fácil para você dizer! Você tem um bebê! — Ele disparou de volta, e a casa ficou ainda mais silenciosa do que antes, se possível.
Eles ouviram dois conjuntos de passos se aproximando da cozinha, cada passo pesado. — Ouça aqui, seu ruivo-
Mark ainda não havia terminado sua frase quando Timothy invadiu com Sofia ainda em seus braços, mas ele fechou os ouvidos de sua filha. — Saia daqui, agora mesmo, ou eu vou colocar minha bebê no chão e ter certeza que você se lembra desta noite. — Ele retrucou, — Agora.
Houve outro longo silêncio antes de Owen s se virar e sair da cozinha. Timothy enviou seu mentor um último olhar antes de se voltar para sua irmã, que parecia gravemente irritada. — Você está bem?
— Ugh, eu estava prestes a ter certeza de que ele não vai ter filhos, nunca. — Norah resmungou frustrada.
Mark cobriu os ouvidos de Kai quando a discussão começou, mas o garotinho agora estava começando a chorar com o barulho alto, fazendo com que o pai estreitasse os olhos. — Agora você está chorando, homenzinho?
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5 SEMANAS DE IDADE
Norah abriu a porta do apartamento deles, apenas para ver Cristina, Alex, April e Jackson; o último segurava uma bolsa na mão.
— Uh, vamos apenas dizer que Sloan me deu algum dinheiro e me disse para escolher alguns brinquedos de bebê para Kai. — Ele explicou, — E eu poderia ter adicionado alguns dos meus.
April entrou atrás de Jackson, segurando um prato coberto com filme plástico transparente. — Eu ajudei a escolher os brinquedos também. Sanduíches? — Ela os passou para Norah, cujos olhos brilhavam com a comida. — Oh, Lee Rook estão aqui - oi!
Nina acenou de volta enquanto Kirian lhe enviava um sorriso. — Há sanduíches suficientes para todos nós? — Ele perguntou, caminhando até a cozinha.
— Cervejas na geladeira e... — A morena parou, estreitando os olhos para Kirian, que roubou um sanduíche do prato, — Não abra a tequila porque eu vou querer beber, e não posso porque estou amamentando.
— Onde está Mini McSteamy, afinal? — Cristina questionou, e Norah arqueou uma sobrancelha para ela.
— Mini Mc... Sério?
— Eu votei em Feto Sloan. — Declarou Alex, tirando a tampa de garrafa de cerveja.
— Foi um empate entre Mini McSteamy e Feto Sloan. — Nina informou com uma risada.
— Mas o sobrenome de Kai é Lawrence-Sloan, e Feto Lawrence-Sloan seria muito prolixo. Além disso, ele não é mais um feto. — Explicou April antes de bater na mão de Jackson quando ele pegou sua terceira fatia de sanduíche.
— Então, Mini McSteamy.
Kirian arqueou uma sobrancelha para eles - seus velhos amigos e colegas de trabalho - antes de rir. — McFeto.
Norah virou a cabeça para ele. — Não, Kirian - você também não!
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7 SEMANAS DE IDADE
Norah entrou no apartamento bufando depois de ter que voltar de uma rápida compra de Natal com Meredith e Callie para seus filhos. Ela colocou as sacolas de lado e escolheu um item antes de caminhar silenciosamente para o quarto.
Não houve gritos, surpreendentemente. Pela fresta da porta, ela viu Mark lendo uma história para Kai, que estava com a cabeça deitada no peito do pai.
Norah abriu a porta silenciosamente, e Mark virou a cabeça para ela com um sorriso. — Ei, homenzinho, mamãe voltou. — Ele murmurou para o menino, que parecia além de confortável.
Norah subiu na cama ao lado deles, olhando para o filho, cujos olhos se abriram; parecia que ele podia sentir a presença de sua mãe. — Ah, olhe. Ele está sorrindo para mim, Mark. — Ela falou, e ele levantou a cabeça com as sobrancelhas franzidas.
— Maravilhoso, Laurie, agora estou com ciúmes. — Ele suspirou, e ela bufou com a carranca em seu rosto. Ela se inclinou para pegar seus lábios com os dela antes que o sorriso crescesse novamente.
— Olha o que eu comprei para ele. — Ela falou, mostrando a ele o item que ela encontrou na loja.
O par de olhos azuis se arregalaram, brilhando no pequeno mas vibrante chapéu de Papai Noel em sua mão. Ele imediatamente o pegou e o colocou na cabeça do filho; os rostos de ambos os pais derreteram ao mesmo tempo.
— Oh meu Deus, ele é muito adorável. — Ele falou com um suspiro, olhando para Kai, que tinha seu pequeno punho na boca. Quando Mark tentou limpar a baba do canto da boca de Kai, o garoto soltou um gritinho; o pai estava perto de desmaiar.
— Acho que vou morrer de fofura.
Norah revirou os olhos para ele, desbloqueando o telefone. — Nós definitivamente precisamos adicionar seu primeiro Natal ao álbum de fotos.
Ela esticou o braço para que a câmera pudesse capturar os três; um pai sorridente, uma mãe franzindo o nariz e o filho que tinha os olhos arregalados de curiosidade.
— Diga Papai Noel.
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8 SEMANAS DE IDADE
Norah sentiu uma rajada de vento ao entrar no edifício familiar de que tanto sentia falta. O sorriso em seu rosto não estava nem perto do que ela estava sentindo por dentro.
— Bom dia, Dr. Lawrence!
— Com boa aparência, Lawrence!
— Feliz Ano Novo!
Depois de um longo - muito longo - adeus e demorado com seu filho naquela manhã, ela finalmente foi ao hospital.
— Ah... Norah! Você voltou! — Lexie aplaudiu quando Norah entrou no vestiário dos residentes, sorrindo para ela. Os outros residentes viraram a cabeça para a morena, e os sorrisos em seus rostos cresceram a cada segundo.
— Oh meu Deus, já faz oito semanas? — April questionou, surpresa.
Oito semanas voaram muito rapidamente. Um coro de saudações e boas-vindas encheu a sala. O primeiro dia de volta ao trabalho nunca foi tão bom e triste ao mesmo tempo.
— Estou feliz que você finalmente voltou, querida. — Cristina suspirou enquanto vestia seu jaleco branco.
Norah estreitou os olhos para ela. — Você sentiu falta dos meus comentários sarcásticos e espirituosos, não é?
— Senti falta que você possa acompanhar o meu. — Cristina sorriu de volta.
— É ótimo estar de volta... Mas Kai vai sentir minha falta.
— Mais como você está sentindo falta dele? — Alex arqueou uma sobrancelha para ela.
— Cala a boca, Karev. Eu sou a única com ansiedade de separação agora.
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12 SEMANAS DE IDADE
— Ele não pode dormir com a gente nesta cama. — Norah sussurrou enquanto estava deitada na cama de frente para Mark, com Kai cochilando entre eles.
— Eu sei, — ele respondeu, mas os dois pais não estavam nem perto de levar o garotinho de volta para seu berço, — mas olhe para ele. — Ele murmurou, gentilmente colocando o dedo mindinho na palma da mão de Kai, e o menino agarrou seus dedos minúsculos ao redor dele.
— Ahhh.
Houve um longo momento de silêncio, onde os dois pais olharam para o filho durante o sono; nem se moveu um pouco. Os olhos de Norah encontraram os de Mark, e ele sorriu de volta para ela.
— Você tem que movê-lo para seu berço. — Ela sussurrou.
— Eu não posso, — ele suspirou, — eu não serei capaz de deixá-lo se eu o carregar.
Norah limpou a baba das bochechas gordinhas de Kai, sorrindo de volta para o menino quando ele sorriu em seu sono. Mark apoiou a cabeça no cotovelo antes de estreitar os olhos para ela. — Você não será capaz de deixá-lo também, hein?
— Claro que não - olhe para ele!
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14 SEMANAS DE IDADE
Norah estava parada no meio da cozinha enquanto bebia um copo de água fria. Desde que Kai tinha começado a dormir a noite toda, ela passava as noites se atualizando sobre os casos de Neuro passados, especialmente porque ela estava prestes a pegar suas pranchas em alguns meses.
Mark cuidadosamente saiu de seu quarto e se esgueirou até ela por trás. — O que você está fazendo acordada?
— Fu- Mark Sloan! — Ela sussurrou, virando-se para encontrar o sorriso no rosto dele.
Ele riu, serpenteando os braços pelos dois lados da cintura dela antes de travar os dedos atrás das costas dela, puxando-a para mais perto dele. A mão dela pressionou acima do peito dele, enviando faíscas dentro dele, assim como a primeira vez que ela fez isso.
— Você sabe como eu te amo muito? — Ele perguntou.
— Sim?
— E tipo, nós também temos um filho juntos?
— Sim? — ela estreitou os olhos para ele, — Eu deveria estar gostando de onde isso está indo?
Ele se inclinou para ela, movendo seu cabelo para o lado para colocar uma trilha de beijos em seu pescoço. Suave, lento e úmido; sua mão deslizou sob a camiseta grande que ela usava, sentindo o calor da pele de suas costas.
Ele a pressionou contra ele. Suas palavras permaneceram perto de seu ouvido, sua voz rouca. — Eu não sei... Você deveria?
— E se eu disser não?
— Você não vai.
— Como você pode ter certeza?
Ele levantou uma sobrancelha, inclinando a cabeça para um lado. — Os dedos de quem estão enganchados em minhas calças agora?
Ela sorriu de volta para ele, e ele juntou seus lábios enquanto seus dedos dançavam ao longo do cós de sua calça de moletom. As coisas esquentaram quase instantaneamente, mas antes que eles pudessem dar um passo adiante, um grito alto ecoou da sala.
— Ele está dormindo a noite inteira há dias, mas hoje? Sério? — Mark murmurou.
— Desculpe, grandão, mas nosso garotinho tem prioridade sobre você. — Norah correu os olhos sobre ele da cabeça aos pés, e ela lhe deu uma piscadela. Antes que ele pudesse dizer outra palavra, ela se livrou de seu aperto e foi em direção ao filho chorando.
Mark abaixou a cabeça com um suspiro frustrado - insatisfação misturada com inveja - rangendo os dentes silenciosamente. — Droga. Eles são impossíveis.
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