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CAPÍTULO SETENTA E TRÊS
muitas coisas me fazem feliz.
7ª temporada, episódio 20
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MARK ABRIU A porta do apartamento deles depois de baterem repetidamente perto da meia-noite. Ele ergueu uma sobrancelha para Timothy, que entrou, tirando os sapatos antes de ir para o sofá.
— O que há com o cabelo?
Timothy estremeceu quando tirou os elásticos de borracha do cabelo. — O trabalho de Arizona. Acontece que Sofia adora quando meu cabelo é como - o que eu chamo - um unicórnio. — Ele fez uma careta, jogando o prendedor de cabelo rosa enrolado na mesa de café.
Mark lutou contra a vontade de rir do homem mais jovem enquanto este lutava para tirar os elásticos de cabelo de seu cabelo. — Então, como foi o jantar com as famílias?
— Carlos e Coronel estavam olhando para mim como se eu fosse uma torta de carne humana. — Timothy resmungou enquanto tirava o último dos prendedores de cabelo, — São dois pais - me chame de assustado, porque eu estou.
— Coronel? — Mark arqueou uma sobrancelha.
— O pai do Arizona se chama assim. — Timothy suspirou, afundando no sofá depois de um jantar altamente tenso com os avós de sua filha. — Eu tenho uma porra de uma semana inteira com eles. Acho que posso morrer.
Mark bufou e entregou-lhe uma das cervejas antes de cair na outra extremidade do sofá. — Sabe, você não tem ideia de como estou feliz por seu pai não estar envolvido em suas vidas.
Timothy soltou um grunhido irritado e invejoso antes de dar um gole em sua cerveja.
Norah saiu do quarto depois do banho, vendo o namorado e o irmão. Ambos estavam conversando e rindo enquanto bebiam na sala de estar. Ela estreitou os olhos para eles com um pequeno poço de ciúme dentro dela.
Tim está roubando meu namorado de mim, e Mark está roubando meu irmão de mim.
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— Você está bem em andar? — Derek perguntou a residente que lhe fez uma carranca enquanto caminhavam pelo corredor.
— Se alguém me perguntar isso de novo... — Norah respirou fundo e balançou a cabeça, — Eu vou chutar sua bunda, Shepherd. Literalmente. Estou cheia de energia agora. — Alex riu ao lado dela, segurando o prontuário na mão.
— Por favor, não. — O neurocirurgião sorriu de volta para ela, — Mark vai me chutar de novo por fazer você me chutar.
Os três cirurgiões entraram no quarto dos pacientes na Ala de Pediatria, onde o programa para crianças africanas de Alex havia sido lançado. Eles foram recebidos pelo gemido alto de um bebê; O sorriso de Derek cresceu enquanto Norah tocava levemente sua barriga.
— Makena? Oi, eu sou o Dr. Shepherd. Você conhece o Dr. Karev, e este é a Dra. Lawrence. — Ele apresentou, — Nós estamos aqui para dar uma olhada em Zola hoje. — Makena passou o bebê para Derek, que ajustou a posição de seu transporte. — Uh, às vezes bebês com espinha bífida podem desenvolver malformação de Chiari.
— Isso causa acúmulo de fluido no cérebro. — Explicou Norah quando viu o olhar confuso no rosto de Makena, — Pode ser bastante desconfortável para o bebê, mas às vezes, se você ajustar a posição da cabeça dela-
— Isso ajuda a aliviar a pressão. — Derek terminou sua frase, e os gritos de Zola vacilaram. Sua pequena mão se estendeu para tocar o rosto do atendente, e ele estava sorrindo de volta para ela. — Deixe-me ver isso. — Ele murmurou, — Deixe-me ver esse rosto.
— Você vai chorar em breve? — Alex sussurrou para Norah, que o cutucou com força nas costelas; o primeiro gritou de dor.
— Nós a temos no orfanato desde que ela tinha dois meses. — Compartilhou Makena, referindo-se ao bebê que estava sendo embalado nos braços da atendente. — Esta é a primeira vez que ela para de chorar desde que me lembro.
Derek iluminou os olhos de Zola para uma verificação rápida antes de se voltar para os residentes. — Vamos apenas fazer uma ressonância magnética e verificar se ela tem uma malformação de Chiari ou hidrocefalia. — Ele instruiu, — Se for positivo, vamos ter que fazer uma derivação, drenar o líquido. Vai adiar a cirurgia na coluna, mas acho que vai valer a pena.
— Eu acho que ela gosta de você. — Alex apontou, e Norah assentiu com a cabeça.
Derek riu baixinho quando Zola colocou a lanterna em sua boca. — Ela pode ficar com isso, — ele sorriu, — eu tenho bastante.
Norah estreitou os olhos para o atendente que permaneceu na sala, olhando para o bebê com quem ele obviamente formou uma conexão imediata. Ela teve que puxá-lo fisicamente para fora da sala com uma risada, balançando a cabeça. — Você está olhando por muito tempo. Makena está começando a parecer estranha.
— Uau, Mark não estava errado sobre você - você é mais forte. — Ele exalou e pegou o gráfico de Alex. O residente ainda estava esfregando o local em que foi cutucado um pouco antes, quando saiu para pedir os exames.
— Zola é fofa, não é? — Derek falou, seus olhos brilhando.
Ela escondeu um sorriso para si mesma, conhecendo aquele olhar no rosto dele. — Ah, Derek.
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Mark ficou na sala com os braços cruzados, o pé batendo nervosamente no chão. Norah arqueou uma sobrancelha para ele enquanto o obstetra passava o gel frio em sua barriga. Ambos tinham os olhos fixos no monitor ao lado da cama enquanto a sonda do transdutor rolava em torno de seu estômago.
Os sentimentos nervosos sempre surgiam neles sempre que a tela se iluminava; então, eles exalavam de alívio quando as batidas do coração enchiam a sala. O ritmo forte da pequena vida crescendo dentro dela era uma coisa que nunca deixou de fasciná-la durante cada check-up.
— Como é o tamanho dele? — Mark perguntou, e Norah lançou-lhe um olhar.
A OB riu de sua tentativa. — Não se preocupe, você não é o primeiro a usar esse truque. — Ela mencionou, — Seu tamanho está dentro da norma.
Mark soltou uma maldição silenciosa em sua - mais uma vez - tentativa fracassada; ele finalmente perdeu a paciência. — Tudo bem, vamos lá, Norah, você quer saber o sexo deles! — Ele tentou convencê-lo, mas Norah não cedeu.
— Nós combinamos que teremos uma surpresa! — Ela retrucou.
— Você odeia surpresas. Além disso, nós não tínhamos concordado... Ainda, tecnicamente, porque você adormeceu no meio da discussão. — Estreitando os olhos, ele soltou um gemido frustrado, — Além disso, eu não sei que cores pintar as paredes!
Houve um longo silêncio antes que ela levantasse a mão para ele pegar. Ele ficou ao lado dela enquanto ela agarrou sua mão - então apertou com força, fazendo-o gemer alto com a dor repentina.
— Agora, agora, amor. Shh... — Ela sorriu maliciosamente para ele, — Eu estou carregando nosso Descendente Sloan, e eu fui apelidada de 'Incubadora Humana'-
— Bem, isso é meio verdade - ow!
— Então eu e seu filho temos um voto cada um. — Ela brincou, — E nós votamos para esperar. Então, é 2 a 1; você está derrotado.
Mark soltou um gemido suave e assentiu, assobiando com a dor em sua mão.
— E pinte as paredes com algo neutro.
A OB tinha um sorriso impressionada enquanto ela limpava o gel da barriga da mulher grávida, dando um sinal de positivo para Norah.
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1 DIA DEPOIS
Norah estava sentada no apartamento deles, alternando entre o canal de notícias e o canal de culinária; o último a estava deixando com fome e sabendo que Mark era um péssimo cozinheiro, ela desligou a TV com um suspiro.
Inferno, ela sentia falta de ter Timothy por perto.
Infelizmente, seu irmão estava preso aos planos de casamento e mini ensaios de Callie e Arizona, o que, pelo que ela ouviu, o estava assustando.
A porta se abriu e Mark entrou com as sobrancelhas franzidas e um olhar perturbado no rosto. Ele tinha acabado de descer o corredor para informar a Callie que seu ministro não poderia comparecer ao casamento devido a um infeliz acidente.
— Como ela aceitou? — Perguntou Norah
Ele jogou as chaves na tigela, balançando a cabeça. — Torres diz que ela não vai se casar, e Tim está tentando consolá-la. — Ele passou a informação, sentando-se no sofá ao lado dela. — O que podemos fazer?
— Nós vamos chamar Bailey. — 3la sugeriu, e ele olhou para ela com curiosidade. — Quero dizer, é Bailey, a mesma pessoa que estava perto de bater em você quando ela descobriu sobre nosso filho?
Ele acenou com a cabeça em concordância com a lembrança da memória, já pegando seu telefone. Mas, ela o pegou e o colocou de lado. — O telefonema pode esperar. — Ela declarou, dando um beijo nos lábios dele, — Eu liguei que estava doente hoje.
— V-você não está se sentindo bem? — Ele perguntou preocupado, — Quero dizer, nós-
— Shh. Eu só preciso de um dia de folga. Veja, Derek não tem paciente de Alzheimer esses dois dias, estou grávida, cansada demais, minhas pernas estão com cãibras, estou com fome o tempo todo porque esse nosso filho come como um campeão. — Ela atirou-lhe um olhar quando ele começou a rir, — E eu estou chapada pra caramba.
— Você esta5 o quê?
— Hormônios, Mark! Meu desejo sexual está alto como o inferno!
Ele inclinou a cabeça para o lado com um sorriso sugestivo quando ela fechou os olhos para descansar. Ele colocou um braço sobre o ombro dela antes de se inclinar para beijar seu pescoço, sentindo-a derreter sob seu contato. Isso a levou à loucura.
Ela virou a cabeça para ele antes que ele pudesse molhar completamente seu pescoço com beijos. Dizer que ele ficou surpreso quando a língua dela penetrou instantaneamente em sua boca seria um eufemismo. Ele se segurou no sofá para não cair inteiramente de costas; ela já estava se atrapalhando com o zíper de sua calça jeans.
— Ei, tudo bem... Droga, Laurie. Você está chapada pra caramba.
— Mark, cale a boca antes que eu faça.
★
Bailey conseguiu convencer Callie de sua mentalidade intrusa, e o casamento ainda estava acontecendo. O evento estava terminando sua montagem, e as pessoas no hospital estavam começando a sair do trabalho.
Mark estava ajudando Callie enquanto Norah estava com Arizona no apartamento dela. A morena agradeceu a babá quando ela chegou e apontou todos os suprimentos e coisas necessárias para Sofia enquanto a bebê cochilava profundamente em seu berço.
Norah saiu do quarto depois de deixar a babá com a bebê e foi até o outro quarto.
— Ei, Arizona, a babá está aqui. — Ela bateu na porta, — Sofia está dormindo, e eu contei à babá sobre seu horário de alimentação também. Mark está com Callie porque ela está, bem, nervosa - nada com que você precise se preocupar.
Não houve resposta de dentro do quarto, a não ser o chuveiro que tinha acabado de ser desligado.
— Uh... Estou entrando. — Norah informou antes de abrir a porta lentamente. Arizona saiu do banheiro vestindo um roupão, e seu cabelo estava molhado; sua expressão cheia de dor e luto. — Ei, hum... Você está bem?
A loira balançou a cabeça com uma fungada. — Quando eu me assumi para o meu irmão, ele me perguntou se isso significava que eu ia me casar com uma garota. — Ela prefaciou, — E quando eu disse que sim, ele deu esse g-grande sorriso e disse: 'Eu vou dançar tanto no seu casamento'.
— Meus sonhos estão se tornando realidade - sonhos que eu nem sabia que tinha. Mas meu irmão não está aqui. Ele está perdendo. E eu sei que estou atrasada, eu sei, eu sei. — A voz de Arizona estava trêmula e prestes a quebrar.
Norah instantaneamente sentiu o nariz arder e amaldiçoou-se silenciosamente; os sentimentos da mulher não eram relacionáveis, mas ela nunca poderia imaginar que seu irmão se foi.
— Mas por que você acha que meu pai agenda cada minuto de cada dia? Se cada minuto é contabilizado, então não há tempo para desacelerar e apenas... — A loira sufocou um soluço e abaixou a cabeça, — Eu só... Eu preciso de um minuto para sentir falta do meu irmão.
— Então você terá seu minuto. — Norah fechou a porta atrás de si, permitindo que a outra mulher deixasse escapar seus sentimentos. Ela as sentou na cama e passou os braços ao redor da mulher que chorava. — Sabe, seu irmão não está perdendo, ele vai estar lá... Na forma de uma borboleta, ou a estrela mais brilhante do céu, ou, eu não sei, uma letra de uma música?
Arizona lentamente levantou a cabeça para a morena sentada ao lado dela. — Você... Você está me tratando como um caso de pediatria agora?
— Você é uma cirurgiã pediátrica. Lide com isso. — Norah sorriu de volta para ela, — Você sabe, é meio engraçado como os nomes de nossos dois irmãos são Timothy.
Arizona cheirou uma lágrima e sorriu para a morena. — Nós vamos dizer a Sofia que os nomes de seu pai e tio são ambos Timothy.
— Oh, uau... Divirta-se com isso.
★
A noite do casamento estava lotada de pessoas dominando a pista de dança, além de comidas que deixavam Norah - ou talvez o feto - com fome quase a cada minuto.
Uma coisa que ela mais não gostava, além de pessoas aleatórias chegando para tocar sua barriga, era o fato de que ela não podia beber álcool.
Ela observava seus amigos com quem dividia uma mesa bebendo vinhos e champanhes; até Mark tinha um copo de uísque na mão. Quando ele trouxe a bebida para um gole, ela olhou para o copo de álcool como se fosse um traidor.
— Nós temos que fazer um pacto. — Ela disse, — Se eu não posso tomar álcool enquanto carrego essa criança, você também não pode tomar.
Mark arregalou os olhos para a namorada, percebendo que ela estava falando sério. Ele rapidamente terminou seu uísque e se inclinou para colocar o copo vazio na mesa.
— Tudo bem. — Ele cedeu com um pequeno suspiro.
Ela lhe deu uma cotovelada forte quando ouviu um pequeno gemido vindo dele por se despedir de sua bebida favorita por um tempo.
Timothy estava sorrindo em frente à mesa redonda enquanto ele olhava fixamente para sua irmã, tomando um longo gole de uísque com um sorriso no rosto. Norah revirou os olhos para ele e dirigiu seu olhar para o kebab grelhado no prato de Cristina.
April a cutucou no braço e Cristina se virou para Norah brevemente. Estreitando os olhos, ela afastou o prato da mulher grávida, fazendo com que April a olhasse incrédula.
Jackson riu da interação deles, mas seu sorriso instantaneamente desapareceu quando Mark estendeu a mão para seu prato e roubou seu espeto de kebab.
Norah suspirou enquanto mastigava a comida. — Esse garoto come como um cavalo, — ela murmurou, — eu não parei de comer desde que me sentei aqui.
— Talvez seu Descendente Sloan seja um cavalo. — Sugeriu Cristina; todos na mesa riram, exceto os dois futuros pais.
Mark ergueu uma sobrancelha para ela, e Norah resmungou. — Você tem que aprender a amar esse garoto, porque você vai ser a tia Cristina que vai ensiná-los a ser um tubarão.
— Você quer dizer, como ser uma cadela de sangue frio? — Jackson ofereceu em seu lugar.
— Um malvado. — Cristina bufou antes de se virar para a morena, — Querida, eu vou amar seu filho... Contanto que não seja uma réplica do pai.
Mark se ofendeu com a declaração dela, o que fez Norah gargalhar. — I-Isso não é muito reconfortante, Yang.
— Você engravidou uma das minhas melhores amigas. — Cristina deu de ombros com indiferença, — Agora o filho dela vai ser todo Sloan. Não me entenda mal - você tem bons genes, mas... Sloan.
Norah riu do olhar perturbador no rosto de Mark. Ela se inclinou para frente e jogou o espeto acabado de lado. — Ei, Tim, como está o jogo de apostas?
— É-
— Que apostas? — Mark perguntou.
— Gênero do bebê.
— Porra, o que é mesmo?
— 39 votos em um menino e 52 votos em uma menina, houve 12 votos em gêmeos que já estão fora, e as apostas estão aumentando a cada dia. — Lexie falou quando Timothy não respondeu: — Ele só recebe o dinheiro, ele é sem noção.
Ele arqueou uma sobrancelha para ela. — Uh, não. Para ser justo, Lex, estou afogado em deveres de bebê. Portanto, sem noção.
Todos na mesa podiam sentir a forte tensão crescendo. Jackson olhou para Lexie e Timothy com curiosidade enquanto o olhar do último permanecia em sua bebida; ela limpou a garganta e devolveu um sorriso.
— Sim... Parece meu irmão. — Norah quebrou o silêncio sem jeito.
Mark a beijou no pescoço antes de suspirar. — Eu ainda quero saber o sexo. — Ele sussurrou.
— Você não pode se encantar com isso. — Ela retrucou, — Além disso, deixe a piscina crescer. Estou interessada nisso.
Ela estendeu a mão para pegar o suco na mesa, onde Cristina teve a gentileza de trazê-lo para ela. — Eu serei a tia Cristina que ensina seu filho a beber quando ele ou ela estiver perto dos... — Ela pensou por um momento, — Dez?
— Oh meu Deus, Cristina - dez não! — April sibilou para ela, e uma risada quebrou na mesa.
— Ah, por favor. Se for a tia Mer, o bebê vai beber tequila na mamadeira. Seja grata pela tia Cristina.
Norah tinha o mesmo olhar preocupado em seu rosto como April e Lexie; Mark estava rindo junto com os outros homens na mesa. A morena balançou a cabeça e tomou um gole do suco que era um pouco doce demais para seu gosto.
Ela colocou a mão na barriga e suspirou: — Sabe, estou comecando a ficar preocupada com essa criança.
Ele assentiu com um suspiro, — Eu ainda quero saber o sexo dele.
★
7ª temporada, episódio 21
— Norah, você realmente deveria desacelerar um pouco. — Mark franziu a testa para sua namorada, que estava andando pelo apartamento, juntando arquivos e papéis.
— Não, não, não. — Norah balançou a cabeça, — Tenho uma reunião com Hunt para o cargo de residente-chefe mais tarde. — Ela correu de trás do sofá para a cozinha, parando na ilha para recuperar o fôlego.
— Laurie, você é a melhor residente do seu ano. — Ele afirmou enquanto caminhava até ela, — Hunt é um tolo se não escolher você.
— Sim, mas estou em desvantagem. — Ela desabafou, — Você sabe que os outros residentes já estão me vendo como não sendo a concorrência deles? Isso é ridículo! E eu odeio isso! Eu já estou fora da lista estúpida deles, e eu citação, 'Quem quer um Chefe Residente que vai ficar fora a maior parte do tempo?' Esses malditos idiotas vão ser escalpelados por mim!
— Fodam-se eles. — Ele afirmou com firmeza, caminhando até ela, — Eu pessoalmente me certificarei de que o resto de sua residência seja um inferno se eu ouvir uma palavra sobre isso. Que tal isso?
Ela olhou para ele enquanto ele esfregava suas costas, tentando acalmá-la. — Parece... Brilhante. E é por isso que eu te amo tanto.
— E eu te amo mais. — Ele sorriu, — Venha aqui. — Ele abriu os braços e a envolveu em um abraço. Ela descansou a cabeça em seu peito, ouvindo o batimento cardíaco que lentamente acalmou seu nervosismo.
— Sinto pânico e ansiedade o tempo todo agora que estou sem meus antidepressivos. — Ela suspirou, sentando-se no banco da cozinha, — E estou realmente tentando não surtar todos os dias, Mark, atualmente estou estressada e estou com fome.
Ele riu e assentiu. — Tudo bem, comida primeiro. — Ele afirmou e pegou o pote pré-fabricado de frutas e farinha da geladeira. Ele passou para ela, junto com uma colher de metal. Seus olhos se iluminaram imediatamente depois de tomar uma colherada, um sorriso crescendo em seu rosto.
Mark se abaixou na frente de sua barriga. — Ei, pequeno, sua mãe está muito estressada agora, então você poderia talvez... Tentar não ficar com fome o dia todo? — Ele sussurrou, e ela franziu as sobrancelhas para ele, — Porque sua mãe fica toda irritada, e seu pai não quer levar um soco-
— Ei, você não pode simplesmente pedir ao nosso filho para não comer! — Ela objetou e bateu na cabeça dele com a ponta da colher.
Ele gritou antes de sorrir brilhantemente para ela, descansando o rosto em sua barriga; ela não pôde deixar de sorrir com a visão. — Talvez eu possa, você nunca vai saber-
Ele ergueu a cabeça para ela; seus olhos se arregalaram com a sensação de vibração que ela acabara de sentir.
Com a boca aberta, colocou a mão em cima da parte onde acabara de sentir o movimento. — Isso... Isso foi um chute?
— E-eu acho que sim. — Ela piscou para ele; os sorrisos em ambos os rostos foram se iluminando a cada segundo.
— Oh meu Deus! — Ele engasgou com admiração antes de pressionar um beijo em seu estômago.
— Mark, nosso filho acabou de chutá-lo na cara.
— Eu sei! Santo-
— Juro por Deus, se você desmaiar-
★
— Dra. Lawrence, eu gostaria de perguntar uma coisa... Que devo admitir, será levada em conta na minha decisão. — Owen declarou enquanto apertava sua mão acima da mesa.
Norah exalou pesadamente, sabendo exatamente a que ele estava se referindo. — Bem, Dr. Hunt, estou ciente de que terei quase metade da minha gravidez no meu quinto ano, depois estarei de licença maternidade, mas acredito que posso conciliar bem minhas responsabilidades. Não sou um fardo, certo?
— Ok, uau, eu nunca disse que era. — Ele rapidamente afirmou, e a residente reprimiu um sorriso malicioso. — Você preparou sugestões muito detalhadas para o programa de ensino em nosso hospital. E devo admitir, é muito impressionante.
— Obrigada.
— Eu tenho uma pergunta sobre isso, hum... — Ele virou para uma página e procurou a linha. — Você afirmou aqui que 'os residentes podem formar uma conexão melhor com seus internos se eles se conhecerem fora do hospital'. — Ele leu, — Eu, pessoalmente, não acho que isso seja necessário-
— Respeitosamente, eu vou parar você aí mesmo. — Ela limpou a garganta, — Essa linha que você está lendo é um exemplo do que eu acredito ser 'Cirurgiões devem conhecer seus colegas de trabalho para obter eficiência cirúrgica', e sim, lembro-me dessa palavra por palavra porque redigitei essa coisa três vezes.
— Olha, você conhece meus estagiários, Dr. Kirian Rook, Dra. Nina Lee e... Dr. Jace Thompson?
— Sim, eu os conheço.
— Você concorda que eles são... Ou foram os melhores em seu ano? — Ela perguntou novamente, e Owen assentiu. — Veja, eu tenho um relacionamento forte com eles - não estou dizendo que todo mundo precisa, mas é saudável conhecê-los como pessoas. E pessoalmente, acredito que meu relacionamento com eles contribuiu para sua luta atual.
— Lembra quando os internos estavam suturando uns aos outros e cortando seus apêndices? Meus internos não estavam envolvidos, exceto Lee, que estava presente na sala. Eles sabiam sobre o 'culto', sim, mas eles sabiam que não precisavam se colocar em apuros por isso, porque souberam vir a mim para aprender, confiam em mim para lhes proporcionar a melhor educação.
— Somos cirurgiões, Dr. Hunt, e a cirurgia é um esforço de equipe. Comunicação e confiança são as chaves para o trabalho em equipe, e como você pode ter um deles sem conhecer a outra pessoa? Não nos comunicamos também com nossos pacientes em para conhecer suas necessidades? Acredito que deveria ser aplicado a nós cuidadores também.
Ela podia dizer que Owen ficou impressionado com suas palavras, e ela lutou para esconder um olhar presunçoso em seu rosto.
Se ela fosse totalmente honesta, ela sabia que não seria sua escolha, mas ver o olhar atordoado em seu rosto valeu a pena, no entanto.
★
Timothy estava sentado na sala de radiologia com Sofia nos braços. Ele observou enquanto seus olhos se agitavam para dormir, uma mão segurando seu polegar.
A porta se abriu e ele levantou a cabeça para ver Lexie entrando com uma pasta na mão, sem perceber sua presença.
— Por favor, não acenda as luzes, Lex. — Ele falou, e ela se assustou um pouco, virando-se para olhar para ele. — Sofia só vai dormir aqui. Acontece que a radiologia é chata pra caralho, hein?
— Você realmente não deveria xingar na frente dela. — Ela sugeriu, e ele riu em resposta.
— Sim... Eu tenho trabalhado nisso. — Ele murmurou antes de se levantar, — Você precisa da sala? Eu posso encontrar outro lugar.
— Não, não, não. Você fica. — Ela insistiu, colocando os arquivos de lado antes de caminhar até ele. — Além disso, eu, uh, eu realmente não a vi de perto ainda.
Ele se aproximou dela enquanto ela estava ao lado dele enquanto observava Sofia em seu sono; a bebê arrulhando em seus braços o fez sorrir. — Uau... Ela está muito maior do que da última vez que a vi.
— Sim, crescendo mais rápido do que posso acompanhar. — Ele murmurou com um aceno de cabeça, — Quer abraçá-la?
— Oh, não, não. Não, está tudo bem. — Ela insistiu com uma risada leve, — Quero dizer, eu vou... Eu vou acordá-la, e então ela vai chorar, e então você vai odiar. Além disso, ela, uh, não parece que ela realmente quer se mudar.
— Você sabe que eu não posso te odiar.
Lexie ergueu os olhos do bebê para ele, apenas para encontrar Timothy já olhando para ela. O olhar exultante e alegre por trás de seus olhos a fez sentir-se feliz por ele; ao mesmo tempo, fez seu coração afundar, sabendo que ele estava feliz sem ela.
— Uh, eu deveria ir. — Ela murmurou, e ele abaixou a cabeça novamente. Ela parou na porta momentaneamente, virando a cabeça para ele. — Eu, uh... Estou muito feliz por você. — Ela declarou, — Você parece feliz.
Ele sorriu com um aceno suave. — Muitas coisas me fazem feliz... Eu simplesmente não consigo segurá-las perto de mim.
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