037
CAPÍTULO TRINTA E SETE
verdadeiro e real.
5ª temporada, episódio 16
[TW: leve ataque de pânico, violência]
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UM ERRO.
Um erro durante a primeira cirurgia causou complicações a uma paciente. A segunda cirurgia que foi um sucesso, mas também logo levou a uma terceira.
Todos na sala de cirurgia perceberam que Derek estava mais estressado do que o normal. Addison e Alex monitoraram cuidadosamente o monitor fetal enquanto Derek continuava com a cirurgia. Norah teve uma sensação um pouco ruim que empurrou para o estômago.
— O inchaço não está diminuindo. — Informou Derek.
— A ventriculostomia pode ser tampada? — Perguntou Norah.
— Não. — Afirmou antes de xingar em voz alta, — Droga!
Todas as cabeças na sala se voltaram para o neurocirurgião; sobrancelhas franzidas se ergueram no rosto de Norah enquanto ele suspirava pesadamente. Ela compartilhou um olhar com Addison e Alex, que também estavam perdidos.
— Dr. Shepherd?
Houve uma longa pausa na sala de cirurgia, onde apenas o monitor fetal podia ser ouvido. O bipe soou na sala, levantando inquietação entre as pessoas dentro.
— Tenho que tirar o lobo temporal. — Declarou.
Alex franziu as sobrancelhas, olhando para a mulher na mesa antes de olhar para o neurocirurgião. — Isso não vai matá-la?
— Jen poderia hum... Perder um pouco de sua fala, memória e padrão vocal. — Afirmou Norah com uma carranca no rosto.
— O cérebro pode religar, — afirmou Derek, — eu já fiz isso antes para parar as convulsões.
— Você já fez isso antes para isso?
O monitor fetal estava apitando mais rápido a cada segundo, deixando todos nervosos. — Estou fazendo isso agora. — Anunciou Derek.
— O bebê está com defeito. — Alex informou.
— O que estamos fazendo aqui, Derek? — Addison questionou, mas Derek não respondeu imediatamente.
— Fórceps baioneta.
Norah passou de uma perna para outra enquanto quebrava a cabeça, tentando confiar que Derek estava fazendo a melhor coisa no momento - afinal, ele era o chefe da neurocirurgia.
Mas não importa o quanto ela tentasse se convencer, o poço de incerteza e ansiedade continuava crescendo dentro dela.
— Ela está sangrando no lobo frontal. — Derek sussurrou para si mesmo, — Se eu puder parar o sangramento, salvar o resto do cérebro, ela terá uma chance.
— As desacelerações estão ficando mais longas. — Alex informou quando o monitor começou a apitar de forma irregular.
Addison se levantou de seu lugar. — Derek, eu tenho que entregar o bebê. — Afirmou.
— Não. Apenas... — Derek ofegou em desacordo, — Ela perdeu muito sangue. Se você a cortar agora, ela vai sangrar. Eu posso salvá-la.
— Como? — Exigiu Addison.
— Eu tenho que cortar o lobo frontal.
— O quê? — Norah deixou escapar ao lado dele; Addison e Alex também viraram a cabeça para o cirurgião-chefe, sem acreditar muito no que tinham acabado de ouvir. — Ela não pode viver sem seu lobo frontal e temporal, pode?
— Ela pode.
— Não, Derek, ela não pode. — Addison se opôs, e Derek lhe lançou um breve olhar. — Ouça-me, este bebê não está recebendo nenhum oxigênio. — Ela disse, — Agora, eu sei que você quer salvar Jen. Você sente que precisa, mas não desse jeito.
— Eu posso fazer isso. — Derek insistiu, não levando uma palavra que ela disse. — Eu posso salvar os dois. Ela vai viver.
— Não como a pessoa que seu marido e filho precisam que ela seja. — Raciocinou Addison, sentindo-se ansiosa a cada segundo, — Ela vai perder tudo sobre ela que a torna humana!
— Um lobo frontal danificado causará dificuldade na fala e linguagem, mudança na personalidade e comportamento, incapacidade de controlar o humor e as emoções, até mesmo paralisia. — Recitou Norah fluentemente, — E isso é para danos. Se for removido-
— Dra. Lawrence, se você vai continuar recitando um livro perto do meu ouvido, eu vou removê-la da minha sala de cirurgia. — Derek levantou a voz. Addison estava olhando para ele em choque enquanto a residente se calava, franzindo a testa com a mudança de tom.
O que diabos estava acontecendo?
— A frequência cardíaca do bebê está chegando ao fundo do poço. — Alertou Alex enquanto olhava para os números no monitor que começaram a cair drasticamente.
— Droga, Derek! Isso foi longe demais. — Addison zombou enquanto jogava a toalha em suas mãos de lado, — Tirando o lobo frontal - mesmo que ela viva, você está criando um monstro. Você não consegue brincar de Deus aqui!
— Jen se foi, mas este bebê tem uma chance de viver. — Ela argumentou, — Você precisa deixá-la ir. Deixe ir. Por favor, deixe... — Vendo que Derek estava ignorando suas palavras completamente, Addison chegou a um conclusão que ela realmente desejava não ter que fazer. — Eu estou levando o bebê para fora.
— Abaixe o bisturi, Addison! — Derek gritou, fazendo com que todos na sala ficassem em silêncio; o bipe errático do monitor fetal deixou todos preocupados. Addison segurou o bisturi na mão, olhando para ele incrédula.
— Você abaixa o bisturi. — Ela argumentou de volta. Ela segurava o bisturi no ar; seu bisturi já estava na metade do cérebro de Jen.
O sangue na cabeça deixou Norah levemente enjoada; o bipe rápido no monitor estava apenas fazendo com que ela se sentisse inquieta. Alex pareceu notar o olhar desconfortável no rosto dela, as sobrancelhas franzidas, mas ela balançou a cabeça levemente de volta para ele, dando a entender que ela estava bem.
— Addison, abaixe o bisturi.
— Você abaixa o bisturi!
— Abaixe o bisturi, Addison!
— Você sai da-
— Tire isso! — O berro repentino de Derek fez a maioria das pessoas na sala de cirurgia pular, incluindo Norah. Ela podia sentir seu batimento cardíaco subindo, e ela respirou calma e profundamente ao lado dele.
É só pintura. É só pintura. Basta pintar.
Addison virou-se para a residente, cuja cor em seu rosto havia desbotado levemente. — Norah-
— Não vá a lugar nenhum. — Derek ordenou, e a morena olhou para Addison, seus olhos silenciosamente implorando para a atendente ruiva por ajuda.
— Karev, vá! — Addison virou-se para o outro residente, que saiu imediatamente da sala de cirurgia. Ela se virou para o outro atendente com uma voz inquieta, — Derek, não faça isso.
— Não toque no meu paciente, Addison.
A tensão na sala de cirurgia era alta; todos ficaram quietos e em silêncio. A raiva entre os dois atendentes poderia comê-los todos vivos.
Depois do que pareceu uma eternidade, Alex correu de volta com Webber atrás dele. O chefe havia concordado com Addison para entregar o prematuro através de cesariana, deixando Derek para questionar os dois de forma exigente.
Norah tinha se afastado quando Arizona veio em seguida com uma equipe para pegar o menino prematuro, tentando ao máximo abafar a linha reta estridente no fundo ao mesmo tempo.
★
Norah estava no posto das enfermeiras do lado de fora da sala de cirurgia com a mente meio vazia. Quando ela sentiu um toque em seu ombro, ela quase se assustou.
— O que- — Mark estreitou os olhos para ela enquanto ela se virava para encontrá-lo. O olhar em seu rosto estava inequivocamente dizendo a ele que algo estava em sua mente. — O que há de errado? — Ele perguntou, sua voz suavizada, — Você parecia assustada.
— Estou bem.
— Uh, não, você não está. — Ele brincou antes de dar um passo mais perto dela para envolvê-la em seus braços. Ela descansou a cabeça no peito dele, soltando um suspiro pesado. — O que há de errado? — Ele perguntou novamente, sua voz suave.
— Além do fato de que quase fui acionado na sala de cirurgia? — Ela murmurou. Ele abaixou a cabeça para ela, suas sobrancelhas franzidas em preocupação.
— Espere, o quê? Isso é-
— Dra. Lawrence. — Webber chamou antes de parar em seus passos quando viu seu assistente e residente. — Ah, hum, estou interrompendo-
— Não, — Norah insistiu antes de levantar a cabeça do peito de Mark com um suspiro escapando de sua boca. Ela se inclinou e deu um beijo nele antes de murmurar, — Te vejo mais tarde.
Ele assentiu enquanto ela se afastava com Webber. A pergunta em sua mente permaneceu sem resposta enquanto ele olhava para ela preocupado. Addison tinha acabado de sair do corredor da sala de cirurgia, olhando para ele, cujos olhos ainda seguiam atrás da residente.
— Ela está bem? — Addison perguntou a ele.
— Ela está? — Mark questionou de volta, o olhar de preocupação apresentado na frente de seu rosto. — Quero dizer, você estava na sala de cirurgia com ela, certo? O que aconteceu lá?
Os olhos suplicantes da morena ainda eram uma imagem flutuando vividamente em sua mente. — Derek ficou... Descontrolado sobre o paciente, quase cortou seu cérebro inteiro. — Addison disse a ele com uma voz tensa, — Houve gritos e berros... F-foi intenso.
Mark virou a cabeça para ela, as sobrancelhas unidas. — Derek?
★
Derek se encostou no corrimão de metal frio, a cabeça caída e olhando para o chão. Sua mente ficou louca com tudo o que aconteceu naquele dia, mais especificamente, o marido de Jen chamando-o de assassino.
Mark se aproximou dele na passarela, passando a mão pelo cabelo com uma expressão confusa no rosto. — O que diabos você fez com Norah? — Ele exigiu, parando ao lado do neurocirurgião, que não estava com vontade de entretê-lo.
Derek não respondeu a sua pergunta porque sua mente estava preocupada com muitas coisas. No entanto, ele o devolveu com uma pergunta - uma que ele pretendia fazer há algum tempo. — Alguma coisa está acontecendo entre vocês dois?
Mark fez uma pausa por um momento, mas com a mistura de preocupação e exigência em sua cabeça, as palavras saíram em voz alta: — Nós estamos nos vendo - na verdade - estamos namorando. Por um tempo agora. — Ao ouvir suas palavras, Derek empurrou-se para fora da grade com uma pitada de raiva enchendo seus olhos.
— É verdade, é real, e eu a amo. Estamos felizes. — Mark recomeçou com os ombros ligeiramente tensos, — Então, como namorado dela, estou perguntando o que você-
E então, um punho bateu em sua bochecha.
Mark cambaleou um pouco para trás enquanto esfregava a bochecha com dor. — Ok, isso é... Quer saber? Eu não merecia isso.
Outro soco atingiu sua mandíbula.
Mark se levantou, segurando sua mandíbula enquanto gemia de dor. A paz dentro de seus olhos azuis logo se encheu de um poço de raiva, olhando de volta para o par que estava se afogando em ressentimento e raiva.
Ele deu um soco forte em Derek. O neurocirurgião tropeçou no chão com um grunhido alto enquanto o cirurgião plástico apertou sua mão, ofegando com a dor.
Mark balançou a cabeça e foi embora, mas antes que pudesse ir mais longe, Derek se levantou e o jogou no chão. Derek o virou e começou a dar várias rodadas de socos em seu rosto. Mark só fez o mesmo quando virou Derek e seu punho colidiu com o outro.
Derek empurrou Mark de cima dele, e o último se segurou pela grade; a briga continuou com o público crescendo.
★
Norah estava sentada no escritório de Webber, analisando detalhadamente a cirurgia de Derek quando Bailey se mexeu e os interrompeu. A residente-chefe estava reclamando da carta de recomendação de Webber de seu desejo de buscar uma bolsa em cirurgia pediátrica.
A residente mais jovem sentou-se desajeitadamente enquanto a discussão ia e voltava - até que seu olhar se desviou para a cena através da janela do escritório. Seu rosto perdeu a cor, e dizer que seu coração afundou seria um eufemismo.
— Dr. Webber!
Webber seguiu seu olhar horrorizado e seus olhos se arregalaram duas vezes. — Que diabos... — Ele engasgou em choque, — Lawrence-
— Não, não, senhor. O que você quer que Lawrence faça? — Bailey interrompeu com as mãos nos quadris, — Bater nos dois?
— Eu poderia. — Norah zombou e saiu correndo do escritório.
Owen e Timothy tentaram arrancar os dois assistentes um do outro; o último tombou para trás quando recebeu um golpe acidental do neurocirurgião. Owen tinha acabado de tirar Mark de cima de Derek com força. Ambos ainda estavam gemendo e ofegantes.
Mark tirou o braço do cirurgião de trauma quando ele caiu no chão, no momento em que Norah se agachou para ele. Ela segurou ambos os lados de seu rosto, com cuidado para não tocar os hematomas em sua pele, mas ele ainda estremeceu um pouco ao contato.
O poço de fogo em seus olhos havia esfriado de volta ao suave oceano azul, agora olhando para ela com cansaço.
— Mark, por que... — Seu rosto caiu ao pegar o olhar do outro atendente, que estava olhando para ela. — Ah... — Seu rosto empalideceu ao perceber, seus olhos castanhos encontrando seus azuis, — Você disse a ele.
Norah tinha uma pitada de fúria por trás de seu olhar quando seus olhos se voltaram para o neurocirurgião, mas Meredith arrastou Derek em outra direção antes que outra briga pudesse começar.
A morena voltou-se para o outro homem, que foi pego em sua ação. — Tim, você está-
— Estou bem. Estou ótimo. Apenas um nariz sangrando. — Timothy zombou sem graça com uma mão ensanguentada cobrindo a parte inferior de seu rosto, — Aquele idiota bate como uma porra de uma princesa.
Ela deu a ele um olhar preocupado, e Lexie puxou sua manga. — Vamos, seu idiota. — Ela repreendeu, e ele cambaleou junto com ela, murmurando maldições baixinho.
Norah olhou de volta para o rosto entre as palmas das mãos; o sorriso tolo em seu rosto a fez suspirar. Ela deu um beijo em seus lábios antes de balançar a cabeça. — Vamos arrumar você.
★
— Ele te bateu?
— Sim.
— Eu sei que ele está passando por algo, mas você disse a ele, e ele deu um soco em você?
— Bem na cara.
Mark estava sentado em uma sala de exames, onde Callie havia colocado um protetor de pulso em sua mão antes de lhe entregar uma bolsa de gelo. — Bem, a mão dele não está quebrada, — ela informou, — mas você deveria colocar gelo. Muito e muito gelo.
Norah suspirou, agradecendo antes de pegar as suturas na bandeja. — Como está Tim? — Ela perguntou a residente Ortho.
— O nariz dele está quebrado. — Callie respondeu, fazendo com que os olhos da morena se arregalassem.
— Seu o que-
— Relaxe. Grey está com ele, e ele está tomando analgésicos. — Callie informou antes de rir para si mesma, — E ele estava contando piadas não tão apropriadas para mim, então eu diria que ele está indo bem.
Norah ergueu uma sobrancelha antes de pegar as suturas na bandeja. — Então, basicamente, ele está chapado?
— Sim. E ele é divertido quando está chapado. — Callie riu antes de sair da sala; ela tinha um leve sorriso no rosto quando olhou para a dupla de atendente e residente na sala.
O amor irradiando deles era outra coisa.
Norah franziu a testa enquanto continuava suturando o corte na testa de Mark. Ele olhou para o olhar preocupado em seu rosto - como suas sobrancelhas se uniram, parecendo focada e louca ao mesmo tempo.
— Ele literalmente deu um soco em você? — Ela questionou novamente.
Ele riu baixinho. — Você pode continuar perguntando, mas você sabe que minha resposta ainda é a mesma.
— Eu quero socá-lo agora. — Ela bufou com um olhar incomodado em seu rosto, — Quero dizer, eu deveria, certo? Ele não tinha-
— Laurie, Laurie, pare. — Ele a silenciou, olhando preocupado para a agulha que ela estava segurando. — Você vai surtar, e eu realmente não quero que você surte porque o futuro do meu rosto está em suas mãos.
Ela revirou os olhos e assentiu. Ele a encarou com ternura; sua proximidade em silêncio permitiu que ele notasse a maneira como ela franziu as sobrancelhas e mordeu o lábio inferior quando estava se concentrando para aperfeiçoar as suturas.
Enquanto ela continuava costurando o corte na testa dele, a bolha de culpa cresceu dentro dela. Cada ponto que ela dava em sua pele a picava no peito. Ela podia sentir seu olhar atordoado para ela, mas ela não conseguia encontrar seus olhos.
Finalmente, ela exalou pesadamente e balançou a cabeça. — Desculpe. — Sua voz saiu ligeiramente acima de um sussurro.
— Não fique. — Ele declarou, sua voz firme, mas gentil, — Nós estamos neste relacionamento juntos. E foi minha escolha dizer a ele... Em um momento obviamente errado. Não comece a se culpar, Laurie.
— Essas contusões vão precisar de um tempo para cicatrizar, no entanto. — Ela apontou. Ele sorriu para ela enquanto ela amarrava as suturas em sua testa.
— Bem, esses hematomas? Eles valem a pena. — Ele sorriu, e ela arqueou uma sobrancelha para ele. — Por você vale a dor.
— Isso é louco.
— Não, você é louca por pensar que não vale a pena. — Disse ele antes de abaixar a voz, — Você realmente pensou que eu me livraria de você por causa dessas poucas cicatrizes?
Ela revirou os olhos para ele. — Eu tenho problemas de abandono, Mark.
— Eu sei, Laurie. E eu não vou a lugar nenhum. — Ele assegurou com uma voz calmante. Seu olhar cintilou para ele, apenas para descobrir que ele já estava olhando para ela. — Porque você é a única.
A visão de seu sorriso, o pequeno meio sorriso em seu rosto que ele amava apenas o faz cair. Apesar dos longos dias e noites que passaram juntos, ele ainda sentia que estava se apaixonando por ela uma e outra vez, todos os dias. O pensamento dela ao seu lado o fez se sentir amado; ela o fez se sentir amado.
E para ela, ele era um cobertor de calor que ela sempre poderia puxar. O saber que o cobertor permaneceria no lugar quando ela acordasse no dia seguinte foi o suficiente para fluir sua cabeça com carinho e devoção.
— Laurie?
— Hum? — Houve um longo silêncio, que ela só percebeu um momento depois. Ela baixou os olhos para ele, franzindo as sobrancelhas para o sorriso puxando seus lábios - ele olhando para ela com muito carinho. — Mark?
— Eu te amo.
Ela foi pega de surpresa, sem dúvida, o olhar em seu rosto mostrava tudo. Ele estava rezando silenciosamente para que ela não surtasse, mas o alívio semeou em seu coração quando um sorriso tomou conta do rosto dela.
— Eu te amo mais.
Ele sorriu, sentindo uma onda esmagadora de vibração em seu peito. — Impossível.
— Sabe, eu beijaria agora se não estivesse segurando uma agulha na sua testa. — Ela riu.
Ele bufou com os olhos fixos em seus lábios. — Confie em mim, eu já teria prendido você contra a parede, — ele sorriu de volta, — mas adivinhe? Agora eu posso te beijar livremente em qualquer lugar que eu quiser.
Ela revirou os olhos de brincadeira para ele. O sorriso crescendo em seu rosto a fez se sentir muito melhor, e ela retribuiu o sorriso também.
Mesmo que a agulha através de sua pele ainda doísse um pouco, sua presença era suficiente para acalmá-la.
Ela se sentiu quente e amada. Ela se sentia verdadeira - era real.
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