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CAPÍTULO TRINTA E SEIS
neuro.

5ª temporada, episódios 14 e 15

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DEREK, MARK E NORAH estavam no quarto de Meredith e Derek, cheio de pétalas vermelhas e caules verdes. Havia rosas na cama, rosas nas paredes, rosas por toda parte.

Os dois homens estavam acendendo velas ao redor da sala enquanto Norah estava no batente da porta, observando o que Meredith poderia ver quando ela abrisse a porta.

— Isso é estúpido. — Derek resmungou, — Ela vai odiar isso.

— O que, as flores? — Mark perguntou. — As meninas adoram essa porcaria.

Eles continuam acendendo as velas, uma de cada vez. Norah franziu as sobrancelhas com o número de rosas que Derek tinha conseguido, o que era, para dizer, muitas.

— Norah não está falando. — Ele olhou para a mulher encostada no batente da porta, — Ela concorda comigo - oh não - ela concorda comigo. É um clichê. Eu sou um clichê.

— Clichês tornaram-se clichês por uma razão, — afirmou Mark, — porque eles funcionaram.

— Norah, por favor, diga alguma coisa. — Derek suspirou enquanto se levantava ao lado da cama. — O que Meredith pensaria? Ela gostaria? Ou é muito clichê? Por favor, diga alguma coisa.

Norah cruzou os braços na frente do peito, inclinando a cabeça para o lado enquanto olhava para o quarto vermelho florido. — Você quer que eu seja totalmente honesta? — Ela perguntou, e ele assentiu. — Se eu fosse Meredith... Eu desmaiaria com o cheiro de todas essas rosas... E então surtaria.

— Se você fosse você? — Mark perguntou, e ela virou o olhar para ele. Ele tinha um pequeno sorriso no rosto, sabendo que Derek não podia vê-lo por trás.

— Se fosse eu, também surtaria, — respondeu Norah, — não sou fã de surpresas. Surpresas de aniversário costumavam fazer com que eu me refugiasse no meu quarto. — Quando Derek virou as costas para os dois para acender as velas restantes. Norah acenou com a cabeça em direção a ele, enviando a Mark um olhar sério em seu rosto.

Mark olhou para frente e para trás entre suas duas pessoas favoritas, limpando a garganta. — É... Ótimo, não é? — Ele perguntou nervosamente, — Quando você se sente algo tão forte por alguém, e é... Você sabe, não é apenas sobre o sexo.

Derek virou-se para ele lentamente, olhando para Mark que parecia estar congelado em sua figura pontual; o primeiro tinha um olhar misturado com perplexidade e curiosidade. Derek olhou para Mark como se este tivesse enlouquecido. Norah estava suspirando internamente, sabendo que isso não estava indo como planejado.

— É... — Mark fez uma pausa enquanto lutava para encontrar suas palavras, seus olhos piscando brevemente para a mulher na porta, — É verdade.

Houve um longo silêncio... Antes de Derek soltar uma risada; Mark olhou para ele confuso enquanto Norah estreitou os olhos também. — Você não deveria falar assim. — Derek bufou enquanto ajustava os travesseiros na cama.

— Sim. Você está certo... — Mark virou a cabeça para Norah, que apenas suspirou de volta para ele. — Bem, está tudo pronto. Eu vou deixar você com isso. — Ele parou na porta, olhando para o rosto divertido que ela não conseguiu esconder. — Parabéns. — Ele disse a Derek.

— Obrigado. — Derek respondeu, admirando seu trabalho clichê.

— Para um neurocirurgião, ele realmente não tem cérebro, sabe o que quero dizer? — Norah sussurrou enquanto Mark passava por ela.

— Eu sei exatamente o que você quer dizer. — Ele se inclinou e deu um beijo na lateral do pescoço dela, nem mesmo se importando que Derek descobrisse - ele deveria descobrir. No entanto, Derek estava ocupado com seu telefone tocando.

— Addison? — Derek falou pelo telefone, chamando a atenção de ambos. — O que aconteceu?

Mark e Norah trocaram um olhar; O rosto e o tom de Derek foram suficientes para dizer tudo.

Norah correu para UTI com o prontuário recém-compilado na mão. Ela bateu na porta de vidro antes de entrar; quatro pares de olhos se voltaram para ela brevemente antes de voltarem para o paciente. — Dr. Shepherd, baixei e imprimi o prontuário do paciente.

— Isso é-

— Arranjado e codificado do jeito que você gosta? Sim. — Ela terminou, e Derek deu-lhe um breve aceno de cabeça. — Oi, Addison.

A mulher mais alta sorriu para ela e retribuiu o cumprimento com um abraço - um que era um pouco mais apertado e mais longo. — Norah, Naomi. Naomi, Norah. — Ela apresentou a outra mulher na sala às pressas, e Norah apertou a mão de Naomi com um sorriso educado.

— Ele sabe como pegou o parasita? — Webber perguntou enquanto Derek verificava as pupilas de Archer.

— Ele acha que pegou comendo frutas sujas no México. — Respondeu Naomi.

— Ele está bradicárdico. — Informou Norah, franzindo a testa para o monitor cardíaco.

Webber compartilhou uma carranca enquanto olhava para o monitor. — Por que ele está bradicárdico e hipotenso?

— Ele está tendo uma reação ao gotejamento de fentanil. — Derek informou, virando-se para a enfermeira, — Pare o gotejamento de fentanil e empurre o Narcan.

— Espere! — Addison interrompeu; sua testa estava gotejando de suor, e seu rosto corado de preocupação. — Derek, ele estava em status. E-eu quero dizer, se você o tirar e ele ficar preso, pode haver danos cerebrais.

— É melhor esperarmos que isso não aconteça.

— Esperar? — Addison gaguejou: — É isso que seu plano é... Está se baseando - esperando que o pior não aconteça?

— Sim, espero que ele tenha parado de convulsionar porque sei que se não revertermos o gotejamento, o coração dele vai parar. — Declarou Derek com firmeza, — Então, a menos que você tenha uma ideia melhor. — O olhar de Addison rosto estava indefeso, e ela estava sem palavras.

— Empurre o Narcan.

Meredith e Norah estavam no quarto de Archer; o primeiro removeu os dispositivos de rastreamento de sua cabeça enquanto o último verificava a imagem na tela. A sala estava cheia de tensão - especificamente, constrangimento - com Meredith e Addison na sala.

Nossos olhos se encontraram sobre o cadáver... E eu sabia que tinha que tê-la.

Archer, que havia acordado, junto com Naomi, estavam contribuindo para o mal-estar na sala com seu canto.

Meredith parecia um pouco desconfortável na sala, o que Norah notou. A morena deu-lhe uma cotovelada na cabeça, dizendo 'Você está bem?'; Meredith apenas deu de ombros para ela.

— Podemos falar sobre outra coisa? — Addison sussurrou para seu irmão e amiga. No entanto, nenhum deles notou que ela olhava Meredith ao lado da sala. Ela voltou o olhar para Norah, implorando por ajuda, mas a residente devolveu um sorriso de desculpas.

A válvula mitral dele ficou muito grossa.

— Foi isso que fez o cadáver ficar tão doente.

— Você quer sair correndo? — Norah sussurrou para Meredith: — Posso terminar o resto.

— Está tudo bem. — Meredith respondeu com um sorriso apreciativo.

— A maior canção de amor de todos os tempos. — A voz de Mark falou quando ele entrou na sala, dando um sorriso para seus velhos amigos. Norah lançou-lhe um olhar e empurrou a cabeça para Meredith ao seu lado, mas ele não pareceu perceber o olhar de advertência em seu rosto. — Você chega à parte em que Derek rima 'aula de anatomia bruta' com 'A bunda boa de Addison' - porque eu escrevi essa linha.

A cabeça de Meredith virou para o grupo, e Norah suspirou para si mesma; Addison limpou a garganta ruidosamente. Mark se virou e só pareceu notar a presença de Meredith na sala.

— Oh, meu mal. — Ele murmurou. Norah lançou-lhe um olhar sem graça, que ele retribuiu com um sorriso inocente.

— Não, não. Está tudo bem. — Meredith afirmou enquanto casualmente percorria os scans, — Eu, uh... Eu acho que soa como uma boa música.

Addison tinha um sorriso estranho no rosto enquanto o canto e as risadas diminuíam. Norah deu um chute forte em Mark na parte de trás do pé, no qual ele grunhiu enquanto mantinha um sorriso no rosto. Addison arqueou uma sobrancelha com a interação entre os dois.

— Archie, ouvi dizer que você ia deixar Derek remover esses otários do seu cérebro. — Mark expressou.

— Pode ser.

— Ele vai. — Addison afirmou definitivamente.

— Eu odeio cirurgia. — Archer suspirou, — Especialmente cirurgia cerebral.

— Sim... Sendo um neurologista, você provavelmente vê muitos pacientes pós-operatórios que são apenas, você sabe, ovos mexidos lá em cima. — Mark parou; Norah mordeu o lábio inferior para se impedir de gargalhar alto.

— Ok, você sabe o que, Mark? Você não está ajudando agora. — Addison brincou. — Estamos sentados aqui tentando convencê-lo de que a cirurgia é-

— Não é uma opção. — Derek entrou na sala com um arquivo de scans nas mãos; sua notícia fez com que todos voltassem sua atenção para ele.

A expressão em seu rosto era complexa, mas Norah reconheceu aquela carranca - uma que nunca vinha acompanhada de boas notícias.

— De acordo com esses exames, o único cisto que você teve em sua última tomografia agora se multiplicou por oito, todos entupindo o terceiro ventrículo, — informou Derek, — não há como eu navegar cirurgicamente por uma bagunça como essa sem romper um.

A sala ficou quieta e silenciosa enquanto eles assimilavam aquela informação. — Então, o que isso significa? — Addison perguntou, suas sobrancelhas unidas em uma.

Mark, que também estava contando piadas, ficou quieto. Ele deu um passo para trás e se encostou na parede ao lado de Norah; ela estava brincando com o pedaço solto de linha no punho da manga.

A sala estava em completo silêncio.

— Você está em uma sala cheia de médicos, Addison, que estão todos muito quietos agora. — Archer se virou para sua irmã, cujos olhos estavam molhados de lágrimas. — Eu vou morrer. É isso que significa.

Norah sentiu uma pontada no peito e franziu a testa para os soluços silenciosos de Addison. Todos saíram da sala um após o outro para dar privacidade aos irmãos. Ela soltou um suspiro com um olhar sombrio em seu rosto enquanto entregava o prontuário para uma enfermeira.

Casos envolvendo irmãos sempre a atingem bem no centro; era uma coisa que a incomodava - e sempre a incomodará.

Izzie foi até ela; o sorriso brilhante em seu rosto fez Norah erguer uma sobrancelha para ela. — Estou brincando com os estagiários. — Anunciou a loira.

— Um jogo?

— Os internos estão quebrados. — Ela afirmou, — Eles estão em liberdade condicional, e isso está fazendo com que odeiem a medicina. Estou tentando lembrá-los de que o que eles odeiam é na verdade o que eles amam.

Norah foi o mínimo para dizer, impressionada com suas palavras e esforço. Izzie entregou a ela vários cartões semelhantes aos flashcards que ela usava para estudar para os exames. — Os estagiários vão procurar por você e apenas questioná-los. — Explicou Izzie, — Troque entre as perguntas para que eles não trapaceiem.

— Ah, legal. Isso é brilhante, Iz. — Norah assentiu e colocou o cartão no bolso enquanto a loira se afastava.

Ela alcançou Derek, que parecia proeminentemente estressado enquanto balançava a cabeça para os exames mais uma vez. Ela olhou para a imagem em sua mão, franzindo a testa.

— O que você vê?

— Uma cirurgia aparentemente inoperável. — Ela respondeu.

Ele estreitou os olhos para ela. — Aparentemente?

— Quero dizer, obviamente, você não é um deus real ou algo assim, mas... Você é um deus do Neuro. — Ele franziu a testa com as palavras dela, cruzando os braços sobre o peito. — Desculpe, é só que uh... — Ela suspirou, — Se fosse meu irmão deitado aí agora, eu seguraria uma faca em sua garganta até que você esgotasse todas as possibilidades.

Derek a encarou por um longo tempo antes de balançar a cabeça com cansaço. — Uma facada na garganta não ajudaria, Norah. — Ele disse, — Venha comigo. Vamos tentar encontrar alguma coisa.

Norah estava 'escondida' em uma das salas do escritório em frente a um computador. Uma parte dela estava procurando informações e detalhes adicionais sobre a cirurgia de Archer que Derek tinha conseguido elaborar um plano de procedimento arriscado; a outra parte dela estava apenas dando aos internos uma tarefa extra para procurá-la no hospital.

O café na mesa tinha acabado há muito tempo; o relógio em seu pulso indicava que ela estava sentada ali havia quase duas horas. Seus olhos estavam cansados e secos de tanto olhar para a tela do computador. Por isso, ela decidiu se recostar na cadeira enquanto descansava os olhos.

Claro, antes que ela pudesse realmente descansá-los, a porta se abriu. Passos se aproximaram dela, e ela gemeu de aborrecimento quando alguém cutucou seu ombro com cuidado. Ela abriu os olhos, apenas para ver Kirian parado na frente dela com um meio sorriso no rosto.

— Café, Dra. Lawrence? — Ele lhe entregou o cappuccino, pelo qual ela ficou realmente grata. — Você pode... Me dar uma pergunta mais fácil, por favor?

— Sério, Rook? — Norah balançou a cabeça, e Kirian assentiu com a cabeça.

Ela pescou as cartas no bolso, alternando entre as poucas até encontrar a mais difícil. Seu rosto se transformou em um grande olhar de confusão, mas depois de alguns segundos, uma lâmpada acendeu em sua cabeça e ele respondeu corretamente. Ela deu a ele um sorriso orgulhoso.

— Esse foi o mais difícil, e você conseguiu. — Ela informou. — Agora, você pode ter um verdadeiro namorado prodígio, mas não deixe que isso afete seu julgamento de si mesma. — Ele atirou-lhe um sorriso apreciativo e correu para completar o jogo.

Timothy estava ofegante quando entrou na sala logo depois que Kirian saiu. — Ei.

— Ei de volta. — Norah franziu a testa ao vê-lo, — Você tem corrido?

— Uh, sim? Nor, você está se escondendo. — Ele brincou, — Isso é injusto.

Norah apenas deu de ombros para ele enquanto lia o cartão em voz alta: — Taquicardia, hipotensão, angioedema, dor torácica e abdominal intensa, dificuldade para respirar-

— Choque anafilático! — Timothy gritou sua resposta antes que ela pudesse terminar de ler a pergunta; Norah assentiu com o diagnóstico correto.

Ele deu um soco no ar antes de tomar o café dela para um gole; ela soltou um ruído de protesto, batendo na cabeça dele com as cartas reluzentes. Ele amaldiçoou baixinho enquanto tentava se livrar do brilho colorido em seu cabelo, o que só a fez rir ainda mais.

Com uma carranca no rosto, ele apontou com a cabeça para a pilha de papéis. — O que você está lendo desta vez?

— Derek vai operar uma cirurgia aparentemente inoperável. — Ela respondeu, olhando para a tela do computador, onde suas palavras começaram a parecer distorcidas e tontas.

— Aparentemente inoperável? — Ele repetiu. — Isso parece legal.

— O que é mais legal é se você não perder tempo aqui e terminar este jogo. — Ela riu. — Ah, e só para te avisar, Lexie vai ganhar. Ela me encontrou aqui muito antes de você.

O rosto sorridente de Timothy ficou mais sério. — Ah, porra... tchau, então! Boa sorte com a cirurgia! — ele acenou de volta antes de correr para sua próxima estação.

Norah sorriu para si mesma. Seu irmão mais novo, todo crescido, mas ainda tinha aquele sorriso de menino no rosto. Ou pelo menos foi o que ela viu através de seus olhos.

Para outros, pode ser um homem inteligente, sempre calmo e estratégico; para ela, ele ainda tem a maturidade de um menino de dez anos com um sorriso atrevido e um lado brincalhão em sua seriedade.

O OR estava em camadas com tensão e pressão dos médicos na galeria.

Os cirurgiões estavam todos lavados e prontos para operar. Derek estava na frente da cabeça coberta com Norah auxiliando ao seu lado. Archer já havia sido anestesiado. Tudo estava pronto para começar.

Derek olhou para a galeria, e Norah seguiu seu olhar com curiosidade. Addison murmurava palavras pela janela, mais para o neurocirurgião do que para si mesma.

— Ok, pessoal. É um lindo dia para salvar vidas.

Norah olhou para o sorriso no rosto de Addison, depois voltou a se concentrar na cirurgia. — Bisturi. — Derek pediu.

Enquanto Derek navegava pela sonda dentro do cérebro de Archer, os cirurgiões e a enfermeira olhavam para a tela nervosamente exceto Norah, cujo olhar estava piscando entre a tela e as mãos de Derek. Seus movimentos precisos a fizeram sentir-se admirada.

Um a um, os cistos foram cuidadosamente removidos e colocados na placa de Petri em sua mão, na qual ela cutucou para verificar o verme parasita. Sete cistos, sete escólexes; a cirurgia estava indo bem.

— Caramba.

Norah viu o cisto se romper na tela, seus olhos se estreitaram. — Ele está ficando bradicárdico. — Ela informou. O monitor começou a apitar rapidamente, e as pessoas na galeria estavam na ponta de seus assentos.

— Veja se o fluxo está bloqueado. — Instruiu Derek. Houve uma longa fila de bipes no monitor cardíaco; Addison se levantou, pressionando-se contra o vidro.

— Assistolia. — Disse Norah antes de levantar a cabeça para uma enfermeira, — Inicie o relógio do código.

A enfermeira apertou o interruptor na parede, e o grande relógio digital na frente deles começou a tiquetaquear; os números vermelhos brilhantes aumentaram lentamente. O som do tique-taque causou pânico em alguns, mas para ela, era um ritmo.

— Pegue o carrinho de choque! — Norah ordenou: — Dr. Shepherd, estou começando as compressões.

— Não! Pare! Ninguém se mexe! — Derek interveio: — Não podemos iniciar as compressões. Tenho que encontrar o verme.

— Derek, ele está-

— Nós temos dois minutos, talvez três. — Ele a cortou, — Ninguém se mova. Apenas pare.

A quase trinta segundos da contagem regressiva de três minutos, Derek encontrou o último escólex. Ele agarrou-o e girou-o, invertendo-o de volta, e o parasita estava agora saindo do cérebro do paciente.

— Todos os oito. — Ela informou depois que ele colocou o último verme na placa de Petri, — E sua frequência cardíaca está voltando.

Através do vidro, todos exalaram de alívio; estavam todos à beira das lágrimas de alegria. Addison tinha um grande sorriso no rosto enquanto enxugava as lágrimas. — Obrigado a todos. — Derek falou, — Vocês acabaram de fazer alguns amigos meus muito felizes.

Norah viu o sorriso através de sua máscara, um olhar orgulhoso em seus olhos; ela mesma estava perplexa de espanto. O olhar contido nos olhos de todos a fez se sentir feliz.

A cirurgia aparentemente inoperável foi um sucesso - e foi um nível totalmente diferente de alta que ela nunca havia experimentado em uma sala de cirurgia. Ela jurou que seus olhos estavam brilhando como estrelas naquele exato momento. Isso a deixou bêbada de emoção e satisfação.

Norah sempre esteve aberta a diferentes especialidades durante todo esse tempo - exceto plásticos - mas naquele exato momento, ela sentiu como se uma decisão fosse tomada, e não seria uma mudança - pelo menos não nesta vida.

Na galeria, eles se deram grandes abraços enquanto comemoravam o sucesso. Mark se levantou e abraçou Addison também. A última o segurou com mais força enquanto ela sussurrava para ele: — Ela é a única, não é?

— O-O que você quer dizer? — Ele tentou se fazer de bobo, embora a gagueira em sua voz o traísse.

Addison riu, balançando a cabeça. — Você é muito óbvio, Mark. — Ela apontou, — Você não pode nem tirar esse sorriso estúpido do seu rosto.

Ele sorriu, voltando-se para a galeria. — Olhe para ela - você tem a melhor residente fechando o couro cabeludo de Archie. Ela tem um futuro muito bom em plásticos... — Ele falou, observando seu foco e concentração enquanto ela lentamente e precisamente fechava, — Mas ela vai ser um inferno de uma neurocirurgiã.

Addison ergueu uma sobrancelha curiosamente para o cirurgião plástico. — O que te faz pensar que ela escolheria Neuro como especialidade?

Mark sorriu de volta com um encolher de ombros, — Eu apenas faço.

— Honestamente, eu nunca pensei que veria Mark Sloan assim, nunca. — Ela meditou, — Você está completamente enrolado em seu dedo mindinho.

Ele assentiu com a cabeça. — Até você pode ver que é óbvio... Certo?

Ela suspirou com as mãos nos quadris, dando-lhe um olhar. — Derek não sabe? — Ela perguntou.

— Eu tentei, mas ele é apenas... Burro. — Ele enviou a ela um olhar culpado, balançando a cabeça, — Eu estou trabalhando nisso... Estamos trabalhando nisso.

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