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As coisas estão indo bem entre Jimin e Jungkook e aos poucos Jimin está se recuperando e melhorando.
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— Pasta de dentes! — Jimin diz entusiasmado e mostra a pequena lista que escreveu em seu telefone para o namorado, que está ocupado empurrando o carrinho de compras. Eles estão na metade e a tarefa de encontrar tudo é mais relaxante do que previam, principalmente porque no início não ficaram muito felizes por fazer isso durante o fim de semana.

Eles acordaram pressionados um contra o outro e estavam nus e satisfeitos por causa das atividades da noite anterior, então a manhã começou com o pé direito. Eles fizeram sexo lento, o tipo preguiçoso que pediu uma revanche mais tarde e tiveram um café da manhã bagunçado que Jimin insistiu em preparar. O tatuador não tinha clientes agendados para o fim de semana, então eles decidiram ir às compras primeiro, comer fora e ter um encontro na segunda metade do dia.

— Menta. — O garoto de cabelos rosa murmura assim que chegam à prateleira certa e Jungkook sorri com a fofura de sua carranca. Seu namorado está obviamente procurando o melhor creme dental da cidade, então Jungkook o deixa escolher, surpreso com sua seriedade.

— Qual é o próximo?

— Café. — Jimin faz beicinho enquanto deixa cair os tubos de pasta de dente dentro do carrinho. Os antidepressivos que ele toma atualmente não lhe permitem beber café e ele ainda tem dificuldade para se acostumar com a ideia, porque adora o sabor da bebida. Ele o substituiu por chá, mas não é a mesma coisa e o fato é óbvio, porque não aconteceu só uma vez de Jungkook pegá-lo olhando com muita atenção sua xícara de café.

— Nós vamos cortar esse. Próximo?

Jimin imediatamente se vira para que seus olhos se encontrem.

— O que você quer dizer? Você precisa de café.

— Não vou mais tomar café. — A verdade é que ele se sente mal sempre que faz isso e vê Jimin com vontade e ele tem certeza de que desistir da cafeína não poderá ser tão ruim, especialmente porque não é um viciado como seus colegas de trabalho.

— Não seja ridículo, Kookie. — Talvez ele tivesse levado essas palavras a sério, se não fosse seu bebezinho falando. Ninguém usando patas de suetér pode ser ameaçador. — Estamos comprando café. — Seu tom indica que não há espaço para discussões e Jungkook só pode sorrir com a adorabilidade que é exibida, feliz por o humor do namorado estar melhorando a cada dia que passa.

— Ok, sua coisinha mandona.

As bochechas de Jimin ficam um pouco mais rosadas com a resposta, mas ele continua andando como se não tivesse ouvido como ele foi chamado. A certa altura, ele para e espera para poder dar as mãos ao tatuador que ainda sorri com ternura por causa de sua atitude.

Jungkook adora o quão doméstico eles são. É um novo aspecto de sua vida, e mesmo que eles sejam um par peculiar, estão felizes com as pequenas coisas que podem fazer juntos. Eles carregam os sacos de compras para o carro antes de Jimin perguntar se eles podem entrar na biblioteca mais próxima para que ele possa encontrar algo novo para ler. O garoto vai procurar um trabalho de meio período em breve, mas como ainda passa muito tempo no apartamento, terminou tudo o que estava em sua lista de leitura. Ele vai direto para a seção de ficção, então Jungkook vai para onde suspeita ter álbuns de arte, lembrando que ele tem um cliente agendado para uma tatuagem de Klimt.

Eles acabam de sair quando Jimin congela e o artista o abraça, pensando que ele estar enjoado, quando seus olhos vêem uma figura esbelta a alguns metros deles. Daeshim está olhando para Jimin de uma maneira que faz com que o estômago de Jungkook vire de cabeça para baixo, então aperta sua mandíbula. Ele não consegue acreditar que eles continuam se esbarrando nesse bastardo porque Seul é enorme e uma voz paranóica dentro de sua cabeça sussurra que não é uma coincidência.

— Jeon. — Ele finalmente é reconhecido, mas se concentra apenas no seu pequeno, percebendo que este já está sobrecarregado.

— Min, você está bem, baby? — Jungkook tenta manter a calma pelo bem do mais novo, mas é difícil porque o idiota que eles encontraram não parece querer sair tão cedo. Os olhos de Jimin disparam para olhá-lo e seus lábios começam a tremer, então seu aperto sobre o garoto fica mais forte. — Vamos voltar para o carro, hum? — Ele gentilmente pega a bolsa que contém os dois romances que comprou da mão.

— Jimin, posso falar com você? — Daeshim interrompe a conversa e o garoto de cabelos rosa sacude a cabeça lentamente. — Por favor.

— Ele disse não. — Jungkook diz e entrelaça seus dedos com os curtos e quentes do seu bebê. — Vamos anjo, vamos para casa.

— Jimin. — O ex-Dom tenta novamente quando eles começam a andar e Jungkook sente sua raiva crescer quando ouviu passos rápidos seguindo-os. "Ele é um perseguidor maldito agora?"  — Você me disse que ia falar comigo.

— Fora, Daddy. — O mais novo sussurra e seu namorado entende que ele já havia escorregado e que está realmente perto de ter um ataque de pânico. Jungkook procura no bolso do paletó as chaves do carro e oferece ao garoto.

— Vá para o carro, docinho. Vou me juntar a você o mais rápido possível. — O pedido parece impossível, mas o garoto obedece, as pernas tremendo enquanto dá um passo após o outro. Ele não quer olhar para trás porque tem certeza de que a discussão que se seguirá não será agradável para nenhum dos oradores.

Jungkook o observa para ter certeza de que ele alcançou o veículo com segurança e depois se vira para encarar Daeshim, que parece pronto para causar uma briga. Ele não pode acreditar em quanto coragem a pobre desculpa de um Dom tem para ainda olhar nos olhos dele depois de toda a dor que causou.

— Eu não quero causar uma cena, então me escute com atenção porque vou dizer isso apenas uma vez: deixe Jimin em paz. Pare de assediá-lo, ele não quer falar com você e não precisa de mais angústia do que já está passando. — Jungkook está tentando alcançar o lado humano de Daeshim; e espera que o homem entenda o quanto está afetando seu ex-sub.

— O que...

— Ele tentou se suicidar, porra. — A ideia ainda é difícil de engolir, então o tatuador precisa fazer uma pausa antes de continuar. — Então, por favor, deixe-o em paz. — Surpreendentemente, as palavras parecem afetar o homem porque ele fica sem palavras, as sobrancelhas franzidas no topo da testa. — Estou lhe pedindo gentilmente... — Jungkook esfrega o rosto com as duas mãos ao pensar que uma situação semelhante pode ser criada.

O tatuador não tem ideia do que está fazendo, abrindo-se e sendo tão vulnerável na frente de um homem que ele detesta, por isso poupa-lhe um último olhar e se dirige para o local onde seu carro está estacionado, deixando o homem parado lá, absolutamente chocado para falar mais alguma coisa.

A música toca suavemente ao fundo, mas seus olhos procuram os traços de Jimin. O garoto parece ter acabado de ver um fantasma e é compreensível, mas Jungkook decide dar partida no carro porque a perspectiva de ver Daeshim novamente provavelmente assustou seu bebê.

— Vamos comer em casa. — Ele sugere e o garoto assente, ainda se sentindo como um cervo preso nas luzes da rua. Todo o seu humor foi destruído e ele está visivelmente trêmulo quando entram no prédio em que moram, aliviado por haver uma mão apoiada em sua cintura o lembrando que ele não está sozinho.

A comida tem que esperar porque assim que a porta se fecha atrás deles, Jungkook o puxa para um abraço longo e apertado que o faz se emocionar. Ele está cansado de chorar, mas não consegue evitar seus olhos de lacrimejar, todos os soluços ficam presos em sua garganta quando lábios macios encontram sua testa.

— Você pode deixar sair, eu sei que você estava com medo.

Jimin balança a cabeça e dá um passo tímido para trás antes de fungar baixinho.

— Eu estava com medo da maneira que você... você reagiria. — A observação do garoto perturba Jungkook, mas ele não tem a chance de perguntar. — Ele é a razão pela qual quase terminamos. — Porque ele (JM) aceitou encontrá-lo quando não deveria. — Eu não quero nos perder porque...

— Ei. — Jungkook o interrompe com um sussurro. — Isso não vai acontecer, docinho. — Ele se inclina para que seus lábios possam rocar lentamente e permite que suas mãos agarrem as menores. Seu bebê tem medo de que conversar com Daeshim arruine seu relacionamento atual e o pensamento é insuportável. — Eu te amo, gatinho. — Jungkook o beija de novo e sorri quando ouve as três palavras mais satisfatórias sussurradas de volta para ele.

Jimin está sentado em um colo confortável quando seus pratos são deixados vazios, a cabeça apoiada no ombro do namorado. Ele quer passar o resto do dia em little space, mas sabe que isso arruinará seu possível encontro e ele tem algumas coisas sobre as quais quer conversar com o namorado. Levou muitas horas de terapia para ele perceber que, mesmo que às vezes seja difícil, ele precisa se abrir sobre as coisas que o preocupam ou o incomodam.

— Ele me faz sentir tão mal comigo mesma. Eu não deveria ter concordado em vê-lo.

Jungkook pega a mão menor na sua e a aperta.

— Acho que você pensou nisso como sua pequena vingança, porque estava muito chateado comigo. Eu entendo isso agora.

Jimin se sente horrível ao perceber que o mais velho está certo e a vergonha começa a florescer dentro dele, seu corpo tentando se aproximar do calor que irradia do homem.

— Eu sinto muito. — Ele não queria machucá-lo.

— Está tudo bem, baby, eu sei que você está arrependido. Eu também estraguei tudo. — O tatuador beija a cabeça do garoto com carinho. — Nós dois sabemos melhor.

— Os vídeos que ele enviou... — Eles deixaram Jimin terrivelmente inseguro sobre tudo o que estava sentindo, porque eles podiam ser a prova de que não eram adequados um para o outro, que o garoto de cabelos rosa não estava nem perto de satisfazer as necessidades de seu Dom.

— Posso vê-los?

Eles ainda estão em sua caixa de entrada, então Jimin caminha lentamente para o quarto para pegar seu laptop. Ele sabe que seu estômago não suportará vê-los novamente, então simplesmente coloca o objeto nas mãos de Jungkook e se senta no final do sofá, onde não possa ver nada na tela. Assim que os gritos da garota começam, ele começa a tremer, abraça os joelhos perto do peito e fecha os olhos, tentando se lembrar de que são coisas que seu namorado havia feito no passado e que tudo era consensual.

O tatuador olha para ele quando o segundo vídeo está sendo reproduzido e imediatamente para quando vê o quão aterrorizado seu bebê está. O laptop é colocado na mesinha à sua frente antes dele se aproximar de Jimin, um braço imediatamente puxando o corpo trêmulo contra ele.

— Ei, gatinho. — Ele está tentando acalmar o garoto, mas isso parece uma missão impossível, porque sua mente está obviamente longe deles. — Eu fechei, baby. Se foi.

— Eles são assustadores. — Essas são as primeiras palavras que ouvem após uma pausa insuportável. — Você é assustador com eles. — A imagem do rosto inexpressivo de seu Dominador enquanto infligia dor na submissa exposta era algo que ele tinha certeza de que não seria capaz de esquecer tão cedo, porque parecia tão natural. E esse não é o Jungkook que ele ama.

— Min, estamos falando do BDSM hardcore. É assustador por natureza, querido, mas você precisa entender que tudo foi consensual. Eu nunca forçaria ninguém a...

— Eu sei, mas esse não... não é o ponto. — Jimin gagueja e isso trai o sofrimento que ele está passando.

— Então qual é o ponto?

— É óbvio que você estava gostando do que estava acontecendo. — E isso é tudo o que o tatuador precisa para que as coisas fiquem claras: ele está se referindo ao sadismo. O assunto não é estranho para nenhum deles, mas eles conhecem diferentes níveis dele e Jungkook começa a se preocupar pensando nisso. — É disso que você realmente gosta?

— Não.

— Você não hesitou em me machucar. — Houve apenas um momento em que ele foi tão duro.

— Mas você pediu! — Olhos de Jimin olham para tudo menos para ele, e Jungkook entende que eles não estavam na mesma página naquele dia. Foi antes do grande desastre, portanto é compreensível. — Eu não fazia ideia de que nosso relacionamento é um jogo em que preciso ler sua mente para que eu possa entender o que você realmente quer dizer. — Ele está ficando chateado, então passa a mão pelos cabelos e vê Jimin separar os lábios, obviamente surpreso. — Eu confio em você, Jimin. Confio nas suas palavras e sei que às vezes é difícil, mas você também tem que confiar em mim.

— Eu confio. — Jimin conversou com o terapeuta sobre o assunto e eles chegaram na mesma conclusão: ele tem problemas de confiança e, por causa do que aconteceu com ele no passado, está machucando seu parceiro. Jungkook não merece ser tratado assim. — Estou tentando o meu melhor. —  'Mesmo que ainda não seja suficiente.'  — Você ainda tem necessidades sádicas?

— Porra, sim, eu tenho. Afinal, o que isso quer dizer? — Há dor envolvida sempre que eles jogam, até lágrimas de vez em quando, mas sempre foi um tipo mais suave de BDSM. — Você não gosta quando eu bato ou amarro você?

— Eu gosto. — Mas não foi isso que ele quis dizer.

— Você está me perguntando se eu sinto vontade de espancar você? Não, eu não sinto. — Os olhos de corça estudam a expressão agitada do garoto, como se a resposta não pudesse vir rápida o suficiente. Obviamente, eles precisam tirar o problema do sistema porque ainda está afetando suas vidas. — Eu estava em um lugar tão escuro quando os vídeos foram gravados; BDSM foi a única coisa que me acalmou, mas agora não é nada disso. Agora eu tenho você.

— Então você nunca... — Jimin morde o lábio inferior.

— Eu não sinto a necessidade de empurrar você além dos seus limites. Não gosto disso. — Mãos grandes envolvem suavemente as bochechas macias do mais novo e seus rostos se aproximam até que suas bocas se encontrem castamente. É lento e quase calculado, e o tatuador põe fim a isso, querendo terminar essa conversa de uma vez por todas.

— Me desculpe por tirar conclusões precipitadas... — Ele segura a camisa branca que Jungkook está vestindo. — Eu te amo.

— Eu também te amo, baby. Jesus, não acredito que você está preocupado com isso. — O tatuador dá um selinho carinhoso na lateral da cabeça. — Yoongi era pior que eu. Você acha que ele chicoteia Hoseok em seu tempo livre? — O ruivo pulava assustado sempre que ouvia o menor ruído e não suportava assistir filmes de terror, então a pergunta o faz rir e balançar a cabeça. Jungkook sorri com o som e beija a ponta do nariz. — Estamos bem agora?

— Sim.

— Você tem certeza? — Dedos longos deslizam por baixo do suéter do garoto e procuram por seus lados, e ele imediatamente reage, explodindo em gargalhadas sabendo que algumas cócegas virá a seguir. Ele está ofegante e deitado no colo de Jungkook quando tudo termina e ele pula assustado com a palmada brincalhona antes de sentir os lábios pressionando contra a parte de trás do pescoço. — Ainda vamos a um encontro ou você quer ficar em casa?

— Eu quero ir.

Só recentemente começaram a sair em encontros novamente porque o mais velho começou a ter algum controle sobre o aspecto financeiro. Jimin queria ir a um parque de diversões, então, durante as horas seguintes, eles andam em inúmeros carrosséis que deixa o tatuador tonto, mas não há chance dele convencer o garoto de cabelos rosa a ir a uma montanha russa, então ele não vai e eles continuam com as atividades mais próximas da terra.

— Veja como isso é bonito. — Um dedo está apontando para um pelúcia de frango que está descansando em uma prateleira. Alguém precisa atirar em uma pirâmide de copos vazios para consegui-lo, então Jungkook começa a puxar uma pata de suéter para que eles possam caminhar em direção ao estande. — O que você está fazendo?

— Estou conseguindo para você, bebê. — Jimin parece envergonhado, mas não protesta, preferindo agarrar-se ao braço forte como um macaquinho. Surpreendentemente, Jungkook tem sucesso durante sua primeira tentativa e, pelo resto da noite o garoto segura o bicho de pelúcia perto de seu peito, certificando-se de que não está congelando por causa do frio lá fora.

Eles até andaram na roda gigante e agora estão a caminho do carro quando Jimin vê uma cabine na qual fica interessado. Ela parece pronta para ser fechada porque o homem que cuida dela parece verificar todo tipo de coisas e os olhos de Jimin se arregalam de surpresa quando ele percebe que é um lugar onde pequenos animais de estimação são vendidos. Ele simplesmente solta a mão de Jungkook, este ainda mastigando seu manggaetteok, e se aproxima da baia com passos rápidos.

— Boa noite! — Seu sorriso provavelmente convenceu o homem de que ele poderia esperar mais cinco minutos, então ele responde com a mesma saudação antes de permitir que o garoto estude as pequenas criaturas. Eles são na sua maioria pequenas tartarugas e Jimin se inclina para estar no mesmo nível delas bem a tempo de o animalzinho à sua frente pressionar o nariz contra o plástico que as separa. É como se ele estivesse dizendo sou seu, então o garoto de cabelo rosa dá uma risadinha alta. — Olha como é fofo, Kookie!

Jungkook não gostava particularmente de tartarugas, na verdade, ele nunca imaginou que seria o dono de uma, mas ele não consegue deixar de ceder sempre que algo faz seu namorado tão feliz. Seus olhos estão brilhando enquanto ele olha para o tanque de água, então ele nem hesita em perguntar quanto custa para comprar o animal de estimação apenas para descobrir que ele só tem que ganhar um jogo por isso. É bastante simples, então logo Jimin está com as mãos segurando uma caixa aberta na qual seu novo amigo está movendo seus membros, provavelmente agitado por causa de todo o movimento.

— Você quer colocá-la no banco de trás, bebê? — O vendedor informou que era uma fêmea e fez uma lista das coisas que precisavam comprar assim que Jungkook educadamente o pediu.

— Não, eu vou segurá-la. Ela parece assustada.

— É uma grande mudança para ela. — O tatuador o tranquiliza e inclina-se para beijar sua bochecha antes de lembrá-lo de colocar o cinto de segurança e ligar o carro. — Precisamos parar em uma loja de animais antes de ir para casa. Você tem alguma ideia de como devemos chamá-la?

— Eu estava pensando em Boop.

— Boop como em Betty Boop? — Jimin balança a cabeça, mas percebe que seu namorado não pode olhar para ele porque está focado na estrada diante deles, então ele estica o braço para poder tocar a ponta do nariz com o indicador.

— Boop como booping o nariz de alguém.

Jungkook ri da fofura e finge que quer morder o dedo macio, fazendo o garoto ri alto.

— Boop então. — Jungkook decide e percebe que suas bochechas estão doendo de tanto sorrir durante as últimas horas. Ele não consegue se lembrar da última vez que teve um dia tão feliz e fica melhor quando eles param na loja de animais, divertido pelo entusiasmo que seu bebê está mostrando. Eles escolhem um aquário enorme e as belas decorações certamente irá satisfazer a pequena criatura.

O animal está dormindo quando chegam em casa e Jungkook decide armar o aquário dentro de seu quarto quando Jimin começa o banho que ambos precisam. Boop é carregada na palma da mão como uma princesa e quando o tatuador é chamado, ele entra no banheiro e encontra seu bebê dentro da banheira, seus olhos seguindo a tartaruga que nada na água clara, provavelmente feliz por ser capaz de se esticar.

Jimin se certifica de que a temperatura não está muito alta para que ele possa desfrutar de seu pequeno hóspede por alguns minutos e Jungkook não consegue parar de tirar algumas fotos, sua diversão e carinho crescendo assim que Jimin começa a posar.

— Eu acho que Boop está com sono, docinho. Ela teve um dia muito longo, então por que você não deixa Daddy colocá-la dentro de seu tanque?

O garoto faz beicinho, mas gentilmente oferece o animal de estimação, perguntando se eles podem usar uma bomba de banho. É claro que sim, e logo Jungkook está encharcado de água com um brilho rosa e um corpo menor descansando entre suas pernas, seu dono cantarolando uma velha canção coreana. O mais velho sorri quando se lembra do título e se inclina para acariciar a nuca suave.

— Eu não posso acreditar que temos um animal de estimação agora. — Ele ri roucamente e Jimin se vira, seus olhos arregalados.

— Eu amo muito ela. — O tatuador preciona seus lábios, como se estivesse tentando dizer ao outro que também é o seu caso. — Obrigado por hoje, foi o melhor encontro de todos os tempos.

— Você não tem permissão para dizer qual encontro é o melhor até traçarmos o limite.

— E quando faremos isso? — O garoto parece genuinamente curioso.

—  Muitos anos a partir de agora. — Jungkook sorri e inicia outro beijo suave.
  
 
 

CONTINUA ☾ ◌ ○ °•
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📝 Muito obrigado por ler e por deixar comentários legais todas as vezes! Espero que tenham a melhor e mais linda semana e que cada dia te traga felicidade! <3