CAPÍTULO VINTE DOIS

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Vamos ver um pouco como Jungkook está e se sente com tudo que aconteceu. Tente compreender o sentimento dele. E como deve ser difícil para ele também. Tem essa de ficar só do lado de JM porque é mais fragil não. Um leitor tem que tentar entender o lado dos dois personagens
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— Oh não, coloque essa garrafa de volta no lugar. — Yoongi é claro o suficiente para Jungkook fazer o que ele diz, seu interior ainda queima com a necessidade de beber um pouco de bebida. Ele sabe que seu hyung tem muitas delas, mas não insiste porque se sente exausto e uma briga com seu melhor amigo é a última coisa que ele precisa. — Você parece uma merda.

Jungkook esfrega o rosto com as duas mãos e segue o tatuador de cabelos cor de menta com os olhos enquanto esse procura uma garrafa de vinho no bar e pede a Hoseok que traga três copos, que minutos depois enche com líquido vermelho escuro.

Yoongi não é cruel, ele sabe que Jungkook precisa de algo que mais tarde possa levá-lo a dormir, mas ele não quer que seu amigo desmaie, porque eles tem coisas para conversar. Ele não tem certeza se Jungkook entende o que acabou de passar e sente que é sua missão esclarecê-lo e ajudá-lo a descobrir o que ele quer fazer a seguir. Eles provam a bebida antes de Yoongi colocar seu copo de lado e se inclinar para frente enquanto entrelaça os dedos em cima dos joelhos.

— Você vai voltar para o hospital amanhã?

O silêncio que se segue significa hesitação, mas a expressão de Jungkook é de um homem atormentado. Ele quer desesperadamente voltar, ele quer que as coisas voltem a ser como eram antes, ele quer segurar Jimin em seus braços e sussurrar para ele que tudo vai ficar bem, mas ele é racional o suficiente para entender que isso talvez não seja o melhor para ele. Verdade seja dita, ele não tem mais ideia do que significa o melhor.

— Você salvou a vida dele.

— Mas talvez não fosse isso que ele queria. Ele me disse que foi um acidente, mas... — Voltar a Jimin significa que ele poderá enfrentar esse tipo de situação novamente e o pensamento de seu namorado morrendo em seus braços irá assombrá-lo pelo resto da vida. — Eu não posso ajudá-lo, Yoongi. Eu fiz o meu melhor e não foi suficiente.

— Você está vendo as coisas da maneira errada, garoto. — Hoseok estava quieto ao lado de seu namorado, sabendo que talvez não fosse o seu lugar para intervir, mas seus dedos afundam no pulôver laranja quente que ele está vestindo. — Jimin não precisa que você o salve, ele precisa se salvar. — Os olhos de Jungkook se arregalam com as palavras, mas seus lábios não se separam, não querendo interromper seu hyung. — Você não é o salvador, é o namorado dele, então tudo o que você precisa fazer é amá-lo quando ele não se ama.

— Às vezes parece que ele não quer me deixar fazer isso. — Caso contrário, ele (JM) não teria escondido todas aquelas coisas dele.

— Ele obviamente está em um lugar ruim, Jungkook. — Hoseok acrescenta calmamente. — Vi os braços dele pela primeira vez e não consigo tirar a imagem da minha cabeça.

— Uma tentativa fracassada de suicídio é uma experiência de mudança de vida, Kook. Jimin provavelmente está mais assustado do que você. — Yoongi  diz e Jungkook bufa; é fácil para eles dizerem isso porque não estavam lá quando ele estava derrubando uma porta para que pudesse ter acesso ao seu namorado consciente. — Eu estive onde ele está agora e essa merda é difícil.

Jungkook nunca ouviu a história de como Yoongi tentou se suicidar durante o final da adolescência, então não acreditou em seus ouvidos quando o mais velho explicou a ele como isso aconteceu. Ele teve a sorte de tomar uma quantidade excessiva de pílulas e isso o levou a vomitar tudo até a chegada da ambulância que foi chamada por sua mãe. Ele conseguia se lembrar das horríveis consequências, como se sentia culpado, como imaginava que todos desistiriam dele. A maioria deles fizeram, mas as pessoas que importavam ficaram e tentaram apoiá-lo através de grossas e finas. Essa tentativa mudou a perspectiva que ele tinha da vida e das coisas que importavam e foi a razão pela qual ele lutou tanto por sua felicidade no presente.

Yoongi está bem, ele está vivo e respirando, é produtivo e até desistiu do BDSM hardcore, que tinha sido seu mecanismo de enfrentamento por muitos anos porque encontrou serenidade em Hoseok. Se ele conseguiu passar por tudo isso, isso significou que Jimin também consegue.

— Então, o que eu deveria fazer? — A pergunta não é endereçada a nenhum deles. Jungkook está assustado e as lágrimas ameaçam derramar mais uma vez, então ele as enxuga antes que elas possam cair, sentindo-se como a criança fugitiva que ele era quando Yoongi o encontrou pela primeira vez. — Eu quero que ele seja feliz, hyungs.

— Então não desista dele. — Hoseok sussurra e esfrega a parte superior de suas costas carinhosamente. — Pense no que Minnie significa para você, pergunte-se se vale a pena lutar.

Claro que vale. Jimin é seu doce bebê, mas a imagem do sorriso mais bonito foi substituída por seu corpo imóvel descansando em uma poça de sangue e Jungkook não consegue se recuperar disso. Ele não consegue superar o fato de que a briga estúpida. Deus, ele foi tão estúpida e resultou em algo tão terrivelmente errado. Ele foi estúpido por não fazer um esforço melhor para vê-lo com mais frequência, por não ler nas entrelinhas e por não entender o quão distante ele estava agindo. Jimin foi tão estúpido quanto ele, mantendo as coisas para si e permitindo que seu ex-Dom se aproximasse dele. Esses problemas não valiam a pena uma tentativa de suicídio, mas o garoto de cabelo rosa chegou ao seu limite e ele (JK) contribuiu para toda a provação.

— Eu amo-o. — Ele confessa calmamente e bebe o copo de vinho que está segurando.

Jungkook deixa-se chorar até se sentir melhor e depois toma um banho e tenta descansar. Ele desmaia assim que sua cabeça descansa no travesseiro e acorda quando seu alarme anuncia que são sete horas da manhã. Ele sai antes que os outros dois acordem e pega um café no caminho para a floricultura mais próxima, de onde ele pega o buquê mais alegre que consegue montar. Ele espera que Jimin goste do tom rosado, porque as flores são o ato de entrada de sua proposta.

Foi-lhe dito que o paciente acabou de acordar, mas ele não hesita em entrar no sala, sem perder a maneira que os olhos do garoto se arregalam ao vê-lo. Mãozinhas estão em torno de uma caneca que está cheia de algo que Jungkook suspeita ser chá e há um prato com biscoitos mal tocados na mesa de cabeceira. O garoto parece exausto, mas muito melhor do que no dia anterior, o que não é de admirar.

— Bom dia. — Ele tenta e Jimin assente antes de olhar para o copo, como se fosse a coisa mais interessante do universo. Ele aceita as flores com um educado, mas distante, "obrigado" e Jungkook percebe que Milo está descansando ao lado dele debaixo das cobertas. — Vejo que você tem companhia.

— Eu odeio hospitais. — O garoto sussurra tristemente e colocou a xícara ao lado das bolachas. — Por quê você está aqui?

— Você quer que eu saia?

— Não. — Jimin responde antes que possa se conter. Um silêncio desconfortável cai entre eles e o mundo exterior parece ocupar o primeiro lugar por alguns minutos. Eles ouvem a equipe do hospital perambulando e os pássaros cantando lá fora, anunciando que o dia de primavera com o qual sonharam está próximo. — Eu te amo, nunca quero que você saia. — O garoto de cabelo rosa sussurra e sorri tristemente, então levanta a cabeça para que seus olhares possam se encontrar.

Jungkook move uma das cadeiras de madeira para mais perto da cama e senta-se nela, a mão direita procurando por uma menor instintivamente.

— Você veio aqui para terminar comigo? — As palavras de Jimin são quase inaudíveis e Jungkook balança a cabeça enquanto seus dedos se entrelaçam cautelosamente. Seu polegar começa a roçar a pele macia das costas da mão do outro enquanto ele tenta ao máximo reunir seus pensamentos.

— Eu queria ver como você está se sentindo.

Os antidepressivos o faziam sentir náuseas e sonolência, então Jimin não hesitou em compartilhar isso junto com tudo o que o médico lhe disse: que seu corpo precisava se acostumar com o medicamento antes que qualquer mudança pudesse ocorrer ou que seria melhor para ele se ele interrompesse seu ano de estudo. Sua vida está tomando uma virada dramática e Jimin não está totalmente ciente de como reagir, tudo o que sabe é que quer ir para casa. Ele deseja poder voltar para casa de Jungkook, mas essa é uma possibilidade improvável.

— Tae disse que ele vai me trazer chocolate quente. — Ele sorri levemente e olha para o telefone para ver que horas são. — Eu acho que ele estará aqui em mais ou menos uma hora. Eu não esperava visitantes tão cedo.

— Venha morar comigo. — O pedido cai dentro da sala e, mesmo que não tenha saido como Jungkook esperava, seu batimento cardíaco não pode desacelerar por causa da esperança que ele está sentindo. Ele deseja que Jimin não fique sobrecarregado com a proposta, ele deseja que o garoto ainda o queira.

— O que?

— Venha morar comigo. — Ele quer ter o bebê ao seu lado o tempo todo, para que ele possa sempre lembrá-lo que ele é amado e que eles podem chegar ao fim dessa luta. Se Jimin irá dar um tempo nos estudos, ele passará mais tempo em casa do que em qualquer outro lugar e Jungkook não quer que ele fique sozinho. O garoto já está ficando com lágrimas nos olhos. — Vamos começar tudo de novo.

— Kookie... — Jimin não quer que o tatuador se machuque novamente, não por ele.

— Mas você precisa me prometer que nunca mais tocará uma lâmina de barbear. Chega de se auto-prejudicar. Somos nós ou cortamos.

— Eu vou... — Jimin engole em seco. — Vou tentar o meu melhor. — Ele não confia em si mesmo para ser tão auto-controlado ainda, mas espera poder chegar lá um dia porque Jungkook está oferecendo a ele uma segunda chance. Ninguém em sã consciência gostaria de ter mais nada a ver com ele, mas seu namorado está disposto a ver além do sofrimento que ele causou. O garoto tenta parar de chorar quando entende que chorar não o levara a lugar algum, mas ele está muito emocionado para parar as lágrimas que continuam caindo em suas bochechas. — Eu sinto muito.

— Eu sei que você sente, anjo.

— Você ainda está chateado por eu ter aceitado encontrar Daeshim? — Jungkook franze a testa com a memória.

— Eu mentiria se dissesse que não estou, mas também sou culpado por não me comunicar. Não expliquei corretamente para você que tipo de coisas estamos passando no studio e você não tem ideia do buraco no meu orçamento. — Talvez ele tenha se esforçado demais para fazer as coisas funcionarem por conta própria, sem dar uma pista sobre quais dificuldades ele realmente estava enfrentando. Jimin era seu namorado, mas ele também era pequeno e o mais velho achava que esse tipo de problema financeiro não deveria preocupá-lo. Talvez ele tivesse vergonha de não poder pagar os encontros caros a que estavam acostumados, por um tempo, pelo menos. — Eu tenho lutado com dinheiro, então... sim.

— Foi por isso que você cancelou tantas coisas? — Jungkook encolhe os ombros. — Nem sempre deve ser seu agrado, Kookie. Não ligo para jantares chiques e presentes... só quero passar um tempo com você.

— Mas eu sou seu Daddy...

— E você é o melhor e isso não tem nada a ver com quanto dinheiro você gasta em nosso relacionamento. — O tatuador estava realmente tentando fazer o relacionamento deles funcionar e Jimin jura para si mesmo que nunca vai ignorar todas as pequenas coisas que o homem faz por ele. Eles estão uma bagunça, é um fato conhecido, mas se amam. — Eu tenho saudade de você..

A mão quente de Jungkook deixa os dedos curtos do garoto para segurar sua bochecha com amor enquanto se move para que seus lábios possam se encontrar. O garoto de cabelo rosa tem gosto de chá adocicado e algo muito mais amargo, provavelmente algum tipo de remédio, mas o mais velho não consegue o suficiente, então seus lábios perseguem os carnudos quando o beijo termina, roubando outro beijo inocente. As bochechas de Jimin estão rosadas, a cor fazendo-o parecer menos com uma figura de cera e mais com o garoto que Jungkook se apaixonou.

— Eu te amo muito. — O mais velho sussurra como se fosse um segredo e esfrega o nariz contra o de Jimin. — Eu mal posso esperar para você voltar para casa. — Ele decide que passará todas as noites até a saída de Jimin em Yoongi e Hoseok, porque seu apartamento está dolorosamente vazio e ele não aguenta mais o silêncio.

— Tae vai morar sozinho. — Essa parte doi em Jimin, mas ele espera que seu melhor amigo não fique muito chateado com a decisão de morar com o namorado porque a ideia é a única coisa que o mantém com os pés no chão.

—  Ele vai ter Bunny. — Jungkook sorri e beija sua testa.

— Mas vou sentir falta deles. — Obviamente, ele está se permitindo escorregar para um little space e é provável que isso aconteça involuntariamente, sendo causado pelo forte estresse que ele tem enfrentado constantemente nos últimos dias.

— Você sempre pode visitá-los, Pêssego. E Tae pode aparecer a qualquer momento que ele quiser e ele pode trazer Bunny também. — É uma promessa, então Jimin assente e se move para que possam ficar mais confortável na cama alta. Há muitos travesseiros sustentando suas costas e Jungkook percebe que ele está vestindo uma camisa de mangas compridas, diferente do dia anterior. — Você quer que o Daddy traga algo para você na próxima vez que ele aparecer?

— Meu livro de colorir e giz de cera?

— OK, bebê.

Ele acaba aconchegando o garoto na cama, mesmo que tenha cem por cento de certeza de que não está autorizado a fazê-lo (esse é o poder dos olhos Bambi de Jimin) e o garoto se sente relaxado contra seu corpo, seus olhos fechados por causa do cansaço que ele ainda está sentindo. Uma mão esfrega seu braço enquanto sua cabeça repousa no peito de Jungkook, onde seus dedos procuram o forte batimento cardíaco que costumavam sentir.

— Você vem me visitar todos os dias?

— Eu não sonharia com mais nada. — Jungkook responde e beija o topo de sua cabeça. — Hobi disse que também virá todas as noites e tenho certeza de que ele lhe trará muitas guloseimas.

— Daddy?

— Hum?

— Você realmente quer que eu vá morar com você? — Ele é descuidado quando se trata de limpeza e tem um monte de coisas que não consegue imaginar no apartamento de Jungkook. Há seus brinquedos de pelúcia, seus livros e ele não quer deixar nada para trás porque eles fazem parte de quem ele é.

— Foi por isso que pedi, docinho. — O tatuador ri e beija a cabeça rosa novamente. — Nós seremos companheiro de quarto. — As risadas de Jimin enchem a sala com a perspectiva boba, mas sua visão fica embaçada mais uma vez; ele tem certeza que chorou o suficiente por toda a vida. — E eu vou fazer café da manhã para nós todas as manhãs e podemos construir um forte permanente no qual podemos assistir filmes.

— Podemos tomar banho juntos também?

— Nós podemos fazer o que você quiser, anjo.

[...]

— Aqui. — Jungkook decide e aponta para o único lugar vazio perto de seu cotovelo, onde sabe que a pequena tatuagem caberá perfeitamente. É um esboço que ele encontrou no caderno de Jimin, que ele não pediu permissão para usar, pois quer que seja uma surpresa.

É um Saturno lindamente desenhado e sua mente imediatamente pensou em uma nova tattoo assim que seus olhos pousaram no desenho. Ele geralmente desaprova quando se trata de tatuagens relacionadas a relacionamentos, mas pensa nessa como um lembrete da felicidade que está sentindo atualmente. Mesmo que eles terminem um dia, ele tem certeza de que nunca esquecerá Jimin e todos os momentos que viveram juntos; ele não quer.

Yoongi demora cerca de 15 minutos para fazê-lo e ele faz questão de cobrir cuidadosamente a tatuagem fresca de seu amigo antes de lembrá-lo que o horário de visitas logo começará. Mais dois dias e o garoto de cabelos rosa será liberado do hospital.

Jimin já está rindo animado com Joon e Jin quando chega e ele leva um minuto para apreciar o som alegre antes de bater na porta já aberta e perguntar se poderia entrar.

— Kookie! — Essa é a saudação padrão, então ele vai em direção a quem chama seu nome, curvando-se para que seus lábios se encontrem brevemente antes de tirar o paletó.

Eles tem a sorte de terem amigos tão bons, Jungkook pode confiar que seu namorado nunca passará um tempo sozinho no hospital, porque todos se revezam para visitá-lo, por mais ocupados que esteja. As pílulas ainda deixa Jimin sonolento, não importa o quanto ele descanse durante as noites e alguns dias sejam mais difíceis do que os outros, mas estar cercado por rostos amigáveis ​​realmente melhora o humor de Jimin porque sua mente não tem tempo para pensar demais.

— Você tatuou uma nova?! — A voz do garoto está cheia de entusiasmo mais do que qualquer outra coisa, então o mais velho ri de sua inocência. — Posso ver?

— O embrulho tem que ficar por mais uma hora, mas depois eu mostro para você, ok? — O beicinho que inconscientemente se forma torna difícil acreditar no acordo do mais novo, mas Jungkook o ignora, sabendo que o tempo passará voando. Eles se divertem até os hyungs partirem e os dois fingem não perceber que os dedos dos amigos, Namjoon  e Jin, estão entrelaçados na saída, ainda sem saber qual é o status de seu relacionamento.

— É óbvio que eles são açoitados um pelo outro. — Jungkook murmura e se vira para ver seu sorriso favorito de olhos crescentes. — Deus, você é tão lindo.

— Obrigado. Tae me comprou esse suéter. — É um arco-íris e, mesmo que Jungkook não esteja se referindo à sua escolha de roupas, ele leva alguns segundos para apreciar como é bonito para ele. Verdade seja dita, tudo fica bom em Jimin. — Posso? — Um dedo tímido aponta para o curativo e o mais velho ri antes que a mão esquerda comece a puxar as bordas do embrulho.

Há lugares onde a tinta ainda estava manchada e Jungkook tinha tatuagens suficientes para saber que o processo de cura não irá parar tão cedo, não importa quão pequena a peça seja.

Jimin parece completamente surpreso, seus lábios aveludados se separam; ele obviamente reconhece o desenho: é seu rabisco impresso na pele de seu namorado.

— Oh meu Deus!

— Você gostou? — O homem parece hesitante e Jimin responde puxando-o para mais perto pela mão, a fim de estudar melhor a tatuagem. — Eu acho que é bonito.

— Eu acho você bonito. — Jimin responde com um sorriso desavergonhado e pressiona os lábios perto da pele coberto de creme. É raro ele expressar seus pensamentos sobre a aparência de Jungkook, mas é nisso que ele realmente acredita: Jungkook é lindo de morrer. — Eu também acho que te amo.

— Você acha?! — Ele finge choque e recebe um tapa brincalhão no ombro.

— Tenho certeza. — O garoto ​​preciona os lábios, implorando por outro beijo que não demora para aparecer, desta vez lento e constante.

— Tenho certeza de que também te amo. — Jungkook sorri assim que suas bocas se separam.
 
  
 
 

CONTINUA ☾ ◌ ○ °•
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📝 NOTA DA AUTORA
Muito obrigado por ler. Eu realmente espero que você tenha gostado deste capítulo. Para dizer a verdade, fiquei muito nervosa com este capítulo porque sei que a história provavelmente não foi como você esperava. Eu pensei na possibilidade deles se separarem por um tempo, mas decidi que Jungkook não desistiria de Jimin. Eu sei que eles passaram por muita coisa, mas Jungkook é gentil e o ama o suficiente para levar em consideração o fato de que ele quase morreu e que está tendo mais dificuldade do que ele. Nós apenas teremos que ver como o relacionamento deles evoluirá. ☆

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