CAPÍTULO DEZ

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Um pouco de obscenidade não faz mal a ninguém.

Sexo explicito 🔞
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— Santo Deus! Você é ainda mais gostoso pessoalmente!  — A voz de Taehyung retumba dentro do bistrô, chamando a atenção de todos.

Não se passou nem um minuto desde que eles entraram no local e Jimin já quer desaparecer, seu rosto ficando rosa com o comentário de seu melhor amigo. Verdade seja dita, Jimin está um pouco nervoso, porque é a primeira vez que suas pessoas favoritas no mundo inteiro se encontram e ele quer que tudo fique bem entre elas, porque ele não consegue nem imaginado sua vida sem nenhuma delas. Ele fica feliz quando vê o sorriso que aparece no rosto de Jungkook quando ele se levanta e estende a mão para o outro garoto apertá-lo.

— Nada mal também. — Taehyung está usando aquela boina da qual mais se orgulha, então seu sorriso quadrado e exclusivo não deixa de aparecer. — Estou feliz por finalmente conhecê-lo, Tae. Eu sei que você significa muito para Jimin.

— Sim, eu sou o cara de quem você continua roubando ele. — O estudante de teatro diz com entusiasmo e todos riem enquanto sentam ao redor da mesa. Jungkook chegou alguns minutos antes, então ele já está tomando uma xícara de chá preto, mas os outros ainda tem que pedir e Jimin decide que limonada de lavanda é o que ele desejava. — Admita que você só quer isso porque é roxo.

Jimin ri e acena com a cabeça para o amigo, que balança a cabeça como se fosse mais maduro.

— Roxo me lembra você. — Jimin admite e Taehyung aperta os lábios para esconder um sorriso enorme. — Nós sempre fomos parceiros na aula de arte quando estávamos no ensino médio e o Tae usou um tubo inteiro de roxo em todas as pinturas. — Jimin explica para o namorado e sorri fofamente com as boas lembranças.

— Ouvi dizer que você é apaixonado por arte. — Jungkook declara e Taehyung assente sem hesitar. — Você desenha?

— Eu faço, mas não tanto quanto quero. Acho que vou levar o desenho mais a sério assim que terminar meus estudos. — Tar responde e Jungkook cantarola em aprovação e olha para a garçonete que trás as outras duas bebidas. — Posso ver seus braços?

— Claro.

Fica claro que Tae é fascinado por sua pele com tinta, então ele sorri e o deixa estudar as tatuagens o quanto quiser, apreciando a maneira como seus olhos brilham com interesse. Seu dedo longo começa a acariciar um pequeno gato preto que é exibido próximo ao cotovelo.

— Elas são lindas... todas elas! Você as projetou?

— Algumas, mas acho que Yoongi, é o autor da maioria delas. — Jungkook explica e percebe que o recém-chegado provavelmente não tem ideia de quem é seu hyung, e então conta tudo.

Jungkook espera encontrar um amigo no melhor amigo de Jimin, porque seu namorado sempre fala com carinho sobre seu vínculo especial e ele tem certeza de que Taehyung tem que ser um garoto extraordinário para ganhar tanto amor de Jimin. A conversa continua sem esforço e os dois estão rindo de algo quando o tatuador percebe que seu bebê está olhando para alguém que está comendo um pedaço de bolo.

— Você gostaria de ter algo doce, gatinho?

As bochechas de Jimin coram com o apelido, não porque ele não está acostumado, mas porque eles não estão sozinhos. Jungkook só precisou de um aceno de cabeça para pedir um cardápio e cuidadosamente colocá-lo nas mãos de seu namorado. Uma mão naturalmente agarra a dele e descansa em seu colo, olhos de canela lendo cada linha para encontrar algo com que sua barriga concorde. Ele decide pelo bolo lava (bolo vulcão), mas há um pequeno problema, então ele aperta os dedos entrelaçados aos dele, interrompendo a conversa acalorada que está acontecendo.

Jungkook imediatamente olha para ele e aponta para a sobremesa que quer.

— Você quer que eu peça para você? — Jimin assente timidamente, de modo que o mais velho chama a garçonete mais uma vez, educadamente pedindo a guloseima.

— Obrigado. — Jimin sussurra e sorri quando Jungkook levanta as mãos entrelaçadas para beijar as costas da suas. O rosto do mais novo está doendo de tanto sorrir, mas a felicidade se transforma em vergonha quando nota Tae, que está descansando a cabeça nas duas mãos, os olhos estudando cada gesto deles.

— Eu aprovo. — O garoto de cabelos prateado decide e Jungkook ri de sua tolice. — Mas é melhor você não mudar essa atitude amorosa, senhor. Meu Jiminie não merece nada menos.

— Tae! — O mais novo choraminga e esconde o rosto com as duas mãos.

— O que? Eu não quero brigar com ele! Ele obviamente não é forte o suficiente para se defender.

Jungkook cai na gargalhada.

— Não se preocupe, não vou arriscar minha vida.

Uma piscada se segue, e Tae ri, balançando a cabeça, feliz por poder brincar tanto quanto queria com o mais velho. É óbvio que eles são muito sérios quando se trata do relacionamento e Tae sente como se seu melhor amigo tivesse tirado sorte grande. Jimin está mais feliz do que nunca ultimamente, sempre escrevendo mensagens quando não está ao lado de Jungkook. Ele até recebe alguns desses textos e entende por que o garoto de cabelo rosa ​​esta sempre brilhando.

Eles não são do tipo de casal nojento, então Taehyung decide que precisam se encontrarem novamente, talvez até transformar em um evento semanal. Ele se diverte muito, mas não deixa de estudar todos os gestos do homem mais velho, desde a mão até a maneira como as pontas dos dedos, às vezes, roçam as pernas de Jimin. É precioso, então eles se separam com abraços apertados e promessas de uma próxima vez.

— Eu gosto de Tae. — Jungkook diz assim que liga o carro e Jimin sorri alegremente com a confissão, inclinando-se imediatamente para beijar sua bochecha. — Ele é um garoto inteligente, eu gosto de conversar com ele.

— Ele é um pé no saco. — Jimin faz beicinho, sem realmente acreditar em suas palavras.

— Linguagem, Baby. — É um aviso brincalhão, mas o mais novo se apressa em se desculpar, checando o cinto de segurança.

Eles se separam e se encontram mais uma vez à tarde, em frente ao agradável restaurante em que Jungkook reservou uma mesa. Jimin pesquisou no Google de antemão e essa é a única razão pela qual ele está vestido adequadamente, mas seu queixo cai quando ele vê seu namorado, que está impecável em um terno preto. Seu cabelo também tem um penteado diferente, de modo que Jimin sente suas bochechas esquentarem quando se vê pensando que está olhando para seu belo homem.

— Jungkookie! — Jimin se sente um pouco fora do lugar, porque mesmo que ele esteja vestindo suas roupas favoritas (ele sempre se veste bem para os encontros), provavelmente não parece chique o suficiente para entrar neste lugar.

— Oi lindo. Você está deslumbrante. — O tatuador diz e segura o queixo dele para que seus lábios possam se encontrar com ternura. Jimin se sente longe de ser deslumbrante, mas murmura um "obrigado", não querendo incomodar o homem.

— Eu não posso acreditar em você... — Jimin para. Ele não quer assumir que Jungkook gastou tanto trabalhando em seu visual para ele; talvez o mais velho estivesse simplesmente com vontade de se vestir assim. Os encontros mais extravagantes de Jimin aconteceram durante seu relacionamento atual, então ele não pode dizer que tem tanta experiência nesse campo.

— Eu queria parecer bem para você. — Jungkook responde.

Os sorrisos deles se espelham antes de darem as mãos e seguirem para dentro, onde são imediatamente guiados em direção à mesa reservada. A garçonete designada é uma garota loira baixa que não é tão sutil enquanto come Jungkook com os olhos, indiferente à proximidade deles. Jimin não pode culpá-la porque seu namorado está absolutamente delicioso vestido formalmente, sua testa revelada pelo penteado.

— Estou com vontade de espetos de cordeiro. — Jungkook diz, sua voz perigosamente baixa. Ele percebe que Jimin está olhando-o por alguns momentos e isso faz com que ele fique nervoso. — O que?

— Nada, você... — Jimin limpa a garganta. — Você está muito bonito.

— Sexy?

— Definitivamente. — Jimin ri e vira outra página do menu, tentando ignorar a maneira como seu interior já está apertado de desejo. — Eu acho que quero bife. — Ele faz beicinho e Jungkook sorri para a fofura que é exibida. — Podemos comer a sobremesa também?

— Podemos ter tudo o que você quiser.

Eles já estão se arrependendo de estar sentados na frente e não ao lado um do outro porque o contato físico está faltando, mas por causa disso eles se concentram mais em suas palavras. O tatuador continua contando piadas e rindo livremente, e sempre que aquele som enche a sala, Jimin não pode deixar de pensar em quanto carinho ele sente pelo homem à sua frente. Ele se sente amado e espera tar fazendo um ótimo trabalho em retribuir.

— Recebi um convite para uma festa no próximo fim de semana. — Está claro que tipo de festa eles estão discutindo, então Jimin espera mais detalhes. — Será realizado em um dos meus clubes favoritos, mas eu queria discutir as coisas com você antes de decidir a resposta.

— Você quer que a gente vá? — Jimin muda de posição.

— Honestamente, sim. Mas isso não significa que precisamos. Eu não vou fazer nada para o qual você não esteja pronto, então você pode ser sincero e me dizer como se sente?

As festas BDSM são algo com o qual Jimin já está acostumado, mas elas definitivamente não estão na sua lista de desejos. Ele nunca teve a chance de ficar excitado enquanto participava de uma, porque os sentimentos predominantes que o dominavam eram vergonha e medo. Os submissos eram muito vulneráveis ​​enquanto frequentavam e seu Dom anterior nunca conseguiu fazê-lo se sentir seguro quando cercado por tantas pessoas envolvidas na comunidade Kink.

— Vou ter que agir submisso? — Jungkook parece confuso. — Não quero ficar nu com estranhos e não quero que todos me toquem. — Ele não quer se ajoelhar no chão duro, ele não quer não ser capaz de olhar nos olhos de seu namorado.

— Você é meu, Min. Ninguém mais pode tocar em você. — Não foi o mesmo no último relacionamento Dom/Sub que ele teve e a ideia de mãos vagando por todo o corpo enquanto ele está contido o faz sentir-se doente. — Podemos discutir as coisas com antecedência, para garantir que você se sinta seguro.

— Eu quero ficar ao seu lado a noite toda. — Jimin sussurra, parecendo uma criança.

— Eu não vou te deixar sozinho, baby. Nós até vamos ao banheiro juntos. — Jungkook tenta brincar e sorri quando vê o outro sorrindo. — E aqui estava eu pensando que você tinha um lado exibicionista.

A idéia deles fazendo coisas sujas em um lugar onde podem ser pegos é excitante, mas as festas são demais e ele está com medo de ter um ataque de pânico.

— Não aguento ser vigiado ou me submeter a tantos Dom's. — Jimin sussurra.

— Então você não está negando que é um pouco exibicionista, hum? — A garçonete surge do nada, então Jimin cora furiosamente, os olhos de Jungkook ainda em seu rosto. — Obrigado!

A loira sorri amplamente com as palavras, feliz com a atenção que recebe.

— Bom apetite!

— Obrigado. — Jimin sussurra e observa a garota partir, sua mente ainda cheia de idéias travessas.

— Então? — Jungkook interrompe sua linha de pensamentos. — O que você gostaria que eu fizesse com você agora?

Jimin engole em seco.

— Aqui?

— Bem aqui. — Jimin morde seus lábio carnudo e o sorriso de Jungkook se torna mais ousado ao perceber o quão poderosas são suas palavras. Ele pega o garfo e a faca e começa a cortar a carne no prato com cuidado, mas continua falando: — Se nossa mesa fosse colocada em uma área mais privada, eu acidentalmente deixaria o garfo cair debaixo da mesa. — A insinuação é óbvia, então Jimin se vê cruzando as pernas para impedir seu membro de se contrair.

— Por favor, não. — Não é um apelo real, então Jungkook ri antes de beber seu vinho.

— Eu não estou fazendo nada. — "Então, por que ele (JM) está sentindo suas partes inferiores acordando?" Talvez seja o pensamento de seu namorado realmente fazendo tudo isso que o está excitando além da medida. — O bebê está ficando animado?

Jimin não tem permissão para mentir, então assente.

— Um garoto tão mau. — Jungkook murmura e dá a primeira mordida em sua refeição. Ele geme de prazer e Jimin sente sua ereção despertar, seus olhos estudando as características do homem. — Você terá que esperar até que voltemos para casa, Pêssego. Não vou transar com meu bebê em um banheiro público.

As palavras são tranquilizadoras porque confirmam que ele não é apenas uma foda rápida, mas a idéia de seu corpo sendo empurrado contra azulejos frios e o tatuador estocando nele sem piedade está fazendo um delicioso calor se espalhar por todo seu abdômen. Seu rosto deve ter denunciado porque Jungkook parece deslumbrado com sua expressão.

— Oh meu... você gostaria disso, hein? Eu nunca imaginaria que você seria tão indecente. Aposto que você já esta duro.

— Eu estou. — Jimin sussurra, continuando a torturar seus lábios. Ele espera aliviar um pouco dessa dor em breve, mas seus sonhos se despedaçam quando o namorado fala.

— Coma gatinho. A comida está esfriando.

— Mas Daddy... — Ele sabe que o nome tem muito poder sobre Jungkook e sabe que o mais velho é tão devasso quanto ele, mas também é óbvio que o homem tem muito mais autocontrole do que ele.

-—Comporte-se e Daddy garantirá seu tratamento especial mais tarde

É fascinante a facilidade com que Jungkook é capaz de mudar seu humor. É como se ele fosse um remédio do tamanho humano que faz Jimin esquecer toda a tristeza semeada dentro de sua alma.

O encontro termina cedo demais e, quando a conta chega, Jimin percebe que está sentado um ao lado do outro, diferente de como começaram. As coisas se acalmam por um tempo, mas os toques do tatuador não perdem o foco, sua mão descansando na coxa do mais novo algumas vezes.

Eles se beijam no banco de trás do táxi e, mesmo que sintam o motorista julgando-os, decidem não se importar, com a mente enevoada por causa do álcool que consumiram. Eles estão longe de estar bêbados, mas estão tontos o suficiente para correr riscos, então Jungkook se apressa em pagar o taxista antes de pegar Jimin e levá-lo até o elevador. Eles estão pressionado um contra o outro enquanto as línguas dançam juntas, então ele não consegue parar de empurrar o garoto contra a parede do espelho dentro do elevador e triturar contra ele, suas virilhas roçando.

— Daddy, por favor.

— Silêncio... — Ele começa a falar contra a pele branca até que o ping irritante anuncia que eles chegaram e ele interrompe para que possam sair e destrancar a porta da frente. Jimin passa os braços em volta da cintura do mais velho assim que entram, mas Jungkook tem que colocar algum espaço entre seus corpos, seu cérebro desejando algo específico. Seu polegar roça contra um par de lábios que o distraía e o garoto de cabelos rosa ​​imediatamente abre a boca para recebê-lo dentro do calor, a língua roçando a ponta. — Eu quero jogar.

— OK. — Jimin quer ser tocado, suas calças pressionando sua dureza.

— Vá e espere por mim no quarto.

Jimin não consegue tirar as roupas rápido o suficiente, mas assim que acontece, ele se ajoelha no tapete, seus olhos se voltam para baixo, onde ele pode ver seu pênis descansando contra sua barriga. Ele endireita as costas quando ouve a porta se abrir e fica no lugar até Jungkook caminhar até ele e agarrar um punhado de seus cabelos, guiando a cabeça suavemente em direção à coxa vestida.

— Olhe para mim.

Jimin o faz, olhos arregalados e inocentes. Ele não espera por outra ordem para se mover e poder alcançar a virilha do mais velho, seu nariz sentindo o cheiro das roupas de seu namorado. Ele balbucia o membro coberto até o quadris à sua frente se dobrar e os olhares deles não quebram o contato ao fazê-lo. Seus dentes puxam o zíper e os dedos pequenos removem as últimas camadas, para que uma ereção longa se liberte.

— Sem mãos. — Jungkook instruí e sibila quando seu pênis é envolvido em calor, seu Sub deslizando cada vez mais para baixo, seus olhos implorando elogios. — Você é um menino tão bom, não é? — Jimin cantarola em torno do pênis e engasga um pouco quando a ponta atinge o fundo de sua garganta.

A língua provocando-o parece veludo e se não fosse a provocação que aconteceu durante todo o dia, talvez ele permitisse que Jimin o fizesse gozar assim, mas ele tem outros planos. Dedos emaranham nos cabelos rosa e o mais novo é arrancado da ereção orgulhosa, seus lábios já vermelhos e inchados.

— Abra.  — A boca pecaminosa se abre e ele se inclina para empurrar o polegar para dentro dela, vendo a saliva já deslizar pelo queixo.  — Apresente-se.  — As coxas do garoto se abrem como se fossem puxadas por cordas e as costas arqueam-se levemente, os olhos ardendo de desejo.  — Bom garoto.  — Jungkook vai em direção a sua gaveta especial e depois que pega tudo o que precisa, percebe que Jimin está parecendo ansioso.  — Ei, você está aqui comigo?

— Sim. — Ele esquece o Daddy, mas Jungkook decide deixar isso escapar dessa vez. Ele se senta na beira da cama e faz sinal para o garoto se aproximar e sentar no colo.

— Você quer que continuemos? — Um pequeno aceno de cabeça. — Eu preciso ouvir isso de você. — Ele não quer arriscar; ele nunca vai se perdoar se machucar seu bebê.

— Eu quero que isso continue, Daddy. Eu garanto.

— Então me lembre qual é a sua palavra segura, gatinho.

— Manga. — A voz de Jimin está confiante mais uma vez, então o tatuador beija sua testa antes de acariciar suavemente a parte superior das costas.

— Está certo. — Jungkook abaixa o corpo menor na cama ficando acima dele, seu joelho espalhando pernas musculosas. — Eu vou fazer você se sentir muito bem, mas lembre-se dessa palavra especial, caso fique demais, ok?

— Sim senhor.

As palmas das mãos de Jungkook começam a explorar cada pedacinho de pele que está aparecendo, as pontas dos dedos provocando os mamilos rosados ​​e fazendo seu dono se contorcer sob ele. Seu toque é quente e contribuía para a provocação, pois a área da virilha é religiosamente evitada, até que o garoto arquea os quadris e sua ereção acidentalmente roça a palma da mão.

— Não, baby, estamos fazendo as coisas do meu jeito. — O tatuador sussurra e agarra as algemas personalizadas que chegou outro dia. Elas são azul bebê e tem pequenas nuvens nelas, o design pretende fazê-las parecer mais amigáveis, pois o Dom tem certeza de que seu Sub não está completamente confortável em ter suas mãos imobilizadas. — Cor?

— Verde, Daddy.

Jungkook sorri e agarra suas mãos para algemar acima de sua cabeça.

— Mantenha-as no lugar e fique parado. Se você se mexer mais uma vez, também amarrei suas pernas. — É uma ameaça vazia, pois o mais velho sabe que a imobilização completa é assustadora demais para Jimin, mas ele tem certeza de que as palavras farão o último se comportar e sua crença é confirmada quando ele começa a provocação mais uma vez. — Você parece tão fodidamente bom assim, isso me faz querer comer você todinho.

Jungkook desliza as mãos sob os joelhos e os ergue para que suas pernas sejam dobradas antes de arrastar beijos de boca aberta do peito até a barriga macia e depois virilha. Parando de vez em quando para sugar as marcas de amor na pele de alabastro, e oferecendo mais atenção ao traseiro perfeito que está exposto. Ele deixa sua língua escorregar das bolas para a entrada já agitada de Jimin e tem que parar de sorrir quando um gemido chega aos seus ouvidos.

— Meu bebê é tão sensível aqui. — Ele arrulha e provoca a borda pressionando sua língua contra ela.

— Daddy... — O garoto de cabelos rosa sussurra e levanta a cabeça, as mãos ainda no lugar. A visão o deixa ainda mais excitado, porque tudo que ele ver é Jungkook espalhando suas nádegas e deleitando-se como se ele fosse o prato principal. Seu pênis está vazando em seu próprio abdômen e, mesmo que seja realmente bom, ele sabe que precisa de mais para estar satisfeito. — Por favor, Daddy... mais!

— Minha língua não é suficiente, bebê?

— Eu quero mais, por favor. — Jimin não percebe o quão desesperado está soando, mas está claro que seu Dom está gostando dele ser vocal. — Eu quero os dedos de Daddy. — Eles são longos e talentosos, ao contrário dele e Jimin sabe que Jungkook não irá direto à penetração.

— Por quê?

— Meu... — Sua pele cora de uma cor mais escura. — Meu... está formigando, Daddy.

— Seu o que, Baby? — Jungkook é claramente malvado, sabendo que Jimin é tímido demais para falar sujo assim. — Suas partes de príncipe estão formigando? — O mais novo assente apressadamente e abre mais as pernas, sentindo a respiração travar sob o olhar intenso do Dom. Um selinho é colocado na longa cicatriz da coxa do garoto antes de Jungkook pegar a garrafa de lubrificante e destampá-la. Ele cobre os dedos e aquece o líquido antes de pressionar suavemente o indicador na entrada, esperando chegar mais fundo para enrolar para cima.

— Oh. — É um som fofo, então o ancião sorri e beija as coxas macias na frente do rosto. Ele desfruta de cada segundo atormentando o garoto menor, mas não hesita em empurrar um segundo dedo e tesourá-lo lentamente, sorrindo sempre que os quadris se movem por vontade própria. Ele olha para cima e vê bochechas rosadas e olhos brilhantes antes de se inclinar para acariciar a ereção se contorcendo.

— Você cheira tão bem, gatinho. — É uma nova loção corporal que ele está usando, Jungkook imagina. Cheira a coco e acontece que ele adora a doçura. Ele masturba o membro e Jimin tem que mover as mãos, seus dedos desejando puxar fios escuros. — Comporte-se! — O homem avisa e subitamente para tudo o que está fazendo e retira os dedos, agarrando o corpo embaixo dele com facilidade e virando-o para dar um forte tapa no traseiro.

— Daddy... — Jimin choraminga e se esfrega contra os lençóis quentes com necessidade.

— Isso não vai adiantar, pequeno. — O Dom geme, sua voz cheia de excitação quando ele dá outro tapa brincalhão, evitando a pele que já havia sido abusada. — Eu tenho que lembrá-lo quem é que manda?

— Não! Eu sei que você manda, senhor.

Jungkook ri e coloca o mais novo de joelhos antes de puxar completamente suas próprias calças e boxers e arregaçar as mangas. Ele derrama uma quantidade generosa de lubrificante em seu membro antes de entrar no outro com um golpe, a ação fazendo com que o garoto perca o fôlego. Jungkook dobra os quadris de maneira diferente e sabe que alcançou o ponto em que estava mirando quando Jimin geme alto, os dedos segurando os lençóis brancos. Ele está aplicando a quantidade certa de pressão quando para e passa os braços em volta do torso do garoto de cabelos rosa.

— Diga-me sua cor, Minnie.

— Verde. — A falta de hesitação encoraja Jungkook a estabelecer um ritmo, as estocadas enviando os dois para o céu.

Não é uma posição com a qual ele não estão familiarizado, mas Jimin gosta da maneira como ele é maltratado, da maneira como seu Dom está ajudando-o a mover seu corpo para encontrar quadris fortes. Ele não tem ideia do que fazer com as mãos algemadas, então as descansa em cima das de Jungkook, com os olhos fechados quando o hálito quente do homem caí em cascata na lateral do pescoço.

— Porra...

— Você se sente tão bem perto de mim. É como se seu corpo tivesse sido feito para o meu. — O Dom geme baixinho em seu ouvido.

— Sou, Daddy. — Jimin confessa e choraminga enquanto seus movimentos diminuem. — Sou seu. — Uma mão segura seu queixo e força sua cabeça para o lado para que suas bocas se encontrem com fome. Suas línguas não estão dispostas a se soltar quando Jungkook se separa e beija seu ombro nu.

— Tu és. Meu doce garoto. — Os elogios fazem Jimin querer mais, então ele se empurra contra a dureza, aproveitando a sensação do membro se contorcendo dentro dele. A única coisa que pode ser ouvida dentro do quarto são suas respirações irregulares e o mais novo pode sentir cada vez mais perto, então ele fecha as mãos em punhos e as descansa no colchão.

— Daddy, eu preciso... posso gozar, por favor? — Sua visão fica turva de prazer.

— Não.

Ele lamenta em desaprovação, mas não tem a chance de protestar verbalmente porque seu corpo é levantado da cama. Ele fica com medo por alguns segundos até Jungkook parar na frente do espelho de corpo inteiro e abaixar seus pés no chão. Ele perde o equilíbrio e tem que pressionar as mãos no objeto que reflete a imagem deles quando sente seu Dom entrando nele novamente.

— Olhe para nós, gatinho. — O tatuador o encoraja e ele faz como lhe foi dito, quase com os joelhos cedendo. — Parecemos tão bem juntos.

— Porra... tão profundo. — Jimin geme e sente seu pau se contorcer. Jungkook está tão lindo como sempre, suas sobrancelhas franzidas sutilmente enquanto se concentra em transar com ele, suas mangas arregaçadas expondo algumas de suas tatuagens. Há gotas de suor escorrendo por sua testa e pescoço, e Jimin o teria beijado se a posição não o tornasse tão difícil. Seus corpos estão derretendo juntos e, pela primeira vez em anos, ele se sente além de bonito, bonito o suficiente para combinar com seu namorado.

— Você é lindo. — Isso é o suficiente para ele se sentir no limite pela segunda vez.

— Daddy... eu estou perto. Posso gozar?

Jungkook beija a parte de trás do pescoço e passa a mão em volta de sua ereção negligenciada para puxá-la.

— Goze para mim, bebê.

É muita estimulação, então ele não precisa ser avisado duas vezes para soltar no espelho, sujando o reflexo deles e se agarrando ao homem que ainda se move. Mais quatro estocadas desleixadas é tudo o que Jungkook precisa para derramar tudo dentro da gostosura de seu namorado, sustentando seu peso com uma mão colocada ao lado da de Jimin. Ele está com medo de perder o equilíbrio e decide que é mais sensato se mover em direção à cama, então ele pega o corpo menor e faz um esforço para alcançar a cama em que ele gentilmente coloca o mais novo.

— Eu te amo. — Jungkook sussurra assim que se deita ao lado do garoto e o puxa para mais perto. Ele tira a algema das mãos pequenas e esfrega os pulsos gentilmente, certificando-se de que a circulação sanguínea está correta e fica surpreso quando as mãos se afastam de seu toque para desabotoar sua camisa. Ele percebe a razão por trás disso quando Jimin se move para que possa descansar a cabeça contra seu peito forte.

— Amo você também. — Os batimentos cardíacos de Jungkook aumentam um pouco por causa de suas palavras e Jimin sorri ao perceber. As inalações e exalações correspondentes quase o faz dormir, mas um beijo na testa o acorda, seguido por uma mão esfregando a parte inferior das costas.

— Precisamos limpar você, baby.

— Nãããooo... — Jimin choraminga e enrola seu corpo enquanto olha para longe. Ele está cansado demais para se mexer e nem quer ouvir falar em tomar banho, nem mesmo se Jungkook for cuidar de tudo. Um pequeno beijo é colocado no ponto em que seu ombro encontra o pescoço e outro segue caminho até o queixo, fazendo-o rir por estar com cócegas. — Não, Daddy! — Ele tenta se afastar, mas isso apenas encoraja o homem a escovar os lados, a fim de provocar mais risadas até que ele larga a idéia de dormir.

— Vamos tomar um banho.

— Mas você não tem bombas de banho. — É a primeira vez que Jimin diz algo assim, então os olhos de corça se arregalam de surpresa.

— Só dessa vez. Daddy vai comprar alguns para quando você vier, ok?

Jimin assente timidamente, seus ouvidos ardendo ao perceber que ele pode ter soado pretensioso. Ele sabe que Jungkook nunca se incomodaria por algo assim, e ele não quer ser mimado e não quer que o mais velho gaste dinheiro com ele, Jimin se sente culpado.

— Você não precisa, me desculpe.

— Ei, gatinho, eu quero. — A voz é tranquilizadora. — Algumas bombas são boas de vez em quando. — Braços pegam o corpo menor de Jimin que grita e envolve o seu em volta do pescoço de Jungkook. — Mas até então você terá que ficar sem.

Jimin sabe que ele não pode chantagear seu namorado a fazer as coisas do seu jeito quando se trata de assuntos importantes, mas vale a pena tentar. No final, ele não pode reclamar porque acaba na banheira descansando entre as pernas musculosas, o calor quente abraçando seu corpo junto com as mãos do homem que está vagando por toda parte.

— Eu vou trazer meu patinho de borracha para cá. — Jimin murmura e ganha um selinho na bochecha.

— Por favor, ele me fará companhia quando você estiver fora.

— Você fica sozinho quando não estou com você? — Jimin está genuinamente curioso, então se vira para olhar no marrom escuro dos olhos do mais velho, a fim de ler a expressão deles.

— Eu fico. — A voz de Jungkook é mais séria do que ele esperava, então ele se inclina para beijar seus lábios gentilmente. Jimin não quer pensar demais, porque sabe que isso só fará mal, mas às vezes se vê pensando em como seria para eles se morassem juntos. Ele já está passando mais tempo no apartamento do homem do que no seu, mas morar juntos é um grande passo e Jimin tem certeza de que eles não estão prontos para isso. — Mas eu quero que você reserve um tempo e faça as coisas que você mais gosta.

Jimin cantarola em aprovação e descansa a cabeça no ombro do mais velho.

— Por que as algemas são tão fofas?

— Porque eu comprei para você. — Elas eram do tipo confortável e o design combinava com a personalidade do seu bebê, então ele decidiu que era perfeita. Ele não queria usar os mesmos brinquedos que usava no passado, porque Jimin merece mais do que coisas de segunda mão e, mesmo que a lista seja longa, ele está trabalhando nisso.

A sonolência do garoto de cabelos rosa volta assim que saem da banheira, mas espera até que ele esteja completamente seco para aconchegar-se debaixo dos cobertores, dando as boas-vindas ao toque de Jungkook. Ele adora adormecer sentindo-se são e salvo.

[...]

— O que é isso?

— Um panda rosa. — Jimin diz como se fosse óbvio e entrega ao namorado o bicho de pelúcia que ele está segurando. Não é tão grande, mas é um dos seus favoritos, essa é a principal razão pela qual ele escolheu.

— Eu posso ver isso, mas por que você está dando para mim? — Jungkook parece confuso, então o garoto mais novo morde o lábio inferior.

— Para que você possa abraçá-lo quando sentir minha falta, Daddy.

É a coisa mais doce que o tatuador ouviu, então ele larga a bolsa que está segurando para puxar seu bebê para um abraço apertado. Foi um longo dia e ele está se sentindo esgotado, mas encontrar Jimin em seu apartamento vestido com suas roupas, nas quais ele estar se afogando e recebendo um objeto tão significativo recarrega suas baterias.

— Obrigado gatinho. Eu vou cuidar dele.

— Ele também gosta de leite de banana. — Jimin sussurra e ganha uma risada e um beijo longo e casto nos lábios. O polegar de Jungkook roça sua bochecha suavemente enquanto seu sorriso se alarga e eles finalmente tem que se separar por causa disso.

— Seremos melhores amigos então.

— Não! — Jimin balança a cabeça e faz beicinho. — Eu quero ser seu melhor amigo.

— Você é. — Outro beijo se segue, este na ponta de um nariz e um pequeno suspiro de prazer escapa dos lábios carnudos. — Você é meu melhor amigo e meu bom garoto.

As palavras aquecem o interior de Jimin e ele aproveita mais alguns momentos de proximidade até que um cheiro doce enche suas narinas e ele se afasta, seu rosto se transformando em uma imagem de entusiasmo.

— Eu cozinhei para você, Daddy! Macarrão com queijo! — Ele parece tão animado e orgulhoso de si mesmo que Jungkook não consegue parar de espelhar essa felicidade. É a primeira vez que ele vai comer algo feito por Jimin e ele é muito grato por isso pois sabe o quanto Jimin odeia cozinhar. — Eu sabia que você estava cansado, então queria surpreendê-lo.

— Obrigado, docinho, eu sei que vai estar delicioso.

Eles dão as mãos e Jungkook agarra o panda rosa antes de ir para a cozinha. Ele tem certeza de que a felicidade pode ser uma tigela de macarrão com queijo.

   
  
 

CONTINUA ☾ ◌ ○ °•
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📝 Muito obrigado por ler este capítulo sujo! Eu acho que não há melhor combinação do que smut e fluff... e angústia. Eu sou louca por angústia, mas gostei de escrever este capítulo porque achei isso meio alegre. Eu amo Taehyung e o conceito de vmin sendo almas gêmeas com todo o meu coração, por isso foi um prazer escrever. O smut era algo que eu sentia a necessidade. Essa história deveria ser muito mais obscena e envolver mais momentos sensuais, mas a autora preferiu focar no romance em desenvolvimento e também no desenvolvimento deles como personagens. Mas a angustia esta a caminho... Vamos sofrer um pouquinho? (◠‿◕)

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