⌜⌞ Capítulo Três ⌟⌝

As coisas pareciam estranhas, principalmente quando Mark se via disperso da conversa com os amigos para prestar atenção em SungBee. E já fazia dias, e nada daquilo mudar. Estava virando um vício.

— Estátua da Liberdade! — Ren Jun chamou a sua atenção. — Estamos falando sobre a sua sensualidade aqui. Pode, por favor, prestar um pouco de atenção?

— Oh, desculpem. O que falavam? — piscou os olhos, acordando do seu transe e virando-se para o amigo. Viu o biscoito de Haechan em sua vasilha e fez o favor de roubar um e comê-lo.

— Sobre os seus nudes. — contou Chenle, esbaforido.

— Só acho que, eu tenho coisas mais interessantes para fazer do que ficar tirando foto pelado. — disse com indiferença. — Me poupe. — acrescentou.

— Mark é sem graça. Mas eu só perdôo porque é bonito. — dizia Chen Le.

— Estou sendo assediado pelos meus próprios amigos...

— Ih, reclama não, garoto. Ainda 'tá achando...! — disse Jaemin, e Mark teve que revirar os olhos.

Pegou-se lançando um único olhar para Jisung, e o viu balançando o cabelo para organizar os fios. Depois virou-se para os amigos.

— Que saco, eu me declaro todos os dias pra esse porra e nada do crush me notar! — bufava Chen Le.

— Quieta a bunda, garoto. Está parecendo até o Ren Jun! — disse Jeno.

— Minha reputação me persegue. — o outro fez uma carinha fofa e mandou beijos pelo ar para todos os garotos.

O sinal tocou, obrigando os alunos rastejarem até as suas salas de aula e escutarem um monte de ladainhas educativas. Todos foram, inclusive Mark e Jisung.

No meio da aula, quando Mark praticamente dormia, levantou-se e pediu à professora para ir ao banheiro. Precisava ficar atento, pois aquele seria assunto de prova e ele estava focado em tirar notas boas na escola.

A professora liberou, então o garoto se dirigiu ao banheiro. Lavou o rosto e olhou-se no espelho por um tempo. Quando o enxugava, escutou a porta abrir com uma certa violência e um vulto amarelo entrar em uma das cabines. Em seguida, o som de líquido esguichando e um gemido fora escutado, e Mark virou-se para ver o que se passava.

Era Jisung, inclinado na privada e vomitando, com uma garrafa amarela por perto e uma expressão de irritação.

— Jisung? — perguntou Mark, olhando o garoto terminar a sua sessão e recostar-se na parede, ofegante.

— Pode... Segurar isso para mim? — ergueu a garrafa, e Mark percebeu que essa fora a primeira vez que o garoto lhe dirigia a palavra.

— Sim, sim. — concordou com a cabeça e pegou a garrafa.

Jisung levantou e lavou a boca, depois enxugou a mão e pegou a garrafa da mão de Mark.

— Obrigado. — e saiu do banheiro. Mark hesitou, mas o seguiu logo depois.

— Jisung... Você não vai à enfermaria? Não parece estar bem... — perguntou o Lee, pois Jisung não seguia o caminho para a enfermaria e tampouco para a sala de aula. — Aonde vai?

— Para onde eu quiser. — e Mark percebeu que Jisung falara aquilo sem alguma maldade, embora tivesse machucado-o um pouco.

— Posso ir? Com você. — avançou um passo.

SungBee pensou um pouco, parado, fitando o garoto e tentando descobrir as suas intenções. Mas lembrou-se do que aconteceu da última vez que deixou alguém se aproximar, e então deu as costas e respondeu:

— Não.

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