⌜⌞ Capítulo Quinze ⌟⌝

— Eu queria dizer... Que foi muito bom conhecer vocês. E me sinto feliz em poder passar os meus últimos minutos de vida ao lado de vocês — contou Ren Jun.

— Calma... Tudo vai ficar bem... — dizia Mark.

— Tem um assassino do mal aqui tentando nos matar e você ainda consegue ser otimista?! — Haechan praticamente berrou.

Chen Le começou a rir, despertando a irritação e impaciência de todos.

— Como consegue rir perto da sua morte? — perguntou Jae Min.

— Não, é que... Ele falou "assassino do mal", como se existisse algum assassino do bem! — explicou-se Chen Le.

— E se não for um assassino? — Jisung teorizou — E se for um demônio ou... Um carrinho possuído... Ou um monstro do guarda-roupa? E se for algo pior?

— Poupe-me — articulou Renjun.

— Estamos assustados. Faz sentindo pensarmos em coisas do tipo — Mark disse, e um segundo de silêncio se fez.

Ren Jun respirou fundo, e encostou a cabeça na gélida parede daquele banheiro. Do mesmo jeito que foi-se, a luz voltou, causando suspiros de alívios dos garotos.

— Graças à Deus! — gritou Ren Jun.

— Sim, e agora? Saímos ou ficamos? — Jeno perguntou.

— Eu prefiro dar no pé! — Chen Le apressou-se até a porta.

— Não abra essa droga, Chenle! — Ren Jun o segurou — O bicho deve estar a solto por aí.

— Estou lastimando esse dia — contou Jaemin.

— Estou é assustado! — Haechan confessou — E confuso também.

— Ah, quem não está, não é mesmo? — Jeno disse.

— E se for aqueles bichos que só vêm quando está escuro? — outra teoria vinda de Jisung.

— Não creio muito nisso. Até porquê...

— Cala a boca, Chen Le — Jeno o interrompeu — Ninguém fala, silêncio.

— O que...

— Aish, cala a boca! — pediu Jeno, mais uma vez — Escutem.

Era um som meio distante, baixo. Parecia um miado, um animal. Após um tempo, Jeno decidiu girar a maçaneta e colocar a cabeça para fora do banheiro. Mas com muitos protestos de Renjun, é claro.

— Ah, olha só! — Jeno estava rindo, e depois abriu a porta totalmente e saiu do banheiro — Não era assassino nenhum, tampouco monstro ou bicho do mal. Era só Bongsik, meu gatinho — veio carregando o bichano.

Todos ficaram boquiabertos, e depois a indignação tomou conta de todos.

— Ah, vai tomar no meio do seu cu, porra! — Ren Jun estava furioso, e passou direto por Jeno e o gato dele.

— Quanta violência... — resmungou Jeno — Merça suas palavras, parça! Você 'tá in my house, me respeita!

— Que é isso, Jeno? Praticamente morremos aqui pra você dizer que foi o seu gato? — Chen Le também estava indignado, e foi para a sala.

— Confesso que, ao invés de ficar irado, estou aliviado — falou Jisung, fazendo carinho no gatinho manhoso de Jae No.

— Estou com raiva e irritado. Mas estou feliz. — Mark disse, suspirando em seguida e saindo do banheiro.

— Estou chocada! — Haechan fez o mesmo percurso que os demais.

— Já que todo mundo está falando como está: estou com fome — foi a vez de Jaemin sair atrás de Haechan.

— Não liga para eles, Jeno. Eles são insensíveis! — disse Jisung, ainda fazendo carinho no gato que tanto lhe assustara.

— Eu sei disso — Jeno sorriu, lembrando do que Mark lhe contara no carro.

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