016
AKEMI, point of view
Tóquio, 🃏🖇️
— Princesa? — ouvi a voz de Kuina no quarto, enquanto eu estava na varanda — Como você está? — perguntou
Talvez ela não sabe sobre o chapeleiro, ainda.
— Bem, eu acho — falei e me virei pra olhá-la — E você? — ela se aproxima de mim, e se encosta na parede da varanda, me olhando.
— Bem, eu acho — respondeu o mesmo que eu, e respirou fundo — Por que fugiu de mim ontem? — ela pergunta e eu desvio o olhar pra fora — Não pode fugir de mim pra sempre — .
— Eu sei — falei num suspiro — eu só estava.. nervosa — confessei
— Se você estava nervosa por ter se declarado pra mim, imagina eu — ela fala e eu respiro fundo
— Desculpe, eu não devia ter falado, e.. — fui interrompida pela garota, que andou me passos rápidos até mim, e me beijou com rapidez.
Quando nos separamos, nos olhando nos olhos, e ela me olhava intensamente.
— Eu amo você, Akemi — confessou
Pelo menos uma coisa boa no dia de hoje.
— Eu também te amo, Kuina — retribui e sorri pequeno — Muito — a garota ri
— Eu sei, gata — ela fala rindo, e eu rio baixinho, e me beija de novo.
Desta vez era um beijo mais lento, porém ainda com desejo, ela pediu passagem pra língua, e eu cedi.
No final, ela entrelaça minha mão com a sua, e com a outra, colocava mãos na minha cintura e da uma leve apertada, me fazendo arfar.
— Você quer namorar comigo? — ela pergunta repentinamente e eu a olho surpresa — Nesse mundo que estamos, não podemos perder tempo — ela pontua e eu sorrio de lado, concordando
— Quero, quero muito — respondi e ela sorriu abertamente, me fazendo sorrir também, e me beija de novo.
— Nós temos um novo líder — Niragi informou para a praia, no saguão, e eu estava ao lado de Aguni — o chapeleiro não tá mais entre nós, o nosso novo líder será o general Aguni — ele diz sorrindo e todos começam a murmurar — Façam silêncio! O chapeleiro fracassou no jogo, e infelizmente, não voltou vivo, o novo número um, pela maioria dos membros executivos, será o nosso querido general Aguni. — ele fala, até que uma voz feminina é ouvida.
— Mas o chapeleiro não disse que.. — foi interrompida
— Caralho, mas que coisa chata! — Niragi se queixa — Todo mundo falando sobre as coisas que o velho disse, ele esta morto, isso serve de alguma coisa, agora?
— É-é que, não falo só por mim, como todos os outros habitantes da praia — uma voz trêmula fala — Mas gostaria de dizer, que preferimos que a princesa liderasse — fala e todos começam a concordar, antes que eu fale algo, Niragi fala.
— Quem falar o nome dessa piranha de novo, toma tiro —
Niragi avisa
— Se ameaçar mais alguém daqui, quem vai tomar tiro é você — falei
— Isso foi uma ameaça, querida? — ele fala sarcástico
— Foi um aviso, linguarudo — retruquei — Se me chamar de querida de novo, eu corto o seu pau fora — falei e muitas pessoas começaram a falar ao mesmo tempo, e Niragi me olha com raiva.
— Já chega — ele diz e todos param, e olhei pra eles, e eles estavam segurando a risada — vamos ouvir o pronunciamento do nosso novo líder, eu sugiro que vocês prestem muita atenção — ele diz e da espaço pro Aguni falar.
— Olá, acho que o Niragi já explicou tudo — Aguni começa, e então vai falando coisas insignificantes, enquanto eu olhava feio pra Niragi, que me olhava do mesmo jeito.
Mas então, Chishiya veio até nós, e falou algo pra Aguni, algo que não pude ouvir.
— Venham — Aguni diz e todos o seguem, eu sou a última a seguir.
Quando vejo que entramos na suíte do chapeleiro, fiquei confusa, até que vi Arisu lá dentro.
— Achou mesmo que ia conseguir fácil assim, é? — ouço Niragi dizer e vejo Arisu perto de um cofre e Niragi perto dele, Chishiya mais atrás.
Me aproximo um pouco e o olho preocupada, e confusa.
Que merda tá acontecendo?
— Me solta! — ouvi os gritos de Usagi, e vi dois garotos segurando ela enquanto entravam na suíte e ela se debatia
Que porra?..
— Usagi! — Arisu gritou e tentou correr até ela, mas Niragi bate com a arma em seu rosto, e Arisu cai no chão.
— Arisu! — Usagi gritou desesperada
— Ah, claro que eu vou ter que fazer alguma coisa a— falei comigo mesma tentando pegar a minha arma para atirar em Niragi, mas Aguni pega a arma — Me devolve. — mandei, e ele jogou a arma num canto qualquer
— Disse que aquela seria a última vez — ele fala sem expressão
— E você, disse que não ia fazer mais besteira — falei relembrando de quando ele disse isso, foi quando começamos a nos dar bem, ele fez merda comigo, e depois prometeu.
— Aquilo não foi uma promessa — ele fala com raiva
— A minha também não — falei e ficamos nos encarando
— Gritar "Usagi! " não vai adiantar de nada! — Niragi diz e fica chutando Arisu.
— Porra, Arisu — falei — que merda. — olhei pra Chishiya, e reconheci seu olhar, foi ele quem fez alguma coisa.
Avancei em Niragi, e sei que nesse momento estou com raiva de dizer isso, mas as aulas de boxe de Aguni ajudaram.
Dei um soco nele, que cambaleou pra trás, e dois garotos da milícia o seguraram.
— Te devo uma Chishiya, pegamos eles por sua causa — Aguni diz
— Não fiz nada, só fiz o meu dever — Chishiya diz e eu o olho com raiva, olho Niragi que ainda estava sendo segurando pelos garotos.
Tentei avançar nele de novo, mas outros dois caras da milícia me seguraram.
— Calma ai, princesinha — um dos dois disse
— O que eu faço com ela? — perguntaram ao Aguni.
— Tranquem ela num quarto — Aguni falou simples.
Porra, que merda.
Pessoal, por causa das volta as aulas, minha mãe mandou eu largar o celular quando chegasse em casa.
12:30, no caso.
Então eu não poderei ficar postando capítulos como posto sempre, constantemente.
Peço perdão, mas creio que quando eu puder, terá capítulos novos a noite, horário que minha mãe permitiu.
Amo vocês.
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