015

AKEMI, point of view
Tóquio, 🃏🖇️
Dia seguinte

Já era outro dia, e eu ainda estava no quarto, chapeleiro já havia ido ao seu jogo.

Eu estava me arrumando, quando ouvi a voz de Niragi pelo meu walkie-talkie.

— Reunião da Milícia, princesa — ele diz e eu pego minha bolsa, indo até a sala de reuniões

Roupa:

Cheguei lá na frente, e vi Arisu e Usagi junto com Chishiya falando com Niragi, mandei um sorriso pequeno a eles, entrando na sala.

Ao entrar na sala, gelei.

Gelei ao ver o chapeleiro morto em cima daquela mesa, e com um buraco de bala no corpo.

O-o que? — gaguejei sem querer e cheguei mais perto, mas Niragi entrou e não me permitiu tocar.

— Sai daí, maluca — ele fala e eu o olho feio

— Cala a boca, linguarudo do caralho — ignorei as reclamações do mesmo, e olhei o rosto sem vida do chapeleiro.

O jogo dele tinha armas de fogo?

— Merda.. — senti meus olhos arderem, lágrimas estavam vindo, olhei Aguni que estava paralisado olhando o corpo do chapeleiro, e abaixei a cabeça.

— Parece que ele não conseguiu zerar o jogo, a equipe de manutenção achou ele por acaso em Shinjuku, enquanto reabasteciam os carros  — Tatta informou ao chegar com Ann.

Ann ia examinar o corpo do chapeleiro, porém Niragi a advertiu.

— Opa, pode tirar a mão daí, não vai dissecar ele não, maluca da dissecação— ele diz passando por trás dela

— Cala a boca, e olha o jeito como fala com a porra da minha irmã — me pronunciei, sequei os olhos rapidamente - por mais que não adiantasse muito -, e o olhei.

— E você vai fazer o que? — ele fala mostrando a língua e se aproximando de mim, e eu pego minha arma.

— Eu meto uma bala no meio da sua testa — falei e vejo Mira sorrir pequeno, parecia.. orgulhosa?

— Tinha armas de fogo no jogo dele? — Ann perguntou, mudando de assunto.

— É provável, teve gente perto do local que disse ter ouvido tiros — Tatta informa

— Eu avisei! Ele devia ter levado um grupo de milicianos junto! — Niragi diz ainda me encarando com ódio.

— E a praia? O que que vai acontecer agora? — um garoto aleatório perguntou

— Não contem sobre isso para as outras pessoas, elas vão ficar abaladas — Mira diz, e eu a olho, e vejo que ela estava olhando pra mim.

— Já que eu sou o número 2, eu vou ser o próximo líder — Kuzuryu diz dando um passo à frente

— Esperando um pouquinho aí, o líder não deveria ser a pessoa mais forte? — Niragi diz

— Então não deveria ser a princesa? — um garoto aleatório disse e todos me olharam — Afinal, o Chapeleiro já disse que se algo acontecesse, ela assumiria o lugar dele — ele fala e eu olho pro chão.

— Do que a palavra do morto vale agora? — Niragi atira no garoto — E a gente sempre é tratado como sombra, esse tratamento injusto vai acabar agora — diz ele

—Quando o número 1 morre, o número dois assume — o homem de óculos diz, e eu reviro os olhos

— Mas a Akemi que deveria sumir, ela é a vice, depois que vem você, número dois — Chishiya fala

— O ditador esnobe tá mortinho aqui na nossa frente — Niragi diz — O poder trocou de mãos! Vamos ser democráticos e seguir a decisão da maioria — Niragi falou olhando pra cada um no local — Quem aqui acha que o Aguni deve ser o nosso novo líder? — ele pergunta e ninguém responde — Hum.. que reação mais fria, último chefe.. — chamou o Last Boss que foi até Ann e apontou a katana pro seu pescoço.

— Vaza — mandei Last Boss sair de perto dela, e ele ficou me olhando, e eu aponto a arma pra ele — Eu te ensinei a usar a porra dessa katana, você me deve muitas — falei o que poucos sabiam, e ele sai de perto da Ann

— O que? Inacreditável — Niragi diz bravo — Eu vou perguntar de novo, quem acha que ele deve? — ele fala, e Ann levanta a mão.

— A regra não fala em votação — Mira diz contraditória

— Você tá coberta de razão, sabia? Mesmo assim você pode votar — ele diz tirando a língua pra fora e mexendo nela, enquanto aponta a arma pra ela, e ela levanta a mão.

— Niragi, você está sendo totalmente desnecessário — falei me aproximando dele, e ele se vira pra mim — Aliás, você é desnecessário. — ele olha pra Aguni que mantinha seu olhar focado no corpo de Chapeleiro.

— Cala a boca, sua piranha — ele aponta a metralhadora pra mim, e eu o olho com uma mistura de tristeza, pelo chapeleiro, e com raiva.

— Vamos, vai, atira — mandei e ele não atirou — você não tem coragem, sabe que no mesmo momento que fizesse isso matariam você — ele resolveu se virar e continuar o jogo idiota que fazia, e me ignorar.

Senti Mira me puxar pela jaqueta, e sussurrar em meu ouvido.

— Você fica muito sexy assim — ela sussurra e eu a olho surpresa — Acredite, não é uma manipulação, não mesmo.

— E o que diz o ex-número dois? — o garoto diz, atraindo minha atenção, e o homem levanta a mão, e mais outro garoto levanta a mão.

— E você aí, hein? — Niragi aponta a arma pro Chishiya — Chishiya, será que você tá subestimando a gente? —  chegou perto do garoto.

— Vocês são todos burros — ele responde e eu seguro a risada.

— Seu olhar de indiferença me deixa louco de raiva — ele diz, ele parece até ter um tipo de paixão incubada pelo Chishiya, sempre zoou o loiro por causa disso. — Por outro lado é o olhar indiferente de que comporta — ele diz, e o loiro levanta as duas mãos

— Voto em Aguni como o nosso líder, quer mesmo perder esse precioso voto? — o loiro diz sarcástico.

— Espero que você pense bem como vai agir daqui pra frente — Niragi diz — Aí, por que você ainda tá em dúvida? Não te ensinaram a responder as pessoas, em quem você vai votar? — ele diz e Last Boss chega mais perto de Arisu, e finge que vai machuca-lo, e Niragi ri, pois Arisu se assustou.

— Agora você quase morreu de susto né? — ele diz rindo — Aí que legal! — riu de novo e Arisu levantou a mão — Aí, agora sim hein — Usagi levantou a mão também, todos estavam a mão levantada, menos eu, e Niragi se aproxima de mim — E você não vai responder não, princesa? — ele pergunta e eu curou os braços

— Ela vota sim — Mira responde por mim, e pega na minha mão e levanta ao alto.

— Agora sim — Niragi diz sorrind— Mas não pense que vai sair sem nenhuma consequência daqui, não esqueci que você fui muito mal educada comigo agora pouco — Niragi diz e se afasta de mim

— Que bom que não esqueceu, se não seria preocupante, pois daí você teria amnésia — falei e ele se virou com raiva e tentou vir até mim, mas Mira colocou a mão na frente.

— Está estava brincando — ela garante

— Eu estava? — falei sarcástica, e ela me olha feio

— O chapeleiro jamais concordaria com isso — Mira diz negando m — Se ele tivesse vivo não permitiria — ela diz e eu olho pra Aguni. — A princesa, deveria assumir a liderança — ela pontua

— Ele disse, mas ela não é forte o suficiente pra isso — Niragi diz e eu o olho nos olhos, e pego a minha arma, atirando do lado da sua cabeça, fazendo ir na parede, e ele sorri aliviado

— Não pense que errei sem querer — garanto e ele me olhou com raiva.

— Agora, o chapeleiro tá morto — diz Niragi e bate a arma na cara de chapeleiro — E os mortos não sabem de nada que acontece — ele diz e bate novamente, de novo, e de novo, e mais vezes, e cospe nele.

— Vaza, Niragi! — empurrei ele, que bateu as costas na parede — Não seja mal educado linguarudo, ele pode te assombrar — falei e ele me olhou sarcástico — e eu posso te matar, e olha que eu não erro dessa vez — coloquei a ponta da minha arma nas suas partes íntimas, e ele me olhou um pouco desesperado

— Chefe — chamou Aguni, que não respondeu — sai, sua vadia — me chamou assim? Então tá.

Bati com força a ponta da arma na parte íntima dele, e ele colocou a demais lá com dor.

— Não me subestima, porra — falei com raiva, e limpando a ponta da minha arma no seu cabelo.

— Já chega — Aguni se pronuncia pela primeira vez — De hoje em diante, eu sou o novo rei da praia — o olhei seria.

Ele não vai.. fazer nada?

— Mas que notícia maravilhosa! — Niragi bate palmas, após se recuperar— Agora chefe, vamos preparar a cerimônia de sucessão, chegou a hora de abrir o envelope preto — ele diz

— Não acredito nisso.. — falei comigo mesma — tô fora dessa merda — ouvi Ann e Mira me chamarem, mas ignorei.

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