Powerful - Parte 1

"Oh Senhor de misericórdia, estou te implorando

Estou me sentindo esgotado, preciso de amor

Você me desperta como eletricidade

Acelera meu coração com seu amor

Há uma energia

Quando você me abraça, quando você me toca

É tão poderoso

Eu posso sentir

Quando você me abraça, quando você me toca

É tão poderoso"

- Powerful, Major Lazer feat. Ellie Goulding & Tarrus Riley

Shay olhou ao redor procurando por qualquer sinal do gentil casal que o recebera, sem os encontrar. Então ele sentiu aquele familiar cheiro de canela lhe invadir os sentidos, o fazendo ir para a cozinha. Ele conhecia aquela melódica voz que tagarelava sem parar sobre alguma receita.

Ele trocou um rápido olhar com Barry e Cassidy, que se virara, o encarando. A simpática senhora sorriu, enquanto ele se aproximava a passos silenciosos da albina.

— Pensei que era para você estar descansando. — ele não pode evitar uma risada quando Perséfone deu um pequeno pulo, se assustando e soltando a torta, que ele aparou bem a tempo.

— Ó céus. — a albina pegou um pano próximo, a tirando da mão do moreno e suspirando aliviada ao ver a luva de couro. — Cuidado. Acabei de tirar isso do forno.

— Quem devia estar levando bronca é você. O que faz fora da cama? — ele a encarou, permitindo que aquela sensação boa tomasse conta de si quando ela lhe beijou levemente os lábios.

— Cozinhando. Agora pare de reclamar e me ajude. — ela devolveu a torta a ele, agora um pouco mais fria, apontando para a mesa. — E eu vou morrer de tédio se tiver que ficar na cama por mais um instante.

Shay não pode evitar rir. Na verdade ele estava surpreso por ter levado tanto tempo até que ela decidisse jogar para o alto as recomendações do médico.

— Capitão. — Gist se aproximou da porta com certa cautela, olhando curioso para a albina. — Milady.

Ele não pode evitar um sorriso quando ela fez uma mesura exagerada.

— Obrigado por tê-lo trago de volta inteiro. — ela sorriu travessa para Gist, apontando para Shay.

— Não por isso. Christopher Gist, a suas ordens, milady. — ele tirou o chapéu, sorrindo para albina.

— Perséfone Fontayne. — ela se sentou ao lado do moreno, colocando a bandeja com chá a frente deles. — Então, onde nós vamos ficar?

Shay se surpreendeu, olhando para a albina que o encarava pacientemente à espera de uma resposta, enquanto Gist se sentava de frente para os dois, os encarando com curiosidade.

— Bem, você não pode voltar para a sua casa... Nem ficar aqui por... vários motivos. — ele desviou os olhos, voltando sua atenção para o pedaço de torta a sua frente. — Então...

— Você ainda não pensou nisso, não é? — Perséfone tentou não rir quando ele ficou um pouco vermelho, sem levantar os olhos para ela. — Tudo bem. Vou adorar ficar na Morrigan.

— Nada disso. — ele voltou os olhos para ela, sério. — Vou arrumar um lugar para você ficar...

— Chato. — ela cruzou os braços em frente ao peito, o encarando.

— Teimosa. — ele sorriu quando ela lhe mostrou a língua, antes de a puxar para si e lhe beijar os lábios rosados.

***

— E então... O que achou? — Shay olhou para a mulher que encarava com os lábios semi abertos o jardim a sua frente, antes de de ser envolvida pelos braços dele. — Snow?

— Podemos morar aqui? — ela voltou os brilhantes olhos de ametista para ele, o fazendo rir e concordar algumas vezes com um aceno. — É tão bonito... E de alguma forma, me lembra o Solar...

Ele sorriu, a apertando um pouco mais contra si, antes de olhar de soslaio para trás, vendo Haytham entrar no grande prédio acompanhado por alguns de seus companheiros da Ordem.

— Você vai ficar bem sozinha? — ele apoiou o queixo sobre a cabeça dela, mantendo os olhos nas velas vermelhas não muito longe. — Eu não devo demorar, vamos apenas repor os estoques da Morrigan antes de partir e com a ajuda do Gist deve ser ainda mais rápido...

— Acalme-se, sim? Eu prometo não arrumar problemas com os amigos importantes do sr. Kenway. — ela voltou os olhos brilhantes para ele, deixando um sorriso escapar ao ver sua expressão preocupada. — Você não tem com o que se preocupar... Eu vou ficar aqui, quietinha esperando você voltar... Prometo.

O moreno sorriu quando ela girou o corpo, o encarando por um instante antes de lhe beijar os lábios e seguir para o gazebo rodeado de pequenos arbustos floridos.

Perséfone olhou através das grandes janelas, deixando um suspiro escapar ao ver o céu ser tingido por tons de rosa e laranja. Ela voltou novamente os olhos para as letras negras do livro, puxando mais para perto de si o castiçal, deixando a luz alaranjada banhar as páginas amareladas.

— É melhor que você não tenha que salvar o mundo amanhã. — ela bufou, tentando manter sua atenção no livro. A medida que a noite chegava, sua irritação se tornava maior.

— Perséfone... — a voz de sotaque carregado a fez sorrir, enquanto se levantava. Elisabetta e encarava, ainda com aquela expressão preocupada de quando chegara. — Deixei um banho preparado para você. Como você está?

— Eu estou bem. — a albina sorriu, correndo os olhos rapidamente pelo quarto fracamente iluminado pelas velas. — Embora esteja com muita vontade de ensinar a um certo Capitão como é uma péssima ideia me deixar preocupada.

Elisabetta riu, antes de se aproximar dela, lhe beijando a bochecha e se despedindo. Perséfone suspirou, desatando os laços do vestido e deixando que a peça lhe escorregasse pelo corpo, atingindo o chão.

Um murmúrio de satisfação escapou por seus lábios quando a água quente lhe tocou a pele, à medida que ela permitia que seu corpo afundasse lentamente na água, até que apenas parte de seu rosto estivesse para fora.

Ela respirou fundo, fechando seus olhos, tentando fazer com que sua mente relaxasse tanto quanto seu corpo.

⚠🔥

Longos minutos haviam se passado quando ela sentiu um suave toque em sua pele, seguido pelo aroma de lavanda. Lentamente ela abriu os olhos, vendo as pequenas flores ao seu redor, flutuando de forma graciosa sobre a água e Shay, que lutava contra as fivelas de seu casaco, tentando se livrar da peça o mais rápido que pudesse.

— Estou zangada com você. — ela semicerrou os olhos, o olhando através dos cílios alvos, enquanto ele dava pulinhos antes de jogar a calça para um canto qualquer.

— Posso imaginar que sim e peço desculpas por isso. — o moreno sorriu de forma charmosa, entrando lentamente na água e se aproximando calmamente dela. — Como eu posso me redimir por meu atraso?

— Vai precisar de mais do que flores. — ela pegou uma pequena margarida branca entre seus dedos.

— Bem, eu tenho mais truques além desse. — Shay lhe envolveu a cintura, a puxando para si e lhe beijando os lábios. Suas mãos percorreram a pele delicada, redescobrindo cada curva do corpo da albina. — Eu senti tanto a sua falta.

— Então, nunca mais faça isso. — ela sorriu, girando o corpo, colocando uma perna de cada lado do quadril do moreno, antes de afundar os dedos em suas mechas negras, voltando a beijá-lo.

As mãos fortes acariciaram as coxas da albina, a fazendo suspirar, subindo de forma suave por seu quadril antes que ele lhe envolvesse a cintura, a puxando de encontro a seu corpo. Os seios fartos dela se pressionando contra seu peito, enquanto ele afundava seu rosto em seu pescoço, espalhando beijos por sua pele alva.

Perséfone suspirou, deixando um gemido baixo escapar quando o moreno lhe mordeu o ombro, enquanto suas mãos novamente memorizavam a forma dele. Os ombros largos, os braços fortes e musculosos, as cicatrizes que ela tanto delineou em seus momentos juntos, ouvindo as histórias de cada uma delas.

— Shay... — o nome dele escorreu de forma doce pelos lábios dela, enquanto ele impulsionava seu corpo para frente, criando uma trilha de beijos até os seios de Perséfone, antes de tomar um entre seus lábios, sorrindo ao ouvi-la gemer baixinho.

— Ah Snow... Eu senti tanta saudade. — Shay sentiu um arrepio percorrer seu corpo ao sentir as unhas da albina lhe arranharem levemente as costas, enquanto ela sorria, o empurrando até que suas costas estivessem novamente na borda da grande banheira.

— Eu também, meu Capitão. — Perséfone lhe tomou os lábios em um beijo cheio de desejo e saudade, deixando que suas mãos lhe descessem pelo peito. — Agora, deixe-me dar um jeito nisso.

Ela sorriu maliciosa, envolvendo seu membro com as mãos delicadas.

Amor... — sua voz soou rouca, mantendo seus olhos fixos aos dela, enquanto ela o encaixava em sua entrada, mordendo o lábio ao senti-lo deslizar para dentro de si, a inundando com aquele prazer.

As mãos de Shay apertaram firmemente a borda, enquanto sua cabeça pendia para trás e ele fechava os olhos, deixando um gemido escapar. Os braços de Perséfone lhe envolveram o pescoço, fazendo com que ele a encarasse com um olhar inebriado, os olhos semicerrados.

— Meu Shay. — ela sorriu, levando o quadril de encontro ao corpo do moreno, sentindo as mãos dele lhe envolverem a cintura.

— Todo seu, minha Rainha. — ele sorriu, a voz soando rouca e grave, antes de levar os lábios aos seios da albina, os mordendo e sugando, tendo seus sentidos tomados pelos gemidos dela e por seus sabor em sua boca.

Suas mãos subiram, apoiando as costas de Perséfone, a medida que ela arqueava suas costas. Seu corpo indo de encontro ao dela, enquanto suas vozes se misturavam.

— Shay... — a voz melódica dela soou para ele como uma canção de saudade e prazer, o lançando para a borda. O moreno a puxou mais para si, lhe tomando os lábios, sorrindo quando ela se afastou minimamente, o encarando com um olhar inebriado. — Por favor...

O tom de súplica em sua voz, acompanhado do pender de sua cabeça para trás e do alto gemido deixavam claro que ela estava chegando ao seu clímax.

Atendendo a seu pedido, Shay se movia em um ritmo mais preciso e veloz, sentindo as unhas dela lhe marcarem as costas. E por um momento ele se permitiu admirar a visão a sua frente. Perséfone o encarava com os olhos semicerrados, um olhar luxurioso, com seus lábios avermelhados e suas faces coradas, com pequenas pétalas a se espalharem por sua pele e uma ou outra flor presa em suas longas mechas alvas.

— Minha Primavera. — ele manteve seus olhos fixos a seu rosto, o vendo ser tomado por uma expressão de prazer, enquanto a albina fechava os olhos, deixando um alto gemido escapar por seus lábios. — Perséfone...

Ele chamou seu nome, a envolvendo com ambos os braços, a puxando para si e enterrando seu rosto em seu pescoço, se deixando inebriar por seu aroma doce enquanto chegava a seu ápice com um gemido rouco.

— Me prometa que nunca mais fará isso... — a voz da albina soava baixa e preguiçosa, enquanto ele a sentia relaxar sobre si, passando os braços ao redor de seu pescoço.

— Eu prometo, mhuirnín. — ele sorriu contra a pele dela, ainda ofegante, lhe fazendo uma suave carícia nas costas. — Agora, que tal terminamos nosso banho?

Shay sorriu travesso quando Perséfone o encarou, lhe beijando demoradamente os lábios. Ele havia reencontrado e redescoberto sua primavera e agora faria de tudo para não perdê-la novamente.

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top