[41] escritora Aurora, espartilho e minha
Boa leitura!
Não esqueça de votar e comentar! 🥃
#BeatsAndCherry🍒
p.s. esse capítulo contém narração de sexo explícito 🙃
Acreditem, é hoje!
Sim, hoje é o dia em que "Escrevendo Você" estará em todas as prateleiras da Coreia do Sul. Meu sonho finalmente estava se concretizando, e o sentimento de estar finalmente vivendo aquilo que sonhei por tantos anos.
O salão de festas que havia dentro da empresa da editora estava decorado com balões em formato de coração, nas entradas e janelas. As paredes eram brancas, cobertas por prateleiras totalmente fechadas por vidro, onde no interior todos os livros que ela já havia publicado estava, expostos. No entanto, aquele dia o foco era o meu.
Havia uma entrada, fechada por uma enorme porta de vidro de correr, e do outro lado através do vidro podia-se ver uma fila com os 120 primeiros compradores, eles estavam ali há horas esperando apenas para que eles pudesse pegar seus livros e conseguir um autógrafo, um autógrafo meu.
Porém, aquele espaço carregavam mesas retangulares com mais de 120 livros, isso porque outras pessoas poderiam vir comprá-lo assim que aquela sessão acabasse. Mas o local não se remetia apenas a essas mesas, havia também o lugar onde eu estava. Ao fundo, um banner com o título do meu livro e meu nome, estava preso na parede atrás de mim e outro estava ao lado da mesa retangular de mármore, onde eu ficaria todo o tempo.
— Querida, vamos abrir em 10 minutos! — soltei o ar ansiosa. Vaguei meus olhos pelas pessoas antes que eu levantasse e deixasse passos rápidos até o banheiro.
Atravessei a porta de madeira e analisei meu reflexo no espelho. Eu usava um vestido branco de botões, lembrava quase uma camisa. Na cintura, um espartilho preto de couro que combinava com os coturnos que tinham um salto de talvez três dedos de altura. Corrigi a boina branca que estava um pouco fora do lugar e retoquei o batom, sorrindo para meu próprio reflexo e retornando.
Sentei-me na cadeira confortável, afastando a garrafa d'água e deixando a caneta já aberta para que eu estivesse pronta.
A senhorita Yoon me olhava da porta de entrada, checando o relógio de pulso algumas vezes. Ela olhou-me uma última vez e sorriu, como se perguntasse se eu estava pronta, e quando balancei a cabeça com um sorriso cheio de orgulho no rosto, ela puxou a porta e a fila pareceu chegar em segundos até minha frente.
Eu queria chorar de tanta felicidade. A felicidade daqueles que estavam ali não parecia real, eles sequer haviam lido mais do que a pequena prévia do primeiro capítulo e demonstravam um carinho que nunca pensei que veria. A senhorita Yoon, dizia que era por quem eu havia me mostrado ser, eles não leram minha história escrita, mas se apaixonaram pela minha pessoa e confiavam e mim por isso.
— Escritora Aurora, eu estou tão feliz por finalmente conhecê-la! — olhei bem nos olhos daquela que falava comigo. Ela tinha um sorriso bonito e seus cabelos eram loiros, mas as pontas eram vermelhas.
— Sério? Eu estou feliz por conhecê-la também! — Abri o livro na primeira página, onde apoiei a caneta em um espacinho perfeito para o autógrafo. — Qual o seu nome?
— Choi Min Su! — "Bem-vinda ao meu universo, Choi Min Su... Com amor, Aurora!" — sorri, fechando o livro e entregando em suas mãos, esperando que ela viesse para o meu lado para tirar uma foto.
— Foi um prazer, obrigada e por favor, escreva mais livros, eu já os amo antes de ler! — dizia tudo de maneira muito eufórica, mas me deixando ainda mais feliz.
As pessoas foram passando, e em um pausa para beber um pouco de água, acabei ficando surpresa por ver quem estava ali.
— Talentosa Aurora! — o rapaz de cabelos negros estava sorrindo, deixando as bochechas rosadinhas evidentes e automaticamente, meus olhos vagaram pelas duas pessoas ao seu lado. Valley e o pequeno Kim.
— Vocês estão aqui! — me senti tão feliz. Eu via muito pouco a família de Jin, Jung Kook era seu primo, mas eles quase não se viam.
— Jung Kook fez uma propagando e tanto do seu livro, queríamos nos gabar da primeira escritora da família! — ergueu o livro em suas mãos, enquanto segurava o garotinho em seu braço.
— Já estamos levando três! Um para cada! — sorri, não evitando deixar uma lágrima cair de tanta felicidade.
— Obrigada! — curvei a coluna, autografando cada um dos livros e no do pequenino, escrevi: "Da tia Aurora, espero que goste desse mundo quando crescer!"
— Nós vamos agora, há uma fila grande lá fora! — ri, acenando quando eles saíram, recendo uma aceno de San com suas pequenas mãozinhas.
O tempo foi passando, e muitos passaram por mim e até pensei que logo a tinta de minha caneta acabaria, eu não estava cansada, e mesmo que minha coluna estivesse latejando por ficar tanto tempo sentada, aquela dor era extremamente gratificante.
Meus olhos passaram pela fila, antes de observar quem estava a minha frente e quando, sorri, voltando meus olhos para o rapaz a minha frente, sorri ainda mais.
Jung Kook finalmente havia chegado!
— Jeon!
— Minha escritora! — retirou o boné, ajeitando os cabelos antes de apoiar as mãos na mesa.
Ele estava tão bonito, parecia um cantor de rock. A jaqueta de coura por cima de uma camiseta branca que estava por dentro da calça preta, com um cinto de couro em seu quadril, gostaria de ver seus sapatos, mas a mesa e minha atenção nele impediam que eu olhasse para baixo.
— Eu cheguei cedo, mas seus fãs parecem ter madrugado.
— Parece que sou famosa, não é?
— "Parece"? — ele riu, não tirando os olhos de mim um segundo — Escreva algo bem bonito, aí!"
— Eu já escrevi um livro, quer mais?
— Tem tanta coisa que eu quero de você, Aurora! — ele dizia tudo baixinho, mantendo uma distância considerável.
— Ainda não sou rica!
— Você é tão ingênua! — ele riu, e cerrei os olhos antes de pegar a caneta e escrever.
"Para o meu amor, que acreditou em mim e colou minhas páginas rasgadas. Para aquele que amo tanto que se ele pedisse, escreveria nossa história na lua!"
— Aliás, esse é o primeiro da prateleira! — colocou outro livro, dizendo que esse era de Taehyung.
— Que prateleira? Você nem...
— Depois que terminar aqui, você vai ver. O Jimin me ajudou a colocar! — piscou — Inclusive, temos...
— Visconde de Sabugosa, Jung Kook, coelhinho, faça o favor de liberar a querida Aurora! — o autofalante ecoou no meio da fila, mas a voz era irreconhecível por mim — ANDA LOGO QUE EU QUERO VER A AURORA!
— Jimin... — rimos juntos, e só com um mínimo sorriso, ele pegou os livros e parou rapidamente ao meu lado para a foto, dando um beijo rápido em minha bochecha e saindo correndo em seguida. Os murmúrios foram ouvidos, mas nada que fosse fora do comum, a maioria que acompanhava a minha vida nas redes sociais, sabia que namorávamos.
Finalmente o Jimin! Seguido por uma cambada de gente conhecida: Hyu, Yoongi, Hoseok, Namjoon, minha mãe e meu pai!
— Minha filhinha, eu estou tão orgulhosa — foi logo para o meu lado, me abraçando tão forte que senti o ar faltar, Jimin e Hyuran juntaram no abraço e se emocionaram junto.
— Eu não disse, Boreal? Sabia que chegaria aqui um dia! — Hyu, alisou meus cabelos com a palma das mãos — Agora escreve ai, que se não fosse meus puxões de orelha você nunca teria terminado essa história! — brincou, se referindo ao passado, onde eu tinha o péssimo hábito de começar uma história e nunca terminar.
Jimin acabou sendo exagerado de um jeito fofo, chorava como um condenado com minha mãe, segurando minhas mãos e beijando o topo de minha cabeça. Eu perdi as contas de quantas vezes ele disse que estava orgulhoso, Jimin até pintou o cabelo de azul para combinar com a história.
Meu pai por outro lado me abraçou profundamente, soltando o ar enquanto acariciava meus cabelos e ao se afastar sorriu, sussurrando um: "Eu sempre acreditei em você!" E não posso explicar em palavras o quanto aquilo foi importante, e o quanto me senti acolhida com cinco palavras que tiveram tanto peso naquele momento.
— Obrigada! — afastou-se, seguindo de Jimin e minha mãe, enquanto falavam algo sobre o livro.
— Seu livro está lindo! — Namjoon quem comentou, sorrindo entre as covinhas.
— Obrigada por terem vindo! — disse para os dois amigos, Namjoon e Hoseok.
— Achou que perderíamos essa oportunidade? Lá no futuro, posso vender seu livro é ficar milionário.
— Então é esse o seu plano, Jung?
— Nosso plano! — balançou o dedo, apontando para ele e o Kim que riu desacreditado.
— Tomara que deixe uma boa herança para os seus filhos.
— Vai sim, confia! — Recolheu o livro, sendo empurrado por Namjoon para trás da mesa, para a foto.
Deveriam ter sido umas 3h de fotos e autógrafos, e mais umas 2h de conversa com aqueles que foram depois.
— Vamos comemorar? — Jung Kook perguntou atrás de mim, quando a maioria das pessoas já haviam ido. Estava bem perto de acabar.
— Onde? — olhei para ele, visualizando a feição serena que pairava sobre seu rosto.
— Lá em casa, preparamos uma pequena comemoração para você! — disse baixo, e logo concordei, segurando sua mão e me infiltrando na roda de conversa dos nossos familiares e amigos.
Apenas saímos quando todo o salão já estava vazio, e com um "parabéns" a senhorita Yoon disse que eu poderia ir. Ela parecia feliz também, e sua felicidade me agradava bastante. Ela havia confiado em mim, e sua confiança me trouxe até aqui.
Seguimos o caminho de volta até o prédio onde Jung Kook vivia. O elevador acabou não cabendo todo mundo, por isso como duas crianças, Hoseok e Jimin apostaram corrida pelas escadas, afirmando que chegariam na nossa frente.
— Só tomem cuidado para não tropeçarem e rodarem escada abaixo!
— Até parece que somos o Namjoon! — o professor de biologia olhou os amigos com uma carranca, parecendo indignado, tanto que tratou logo de apertar os botões e fechar as portas.
Inclusive, Jung Kook estava na terapia, ele ia uma vez na semana e estava fazendo tudo direitinho, assim como a terapeuta dizia. Ele contou que estava ajudando-o em outras coisas além de seu trauma.
— Para os novatos, sejam bem-vindos a minha casa! — meu namorado disse gentilmente, desbloqueando a porta e passando na frente, antes de indicar com os braços para o interior do lugar.
Eles realmente haviam feito uma pequena festa, onde balões coloridos estavam jogados no chão, um cartaz feito a mão com meu nome e um mural cheio de fotos. Sem contar, no bolo de dois andares sobre a bancada da cozinha, além das quase dez caixas de pizza e os refrigerantes, latinhas de cerveja e soja.
— PARABÉNS A MAIOR ESCRITORA DO MUNDO! — Jimin explodiu um bomba de confetes quando dei um passo além, sujando todo o chão.
— Com vocês a deslumbrante, Aurora — Rebeca enfiou o telefone no meu rosto — E olha, esse é o livro dela — apontou para si, colando o livro em seu rosto antes de terminar a gravação.
— A prateleira! — Jung Kook disse ao parar ao meu lado, apontando para a parede onde um dos sofás ficavam, agora com uma prateleira branca, com uma foto nossa, a mesma de quando fomos até a ilha e tiramos a foto entre as flores. Sem contar em outra, onde eu estava escrevendo em sua cama, vestida em uma camisa branca sua, meias nos pés, e um rabo de cavalo, com o computador sobre o colo.
— Você realmente...
— Estou começando minha coleção, da minha escritora favorita. — não contive sorrir, beijando seus lábios com delicadeza antes de sussurrar um: "Eu te amo!"
— Certo, olha para nossa decoração agora pestinha! — o Park virou meus ombros, me empurrando até onde havia uma decoração.
Eu observava tudo com atenção, os sorrisos de felicidade, as brincadeiras, os detalhes em cada coisinha preparada ali, na euforia e no orgulho.
Haviam muitos momentos que eu poderia dizer os melhores da minha vida, mas aquele, com certeza era o melhor de todos, o mais especial e o mais cheio de sentimentos incomparáveis. Era estranho pensar que eu estava ali, com meu livro em mãos, porque até alguns meses atrás, minha cabeça divagava em querer desistir e continuar tentando. Eu me sentia no fundo de um poço coberto por areia movediça, parecia que quanto mais eu tentava, menos eu conseguia chegar na saída.
Sem conter, deixei lágrimas rolarem pelas minhas bochechas erguidas devido ao sorriso vibrante que saia de meus lábios, passei as costas das mãos em meus olhos antes de ir até onde estava sendo chamada, para perto do bolo.
— Obrigada! — disse ao receber a espátula. Não houve velas, votos ou desejos, apenas o momento em que parti um pedaço do bolo entre as lágrimas
A comemoração foi ótima. Nós nos divertimos e rimos bastante, acabamos também em uma roda de leitura, onde todos leram o primeiro capítulo e depois teorizaram o que ia acontecer.
Na despedida, meu pai seguiu sozinho, enquanto Jimin foi com minha mãe e os dois amigos. Yoongi acabou ficando um pouco mais com Hyu, mas no momento em que Jin e Valley disseram que iriam, eles resolveram ir também, deixando a mim e Jung Kook sozinhos em seu apartamento.
Quando ele fechou a porta, seus olhos voltaram para mim e pela primeira vez naquela noite ele me abraçou, tão forte que faltava me erguer do chão.
— Jeon?
— Estou muito orgulhoso! — sussurrou — Minha namorada é a mulher mais incrível dessa Terra.
— Seu idiota, para de dizer essas coisas se não eu choro — Riu, afastando apenas um pouco para olhar meu rosto.
— Eu te amo muito, Aurora! —disse olhando-me nos olhos. Seus lábios formaram um belo sorriso, onde continha sinceridade e amor.
— Eu também te amo muito, Jeon! — não conseguia evitar sorrir, mas permanecemos daquele jeito por alguns segundos, sentindo o acolhimento dos braços um do outro enquanto éramos acolhidos pela atmosfera tão cheia de conforto que tinha ao nosso redor.
— Vai lá pro quarto! Tenho um presente para você! — disse ele, antes de selar minha bochecha com seus lábios, desfazendo o aperto entre nós.
— Um presente? — assentiu, empurrando-me com as mãos sobre meu quadril, incentivando que eu seguisse para seu quarto.
As luzes estavam completamente apagadas, mas havia uma vela acesa sobre uma minúscula mesa redonda com dois banquinhos de cada lado. Jung Kook acendeu a luz, e fui capaz de visualizar o que tinha ali: Uma caixinha, uma rosa, duas taças e um vinho.
Caminhei com um pouco mais de pressa, levada pela curiosidade de ver mais de perto. Diante a mesa, segurei a rosa entre os dedos, sentindo o aroma suave, deixando-a do lado antes de abrir a caixa azul e rosa, com um laço diferente a mantendo ainda mais fechada.
— Eu espero que goste! — sussurrou, segurando minha cintura com um dos braços.
Abri a caixa, a primeira vista havia um kit sinete com as cores vermelho e dourado sendo o charme, ali havia uma pequena concha, a vela, o sinete e várias pequenas ceras.
— Ele tem sua inicial! — observei a parte do carimbo, onde havia exatamente a minha inicial, com a mesma caligrafia que a minha.
— Eu amei, Jeon... Eu estava querendo comprar um desses, mas nunca achava por aqui! — disse, mas ainda mantinha os olhos fixos no objeto tão bonito.
— Espero receber muitas cartas com seu carimbo! — ri, mas concordei. — Continue olhando, tem mais uma coisa — desviei minha atenção dali, para analisar o que estava no fundo.
Agora, havia uma agenda. De capa preta com um lugar para colocar a caneta, um marcador de páginas e uma anotação no rodapé: Escritora Aurora. Outro sorriso escapou de meus lábios, sentindo meu peito bater freneticamente.
— Eu amei... — ergui meu olhar para ele, tocando meus dedos em seu rosto.
— Para você produzir seu novo livro! — apertei a agenda contra os braços, enxugando uma fina lagrima que ousou escorrer — Quer vinho? — assenti.
Seus passos seguiram com calma até o outro lado da mesa, abrindo facilmente o vinho com a própria mão. Ele não encheu, apenas colocou a quantidade certa e entregou-me a taça brilhante e bonita. Jung Kook voltou até mim, segurando minha cintura e após finalizar a taça em poucos goles, me beijou, deixando o gosto do vinho inundar meus lábios através dos seus.
— Eu estava ansioso para experimentar isso — sussurrou contra minha boca, sorrindo.
— O vinho? — brinquei, tomando um gole enquanto era puxada por ele. Jung Kook estava sentado na beirada da cama, comigo sobre uma de suas pernas.
— Aurora... — olhei em seus olhos, enquanto batia levemente a taça em meu lábio inferior — O que acha de fazer aquele... — coçou a garganta, levando a taça recentemente preenchida até a boca, e tomando mais um gole.
— Fazer o que? — já julgava o que ele iria pedir.
— Aquele strip-tease... — sussurrou, porém ainda não me olhava nos olhos.
— Só preciso de mais um taça! — sorriu ladinho, segurando a garrafa e enchendo agora até a metade para mim.
Deixei o liquido escorrer por minha garganta, sentindo, mas ignorando um fio de vinho que escorreu de meus lábios até meu pescoço, porém um arrepio percorreu minha pele no momento em que senti os lábios de Jung Kook beijarem aquela fina trilha. Precisei me atentar em segurar o corpo da taça, pelo contrário eu a deixaria cair.
Lutei para deixar o objeto vazio sobre a mesinha de vidro, mas quando consegui, dediquei minha atenção a sentir seus beijos por meu pescoço, enquanto seus dedos apertavam minha cintura, brincando com os cordões do espartilho.
— Você ficou linda com isso! — olhou em meus olhos, sorrindo ladino.
— Gostou? — devolvi em um sussurro, soltando o ar quando ele puxou as amarras apertando-o em minha cintura, mas sem que eu notasse o afrouxasse, fazendo com que eu pudesse soltar o ar com o alívio.
— Eu amei — empurrou minha cintura, indicando que eu devesse começar com aquilo que ele esperou por tanto tempo.
Arrastei os pés pelo quarto, apagando a luz e voltando rapidamente para ligar as leds, deixando o ambiente avermelhado, porém com a iluminação bonita da lua entrando pela janela.
Uma música baixa começou a tocar no quarto, colocada por ele. Jung Kook sorria ladino, com os braços apoiando o corpo. Eu estava com uma pitada de timidez rodando meu corpo.
Deslizei minhas mãos pelo meu corpo, na melodia da música, indo até a parte de trás do espartilho para desatar o nó e afrouxá-lo. Retirei ele do corpo, fazendo com que o vestido ficasse frouxo em meu corpo, sobre o shortinho preto.
— Ele cai tão bem... — Jung Kook disse, observando cada um de meus gestos.
Virei de costas, olhando-o por cima do ombro, enquanto desabotoava os botões. Desci a parte superior do vestido, deixando meus ombros a mostro e olhando-o de lado pude vê-lo morder o lábio e me olhar com afinco, por isso aproveitei para erguer os braços, rodeando o quadril e deslizando minhas mãos por meu corpo e pescoço, fechando os olhos e virando de frente, usando a desculpa de sensualizar com os olhos fechados para jogar fora minha timidez.
Soltei o ar pelos lábios, abrindo os olhos e vislumbrando-o retirando a jaqueta e em seguida a camiseta. Aproveitei aquele momento para descer as mãos até a barra do shortinho, escorregando ele por minhas pernas, deixando minhas coxas a mostra. Ele pareceu contente com aquilo, Jeon sempre dizia que minhas coxas eram sua parte favorita.
Sorri, ao vê-lo sem camisa. Tomando coragem para descer o vestido de costas para ele. O tecido caiu no chão, e minhas mãos mergulharam em meus cabelos, virando o pescoço para o lado.
— Pelos céus, Aurora... Você é tão linda. — senti a segurança caminhar pelo meu corpo, e graças a ela, fiquei de frente para ele.
Caminhei lentamente até Jung Kook, tentando conter a risada que parecia querer escapar de meus lábios. Eu sempre sentia vontade de rir quando ficava nervosa.
Porém a música que começou a tocar fez com que eu sentisse um arrepio de excitação correr em meu corpo, All Mine tocava ao fundo, misturada a ambientação avermelhada, os cabelos pouco baguncados de Jung Kook e o peitoral exposto, subindo e descendo pela excitação.
— O que está planejando, amor? — sussurrou ansioso, sorrindo ladino. Entre suas pernas, toquei seus ombros escorrendo meus dedos por sua pele.
— Não se mexa! — sussurrei, beijando sua bochecha.
Pedi que ele fosse um pouco para trás e quando estava no meio da cama, afastei-me apenas para desfazer o mais rápido possível os laços do espartilho, puxando a cordinha para longe do couro.
Jeon pareceu ansioso, sorrindo quando subi sobre a cama e apoiei meus joelhos ao redor de seu quadril, empurrando seu peito para que deitasse. Subi um pouco mais, ficando sobre o meio de sua barriga, segurando seus pulsos e os prendendo com um nó planejado, deixando-o preso pelas cordinhas .
— O que eu fiz de errado? — disse divertido, analisando-me ainda deitado, com os braços sobre a cabeça.
— Nada... Só estou testando algo novo. — soltou uma risadinha, parecendo interessado.
Abaixei meu rosto, beijando seus lábios, enfiando meus dedos por seus cabelos, deslizando meus lábios pelo seu queixo, em seguida clavícula e pescoço. Deixei chupões por seu pescoço, marcando a pele branquinha e cheirosa. Desci por seu peitoral em seguida, fazendo o mesmo que em seu pescoço. Eu podia ouvir seus suspiros baixinhos e excitantes.
Ele moveu as pernas, tentando se levantar, porém eu segurei seu corpo. Erguendo meu quadril e arrastando sobre o seu como provocação. Ele arfou, cada vez mais sensível. Eu podia senti-lo perfeitamente em baixo de mim.
— Isso é tortura.
— Não queria um strip-tease? — ele riu — Só estou implementando algo ao show. — pareceu satisfeito, as bochechas levantadas por conta do sorriso eram um disfarce em sua respiração ansiosa.
— Ainda está vestindo muitas roupas — destacou, olhando meu corpo sobre o seu.
— Olhe para você! — beijei seu pescoço, com uma das mãos apoiadas em seu rosto e a outra viajando pelo colchão.
Desci com meus lábios por sua pele, ilumada pelas luzes vermelhas. Era tão quente, tão sensual e tão excitante.
Terrivelmente prazeroso.
Desafivelei seu cinto, abrindo o único botão de sua calça e a descendo com calma. Seu pescoço estava erguido, fazendo ao máximo para observar cada gesto meu. Ele puxou os pulsos para os lados opostos, tentando se soltar no momento em que deixei um suave selar sobre o cos de sua boxer cinza, onde ao elástico tinha o nome da marca, deixando claro sua boa escolha até mesmo para roupas intimas.
— Aurora, me solta por favor. — disse sôfrego no instante em que vaguei as mãos por suas coxas fartas e desenhadas.
No fundo da minha mente, eu me perguntava de onde vinha tanta coragem, mas ao visualizar a garrafa de vinho entendia o motivo, relembrando também das doses de soju. Eu me entregava tão facilmente em poucas doses de álcool, porém Jung Kook era embriagante, tanto quanto um drink forte preparado por Yoongi.
— Aurora... — suplicou novamente, batendo os pulsos na cama quando desci a última peça em seu corpo. Ele estava tão sensível, que breves toques eram o suficiente para que ele movimentasse o quadril.
— Que desespero — brinquei, andando de joelho até seus pulsos, segurando-os e desatando o nó.
A primeira ação de Jung Kook foi levantar o corpo, virar-se para mim e me beijar. Suas mãos seguraram meu quadril com firmeza, me colocando sobre seu colo. Ele estava nu, enquanto eu ainda mantinha minhas peças íntimas no corpo.
Seus lábios beijavam os meus com fervor e excitação. A forma como nossos corpos estavam juntos, suas mãos explorando meu corpo e as minhas puxando os fios curtos de sua nuca, tentando equilibrar o desespero.
— Já que não terminou com as suas roupas, eu farei isso — comentou entre meus lábios, abraçando minha cintura com uma das mãos e com a outra uma de minhas coxas, deitando sobre mim enquanto colava mais uma vez nossos lábios. Ele me beijava, apertando minha coxa erguida por uma de suas mãos, forte, porém com certa suavidade.
— Eu queria que fizesse isso! — sorri, sentindo-o morder meu lábios inferior, antes de descer com os beijos por meu pescoço, clavícula, o vão entre meus seios presos pela sutiã e por fim uma trilha delicada até minha calcinha.
Jung Kook enfiou dois dedos pela lateral, torcendo os cantos e deslizando o tecido por minha pele, até estar longe. Fechei minhas pernas por automático, sentindo ele abri-las enquanto deixava beijos e chupões pela parte interna delas.
— Eu vou aproveitar o álcool, Aurora... E transformar essa noite na melhor de nossas vidas — disse ao levantar rapidamente, mordendo o lóbulo de minha orelha.
— Como se todas as outras não fossem únicas e maravilhosas. — devolvi, ouvindo sua risada.
— A diferença, é que vai lembrar dessa por pelo menos uma semana — apertou meu ombro entre seus dentes, deslizando a ponta dos dedos por minha cintura até a parte de trás, onde deslizou por minhas nádegas e as apertou. Bendito seja o álcool.
Em segundos, a boca de Jeon já trabalhava em meu íntimo. Sua língua rodeava meu pontinho sensível, enquanto seus dedos me penetravam. De minha garganta, arfares e gemidos baixos saiam, enquanto apertava o tecido do lençol com a ponta dos dedos, uma das minhas mãos seguraram os fios negros de Jeon, intensificando o contato. Seus olhos, estavam focados em mim, analisando minhas expressões de prazer. Aos poucos, eu sentia o calor subir conforme ele instensificava os movimentos, meus arfares saindo mais profundos e o leve curvar de minha coluna vezes ou outra. Em um instinto, quando estava partindo do orgasmo, apertei minhas pernas de leve ao redor da cabeça de Jung Kook, o que a causa do sopro em meu íntimo e sua risada, misturada ao vai e vem de seus dedos, me aproximando bem perto do clímax, e em segundos e duas ou três estocadas, um gemido sofrido escapar de meus lábios, junto com o resultado do primeiro ápice da noite.
Estava entorpecida, tanto que precisei fechar os olhos para recuperar as forças. Ao olhar para meu namorado, eu o percebia sorrir, com um sorriso ladino, bochechas e lábios vermelhos.
— Você tem pernas fortes! — jogou os cabelos para trás.
— Fique quieto — ele riu, segurando minhas mãos para erguer meu corpo, dedilhando um caminho de minhas coxas até minhas costas, onde abriu o fecho do sutiã e o deslizou por meus ombros, até os arremessaram para longe.
Ele olhou meus seios nus, apertados por meus braços graças a timidez, segurou minhas mãos, colocando-as para o lado, antes de me suspender sobre seu colo, beijando minha pele totalmente exposta, descendo até estar de frente aos biquinbos rígidos, os quais mordiscou devagar, causando um sensação nova e gostosa. Sua língua rodeou meus mamilos e minhas mãos apertaram seus ombros.
Os dedos de Jung Kook agora apertavam minhas coxas, enquanto sua boca trabalhava em meus seios. Era excitante, uma coisa nova. Jeon beijava meus seios, brincava com eles, sempre que tínhamos momentos como esse, mas dessa vez, ele estava sendo mais profundo em tudo que fazia.
— Por terras... Jesus! — arfei, quando acidentalmente rocei nossos íntimos tão sensíveis, mas também senti ele chupar tão forte que ao soltar ecoou um estalo.
— Eu continuaria, mas preciso da sua atenção — beijou meus lábios.
Afastei de seu corpo, vendo ele encostar na cabeceira, esticando as pernas e massageando o falo duro e melado pelo pré-gozo. Ajoelhei entre suas pernas, usando a destra para estimular um vai e vem antes de colar meus lábios ali. Abocanhei seu membro, sentindo seu gosto e indo e voltando com os lábios. Vezes ou outra, rodeava a cabecinha com a ponta da língua, voltando a descer com tudo até encostar na garganta, tentando não engasgar.
Jung Kook arfava, gemia e prendia meus cabelos com força, guiando os movimentos. Senti ele engrossar aos poucos em meus lábios, e como todas vezes ele afastou meus lábios, porém decidi fazer diferente e continuei indo com ele, estimulando com a mão a parte que não cabia. E com ele, enterrando e estocando em minha boca, senti o momento exato em que ele segurou meus cabelos e pressionou meus lábios contra seu pênis, expulsando o gozo viscoso em minha boca, o liquido quente desceu com força pela minha garganta e ao engolir soltei o ar com força.
— Aurora, isso foi... — disse cansado, passando o polegar em meus lábios.
Movimentei minha mão em seu membro, esperando ele enrijecer um pouco, para finalmente sentar em seu colo, e penetrar em mim.
— A-Aurora... — gemeu sensível, segurando meu quadril para guiar as estocadas naquela posição por alguns minutos.
Ele mudou a posição, me deitando na cama e segurando uma de minhas pernas, penetrando com força e profundidade, arrastando gemidos altos de minha garganta. Arranhei suas costas, enquanto mordia o lábio inferior. Minha voz tremia enquanto eu gemia seu nome, graças ao choque de meu íntimo com o dele.
— Minha... Minha garota! — disse com carinho, beijando minha bochecha.
— S-sempre! — adoraria retribuir, mas estava difícil quando eu estava quase revirando os olhos com tanto prazer.
Agora! Eu estava sobre seu colo, sentindo a cada segundo um pouco mais de sensibilidade. Jung Kook segurava minhas pernas, marcando suas digitais em minhas coxas enquanto eu rebolava em seu quadril, variando entre subir e descer com força enquanto gemia baixinho em seu ouvido. Ele estava grosso e sensível em meu íntimo, e minhas pernas já não trabalhavam tão bem, estavam trêmulas e as vezes quando Jeon tocava meu ponto de prazer com os dedos eu fechava as pernas com os espasmos.
— Eu vou... — começou a dizer, mas a maneira como segurou meu corpo e foi ágil em grudar meu corpo na parede, estocando com força enquanto gemia me fez entender. Eu estava perto também, pensei que viria primeiro, porém sem conseguir qualquer aviso, nossos líquidos se misturaram indicando nosso limite.
Apertei meus braços ao seu redor, e em segundos já estávamos na cama, abraçados um ao outro enquanto equilibravamos nossas respirações.
Entre arfares, nós nos olhamos. Vaguei meus olhos por seu rosto, com os cabelos grudados em sua testa soava, os lábios entreabertos e as bochechas coradas. Imaginei que ele estava observando as mesmas coisas em mim.
A música baixinha no fundo, ainda mantinha o clima sexual. Estávamos nus, sem qualquer pingo de medo de estar tão expostos um ao outro, porque confiavamos e nos amávamos. Vislumbrar o presente e perceber o quanto crescemos um com o outro, sentir a confiança e a coragem automática de se entregar e fazer coisas novas, era a melhor sensação que podia existir.
— Que playlist... — comentei, rindo ao prestar atenção na letra de uma delas.
— Acredite, fiz pensando em nós dois — soltei uma risada. Abraçando seu corpo.
— Nós temos avançado bastante, né? — desenhei um círculo invisível em seu peitoral, brilhando a luz da lua e da luz vermelha, uma mistura que fazia seu corpo parecer uma obra de arte.
— Avançado? Você diz em qual sentido?
— Ah... O fogo... — continuou sem entender por algum tempo, até começar a rir, porém balançando a cabeça.
— Quando eu era mais novo, eu odiava os hormônios masculinos. — apoiei a cabeça em uma das mãos — Quando eu ficava excitado, chorava de raiva.
— O que? — questionei, tentando conter a risada.
— Sim, era assim. Eu detestava coisas superficiais, e meus amigos da faculdade já amavam. Eles se vangloriavam com a quantidade de garotas que pegavam na semana.
— Se não for invasivo demais... Quando se entregou de verdade? — estava curiosa.
— Hum... — pensou — Com você.
— Não seja ridículo! — ele riu, negando com a cabeça.
— Falo sério, minha primeira vez é com uma garota da faculdade, eu tinha 21 anos, mas ficamos porque estávamos bêbados. Foi antes mesmo de Aelin. — ele estava sério, não parecia gostar nada de relembrar aquele assunto.
— Então, não foi comigo! — rebati, confirmando o que tinha dito.
— Mas nenhuma das vezes me senti bem. Era estranho... Superficial. — olhou para mim — Aelin e eu namoravamos, e fizemos porque estavam juntos, sentíamos atração e matamos o que nos excitava, era isso.
— Nesse momento você já não ficava com raiva? — brinquei, vendo ele negar enquanto ria também.
— Eu entendi que era algo natural, e que eu podia ser diferente daqueles idiotas — balancei a cabeça, tocando seu rosto.
— Você é um cara incrível.
— E você uma mulher incrível. E é disso que eu falo, você foi a primeira na qual eu me entreguei tão profundamente, aquela que eu esperei ansioso pelas próximas vezes onde eu poderia explorar e dar um pouco mais de mim.
— Você foi meu primeiro também! — disse o óbvio, roubando uma risada dele.
— E eu me sinto sortudo por isso! — puxou minha cintura, aproximando mais uma vez nossos corpos.
Colocou meus cabelos atrás da orelha, aproximando os lábios até que colassem em minha testa, depois nariz e por último lábios.
— Banho? — sussurrei.
— Banho! — puxou-me, colocando meu corpo sobre seu, apertando minha cintura e voltando a me beijar.
Tomamos um bom banho, relaxando e retirando todo o suor. Dividimos beijos e algumas cariciais, porém aproveitamos mais para relaxar.
Então com ele ali, senti aquele calor no peito que sentia sempre que estávamos juntos. Eu o amava, e por mim, ficaríamos juntos por toda a eternidade. Era uma promessa íntima do meu coração.
Prometo amá-lo por toda a existência da própria eternidade.
💜
Boa noite família, como estão?
Gostaram do capítulo? Confesso que esse foi o hot que mais pensei, escrevi e apaguei que já escrevi na vida. Queria deixar evidente o quanto eles se sentem seguros um com o outro agora, e espero que eu tenho conseguido passar o que planejei...
Também queria dizer que "Who's dat boy?" Está chegando ao fim, faltam pouquíssimos capítulos para acabar, e talvez até mesmo esse, tenha sido o último hot (a não ser que acenda uma lampadazinha no meio de um cap), porém eu espero que você que acompanhou até aqui, esteja gostando.
E mais uma coisa! Postando nessa madrugada, pq não aguento esperar até amanhã 12h para falar "Feliz aniversário macknae", então tô postando adiantado, mas ainda assim, resolvi correr para entregar o capítulo como um "especial de aniversário do JK". E eu espero que tenham gostado kkkk
Bem, por hora é só. Tenham uma boa noite e não esqueçam de comentar o que estão achando da história.
Amo vcs!
#BeatsAndCherry
💜
Feliz aniversário Macknae Jeongguk 💜🎂
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top