[35] desaparecida, pecados e milagres
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#beatsandcherry 💜
[🥃🐰]
p.s. esse capítulo contém narração de sexo explicito
Talvez eu não tenha realmente nascido para viver no meio da selva, eu não sabia bem como me portar diante uma aranha gigante e muito menos lidar com os insetos que conseguiam ultrapassar a barreira de repelentes que eu havia passado.
No entanto, eu também não podia dizer que era uma aventura ruim, pois passamos os dias reunidos, eu tive uma noite com Aurora na cachoeira e dormi ao som das folhas das árvores com ela, encolhidinhos dentro da barraca.
E no fim do dia após acordarmos, tivemos uma roda de música, chocolate quente. marshmallows e jogos de perguntas. Passou rápido, de verdade, mas voltar para a cidade e encontrar meu apartamento era maravilhoso, mesmo que Aurora não pudesse passar o dia comigo assim como planejamos.
Assim que voltamos para o movimento rotineiro das ruas movimentadas, o telefone de Aurora tocou e era evidente o sorriso que ela abria conforme concordava com a mulher ao telefone, mas ela foi cruel em dizer que não podia me contar agora.
— Nos vemos depois — ela disse sorrindo, segurando meu rosto para deixar um beijinho demorado em meus lábios antes de sair do carro, juntamente de Jimin.
— Aurora... Vamos, me... — ela fechou a porta, acenando de fora enquanto entrava para dentro do prédio.
Mesmo um pouco frustrado, tentei aceitar e voltei para casa. Não era tão tarde, saímos do lugar por volta das 19h e quando cheguei não era meia-noite.
Estar sozinho, agora parecia algo fora do normal para mim, me acostumei tanto que sair do banho e encontrar as luzes da casa apagadas e a cama vazia, me fazia sentir vazio e depois das coisas que fazia durante a noite, como tomar banho, escovar os dentes e passar um creminho no rosto, eu só queria uma coisa: Me jogar na cama.
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Sempre gostei de acordar cedo e ir ao trabalho, por fazer algo que me faz bem, e trabalhar com pessoas boas, nunca tive dificuldades, no entanto, haviam dias que eu faltava gritar de desesperos.
Dirigir um filme tinha seus lados maravilhosos, como a escolha dos cenários, a produção dos figurinos e o resultado final, no entanto mesmo que não acredite, há momentos como o de agora...
— Está me dizendo que Seok Hyuna está desaparecida? — perguntei assustado para o chefe Kang, analisando sua expressão aparentemente preocupada.
— Os familiares disseram que não conseguem contato com ela desde que ela voltou da fazenda — disse ele, discando pelo milionésima vez o número da atriz.
Seok Hyuna era a personagem principal do filme que estava dirigindo, ela fazia parte do triângulo amoroso entre Hoseok e outra atriz. Pensei em diversos motivos do porquê ela poderia desaparecer, evitando os piores.
Mas a verdade é que sabíamos melhor que ninguém sobre a paixão da garota pela profissão, sem contar no quão espontânea, ativa e responsável ela era, então se ela por algum acaso fosse sumir do mapa por vontade própria, ela provavelmente avisaria.
— Jeon, pode ir até a casa da senhorita Seok? — olhei para o Kang, concordando brevemente — A polícia já foi acionada.
— Ela não responde os e-mail? Eu costumava falar com ela por lá.
— Sim, não há sinal da nossa atriz — suspiramos juntos, mas eu deixei sua sala pouco depois para seguir até a minha.
Meus colegas pareciam curiosos, a história não havia rodado pelos corredores e nem deveria rodar até que algo fosse confirmado, por isso puxei meu casaco juntamente da carteira, telefone e as chaves do carro e segui em direção ao endereço enviado por Daniel.
Não demorei quase nada, ela morava perto do estúdio, tanto que as vezes ia pedalando em uma bicicleta bonita que mais parecia uma moto. Em frente a casa grande da senhorita Seok, deixei o carro e olhei para os lados, avistando algumas pessoas em volta, duas viaturas estavam paradas enquanto policiais e outros oficiais questionavam moradores e funcionários do prédio.
— Com licença, poderia me dar alguma informação sobre a garota desaparecida?
— Seok Hyuna? — o policial questionou e em um único aceno concordei — O que é dela, rapaz?
Tateei os bolsos em busca do meu crachá, mostrando para ele e rapidamente dizendo que era o diretor do filme que ela estava atuando.
— Há dois dias que ela não aparece, o porteiro diz que sua última saída foi durante a noite e assim não voltou mais.
— Então ela realmente... Sumiu?
— É o que mais faz sentido — mordi os lábios — A família não a viu e amigos dizem que não.
— Irei falar com o pessoal da...
— Deixe as perguntas para a justiça, é mais seguro nessa situação. Sei que quer ajudar, mas tudo tem sua ordem de trabalho.
Suspirei, em seguida sendo empurrado brutalmente quando alguém passou e parou na frente do policial. O homem estava de pijama aparentemente, cabelos bagunçados e os olhos arregalados e cheios de lágrimas.
— Onde está? Onde ela está?
— Quem é você?
— Park Mi Sun, noivo da Hyun — ele disse desesperado — Me ligaram, disseram que ela sumiu, eu...
— Quando foi a última vez que a viu?
— Antes dela viajar, eu fiquei na casa de uns familiares, e ela não tinha sinal, por isso não senti falta — ele passava as mãos nos cabelos, enquanto eu ouvia tudo de longe.
— E ela não disse quando voltaria?
— Ela viria com o irmão, nem ela mesma sabia quando estaria de volta.
— É muito estranho, familiares dizem que ela não deu contato desde que chegou aqui, mas você diz que não conversou com ela? — entrei na conversa mais uma vez — A senhorita Seok nunca falou sobre você, e nem sabíamos que ela estava noiva...
— O que quer dizer? — ele virou-se de frente para mim — Sou noivo dela, se está insinuando que eu esteja mentindo...
— Só disse que é estranho, não julguei você em momento algum.
— Olhe! — puxou o telefone do bolso, nosso convite, o salão, nossas fotos... — Eu a amo, estou desesperado e jamais faria algo assim, só quero ver minha pequena Hyu.
— É melhor você ir — o policial tocou meu ombro, apontando para meu carro.
Mesmo relutante, concordei, eu ainda tinha perguntas, mas não era meu trabalho. Por isso resolvi ir, curvando-me antes de sair e entrar novamente no carro.
Liguei o motor, suspirando por não poder ajudar, e preocupado. Pensando bem, ultimamente o número de mulheres desaparecidas estava aumentando, não tinha padrão algum, mas ainda assim era estranho.
Fiquei um longo tempo parado no mesmo lugar, pensando em alguma coisa que fizesse sentido, mas no fim só cheguei a uma conclusão: "Eu deveria ligar para Aurora" e uma leve preocupação rondou meu corpo quando minhas três tentativas de ligação resultaram em uma caixa postal.
Foi então que agora dei partida, não havia ocorrido nada, mas uma sensação estranha estava passando por meu peito e eu queria vê-la naquele momento. Liguei para Jimin e ele atendeu no primeiro instante, dizendo que não estava em casa, mas sim trabalhando, agora em uma empresa relacionada ao que ele havia se graduado.
Em frente ao prédio de Aurora, corri para dentro, subindo as escadas quando o elevador parecia demorar demais e quando estava diante a porta, bati algumas vezes e toquei a campainha. Eu estava tremendo, parecia que meu coração havia sido virado pelo avesso e ele só pareceu voltar ao normal, ou pelo menos tentar, quando a porta foi aberta e uma Aurora cheia de farinha na cara apareceu.
— Graças a Deus! — apertei seu corpo contra o meu, apertando sua blusa com as minhas mãos, agora mais aliviado.
— O que houve? Alguém te passou um trote, ou algo assim? — neguei, tocando sua bochecha e limpando o pouco de farinha nela.
— Aconteceu algo com uma funcionária da nossa empresa, e meu coração começou a ficar apertado de repente e você não atendia o telefone, o Jimin não estava em casa...
— Eu devo ter deixado o telefone no quarto — ela sorriu sem graça — Mas foi bom que ao menos te vi — sorri fino — Mas o que exatamente aconteceu?
— Uma das atrizes está desaparecida, não temos notícias dela há alguns dias.
— Céus, que ela esteja bem...
— Sim — passei os dedos por seu rosto, colocando uma mecha solta de seu cabelo atrás da orelha, antes de tocar seus ombros.
— Vamos, entre... Estava fazendo um bolo, deve estar pronto em alguns minutos — não neguei, entrei e sentei no branquinho atrás da bancada, enquanto tentava ligar para o chefe Kang.
— E quanto ao filme?
— As gravações serão paralisadas temporariamente, e depois de um tempo se nenhuma notícia boa vier, teremos de encontrar uma nova atriz.
— Isso é ruim, meu coração dói só de pensar que ela possa estar em uma situação ruim — ela apertou a blusa, ficando do outro lado e segurando minha mão disponível.
— Ela vai estar — apertei sua destra, olhando as mensagens no meu telefone — O Kang dispensou os funcionários por dois dias.
— Isso inclui todos? — concordei.
— Ele disse que fechará o estúdio e que estamos de "folga", mesmo que seja por uma situação ruim.
— Você precisa voltar lá? — neguei — Então, fique aqui comigo por hoje, talvez te ajude a relaxar — ela fez um biquinho, parecendo preocupada.
— Vou ficar, enquanto isso não passar ficarei mais perto de você — levantei para ir até ela — Quando sair sem o Jimin, me liga que eu levo você, seja onde for.
— Se você me proteger, quem vai proteger você?
— Meus dois braços musculosos e meus 3 anos fazendo boxe — ela riu, assentindo e subindo na bancada — Mas falando sério, tome cuidado e nunca evite em me chamar.
— Certo, farei isso se eu precisar — ela beijou minha bochecha, dando um breve pulinho quando o cronômetro do forno chegou ao fim, soltando o aviso barulhento de que o bolo estava pronto.
O cheiro rondou o apartamento, quando ela retirou a forma redonda do forno, ela tinha uma expressão contente devido ao bolo ter saído tão redondinho e macio, e quando menos notei, ela já segurava uma panelinha com chocolate para cobertura, jogando em cima após fazer vários furos com o garfo pelo bolo.
— Isso está com uma cara tão boa! — disse, quase babando.
— Não era você que não gostava de doces?
— Há algumas exceções, como o bolo da minha namorada — ela riu, virando de costas para pegar dois pratinhos.
— Você quer café? Eu fiz um pouco antes que você chegasse — concordei, segurando a xícara transparente que ela me entregou.
Aurora preencheu as duas xícaras com café até a metade, e sobre os pratinhos, duas fatias de bolo.
— Há alguns dias, você me disse que estava trabalhando em uma história nova, como tem ido? — perguntei, antes de dar a primeira mordida e fui aos céus com o quão bom aquele bolo estava, assim como a cara.
— Está bom? — concordei rapidamente — Bem, sobre a história... Comecei a escrever e estou indo bem.
— Tem pedacinhos de chocolate no meio do bolo, como isso é possível? — fiquei perplexo, ouvindo sua risada que talvez fosse causada pela minha surpresa exagerada.
— Eu tentei uma técnica que vi no YouTube.
— Parabéns, está uma delícia — disse, pegando outro pedaço da forma — E voltando a história, sobre o que é?
— Um romance entre um músico sem inspiração e uma psicóloga exausta.
— Quantos capítulos você já escreveu?
— Oito, talvez... Não tenho certeza! Quer ler depois? — assenti ansioso, terminando o pedaço junto dela.
Ela deixou as vasilhas na pia, segurando minha mão antes de me puxar para o quarto, onde tudo estava no seu devido lugar assim como a última vez que estive aqui. Aurora sentou-se na cama, com o computador no colo e me chamou para que eu ficasse ao seu lado.
— Deixe-me ler suas escrituras bela escritora — brinquei, puxando seu rosto para um beijo rápido, enquanto ela abria seu computador.
— Você é tão bobo as vezes! — disse ela, rindo timidamente — Segura meu computador por um tempo, vou procurar meu telefone — peguei o notebook, observando ela sair da cama, e começar a procurava o aparelho, enquanto isso eu agora olhava os arquivos com histórias e ideias aleatórias que ela ia criando.
Aurora sempre anotava suas ideais, e apesar de muitas, ela organizava todas muito bem, separando por cores de acordo com os gêneros, inclusive um documento marcado com vermelho chamou minha atenção e eu não evitei entrar.
A cor vermelha, era usada por Aurora para representar tudo que ela relacionasse a quente, e as frases e narrações de cenas perdidas eram a prova disso e acabei ficando surpreso, porque eu sabia do que ela podia fazer comigo, mas não imaginava que suas narrações fossem ser tão...
Excitantes ao ponto de querer colocá-las em prática.
— Jung Kook, você viu meu telefone? — levei um susto, fechando a tela do computador depressa.
— N-não... — ela levantou a sobrancelha, andando agora em minha direção, puxando o notebook de minhas mãos.
— O que você está olhando? — Ela estava calma, mas no momento em que levantou a tampa do aparelho, suas bochechas ficaram vermelhas e ela engoliu em seco — Eu achei que tinha apagado...
— Sua escrita é boa — elogiei, mesmo nervoso — Muito boa.
— 'Tá quente aqui, não? — Aurora levantou para pegar o controle do ar, ligando-o mas ainda assim abanando a si mesma.
Nosso silêncio durou por talvez uns 15 minutos, sentados um de frente para o outro na cama, não precisávamos ficar nervosos, mas ainda assim ela estava constrangida e eu ansioso para que ela dissesse qualquer coisa.
— Então... O que...
— Desculpa...
— "Desculpa"? Pelo o que?
— Por usar seu nome, eu queria testar escrever aquelas cenas, mas sempre vinha você na cabeça...
— Meu nome? Você...
— Não chegou nessa parte? — Ela estava branca, não deveria sair um resquício de sangue se a cortassem agora — Aí meu Deus, Jung Kook! — ela enfiou as mãos no rosto, caindo de costas na cama.
— Qual é, Aurora... Eu não fico triste, na verdade é uma honra ser o personagem fiel da sua imaginação tão fértil — sorri, mesmo que seus dedos ainda estivessem sobre seu rosto.
Eu ouvi sua risada, mesmo que agora suas bochechas estavam vermelhas. Eu segurei suas mãos, descendo os dedos por seus braços até estar em seu computador mais uma vez.
— Deixa eu ver, quero saber o que escreveu sobre mim aí...
— Jeon, você... — ela não impediu que eu abrisse, ela estava nervosa, mas no fundo não parecia se importar com o que eu leria...
— Vejamos...
— Jung Kook, eu não sei...
— Aurora, você me narrou... Seria pior se fosse outro cara — disse rindo, mas olhando para a tela.
Ela ficou em silêncio, olhando para mim enquanto eu lia o que estava escrito. Eram cenas que não passavam do que já havíamos feito, mesmo que mudasse muita coisa. Era excitante, a forma como Aurora usava as palavras, e quando finalmente cheguei ao nome Jeon, gravado em uma das frases, suspirei.
"Jeon, toque-me como os pecados tocam o mundo!"
Precisei esticar as costas e soltar o ar dos pulmões com as cenas seguintes, estava ansiando por cada palavrinha que fosse vir conforme minha leitura corria, mas Aurora fechou o computador pouco depois, pegando-o e colocando longe de minhas mãos.
— Estava chegando na melhor parte... — reclamei
— Jung Kook, você... Você não percebeu, né? — Ela questionou de bochechas rubras, mas começou a rir no momento seguinte.
— Percebi o que? — Ela ficou em silêncio, tentando conter o riso, mas com a única olhada dela para baixo eu pude entender a respeito do que ela queria dizer e foi como se uma bomba de vergonha caísse sobre mim.
— E-eu vou... — ela disse, contendo a risada e talvez pensando no que deveria dizer.
Aurora deixou a cama devagar, sem saber o que dizer ou o que fazer... Céus, ela me excitava apenas com palavras, palavras que saíram dela, mas que inundaram minha cabeça de imagens e desejos a serem realizados com ela...
Ela deixaria o quarto, mas não era isso que eu queria que ela fizesse e talvez nem ela mesma queria, por isso não contive minhas ações, e quando notei, já estava colando suas costas na porta, fechando o pouco que ela havia aberto, prendendo nossos lábios um nó outro.
— Jeon... — saiu em um sopro quando puxei suas costas para obter mais contato com ela.
— Seria errado se eu pedisse que resolvesse o problema que você causou? — sussurrei perto do seu ouvido, apertando sua cintura e friccionando nossos sexos um no outro.
— Você quis ler...
— Você escreveu... — ela sorriu, arfando baixinho quando chupei seu pescoço.
— Vai colocar em prática o que você leu?
— Precisamos ver se a teoria da certo na prática — ouvi sua risada baixinha, sentindo seus dedos perambulando pela barra de minha blusa, prontos para tocarem minha pele.
Aurora tocou meu peito, pensando no que fazer, mas eu agi antes dela, girando-a para empurrá-la até a cama, ela sentou na beirada enquanto eu ficava entre suas pernas. Meus dedos tocaram seu pescoço, passando a ponta das unhas pela pele exposta, antes de abaixar e tocar meus lábios ali, primeiro um beijo suave, depois um beijo molhado, raspando os dentes pela pele fina e cheirosa.
Finalmente ela se livrou de minha blusa, que vezes ou outra queria tirar, agora eu estava com o peitoral exposto, e logo ela também já estaria, porque eu amava observar a respiração ofegante de Aurora, amava como seu peito subia e descia enquanto meus toques a excitavam cada vez mais.
— Vamos logo com isso, Jeon! — disse ela, quando um caminho lento era feito por minhas mãos em seus braços, e ao seu pedido, puxei sua blusa para cima, tendo sob meus olhos o sutiã rosado, cobrindo seus seios fartos. De todas as vezes, acho que aquela era a que estava mais excitado e mais louco por ela.
Seus dedos finos, tocaram a fivela de meu cinto, descendo a calça com minha ajuda, mas antes que ela tocasse a boxer, segui até a porta, trancando-a e desligando as luzes, antes de voltar e ligar as leds coloridas de Jimin. O quarto agora tinha ainda mais aquela atmosfera que eu gostava tanto.
— Você e suas luzes! — ela abriu um sorriso, tocando meu rosto e beijando-me em seguida.
Nossas línguas dançaram em uma dança desesperada, e quando nossos lábios se afastavam, beijos molhados eram deixados por ela em meu rosto. Ela ficou sobre meu colo e não evitei tocar suas pernas, apertando suas coxas por debaixo da saia rodada azul, antes de voltar e descer o zíper. Agora estávamos seminus, aos beijos quentes o os toques cheios de desejos.
Suas mãos tocavam meu rosto, enquanto meus dedos passeavam por suas costas e vezes ou outra apertavam sua bunda, fazendo ela arfar contra meus lábios e apenas mudamos o foco quando em um movimento profundo entre nossas intimidades eu arfei, e meu pênis pulsante latejou dentro da cueca, eu estava tão duro que chegava a doer.
— Isso foi pela história, ou por mim?
— Pela história, imaginar você e eu naquelas cenas foi uma tortura! — ela sorriu de bochechas vermelhas, antes de empurrar meus ombros e descer.
— Ótimo... — apertou meu membro por cima da boxer, mordendo minha orelha e eu gemi, quase suplicando por ela.
— Aurora... — segurei seu queixo — "Toque-me como os pecados tocam o mundo!" — ela sorriu, mordendo o lábio antes de voltar.
Beijou meu peito, deslizando as mãos por meus braços até estar próxima a barra da cueca, ela beijou ali, mordeu a região acima da barra antes de subir novamente e enfiar a mão por dentro da cueca, saindo e passando por cima do tecido, como uma tortura. Eu sentia seus dedos trêmulos, e a mão gelada revelavam seu nervosismo, mas isso só me esquentava cada vez mais e quando ela pareceu cansar, retirou a única peça em meu corpo, e segurou o falo rígido entre os dedos.
— Céus... — clamei, quando ela subiu e desceu devagar, passando o polegar sobre a fenda, que jorrava um pouco de pré gozo e ela pareceu aproveitar o momento em que fechei os olhos para tocar os lábios ali, e agora não conseguia abri-los.
Eu apertava os lençóis e movia meu quadril contra seus lábios e apenas um pouco depois consegui segurar seus cabelos e pressionar sua boca cada vez mais fundo, analisando bem seus limites. Ela retirava os lábios de meu pênis algumas vezes, masturbando e passando a língua sobre algumas veias e quando meus suspiros pesaram mais e o movimento de estocadas ficaram mais fundos contra seus lábios ela aumentou a velocidade.
— Aurora, eu vou... — disse com dificuldade, e antes que os jatos fossem contra sua boca, ela apertou com os dedos, causando um arrepio na espinha, e apenas quando soltou, que eu liberei o que fora impedido.
Ela parecia satisfeita, enquanto eu recuperava minha respiração, mas não foram 2 minutos e eu já estava colocando ela contra meu colo mais uma vez, agora incentivando que ela rebolasse, mesmo que ainda estivesse com a calcinha cobrindo sua intimidade, mas enquanto ela fazia isso, eu retirava seu sutiã, analisando sua pele antes de beijar e descer com os beijos por seu corpo até tocar os lábios em seus seios.
Beijei os bicos rígidos e pude contemplar a cena de seus lábios ecoando os gemidos gostosos, e eles aumentaram quando meus dedos desceram e entraram por sua calcinha, massageando e penetrando vezes ou outra. Suas unhas apertaram minhas costas e eu já sentia meu membro endurecendo debaixo dela novamente.
Apenas parei quando percebi que ela estava perto, afastando meus toques para deitá-la na cama, beijando sua bochecha com delicadeza, sorrindo contra a pele macia e retirando os cabelos da curvatura de seu pescoço, para tocar meus lábios ali. Enquanto ela ainda estava deitada, eu deixava meus beijos por sua pele, passando ponta dos dedos pelas suas curvas suaves.
— Jeon... — disse entre um arfar quando minha palma invadiu o meio entre suas pernas
— Eu te amo, Aurora! — beijei ela, antes de afastar para pegar um pacote de camisinha na gaveta de Jimin, onde ele sempre fazia questão de me avisar que tinha.
— Eu também... Amo você! — ela disse quando voltei, analisando meus gestos rápidos, subindo sobre minhas pernas quando já estava protegido pelo preservativo.
Ela desceu devagar, com as mãos em meu ombros e os olhos fechadas. Um suspiro saiu quando ela estava comigo por inteiro dentro dela, esperando alguns minutos antes de começar a movimentar em reboladas lentas, mas rapidamente, eu segurei sua cintura e impulsionei os movimentos. Seus seios balançavam a cada movimento e seus gemidos e arfares se misturavam com os meus.
Todas as vezes que transava com ela, me sentia nos céu, parecia mágico e surreal de tão bom.
Nos deitamos na cama, ela ficou de lado e eu por trás. Meus dedos seguraram sua perna e eu penetrei com força, acelerando as estocadas e gemendo seu nome em seu ouvido, as vezes até soltando alguns palavrões que não eram de meu feitio, mas a luxúria, o desejo e o tesão entre nós dois sucumbia nossas virtudes mais profundas.
Era Aurora a mulher a minha frente, gemendo e apertando os lençóis, era um pecado e milagre de mulher que me transformava no homem mais pecador do mundo, mas também mais sortudo ao ponto de receber um milagre tão divino.
Eu queria que ela sentisse que estava no céu, assim como ela me levava aos mais preciosos lugares apenas sendo ela e me mostrando cada vez mais suas ousadias, medos, seu amor e seus olhos puros e tão profundos.
Naquele momento, onde mudamos a posição, e eu fiquei por cima, pude olhar para seus olhos e admirar suas profundezas e saber, ou melhor, ter certeza que eu era o cara com a maior sorte do mundo por estar ali.
— Jung Kook! — ela chamou, apertando meu braço coberto pelas tatuagens enquanto a outra mão apertava o tecido que cobria a cama, suas pernas apertaram meu quadril e em poucos segundos ela curvou a coluna, soltando um gemido cheio de êxtase enquanto mordia o lábio.
E eu sabia que estava perto, afinal meus suspiros e o acelerar das estocadas revelavam isso, e a sensibilidade de Aurora após o ápice fazia ela se apertar contra mim, levando-me ao clímax mais uma vez, soltando um gemido sôfrego e caindo ao seu lado, exausto e ofegante.
— Foi tão...
— Quente...
— Mais que o normal.
— Eu gostei... Amei na verdade.
— Eu também — ela finalizou, abraçando meu tórax e eu sabia que agora suas bochechas estavam rubras, assim como todas as vezes.
— Precisamos de um banho — disse, tocando seus cabelos.
— Vamos tomar... — disse baixo.
— Sim, vai você primeiro! — beijei sua cabeça.
— Quis dizer... Nós dois! — sussurrou, desenhando algo em meu peito nu — Não precisa ir, é só...
— Vamos! — levantei-me junto dela, indo com ela até o banheiro do quarto após acender as luzes normais e desligar as leds.
Eu queria, há um tempo quase estremeci para pedir que banhássemos juntos, mas não deu certo, mas agora era Aurora quem havia pedido e eu não perderia a oportunidade.
— Você é linda, Aurora! Por inteiro! — disse ao lado de sua orelha, apertando seu corpo no meu antes de girar o registro do chuveiro e entrar ali embaixo.
Ela sorriu, segurando minhas mãos enquanto a água caia entre nós dois, molhando nossos corpos.
Me senti terrível quando a imagem do corpo nu e molhado de Aurora me deixou excitado novamente, e quando ela percebeu, ela riu, afirmando que a auto estima dela estava alta por saber que tinha tanto efeito sobre mim e bem, após boas risadas, transamos novamente.
A cada dia, nossa relação ficava ainda mais intima, por mais que eu ficasse nervoso em alguns momentos, não tínhamos medo de mostrar nossos desejos e Aurora, também não continha os seus, ela não falava em voz alta o que queria, mas seus olhos revelavam o que ela desejava
Nós fizemos sexo no banheiro, e a cada vez tudo ficava mais excitante, nossos gemidos, os orgasmos e até mesmo os sorrisos... Sim, enquanto eu estocava, sorriamos por causa do prazer e do amor, a sensação de fazer amor com a pessoa que ama, saber que está seguro e que vocês são unicamente um do outro era maior que qualquer coisa...
E quando terminamos, saímos do banheiro enrolados na toalha e eu vesti minhas roupas, usando uma blusa que de acordo com Aurora era de Jimin, mas ela havia pego para ela, então agora eu poderia usá-la. Enquanto ela vestiu um conjuntinho do dormir, vermelho, mas por cima um casaco de lã, branquinho e quente, que quando se deitou ao meu lado no sofá e abraçou meu corpo, passou o calor para mim também.
Assistimos um bom filme, até o fim da noite, e bem nos créditos, a porta de entrada foi aberta e um Jimin com cara de cansado passou para o lado de dentro, sorrindo daquele jeito assim que nos viu.
— Que espertinha, trazendo o boy para casa quando o irmão esta fora! — disse ele, nos olhando de longe enquanto colocava a mochila e alguns materiais na mesinha da sala. — Essa é minha blusa?
— Aurora disse que era dela!
— Como se uma blusa dela coubesse em mim!
— Você pesa menos que eu maninho!
— Claro, uma coxa sua é metade do meu peso! — ela mostrou a língua para ele, Jimin era um baita de um exagerado.
—Como foi o dia?
— Ótimo! — sorriu — Levei dois sermões da minha chefe e quando vinha para casa, bati o carro! — Aurora levantou o corpo depressa, preocupada com o Park.
— Você bateu o carro? Se machucou?
— Sou de ferro, pestinha! — piscou, mesmo que a feição de Aurora demonstrasse preocupação — Certo, eu não me machuquei, estou apenas cansado... O carro tá com um amassadinho, mas isso eu resolvo no fim do mês com o meu salário.
— Vai tomar um banho, sua testa está brilhando.
— Espero não encontrar nenhuma camisinha espalhada pelo quarto.
— Eu joguei elas fora dessa vez! — disse, sendo estapeado por Aurora, mesmo que ela estivesse rindo.
— Fez direitinho, quer um adesivo de estrela? — Jimin correu antes que uma almofada atingisse seu corpo.
Antes que Aurora dissesse ou brigasse pelas minhas palavras, eu segurei seu pescoço e a beijei, profundamente a colocando em minhas pernas e abraçando suas costas.
— Trapaceiro! — ri, porém soltei um breve arfar quando um beijinho foi deixado atrás de minha orelha.
— Isso é algum tipo de punição? — sussurrei.
— Não podemos passar dos limites agora...
— Que limites?
— Quando foi que ficou tão safado? — perguntou rindo, agora brincando com minhas mãos.
— Não sei... Depois que eu conheci você? — soltei, beijando seu ombro. — Depois de hoje, não está com nenhuma dor? — ela corou, negando com um som único.
— Terrível! — ela levantou, deitando no sofá do outro lado, e eu não evitei em deitar atrás dela e a abraçar.
Estava tarde, eu deveria ir embora, mas não queria. Gostaria de ficar com ela daquele jeitinho, abraçada e sentindo o cheiro bom do sabonete, vendo filmes e agora com o calor da coberta felpuda sobre nós. Aurora dormiu, virada para mim e segurando minha mão enquanto eu fazia um carinho gostoso em seus cabelos e eu fiz o mesmo, fechei os olhos, e antes de cair no sono, beijei sua testa e apertei ela contra mim, nos cobrindo e dormindo, com a garota que tanto gostava em meus braços.
Oi amores, olha quem voltou!!!! Capítulo foi bem quente dessa vez, né? Mas eu espero que tenham gostado! 💜
E fica ai o mistério, o que será que aconteceu com a atriz, hein?
Conta para mim, o que estão achando da história? O que vocês esperam nos próximos capítulos ou até mesmo, quais as teorias de vocês?
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