[12] roteiros, perfumes e ela
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#beatsandcherry 🍒
[🥃🐰]
Se eu fosse comparar Aurora com uma de minhas histórias criadas, eu estaria totalmente fora de órbita. A verdade é que entre os inúmeros roteiros, rascunhos e folhas perdidas, nenhuma tinha uma história como a nossa, onde o início foi rápido e diferente e agora encontrávamos presos em um final ligado ao desenvolvimento! Confuso, não é? Pois é exatamente como eu me sinto.
Então, vamos voltar há 2 anos atrás, quando conheci Aelin em uma excursão da faculdade. Aelin era uma garota alemã fazendo intercâmbio na Coreia. E nosso início, foi como filmes americanos!
Fui encarregado de apresentar a faculdade para ela e ajudar no idioma, por inglês ser uma das línguas que eu sabia poderia ajudá-la a aperfeiçoar o coreano. Acabamos nos "conectando", nos tornamos amigos e em um ponto fazíamos tudo juntos, e eu imaturo demais confundi o sentimento da amizade com o amor, quando em uma festa graças a um jogo eu disse que gostava dela e ela disse ser recíproco.
No início, as coisas pareceram ir bem e namorarmos não parecia ser um problema, até o momento em que sua bolsa chegou ao fim. Juntos por um ano, nossa solução era tentar que tudo continuasse bem nos próximos anos com a distância...
Foi aí que as coisas saíram do lugar, inúmeras ligações durante o dia perguntando onde e com quem eu estava, desconfiança, cansaço e os problemas dela que eu passei a me sentir culpado por não conseguir resolver... Foi quando eu liguei e pedi para que acabasse, que eu estava exausto e não conseguia levar aquilo para frente. Doeu porque parecia que eu estava fugindo, que eu estava deixando alguém que precisava de mim por fraqueza, mas no fundo eu sabia que só queria o melhor para meu próprio bem estar e também para ela.
No entanto, talvez cinco meses depois que terminamos ela veio até a Coreia com a palavra de que havia sido contratada em uma empresa de moda, este que era o curso dela. Confesso que tentei ficar próximo como amigo, ela estava sozinha em uma pais tão cheio como o meu, mas em todas as vezes ela agia como se quisesse me forçar a recuperar o que eu precisei acabar... Eu não queria, e se fizesse por ela, estaria me colocando em uma situação onde ela estaria livre e eu amarrado em suas cordas.
E quando Aurora me perguntou sobre gostar dela, não consegui responder, mas não por ainda ter sentimentos e sim porque era tudo mais difícil do que parecia. Eu tentava há tempos explicar a Aelin que tudo havia acabado e eu não queria ter que conectar nossas história e de longe queria que ela prejudicasse a nós dois, queria mantê-la longe de Aurora, assim como queria a distancia entre Aelin e eu. Não que minha ex namorada fosse perigosa, mas eu odiava remexer no passado, principalmente se eles balançassem o presente...
alguns dias antes
Preso há uma tela de computador, cheio de coisas para analisar, eu checava todas as observações do chefe Kang sobre as conclusões do filme. Já havíamos decidido o figurino, o local e o cenário já estava sendo planejado, assim como os personagens principais já haviam sido escolhidos. Contudo, havia uma coisa que não me deixava tão animado, sempre que olhava aquele final, aquela conclusão lembrava-me dela, de como sua presença foi fundamental para que eu o desenvolvesse, como suas palavras, sua pequena ideia ativou meu lado criativo...
Há questão é que há alguns dias tivemos nossa primeira briga, se é que eu podia chamar aquilo de briga, a verdade é que nem eu mesmo sei o por quê brigamos, não, mentira, eu sei... Foi por causa da minha ex e talvez eu não deva chamar aquilo de briga... Eu fiz com que ela entendesse errado quando poderia ter explicado.
Tudo bem, não tínhamos nada e nem precisávamos estar naquele lance tão confuso, poderíamos estar nos vendo no bar e misturando a vodca e o licor, mas estávamos ali, há uma semana sem trocar qualquer palavra.
Não tínhamos nada sério, então por que brigamos?
— Porque você praticamente a enganou! — Taehyung afirmou, quando eu já estava em casa, jogado no sofá enquanto ele ajeitava a mala.
Seu último dia com a gente.
— Mas...
— Você ficou dizendo que iria se apaixonar e blá, blá, blá... Ela deve ter se sentido traída.
— Mas eu não gosto da minha ex, Aelin é puro passado mal resolvido.
— Mas não tem como a Aurora saber disso, você falou que quando ela te fez a pergunta sobre gostar dela ou não, você ficou quieto...
— Eu não sabia o que dizer! — interrompi.
— Era só dizer que gostava dela e não da Aelin.
— Mas eu não sei se gosto dela, hyung.
— Então para de dar falsas esperanças, Jung Kook! — ditou sério, me assustando com a feição brava — Não seja imaturo e antes que continue com esse joguinho coloque os sentimentos no lugar.
— Hyung — coloquei os dedos sobre os olhos — Eu não sei o que sinto, ficar longe dela está me matando, meu corpo parece que vai explodir só de pensar que ela não me perdoe.
— Então você provavelmente gosta dela! — afirmou — Escuta, quando eu comecei a criar sentimentos pela Bloom, eu sempre queria ficar com ela, inventava desculpas e tentava agradá-la — tocou a aliança de prata no dedo — E essas duas semanas longe dela, foram ótimas porque estou com vocês, mas eu estou morrendo de saudades da minha garota — sorriu totalmente apaixonado.
— Mas e se eu errar? E se for carnal...
— Você disse que não sente com outras pessoas, não é? — balancei a cabeça — Então não acho que seja passageiro.
— Eu queria saber, hyung — puxei os cabelos — Queria dizer o que sinto, mas sempre que estou com ela parece que nada importa, que só de estar com a Aurora tudo está maravilhoso.
— Por que não escreve? Quando estávamos na escola, você dizia que não entendia bem sobre si mesmo, então eu te dei um caderno e lá você escrevia tudo que sentia.
— Mas não me lembro se funcionou para mim, ainda sou cheio de confusões, hyung... — suspirei.
— JK, olha onde você chegou! É um cineasta a caminho do sucesso, tem sua própria personalidade e é uma pessoa com um coração gigantesco... Ter medo é normal, mas precisa enfrentar quando eles podem afetar alguém que gostamos.
— Uh?
— Precisa se decidir, Jeon, ou então vai acabar machucando a Aurora — tremi, mordendo o canto dos lábios nervoso — Tente escrever, vai ajudar — levantou, voltando sua atenção até suas roupas.
Saí do sofá, dando passos ágeis até o quarto a procura de folhas livres, folhas que estivessem aptas a captar meus sentimentos mais profundos, eu me faria um personagem, aquele que está louco atrás das repostas do amor.
atualmente
Foram algumas horas depois desse dia que recebi o arquivo de Aurora, ao lê-lo eu senti tantas coisas maravilhosas que eu não consegui pô-las em um papel, a sensação de estar perdendo coisas grandes como aquela me amedrontaram, por isso resolvi ir até ela no dia do discurso, na esperança de que ela ao menos me ouvisse, que entendesse o que eu sentia... Que me desse mais uma chance.
E foi ali, nquele dia ao vê-la após seu discurso, que eu fiquei bobo, com o coração apertando na tentativa de dar a todas aquelas emoções uma palavra. Queria dizer, mas tinha medo de ser cedo demais e no final tudo desmoronar assim como Aelin e eu.
Mas de todas as formas eu ainda adorava estar com ela, poderia até dizer que era minha atividade favorita. Com ela eu não precisava usar filtros, podia agir do meu jeito sem me preocupar, podia beijá-la sem que ela pensasse que eu era um mísero passatempo, podia vê-la sem que ela imaginasse que fosse por interesse e podia ficar totalmente perdido naqueles olhos sem saber a saída, sem preocupar com o tempo, apenas seguir a vida com ela, esperando que no momento certo eu soubesse o que sentir.
Como aquele momento, deitado com os braços ao redor de Aurora, quando no meio da noite ela pensou que eu fosse um travesseiro e me apertou sem muita cerimônia, o exato momento em que eu acordei, tentando conter uma risadinha por causa de sua bochecha redonda pressionada contra meu peito coberto pela blusa, os cabelos que já não tinham resquícios da escova de mais cedo e sim os fios bagunçados que a transformavam em um pequeno leão, o biquinho e as mãos que apertavam minha roupa. Fechei os olhos, apertando e aprofundando mais aquele contato, dormindo por talvez mais duas ou quatro horas.
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De manhã, estranhei quando meu corpo já não apertava o de Aurora, e sim virado para o outro lado sem qualquer compainha ao meu lado. Passando os olhos pelos arredores do quarto, eu levantei assustado quando algo caiu no chão do banheiro, algo de vidro.
— Aurora? — chamei, levantando da cama e andando até a porta do banheiro. A garota abriu um pouquinho como se estivesse nervosa, deixando só a cabeça para o lado de fora enquanto carregava um sorriso nervoso no rosto.
— Bom dia, Jeon, já acordou? — olhei por cima de seus ombros, sem enxergar nada além de tudo que parecesse normal. Voltei meus olhos até a garota, que tinha uma trança que Bloom, a namorada de Taehyung usava muito, ela chamava de trança boxeadora, a diferença era que as dela ficavam mais finas, quando as de Aurora eram mais grossas, ainda mais porque seu cabelo estava natural.
— Já — ri enquanto ainda a olhava.
— Escuta, você ficaria bravo se eu dissesse que quebrei algo seu?
— Olha, depende — ela arregalou os olhos, mordendo os lábios, antes de sair fechando a porta atrás de si, segurando a porta e me levando até a cama — O que você quebrou?
— Eu não quebrei exatamente — disse, enquanto estávamos sentados um de frente para o outro na beirada da cama — Um rachadinho, na borda do perfume que estava em cima da pia — o perfume de Taehyung.
— Eu não acredito — fingi estar decepcionado, observando seus olhos dobrarem de tamanho, enquanto os dedos gelados tocavam meu braço ainda — Foi um presente, veio da Itália e passou pelas mãos do criador — coloquei a mão no peito.
— Ai, Jeon me desculpa — aproximou rodando os dois braços em volta do meu, da minha parte eu estava gostando dos toques — Nao foi por querer, eu coloquei a blusa em cima dele e a gola engarranchou... — franziu as sobrancelhas e percebi o biquinho surgir nos seus lábios.
Não me contive, eu precisei apertar suas bochechas e começar a rir. De primeira ela ficou sem entender, olhando-me estranho enquanto ficava estática.
— Eu estava brincando, o perfume não era meu, Taehyung esqueceu aqui, meus perfumes ficam no armário — ela abriu os lábios sem acreditar.
— Foi o pagamento pelo meu vestido — afirmou, suavizando o rosto e levantando para ir até o banheiro, abaixando para recuperar os cacos do chão.
— Tome cuidado, venha para cá eu vou pegar a vassoura e uma pá — disse ainda rindo, Aurora realmente tinha uma raiva engraçada de Taehyung.
— Os cacos não são grandes, o perfume era tão bom que o vidro parece ser mais grosso que a crosta terrestre.
— Mas o cheiro lembra cerveja vencida — ela fez uma careta, colocando os cacos em uma caixa de papelão que eu havia pego embaixo da cama, entregando para mim que deixei no canto da porta para lembrar de colocar no lixo quando saísse.
— Mesmo assim, me desculpe — balancei as mãos, dizendo estar tudo bem.
Ela varreu os resquícios do vidro, enquanto eu seguia até o outro banheiro, lavando o rosto, escovando os dentes e trocando de roupa. A manhã estava fria, com uma chuva fina que deixava a casa gelada, por isso liguei o aquecedor, sentindo meus pés automaticamente ficarem quentes.
Aurora agora estava na cama, deitada com a cabeça para fora dela enquanto seus olhos ficavam preso na parede escura do quarto. Abaixei-me a sua frente, desviando sua atenção e absorvendo o belo formato de seus lábios quando sorria.
— O que podemos fazer hoje? — perguntei — Poderíamos sair, mas está chovendo.
— A sua cama é aconchegante — girou contra os lençóis, formando um casulo com a coberta amarela.
— Ainda não tomamos café — empurrei o casulo, a desenrolando, segurando suas mãos para puxá-la de lá.
Saímos, sendo afagados pelo chão quentinho até a cozinha. Lá, em uma pequena panela coloquei a água para ferver, justamente para preparar o café.
— Jeon, por que quis fazer cinema? — perguntou de repente, quebrando o silêncio confortável entre nós.
— Eu era um garoto fascinado pelas câmeras — sorri — Meu pai trabalhava na cabine de um cinema e as vezes eu o acompanhava, era maravilhoso ver a fita rodar, as cenas passarem. — ela apoiou o queixo nas mãos — No meu aniversário de 16 anos, meus pais me deram uma câmera e ela foi o estopim para saber o que eu queria ser — relembrei meu passado, sendo pego nas incontáveis recordações entre minha família e aquela pequena câmera que marcou tanto e gravou tantos momentos — Ser cineasta, e hoje estar aqui com a realização girando em mim — ela abriu um sorriso maravilhoso, parecendo orgulhosa.
— Você é incrível, Jeon! — afirmou — Você tem histórias lindas, e sua determinação é a causa de onde está hoje.
Tentei conter o sorriso bobo, voltando minha atenção para o café. Peguei duas xícaras do armário, preparando nosso café sobre a bancada.
— E você, por que letras? — ela ponderou entre respostas.
— Gosto de criar mundos, letras é só algo para que eu aprofunde meus conhecimentos — assenti — Gosto de narrar e criar universos onde as pessoas não podem estar, mas possam sentir que estão conectadas — mordeu um pedaço da torrada com manteiga.
Aurora amava a escrita, e você poderia ver isso através do seu olhar e do sorriso que ela deixava escapar sempre que comentava sobre. Ela era poética até mesmo na maneira de falar, sua voz era doce e suave, mas tinha um toque que as vezes fazia-me perder o equilíbrio. E provavelmente eu estava a olhando com um sorriso bobo no rosto, deixando tudo a minha volta e focando em como seus lábios se moviam, na forma como ela tocava o rosto e vez ou outra descia a mão pelo pescoço envergonhada, desviando o olhar. Aquilo me prendia, era como se cada uma de suas ações carregassem meu corpo e alma para algum lugar muito bom.
— Jeon? Você está bem? Está me olhando de um jeito estranho? — mordeu o biscoito e o som dele quebrando ao meio que fez com que eu voltasse para a terra.
— Estou, só viajei um pouquinho — ela fez uma careta, parecendo aborrecida por não ter prestado atenção nela — Eu estava pensando em como você é bonita — suavizou a expressão, mas arregalou os olhos em seguida, desviando o olhar e bebendo um pouco do café — Mas, eu prestei atenção no que disse, me sinto da mesma maneira quando estou produzindo.
— O que inspira você?
— Ambiente, músicas, sentimentos... Pessoas — afirmei, com os olhos presos na xícara — E você?
— Sentimentos, conforme eu sinto as ideias vão fluindo... Mas às vezes, eu simplesmente crio, abro o computador e anoto uma ideia aleatória nas notas ou em um pedaço de papel que seria jogado fora — sorriu, enquanto apertava um pequeno guardanapo entre os dedos.
— Sua produção para o evento da faculdade, ele ficou verdadeiramente lindo — afirmei, lembrando do quanto suas palavras foram como um bom abraço vindo de tapinhas nas costas — Você usou as palavras tão bem, eu escutei nos últimos anos as pessoas dizerem "Ela era uma boa pessoa", "Ela te amava", mas nunca era suficiente, porque sempre foram palavras comuns, palavras ditas em situações como aquela — olhei para ela enquanto relembrava o tempo difícil após a morte de minha mãe — Mas você soube exatamente o que sempre quis que dissessem, que eu tive lindos momentos que hoje são memórias, mas que um dia foram importantes e era aquilo que importava nessa situação — mesmo receoso eu toquei sua mão sobre a mesa, sentindo o toque gélido comum de quando ela ficava nervosa — Você foi a poesia perfeita para minha confusão de palavras, Aurora.
Ela ficou em silêncio, olhando-me nos olhos, prendendo o clima nas duas iris negras que tinham um brilho que parecia que eu podia ver uma galáxia inteira neles...
— Jeon... — ela levantou-se, rodando o balcão, parando de frente para mim, sem me tocar ela parecia mexer em tudo a respeito de mim, o jeito que ela me olhava enquanto estava de pé — Não sei reagir bem quando elogiam a minha escrita — quebrou o clima com seu sorriso sem graça — E o jeito que você falou sobre ela... Eu não faço ideia do que dizer para te agradecer — arrastou uma das mãos no braço oposto, desviando o olhar.
— E por que parou aqui? — pousei o cotovelo na bancada, ainda olhando seu rosto de baixo para cima.
— Não sei, talvez até que eu chegasse aqui soubesse o que dizer — ri, observando as bochechas vermelhas que apareciam vez ou outra em meio a sua cor tão bonita, eu não saberia descrever, tinha a cor do verão, brilhante, mas marcante.
Ela girou o pescoço, parecendo não saber o que fazer e parecia que nem eu mesmo sabia, não, mentira, sabia sim, mas estava nervoso demais para prosseguir, um nervosismo incomum que não era meu feitio.
— Então... — disse, fazendo menção de levantar na esperança que surgisse a ideia do que fazer naquela ocasião, contudo eu acabei prendendo o pé no ferro do banco, desequilibrando e tombando para trás, amortecendo a queda graças a Aurora que segurou meu braço, mas ainda caímos, um em cima do outro.
— Você está bem? — perguntou rindo, com as mãos sobre meu peitoral, enquanto pressionava os olhos em meio às risadas.
— Eu quem deveria perguntar — sorri junto dela, afastando o peso de cima de seu corpo, mas ainda apoiando os braços para olhá-la daquele ângulo — O que está pensando agora? — questionei, com os olhos presos nos seus que vez ou outra caiam nos lábios.
— No seu tombo — rimos. Balancei a cabeça negando, envergonhado por ter me desequilibrado daquela forma — E você?
— Nos seus beijos — saiu no automático, foi impossível não dizer quando seu sorriso era tão bonito e a forma como seus lábios eram tão bem desenhado, com aquela tonalidade vermelha Tudo aquilo chamava minha atenção. Eu era um jovem de 25 anos que parecia ter 18 vivendo o primeiro romance, desfrutando dos hormônios onde eu sempre quero beijá-la, mas naquele momento Aurora mexia com meus hormônios, meu corpo, meus sentidos, tudo... Aurora era a bomba que iniciava a guerra entre meus sentimentos.
— Eles são tão bons assim? — perguntou, sorrindo.
— Maravilhosos, viciantes e perigosos.
— Já me disseram que eu não beijava bem — afirmou, passando a ponta dos dedos sobre a barriga.
— Pois eu digo que o problema era ele — virou o rosto, sorrindo fino, mas voltou para me olhar.
— E por que são perigosos? — sorriu curiosa.
— Porque me faz querer provar deles toda hora — toquei seu rosto, acariciando sua bochecha.
— O que eu te faço sentir, Jeon?
— Eu não sei, mas é terrivelmente bom — toquei a ponta do nariz em sua bochecha — E o que eu te faço sentir, Aurora?
— É inexplicável! — sussurrou em meu ouvido, arrepiando minha espinha, subindo sua mão até estar no meu cabelo, enfiando os dedos entre os fios...
E mesmo com toda aquela confusão de sentimentos, havia uma coisa que eu tinha certeza... Eu estava totalmente perdido no mundo de Aurora!
Oioi xuxus!
Como estão? O fim de semana de vcs foi bom?
Espero que tenham uma ótima semana! Que tenham gostado do capítulo!
Vcs tem alguma dúvida quanto a história? Alguma pergunta para os personagens? Se tiverem deixem aí que eu respondo!
E usem a #beatsandcherry nas redes sociais e não esqueçam do votinho.
Beijocas e até breve 💜
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