[06] - olhares, scripts e roupas

🌙 boa leitura

Não se esqueça do votinho 💛

#beatsandcherry 🍒

[🐰🥃]

Se você estivesse de frente para mim agora, analisando o visual peculiar e bonito, planejado por Kim Taehyung, você iria suspirar. Eram roupas minhas, que eu usava vez ou outra, mas desde que passei a usar cores mais neutras, as cintilantes e justas abandonaram meu dia a dia. Em meu rosto, veria uma maquiagem bem feita, marcada por uma sombra marrom, um pouco de base e as bochechas coradas, simples e genuína, mas se você olhasse minhas roupas, elas continham um misto de sol e chuva.

Na parte de cima, tínhamos uma camisa amarela em cetim que ia até o fim de meus pulsos, porém Tae havia erguido as mangas ao dobrá-las, nas pernas uma calça que colava até parede de concreto, a calça era preta, justa nas pernas e torneava minhas cochas, na cintura um cinto com uma fivela estridente da Gucci que Taehyung afirmou inúmeras vezes que se eu o tirasse era para guardá-lo com todo cuidado do mundo e aos pés um par de botas pretas, com um saltinho baixo que haviam me lembrado o irmão de Aurora, ele já havia muitas vezes se gabado da sua altura no bar por causa dos saltos que suas botas continham. 

Sim, eu observava todo mundo, só não puxava assunto.

Continuando, como adereços, Taehyung enfiou um colar fino e comprido com o pingente de uma cruz, que tocava meu peito descoberto pelos dois primeiros botões estarem desabotoados, um relógio dourado em meu braço e anéis finos que ele sempre usava.

— Eu sempre faço maravilhas, olha que pedaço do céu! — Taehyung afirmou atrás de mim, enquanto olhávamos meu reflexo no espelho.

— Quanta chapinha você enfiou no meu cabelo para ele ficar liso assim.

— Até parece que seu cabelo não é liso, mas umas duzentas vezes por mecha para desfazer aquelas quebras da linguinha que você enfia em cima.

— Eu não consigo trabalhar com meu cabelo caindo em meu rosto.

— Esquece as liguinhas, Jung Kook. Olha o quanto você 'tá bonito — é ele estava certo, eu estava bonito, Tae tinha bom gosto e um ótimo modelo.

— Você fez um bom trabalho.

— É, fiz sim! — sorriu, mas me assuntou com o tapa nas minhas costas afirmando que era hora de pegar o carro e ir encontrar Aurora.

Taehyung saiu junto comigo, enfiando um pouco de perfume em cima de mim antes de enfiar suas malas no carro que ele havia alugado, soltando um fighthig antes de abandonar a frente do prédio que eu morava. 

Dentro do automóvel preto, eu puxei o celular do bolso antes de olhar as horas e checar as mensagens, vendo uma única de Aurora afirmando que talvez se atrasaria um pouco. Eu disse um okay, dirigindo as ruas com cautela, entrando no bar como de costume e parando atrás da bancada, sendo servido com um copo de vodca vinda de Yoongi.

— Ela vem? — concordei — E Taehyung, ele foi para casa dos pais?

— Sim, disse que voltaria amanhã mais tarde.

— Por que você está me lembrando alguém? — parou de limpar o balcão para me olhar dos pés a cabeça — Desde quando você tem coisa da Gucci?

— Desde que Taehyung me emprestou — Yoongi gargalhou — Sinto que minhas pernas vão explodir nessa calça.

— Acho melhor se controlar, porque se não as coisas ai embaixo é que vão explodir — ele disse simples, olhando com os olhos para um outro lado, mas com um sorriso brincalhão nos lábios, eu analisei sua expressão desentendido até vê-lo balançar a cabeça, insinuando que eu olhasse para trás.

Ao fundo do bar, no lado de fora, entre a luz roxa, Aurora passava com um sorriso gentil cumprimentando o segurança. Ela estava ainda mais bonita, o corpo carregava um vestido  colado, não apertado e sim na medida exata para contornar suas curvas evidentes, eu julgaria a cor dele como preto e alguns brilhos, aos pés uma bota de cano curto com talvez quatro dedos de altura, no entanto eu estava estático, analisando ela ao ponto de engolir em seco, nervoso, abalado e preso demais nela, no seu rosto bonito e seus cabelos lisos batendo um pouco abaixo de seus ombros, o sorriso e seu olhar que carregava tantas coisas boas, tanta sinceridade.

— Vai até lá, tem outras pessoas olhando para ela! — sai de meu devaneio de segundos com Yoongi debruçado na bancada para falar comigo.

— Ela não entrou ainda.

— Porque o segurança está preso demais no sorriso dela — cerrei os olhos para Yoon, sentindo ele empurrar meus ombros.

Levantei da cadeira, deixando os passos lentos até a entrada, roubando sua atenção da assinatura que sempre precisávamos dar ao entrar. Ela olhou para mim, sorrindo e por segundos senti ela me analisar da cabeça aos pés e desviar os olhar, ela havia ficado nervosa e isso me causou um certo pane, eu estava desconcertado, mas também havia deixado ela assim... Um tipo de bate e volta que eu não esperava.

— Jung Kook... — disse baixo, mas pude entender pelo mover dos seus lábios. Sorri fino, olhando por cima de seus ombros, para analisar o olhar de dois homens sobre suas costas, olhando para ela de uma forma suja.

Tentei manter a calma, mantendo o olhar preso sobre os dois, travando o maxilar enquanto segurava sua mão e a puxava para perto do balcão preto, que refletia as luzes neon do bar. Eu senti o olhar desacreditado de Yoongi sobre mim, enquanto gargalhava e ia até o outro lado.

— Ele é o seu amigo, aquele que comentou? — perguntou, depois de tocar a ponta dos dedos em meu rosto para que eu desviasse os olhos daqueles que antes olhavam para ela.

— O que? — perguntei, observando ela negar com a cabeça e deixar um sorrisinho escapar.

— Ele é o Yoongi? — balancei a cabeça concordando e rapidamente a vi girar sobre a cadeira e acenar para o barman que soltou um sorriso sem graça, talvez por ter sido pego de surpresa.

Respirei fundo na tentativa de analisar apenas ela, e de certa forma seu sorriso inebriantemente acolhedor fez com que eu esquece as coisas em volta de mim. Yoongi voltou um tempo depois para encher o copo dela com licor e um pouco de gelo e preencher o meu com a vodca.

— Você queria me contar algo mais cedo, o que era? — desfez o silêncio, tocando os lábios no vidro do copo.

— Lembra aquele final que estava enchendo minha cabeça — concordou — Graças a você, consegui finalizar e... — sorri — Fui promovido, eu irei dirigir um filme — seu sorriso dobrou de tamanho de uma maneira que eu nem podia explicar.

— Minha nossa, que maravilha Jeon! — ela bateu palminhas — Eu sabia que conseguiria.

— Você me ajudou, então...

— Sua produção é o que conta, eu não ajudei em nada, só disse algumas palavras, o mérito é seu — estendeu a mão com o copo, sorrindo ainda.

Meu corpo ferveu de uma maneira que eu jamais teria palavras para explicar, eu queria abraçá-la porque me sentia grato, mas era medroso demais para tomar aquele passo. Certo, eu sei que já avançamos um pouquinho, mas naquele momento as coisas estavam indo diferente, era mais para agradecer e suspirar por ter encontrado alguém como ela.

— Então, você agora é "Diretor Jeon"? — rodou o copo nos lábios inferiores, provocativa sem sequer perceber.

— Sim, espero te ver na primeira fila — levantou o copo mais um vez, cruzando as pernas para o outro lado.

— Eu estarei lá, reserve um bom lugar.

— Chegue na hora certa — concordou.

Nós conversamos por mais algum tempo, virando copos cheios de licor e vodca nos lábios, Aurora mantinha um certo limite, apesar de entrar em uma pequena competição por virar a mesma quantidade que eu, mas em certo momento eu parei apenas para que ela não bebesse mais do que o que conseguia.

— Não vamos seguir o roteiro? Achei que você procurasse fazer o que estava no script — olhou para pista de dança, largando o copo vazio na bancada enquanto levantava e descia a barra do vestido delicadamente, andando de costas pelo lugar levemente cheio, mas acabando por esbarrar em alguém no caminho.

— Ei, ei gatinha! Calma aí... — uma voz estridente, mas boa soou do rapaz, um coreano de cabelos castanho, sorriso aberto e porte físico esbelto.

— Oh, perdão — levantei-me caminhando até ela, na tentativa de segurar sua mão, mas no momento ela acabou curvando para ele e a minha que eu suspendia para segurar a sua na frente do corpo bateu em seu rosto, deixando-me desesperado com medo de tê-la machucado.

— Aurora, meu Deus, não foi por querer... — me abaixei a sua frente, tocando suas bochechas desesperado, vagando meus olhos que deviam estar bem arregalados porque era um costume meu quando ficava chocado demais, procurando seu rosto entre os fios.

— Ai amigo, não se bate em mulher.

— Aurora — tirei os fios de cima de seu rosto e um suspiro saiu quando ela levantou, com uma expressão de quem queria rir e automaticamente eu segurei seu corpo, puxando-a contra meu peito.

— Uau — Aquele que estava atrás de nós disse, soltando uma risada boa, mas eu estava preocupado demais em tê-la machucado.

— Calma, Jeon — ela balançou os ombros, parecendo rir — Está tudo bem! — afastou para olhar para mim, antes de seguir seus olhos para atrás de mim.

— Preocupa não, gatinha! Foi um prazer esbarrar em você — curvei as sobrancelhas, olhando para ele, com aquele sorriso bonito, rosto bonito, corpo bonito... — Eu sou Hoseok, espero te ver por aí — piscou, virando o rosto para olhar para mim e piscar também, desviando de nós para seguir ao bar, e falar com Yoon.

— E essa carinha? — bateu a ponta do dedo em minha bochecha, onde se não estivesse enganado era o local da minha cicatriz — Espera, está com ciúmes? — olhei para ela, avistando um sorrisinho curioso nos lábios, seus cabelos estavam meio bagunçado e eu ignorei completamente suas palavras, suspendendo as mãos sobre eles, ajeitando-os no lugar, descendo até seu rosto que me lembrava um bolinho, suas bochechas suspendidas graças ao sorriso, mas que foram murchando quando desci o polegar sobre o canto de seus lábios.

— Não dá para seguir o roteiro sempre, não é? — balançou a cabeça entre minhas mãos, seus olhos estavam nos meus, levemente abertos como se estivesse surpresa demais — Não vamos nos preocupar com eles — ela iria dizer algo, mas eu não contive em soltar um dos lados de seu rosto, para descer até sua cintura e puxá-la contra meu corpo, colando nossos lábios em um beijo profundo.

Aurora ficou estática por alguns segundos, mas quando o aperto entre nós aumentou senti seus dedos tocarem a blusa de cetim, um pouco receosos, mas aos poucos ela aprofundou um pouco mais. Ela subiu as mãos por meu peito, tocando meu pescoço e enfiando uma delas em meus fios curtos o que fez o arrepio trajetar minha espinha.

Nossos lábios moveram com calma e delicadeza, mas com certa profundidade que parecia tirar meu chão. Aurora tinha algo que me prendia, seus lábios, seus olhos, suas mãos, sua pele... Não adiantava, eu estava preso, mergulhando no seu oceano que me afogava tão rápido, mas que não me sufocava, me viciava, me deixava extasiado em querer provar mais, ir mais fundo.

— Jun... — disse ao afastar, olhando para baixo tentando controlar a respiração.

— Hum? — olhou meu rosto, seus lábios vermelhos por causa do beijo, a luz azul neon iluminando seu rosto.

— Eu ia dizer para não brincar comigo, mas você é tão viciante que não quero saber — gargalhei, acariciando seu rosto — Só não me veja como algo superficial.

— Eu sei que você é profunda — beijei mais uma vez seus lábios — E eu disse que irei me apaixonar, não brincar com você.

— E eu já disse que sentimentos não funcionam assim...

— Algumas pessoas mostram que valem a pena desde o início — desfiz os toques entre nós, segurando sua bolsa de ombro para andar até a saída, na esperança de que ela me seguisse, não importava se estávamos lá por apenas uma hora, eu queria ficar com ela, a sós, longe das luzes, das pessoas, de tudo. 

— Eu tenho aula amanhã... — puxou a alça entrelaçada em meu corpo.

— E eu tenho trabalho, mas podemos ir juntos — ela sorriu — Vamos, Aurora... Torne isso uma rotina.

— Você é um bobo, o que vão pensar de mim? — brincou, agora do lado de fora próximo ao carro.

— Não importa o que vão pensar, eu quem irei aproveitar sua companhia — conclui, abrindo a porta para ela.

— Pode passar na minha casa antes?

— Nem precisa pedir — sorriu, entrando ainda um pouco receosa;

Deixei o estacionamento, dirigindo com cuidado pelas ruas, seguindo suas indicações conforme o caminho ia correndo. Em frente ao prédio, deixei o carro seguindo ela ao lado de dentro, pegando o elevador e parando no 7º andar.

— Jimin? — ela chamou parecendo receosa ao entrar.

— Pestinha? Chegou ce... Chegou bem acompanhada! Uau, que homem! — o Park disse com uma escova de dente nos lábios, vestido em um roupão verde musgo e cabelos molhados.

— Oi — acenei, envergonhado demais.

— Não me leve a mal, não sou gay, só não admito que pessoas bonitas não sejam elogiadas — cocei a nuca com vergonha.

— Você é legal — fora a única coisa que consegui dizer — Valeu — sorri amarelo.

— "Legal" — Ele repetiu, me dando um susto quando tirou a escova da boca — Eu sou lindamente belo, se não fosse irmão dela, você já teria perdido — soou convencido, entrando no banheiro.

— Eu ia te deixar aqui, mas acho melhor vir comigo.

— AURORA NÃO ESQUEÇA QUE EU DURMO COM VOCÊ — gritou do outro lado.

— Eu só vim buscar uma roupa! — tentei conter um pouco a felicidade por poder passar mais tempo com ela.

O quarto era o maior cômodo da casa, talvez por ser dividido entre os dois. Em uma das paredes haviam dois pequenos sofás, em outra duas camas iguais de solteiro, divididas por uma pequena mesa de cabeceira, que sobre ela havia um relógio, abajur e lencinhos, ao lado da cama dela uma sapateira, no centro um tapete gigante e na parede do banheiro, dois armários pequenos e uma penteadeira com poucas coisas em cima, sem contar na porta do banheiro e em outra parede a porta que entrava por quarto, ao lado de sua mesa de estudos. Era um quarto simples, tons neutros, mas que imaginei ser assim por serem dos dois 

— Você realmente gosta de ler — passei as mãos sobre vários livros sobre a escrivaninha.

— Na verdade, não... Só leio para aprimorar minha escrita, sou fascinada apenas pelo ato de desenvolver ideias.

— Já produziu algum livro? Rascunhos?

— Tenho alguns rascunhos no computador, eu enviei há algumas editoras, mas nunca recebo respostas...

— Você consegue, passei muitos perrengues antes de ser contratado — não tantos, mas foi complicado também.

— Gosto de escrever, então está tudo bem mesmo que não dê certo — apertou uma blusa entre os dedos — Mas eu sou jovem, não vou desistir tão cedo — sorriu, enfiando um conjunto de roupas na mochila, pedindo que eu saísse por um tempinho para pegar algo no guarda-roupa.

— Quando eu tiver 70 anos — disse sentado sobre o tapete do quarto, já de volta — Na minha casa haverá uma estante com os seus livros — ela olhou para mim com um sorriso de gratidão, fechando a mochila.

— Obrigada! — desviou o olhar.

— Quantas peças de roupa você pegou?

— Uma...

— Pega mais uma e deixa lá em casa, eu lavo elas quando usar — disse rápido, um pouco envergonhado e talvez com as bochechas vermelhas — Ou não, pode usar minhas blusas também, elas ficam bem em você — eu estava sentindo vergonha demais, uma que eu sequer sabia o motivo, ao ponto de sair do quarto e tropeçar na metade do caminho em meus próprios pés.

Na sala, Jimin ainda vestia o roupão, agora comendo um pão de forma puro enquanto assistia a dramas coreanos.

— Quer? — neguei — Disse minha irmã, não meu pão.

— Ah, o que? — Arregalei os olhos, encolhendo os ombros no sofá

— Escuta, não vem ser um boboca não viu, ela já sofreu uma vez e se sofrer de novo eu te castro com a mão — engoli em seco.

— Não vou, eu gosto dela — falei baixo, pondo meus próprios sentimentos no lugar e tentando entender em qual sentido o "gostar" estava funcionando em minha mente — É recente, mas sei que é real ao ponto de não querer que ela se machuque.

— Ótimo, agora assiste "Pousando no Amor" comigo! — voltou a atenção ao drama, mordendo o pão sem cerimônia.

Aurora desceu alguns segundo depois, com um outro vestido, azul bebê, de mangas e justo na cintura, mas soltinho em baixo.

— Eu sei que vocês sabem, mas não façam filhos... Estamos em época de crise, uma criança...

— Jimin, quieto! — rebateu, estendendo a mão para que ele parasse — Jung Kook e eu somos amigos, não se preocupe, não faremos nada errado.

— Fala isso não, ele vai chorar no banho — deixei a cabeça cair, desesperado e louco para fugir daquela situação, e quando Aurora me chamou pedindo para que fossemos, eu me senti aliviado.

— Pegou tudo que precisava?

— As coisas da faculdade ficam no meu armário, minha bolsinha está com você e as roupas e outras coisas que preciso para amanhã, estão nessa mochila — disse ágil, entrando no carro. Ficamos em silêncio durante o caminho, ouvindo a rádio que tocava automaticamente quando o carro era ligado, um silêncio tímido, se é que eu poderia descrever assim, porém bom.

— Como de costume, vamos tomar um banho! — ela paralisou por alguns segundos, mas logo sorriu puxando a mochila até meu quarto com pressa.

Provavelmente eu devesse ter ficado cerca de cinco minutos parado no meio do corredor, estático, olhos arregalados e fixos em um único ponto, pensando no que eu havia falado, até cair a ficha e a vergonha tomar meu rosto, me fazendo correr para o banheiro, mas lembrar que precisava de roupas e ir até o quarto depressa para puxar as peças de dormir e ir tomar meu banho.

Carregado pelo frescor da água, deixei a água correr por meu corpo, aproveitando a sensação boa. Em seguida, já vestido, caminhei pelo apartamento a espera de Aurora, eram 23h, havíamos vindo mais cedo daquela vez e isso resultava ainda o tempinho antes da 00:00.

— Jung Kook... — Ela me chamou na porta do quarto, com a cabeça do lado de fora, parecendo envergonhada demais — Eu preciso da sua ajuda...

— O que aconteceu? — deixei passos rápidos pelo corredor, mas sua mão pediu que eu parasse.

— Eu fui puxar minha blusa da mochila e acabei rasgando com o zíper — riu sem graça — Pode me emprestar uma? — abaixou o olhar.

— Claro, dei... — parei, coçando a nuca — Pode pegar a que quiser no armário, como está frio pode pegar uma mais quente — disse, observando seu sorriso enquanto voltava para o lado de dentro.

Talvez 10 minutos depois, ela saiu, com uma bermudinha preta que ia até metade de suas coxas e na parte de cima um blusa minha de frio, fechada totalmente na cor laranja e aos pés um par de pantufas.

— Está quentinha? — ela concordou — Pode me pedir qualquer coisa, okay?

— Posso? — balancei a cabeça, vendo ela pousar os dedos embaixo do queixo — Então me dê um carro, uma casa em Nova York, um jatinho e uma pizza — gargalhei tombando a cabeça para trás.

— Posso começar pela pizza.

— Bom garoto! — caminhou sentando no sofá, enquanto eu discava os números no telefone e fazia o pedido.

Rodeados por pizza, fomos até as 2h assistindo uma série aleatória, as vezes discutindo sobre o personagens, mas com uma atmosfera ótima, acolhedora e divertida, contudo mais uma vez, eu pegava-me preso em uma simples noite ao lado dela, da garota de olhos castanhos, profundos e cintilantes.


Oioi, pessoal! Segunda, dia de atualização!!! 

Como vcs estão? Tiveram um bom fim de semana?

E aí, o que acharam desse capítulo? E o JK e a Aurora, estão achando o que do relacionamento dos dois, hein? Espero que estejam gostando e mergulhando nessa atmosfera!

Bem, tenham uma ótima semana, aproveitem ao máximo e em breve tem mais!

Fiquem aqui com uma "simulação" do quarto da Aurora e do Jimin, lembrando que é o básico, algumas coisas eu não consegui colocar por falta de experiência com o aplicativo, como a escrivaninha, mas é só para aumentar um pouquinho a imaginação de vcs! 

Vejo vcs logo, e não se esqueçam de usar a #beatsandcherry votar e comentar pq essas coisas ajudam mudam e me incentivam! Beijocas da autora!

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