Bye Bye China!

Sonho On

Estava em um lugar. Parecia uma casa ela era grande. Caminhei até uma porta e ouvi uma voz conhecida. Ao passar pela porta avistei Meili parada de frente a janela de seu quarto. Havia alguém do seu lado. Uma garota que usava as mesmas roupas de... Amelie. Dei um passo para trás e Amelie olhou para mim. Ela chorava, ela era tão bonita mas tão triste. Seus olhos se tornaram negros. Ela gritava o nome de uma mulher. De repente senti meu corpo ser puxado para trás. Comecei a me debater. Eu estava em um corredor com fotos de Meili. Me levantei rapidamente ao ver Zayn parado em um canto. Caminhei até ele até que o mesmo me olhou. Ele sangrava o que me assustou. Senti um vento frio passar por meu corpo, olhei para trás e vi mamãe caminhar até mim com uma faca. Olhei para Zayn que parecia querer dizer algo. Ele estava presso. De repente Amelie apareceu. Ela gritava coisas.

- Fuja! Fuja! - Gritou. - Ela vai matar ele! - Olhei para Zayn e ao olhar para frente novamente mamãe me encarava o que me fez cair no chão. - Tália use sua força! - Amelie gritou.

Me levantei e corri até mamãe que estava pronta para esfaquear Zayn. Coloquei minha mão em seu pescoço e Sussurrei palavras estranhas em latim. Abri os olhos e mamãe, Zayn e Amelie haviam sumido. Estava na sala da casa sentada ao lado de Meili que olhava paralisada para o irmão do outro lado do cômodo. Senti um forte cheiro de álcool e enxofre. Puxei Meili a tirando do sofá e corri junto a ela para fora da casa mas algo me puxou para dentro então apenas Meili saiu e assim que fui puxada para dentro a casa explodiu e o fogo consumiu as paredes e móveis. A explosão me jogou para o outro lado da sala me fazendo bater as costas na parede. Abri os olhos com dificuldade e pude ver duas pessoas. Zayn e Amelie a me olhar e a última coisa que ouvi foi a risada de Lucien.

Sonho Off

Abri os olhos assustada e mamãe me olhava fixamente com seus olhos claros mas sem vida. Me levantei assustada, eram 05:56 da manhã. Passei a mão sobre meu rosto e me sentei de frente a mamãe que sorriu para mim. Olhei para Zayn e ele dormia calmamente. Sorri com aquilo. Mamãe estava estranha naquela manhã. Ela estava calada, apenas observava tudo a sua volta. Me levantei indo até a pequena cozinha do hotel e pude ver quando mamãe parou de frente a porta do quarto de Tobias.

- Ele ainda a ama muito! - Disse a fazendo me olhar.

- Quem é ele? - Olhei assustada para mamãe.

- Mãe. Ele é o seu marido. Tobias. - Me aproximei.

- Eu não tenho marido. Meu marido morreu a anos atrás. Por sua culpa! - Os olhos de Mamãe se tornaram vermelhos e ela apertou forte seus braços.

- Mãe! - Tentei me soltar. - Está me machucando! - Me soltei e ela me olhou confusa.

- Me perdoa, eu... Eu tenho que ir...

- Espera, mãe! - Antes que pudesse dizer qualquer coisa ela desapareceu sobre a escuridão do corredor.

Aquilo me assustava. Muito. Mas no fundo ela ainda era minha mãe. Só espero que ela não se torne um espírito vingativo. Estava sem sono e um pouco entediada. Coloquei meu casaco e decidi ir até alguma barraca comer algo um tanto exótico. Avistei uma não muito longe do hotel e caminhei até la. Me sentei em uma mesa e pedi um sushi. Não sou muito fã de sushi mas da pro gasto. Olhava para a rua quando ouvi uma voz conhecida que me fez olhar para frente. Era um homem branco, cabelo negro, olhos azuis. Ele usava um sobretudo bege. O homem se sentou ao meu lado e olhava para o chão. Não sei o porque mas algo nele era conhecido. Como se eu já o conhecesse.

- Uma garota linda como você a essa hora em uma cidade movimentada. És muito corajosa! - Olhei para aqueles olhos azuis.

- Noite difícil! - Dei de ombros.

- Entendo. Pesadelos! - O olhei confusa e ele sorriu.

- É. Algo normal no meu caso. - Sorri fraco.

- Tudo tem um motivo. Talvez esteja passando por um furacão. Mas talvez sua vida tenha um sentido ainda maior. Apenas siga em frente. - Aquelas palavras foram como uma resposta para todas as minhas dúvidas.

- Estou tentando...

- Você consegue Tália. Não perca a fé! - O homem se levantou. Espera. Ele sabe meu nome?

Olhei para trás e ele não estava mais lá. Pedi a comida para a viagem e fui para o apartamento. Des da primeira viagem coisas estranhas andam acontecendo comigo. Primeiro essa garota Amelie. Agora esse cara o qual tem uma voz familiar e que de algum jeito sabe meu nome. Mas agora tenho que focar em Meili. Ela corre perigo e eu pressinto que tem algo haver com fogo. Estava na pequena sala de frente ao computador. Pesquisava sobre a palavra em latim que pronunciei em meu sonho. Acabei encontrando um livro e nele dizia que era um tipo de conjuração.

- A palavra é a libertação! - Olhei para trás e vi o corpo de Zayn parado na porta. Ele usava calções cinzas e seu peitoral estava desnudo. Cabelos bagunçados e algumas olheiras.

- Libertação? - O encarei.

- Sua mente é como um labirinto. Seus poderes estão perdidos nesse labirinto. Você precisa achar a saída para a libertação deles. Você é mais poderosa do que todos os receptores. Mais poderosa do que o próprio Lucien! - Zayn se sentou ao meu lado.

- Eu quero me libertar, Zayn! - Olhei para ele que sorriu fraco.

- Eu vou te ajudar, Okay? Vamos para o Brasil. Lá é um lugar maravilhoso. E dependendo do nosso próximo caso nós podemos treinar. Podemos começar aos poucos a libertar cada um dos seus poderes!

- Tudo bem! - Sorri.

- Agora volta e dormir. Ainda são 06:25. - Zayn se levantou. - Vamos? - Ele estendeu a mão para mim.

- Vamos! - Suspirei e a segurei.

[...]

Passamos a tarde a conhecer o lugar. Aqui é melhor do que eu imaginava. A sério. É incrível. A Cultura, as pessoas são educadas. As comidas são um tanto... Diferentes mas são gostosas. A noite estava a chegar. E lua ja aparecia no céu. Tobias dirigia para o hotel. Harry e Louise conversavam animadamente. Zayn estava inquieto como eu. Pressentiamos algo. De repente algo de estranho aconteceu. Pude ouvir a voz de Meili gritar meu nome. Olhei para Zayn que entendeu perfeitamente. Segurei sua mão com força e ao abrir meus olhos estávamos em uma rua.

- Como...? - Olhei para Zayn que olhou para suas mãos.

- Meus poderes! - Ele sussurrou. - Estão melhores! - Ele parecia feliz com aquilo.

- Onde estamos? - Olhei em volta vendo as casas.

- Meili! - Ele apontou para uma casa Branca.

- Zayn. Eu ouvi a voz dela. - Ele me ajudou a levantar.

- Ela está em perigo. Tália, veja! - Ele apontou para a janela.

Meili apareceu na mesma. Parecia assustada. De repente olho para dentro da casa e sumiu. Corremos até a porta e a abrimos rapidamente. Zayn olhava atentamente para os lados e eu subi as escadas atrás de Meili. Podia ouvir um choro abafado. Ao entrar em um cômodo a encontrei encolhida em um canto do quarto com o espírito de seu irmão a abraçando. Ao me ver, o irmão se levantou e veio rapidamente em minha direção. Ele começou a tentar me assustar mas mesmo aquilo sendo horripilante eu ignorei e me ajoelhei de frente a menina.

- O que aconteceu querida? - Me olhei.

- Ele está aqui! - Ela parecia assustada.

- Me diga. Quem está aqui? - Suas mãos estavam trêmulas.

- Meu irmão! - Ela apontou para a porta.

Ao olhar para trás vi o irmão ao lado de Lucien. Ele sorria. Me levantei e a ajudei a levantar.

- Me escuta! - Segurei sua mão. - Eu vou te livrar disso. De tudo. Começando por isso! - Arranquei seu colar.

Lucien havia sumido mas o irmão não. Zayn apareceu na porta e ficou junto de Meili. Caminhei até o banheiro e liguei um triturador. Segurei o colar e joguei no mesmo. Olhei para trás e vi o irmão de Meili gritar. Uma névoa negra começou a emergir dele e ele desapareceu. Me levantei e caminhei até o quarto. Eles não estavam mais la. Desci as escadas e ouvi um barulho estranho. Caminhei até a cozinha e encontrei vários corpos mortos no chão. Aquilo me assustou mas eu sabia que não era real. Era algo da minha mente. Um jogo. Olhei para frente e vi Lucien com um fósforo na mão. Havia cheiro de álcool por todo o cômodo.

- Vamos jogar? Seus queridos estão na sala. Duvido que chegue até lá e tire eles antes que tudo, bom... Cabum! - Lucien gargalhou.

- Eu consigo! - O encarei.

- É o que vamos ver!

Lucien jogou o fósforo no chão. Me virei rapidamente e corri até a sala. Puxei ambas pelos braços e abri a porta e empurrei Meili. Quando ia empurrar Zayn, algo me puxou para dentro da casa e a porta se fechou. A casa explodiu e meu corpo foi lançado contra a parede me fazendo cair e bater fortemente a cabeça. Tudo ficou escuro. Ouvi passos e pude ver Lucien se aproximar. Ele parecia assustado. O ouvi chamar meu nome. E foi a última coisa que ouvi antes de sentir meu corpo ser carregado para fora da casa e ver o rosto de Meili.

[...]

Meili estava segura. Iríamos para o Brasil amanhã. Lou e Harry dormiam. Tobi assistia a um filme. Zayn estava estranho. Ele havia discutido comigo. Ele disse "Eu sou seu protetor. Meu dever é proteger você. Da próxima vez me deixe te salvar. Você poderia ter morrido. Eu não conseguiria viver sem você, Tália!" Zayn não falava comigo. Ele estava em seu quarto. O susto foi grande para ambos nós. Tudo está diferente. Tudo está ficando ruim. Precisava de um tempo sozinha. De um tempo só meu. Levantei e peguei as chaves do carro. Sai do hotel e entrei na Rover. Dirigi sem rumo. Parei perto de uma lanchonete e fiquei olhando para o nada. Era 01:28 da manhã. Respirei fundo mas a angústia me consumia aos poucos. Lembrei-me brevemente da menina chamada Amelie. Quem poderia ser ela? Olhei para o lado e o homem o mesmo de ontem estava ao meu lado o que me assustou.

- Você. O que faz aqui? - O Olhei assustada.

- Vim te dizer que conheço Amelie e você em breve vai conhecê-la também. Tália, daqui em diante seus sonhos serão ainda mais realistas. As próximas vítimas de Lucien terão problemas piores. E você terá que fazer uma grande escolha! - O homem disse.

- Quem é você? - Disse calma e ele sorriu.

- Aquele que a algum tempo decidiu por permissão do Mestre dar a pessoas dons. Dar a elas poderes celestiais e sobrenaturais. Um anjo! - O homem se aproximou de meu ouvido. - Castiel! - Sussurrou.

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