Capítulo_46

Oi amores, voltei com mais um capítulo espero que tenham gostado do capítulo anterior amo vocês .

Boa leitura a todos.

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Wooyoung dormiu cedo, afinal na manhã seguinte teriam visitas.

Acordei e olhei o relógio, ainda era madrugada. Estava com muita vontade de comer sorvete com kimchi, mas não queria acordar o Sannie.

Depois de muito virar na cama, acabei acordando ele sem querer.

— Anjo, por que está virando tanto na cama? Está com dor? Está passando mal? — ele me perguntou se virando para me olhar.

— É que eu queria um negócio, mas não quero que você saia daqui, você deve estar cansado —  falei.

— E o que você quer? — ele perguntou.

— Sorvete com kimchi.

— Mas tem sorvete e kimchi na geladeira — ele falou com semblante confuso.

— É realmente, tinha mas o sorvete eu já comi — falei cobrindo as bochechas com o edredom.

— Que eu saiba a médica disse para você não ficar comendo besteira e seguir a dieta — ele falou.

— Mas desejo pode Sannie, se seu filho nascer com cara de sorvete e Kimchi a culpa será sua — falei fazendo um bico nos lábios, ele olhou bravo para mim.

— Só te amando para fazer isso, sair às 03:00 da madrugada para comprar sorvete — ele falou após olhar o relógio que fica na escrivaninha.

Se colocou de pé, e pôs uma camisa depois calçou o chinelo, após pegar a chave do carro, carteira e máscara.

— Já volto com seu sorvete anjo — piscou para mim antes de ir.

[...] Algum tempo depois

Estava ansioso pelo meu sorvete, que sabor ele vai trazer?

Minhas dúvidas acabaram quando ele entrou no quarto com uma bandeja contendo o sorvete de creme e o kimchi.

— Eu te amo —  falei depois dele colocar a bandeja na cama.

— Também te amo meu anjo — ele disse sorrindo, e olhando eu me deliciar com sorchi (sorvete com kimchi).

— Como a pessoa come isso quatro horas da manhã? Só sendo Wooyoung mesmo.

Após comer, fui e escovei os dentes, voltei para cama e Sannie já dormia feito uma pedra, dei um beijo em sua testa e voltei a dormir.

[...]

— Então, no meu quarto com o Sannie a limpeza é a comum mesmo, só não mexam na mala, sério não mexa, é caso de vida ou morte aquela mala, já quase matei o San por mexer nela — falei.

Os dois novos funcionários riram quando contei a história, escondendo algumas partes é claro.

— A sala de música do Hyun uma vez por mês é suficiente, ele tem mania de limpeza, então ele sempre tenta deixar limpo, o resto é aquela coisa de sempre.

— E a cozinha? — Jong-su perguntou.

— Minha sogra quando ainda estava aqui, lavava tudo duas vezes no mês, mas você mesmo pode decidir o que vai ser melhor — respondi — Algo mais? — os dois negaram — Então é só isso.

O telefone da portaria foi ouvido, atendi era o porteiro querendo saber se podia liberar as duas moças.

Alguns minutos depois, fui abrir a porta, encontrando duas moças nem tão altas sem descendência coreana, cabelos cacheados curtos, não era isso que eu estava esperando.

— Oi? — uma delas chamou a minha atenção.

— Ah! Sim, entrem e sentem — abrir passagem para elas passarem, se sentaram no meio do sofá — Então vocês são meia irmãs do Sannie?

— Quem é Sannie? — elas perguntaram juntas.

— Choi San, meu alfa, e meio-irmão de vocês — após explicar elas entenderam.

— Viu? Se preocupou atoa, ele é gosta ômega macho — uma falou a outra, fiquei com cara de confuso — Ela estava preocupada com que ele fosse alfa que gostasse ômega fêmea e a mulher e ela fosse chata e nojenta, alfas lúpus são péssimos em escolher mulheres.

— Choi não sai dessa lista, antes de mim, teve cada uma — falei sarcástico e elas riram — Meu nome é Choi Wooyoung, e o de vocês?

— Sou Ana a mais nova — falou a mais sorridente.

— Sou Alice a mais velha, do meio se contar com Choi — falou a que tinha mais cara de brava.

— Vocês não sabiam que o companheiro de Choi era um ômega? Maria não contou? — perguntei.

— Não, ela só disse que ele tinha alguém muito especial — disse Alice — Vejo que está grávido, é o primeiro?

— Não, é o segundo, o primogênito é o Hyun, nós o adotamos e agora estou à espera de mais um — disse alisando minha barriga — Vocês têm companheiro ou companheira?

— Não, vou focar nos estudos por enquanto, pelo menos eu — disse Ana olhando soslaio (de lado) para Alice, que ficou sem entender — Eu a vi flertando com aquela beta — falou Ana, esqueci de mencionar são duas alfas.

— Não estava fazendo nada, ela só queria uma informação — falou Alice se explicando.

— Explicando com a língua na boca dela? Como será que ela entendeu o que você disse? — Ana ironizou.

— Não foi nada de mais, apenas uma ficada — explicou Alice dando de ombros.

— Mudando de assunto, como Maria conheceu o pai de vocês? — perguntei, antes que Ana tentasse pular no pescoço de Alice.

— Eu sou adotada, e o pai de Alice veio em uma viagem de negócios do Brasil aqui e acabou conhecendo Maria em um café — respondeu Ana.

— Nossa, adotada? Vocês se parecem muito, parece mais que Choi é o adotado — falei.

Ele apareceu no pé da escada, de bermuda moletom, camiseta e o cabelo meio preso, levantei e fui até ele o abracei de lado, o conduzi até frente a frente com as meninas

— Essas são Ana e Alice suas meias irmãs — falei apontando para elas.

— É um prazer conhecer vocês — disse ele estendendo a mão para cumprimentar Ana, ela o abraçou, ele ficou um tanto assustado, mas aceitou, já Alice aceitou só o aperto de mão.

— Mamãe não disse que ele era tão bonito, está vendo Alice como ele é bonito? — Ana perguntou para Alice, só me divertia com a situação.

— É tô vendo — disse a mais velha sem ânimo — Temos que voltar para o campus Ana.

— Que pena, queria ficar mais — falou a menor triste — É temos que ir, nossa inspetora está pegando no nosso pé com horários — disse se levantando — Foi um prazer conhecer vocês, vocês são extremamente lindos, quando eu vinher de novo quero conhecer Hyun.

— Foi um prazer também — disse Alice se curvando e saindo.

Ana deu um tchauzinho e saiu.

— Alice é bem quieta, Ana é mais falante — falei ao San.

— Eu notei — disse ele e me puxou para o seu colo, e eu já querendo sair — Está querendo sair por quê? — perguntou me segurando mais forte.

— Por nada, agora me deixa sair — falei olhando.

— Por que quer sair, Choi Wooyoung? — San perguntou mais sério.

— Não quero que note que eu ganhei uns quilos — falei enfiando minha cabeça na curva de seu pescoço, ele levantou meu rosto para olhá-lo.

— Eu sabia, e qual o problema nisso?

— Talvez você me abandone por isso — expliquei.

— Alguma vez eu disse que seu peso era importante? — neguei — Eu quero só o seu coração e seu amor, os números que marcam na balança não me importam, eu não vou te abandonar por alguns quilos a mais, bom que agora eu tenho lugar para apertar — disse apertando minhas bainhas.

— Para de me fazer chorar e rir, eu estou sensível — disse me aconchegando nele.

— Tudo bem eu paro. —  falou ele.

— Não é para parar — eu falei muito bipolar.

A campainha tocou de novo, mas eu não sabia quem era...................

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