Capítulo_38
Oi amores, voltei com mais um capítulo espero que tenham gostado do capítulo anterior amo vocês .
Boa leitura a todos.
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Acordei sentindo uma mão passeando pelo meu corpo, demorei um pouco para abrir os meus olhos, sabia ser San brincando ele faz isso quando quer que eu acorde, sorri ainda de olho fechado.
— Bom dia anjo — ele falou beijando minha testa.
— Bom dia Sannie — enfim abri os olhos dando de cara com um alfa que tinha um olhar fixo na minha pélvis, eu dormi sem cueca?
— Estava com tanto calor assim, anjo? — ele falou passando mão na tatuagem recém-feita — Vi de relance ela enquanto estava por cima de você, mas pensei ser coisa da minha cabeça, "CS" — leu passando a mão por cima dela causando pequenos arrepios por todo meu corpo — Seu corpo reage ao meu toque como se ainda fosse o primeiro toque!
— Sempre vai ser como o primeiro toque — falei — Sério que eu tirei a cueca dormindo?
— Acredito que estava sonhando, um sonho bem pervertido, você começou a me alisar falando coisas desconexas acordei e você ainda continuo falando, tirou a cueca e virou para o outro lado voltando a dormir — olha a vergonha que eu passei, será que eu não posso dormir como uma pessoa normal?
— Fiz algo mais? — perguntei com medo da sua resposta.
— Não — é mentira, sua voz falhou.
— Está mentindo Choi San — sei que ele não gosta, mas às vezes têm que apelar — Se não me falar vou te chamar de Choi a partir de agora.
— Não ligo, é excitante ouvir você falar Choi — filho da mãe — Pode falar o dia inteiro, já sabe o que vai acontecer.
— É eu sei — me dei por vencido — Choi — só que não.
Corro para o banheiro me trancando lá, ouço ele me xingar do lado de fora.
Tirei a única peça de roupa que me sobrou a camiseta, entrei no box e liguei o chuveiro sentindo meu corpo relaxar com a água quente batendo nele.
Hoje vai ser um dia cheio amanhã o Hyun vai chegar, mas tenho um sentimento ruim crescendo, vou tentar não pensar nisso, não quero o Sannie preocupado com nada e nem se sacrificando por mim de novo.
— Se for preciso eu vou me sacrificar por você — San falou através do pensamento.
— SAI DO MEU PENSAMENTO INTRUSO. — gritei do banheiro.
Terminei meu banho, me enrolo na toalha, escovo os meus dentes e saio San entra rápido fiquei rindo igual um idiota já sabendo o que ele ia fazer.
— Que safado, entra para nós vermos o que é — para de ser sem vergonha.
Entrei no closet coloquei uma cueca, vesti uma calça jeans, blusa de manga comprida branca, calço meu chinelo e vou até o espelho penteio meu cabelo tô amando essa cor me deixa mais jovem.
Passo hidratante labial por conta do frio, e volto a ajeitar meu cabelo só para ter certeza que está bom, vejo pelo espelho San entrar tirar a toalha e começar a pôr uma roupa.
Até ia passar perfume, mas poderia estragar meu aroma natural, senti meu lobo deixando ele mais forte pela primeira vez ele fez algo bom.
— Eu posso te matar, sabia? — ouço ele falar.
— Cala boca traíra — ouço San começar a puxar o ar sentindo meu cheiro cada vez mais forte.
— Está mexendo com fogo anjo — ele falou cruzando os braços e olhando em minha direção.
Caminho devagar em sua direção parando frente a ele, passei meus braços em volta de seu pescoço sinto ele ficar tenso.
— Vou adorar me queimar — falei nem dei tempo dele responder, juntei nossos lábios em um beijo.
Sinto sua mão ir até minha cintura apertando de forma possessiva, arranhei sua nuca quando uma mão apertou minha bunda me fazendo gemer entre o beijo, ele cessou o beijo, beijou meu pescoço em cima da marca.
— Você não vai aguentar Jung — soou da forma mais suja possível, gostei disso — Você é muito safado anjo!
— Eu tento — ele ri da minha falta de vergonha na cara.
Eu até ficaria mais, porém tô com fome!
— Vem vamos comer, seu ômega precisa de comida além de beijos — caminhamos até a cozinha encontrando Maria.
— Bom dia — ela falou sorrindo.
— Bom dia Maria! — respondemos nós sentando — Quer comer conosco? — perguntei, e a mesma negou.
— Não, eu gostaria de conversar com vocês após o café — eu e San nós nos olhamos e depois para ela.
— Claro, mas do que se trata? — San perguntou.
— Não é nada preocupante, é algo simples, com sua licença — ela disse e saiu.
— Não consigo comer de ansiedade — falei largando o bolo.
— Mentira, nada tira sua fome — San falou — Passa fome.
— Isso magoa tá? Sou um ômega sensível — falei fazendo biquinho.
— Ômega safado isso sim — falou baixo, dou uma tapa em sua cabeça.
— Eu consigo te ouvir idiota — falei voltando a comer.
— Falei que nada tirava sua fome — ele disse rindo.
— Me deixe comer seboso — não se pode comer em paz cara.
Ele finalmente calou a boca me deixando comer no sossego, terminei meu café, e San estava rindo para o celular.
— O que você está vendo? — perguntei.
— Um meme — ele virou a tela para mim.
— Já vi, ele é bem idiota — falei, ficamos uns minutos vendo meme até Maria aparecer e se sentar — Então, o que vai falar para nós?
— Eu vou me aposentar — ela solta uma dessa assim do nada?
— Assim do nada? — perguntei.
— Eu já estou muito velha, quero descansar, viajar um pouco, arrumar um namorado — essa dona Maria está muito assanhada.
— Entendo — San falou, a cara dele não estava muito boa — Temos que ligar para o Yunho ajustar a papelada, e contratar outra pessoa.
— Quem manda aqui sou eu, intruso — falei para ele, que revirou os olhos.
— E qual é sua ideia? — perguntou cruzando os braços.
— A mesma que a sua, só que era para eu falar — falei — Até amanhã estou com a papelada da sua aposentadoria Maria, foi ótimo ter você aqui, e obrigado por me ajudar com tudo quando San morreu — agradeci a ela, que sorriu para mim.
— Acredito que nunca vou encontrar outra igual — San falou, e os olhos dos dois estavam cheios de lágrimas, o que está acontecendo aqui?
Ele levantou e abraçou ela, depois saiu da cozinha e subiu para o quarto, ouvi a porta fechar, ela também saiu.
Eu fiquei aqui igual um besta sem saber o que está acontecendo, corri para o quarto e encontrei San limpando as lágrimas.
— O quê foi aquilo San? Maria foi maravilhosa conosco, mas você não choraria só por isso — falei me sentando ao lado dele.
— Ela é alguém muito importante para mim — ainda não estou entendendo — Ela é minha mãe!
— Tô passada, chocada.
— QUÊ? — por essa eu não esperava, eu não estava pronto para isso — Como assim ela é sua mãe?
[...] 30 anos antes. (Autora on)
Maria chegou jovem na Coréia, sabia o básico do coreano para sobreviver, mas ela conseguiu um emprego.
Iria ser cozinheira em um restaurante novo em um bairro rico.
Um dia saiu com os colegas de trabalho para beber, conheceu um alfa muito bonito, não se interessou tanto no início, mas ele acabou conquistando ela ao passar da noite.
Passou duas semanas e começou sentir muitos enjoos, estava sempre cansada mesmo que trabalha-se só no período da noite, estava estranhando aquilo.
Com ajuda de uma amiga conseguiu passar em uma clínica particular, descobriu que estava grávida, já sabia ser daquele alfa bonito.
Com o nome dele ela até conseguiu achar algo, mas viu que ele era casado, desistiu na hora de tentar fazer ele assumir a criança, não queria atrapalhar um casamento que parecia estar bem, afinal a mulher estava mostrando um teste de gravidez para o homem, ela também seria mãe, ela realmente não iria se meter no meio do casal perfeito.
Mesmo o casal sendo corno, tanto a ômega como o alfa se traiam, golpe trocado não dói.
Pediu para o chefe dar mais hora de trabalho e queria dar uma vida estável para o filho, mesmo que isso custasse suas horas de descanso.
Três meses foram assim, chegando exausta do restaurante, comprava apenas coisas saudáveis para o neném nascer em perfeito estado, aos poucos comprava as roupinhas.
Já conseguira fazer o pré-natal, não perdia uma consulta para evitar problemas, o bem da criança estava acima do próprio.
Mas o chefe acabou despedindo Maria por se atrasar um dia, mesmo ela explicando precisar do emprego ele a colocou para fora.
Começou a procurar um emprego igual doida, mas quem vai contratar uma ômega grávida?
Procurou uma vez o homem, mas desistiu mais uma vez, não queria ser um estorvo na vida de alguém.
Porém, a esposa do homem ficou sabendo de uma ômega que procurou por seu marido, pagou um detetive para descobrir de quem se tratava, não se surpreendeu ao saber que era uma das amantes do homem, surpresa foi saber que a amante estava grávida.
Assim como ela, ou melhor, ela não estava grávida, nunca esteve perto de ter um filho.
Aquilo era apenas para segurar o alfa rico e bonito, sabia que ele era doido para ser pai, mas manter a mentira estava começando ficar difícil.
Após descobrir tudo de Maria foi atrás dela, se apresentou como esposa do homem e disse que não se importava com o que o marido fez, iria ajudar Maria.
Maria ficou feliz por saber que seu neném iria ficar bem agora com aquela ajuda, mal sabia ela das intenções daquela mulher.
Os meses continuaram se passando e Maria cada vez mais linda com a barriga grande, o menino muito saudável estava pronto para conhecer ao mundo.
Chegou o momento do nascimento do neném, o parto foi um sucesso, os médicos elogiando como era grande o menino, Maria ficou feliz de seu bebê estar bem e saudável.
Mas ao acordar no quarto e pedir por seu bebê a notícia a deixou sem chão, houve um apagão de dez minutos no hospital, e nesses dez minutos o menino foi levado.
No mesmo hospital em outro quarto o homem olhava seu filho dormindo tranquilo no berço, mas se colocassem nas mãos da mulher ele chorava.
A mulher nem ligou, seu plano deu certo, conseguiu o filho que o alfa tanto queria agora ela seria feliz com ele.
Maria tentou procurar a polícia ou qualquer pessoa que ajudasse encontrar seu filho, mas ninguém ajudou a estrangeira.
Procurou pela mulher que ajudou ela na gravidez, mas não achou nada, só achou o homem feliz com o filho que a outra deu para ele.
Até desconfiou que fosse o seu, mas preferiu não mexer com uma família que claramente colocaria ela fora do país.
Passou os anos e San foi crescendo com seu pai e sua falsa mãe.
Ela não conseguia se ver como mãe daquele menino, e mesmo que ele fosse muito parecido com o pai, ela só enxergava a ômega que enganou.
Não estava conseguindo viver mais aquela mentira, toda vez que San a chamava de mãe sentia nojo de si própria.
Ela tirou o filho de uma mãe, a mãe que confiou nela para manter por perto e ajudar na gravidez.
Após Choi completar cinco anos, em uma noite chuvosa, escreveu uma carta contando tudo que aconteceu.
Levou o menino até a porta da casa, se despediu e foi embora.
Choi ficou chorando na porta da casa com seu pijama de urso, segurando o pequeno gatinho em suas pequenas mãos olhando sua mãe ir embora naquele táxi.
Com a chegada da mãe de Jongho, aos poucos Choi esquecia "sua mãe", virou apenas uma memória triste.
Após completar dezenove anos resolveu abrir aquela carta esquecida no cofre, amarelada por passar muitos anos guardada.
Chorou ao saber que aquela que chamava de mãe, nunca foi sua mãe de verdade, sentiu raiva daquela mulher por separar ele de sua verdadeira mãe.
Ele merecia ter crescido com ela, sendo amado, cuidado e protegido por ela, e nunca experimentar o abandono materno.
Começou procurar por sua mãe como um louco, só teria paz no dia que soubesse onde ela estava, Yunho quase fica doido junto com San, para procurar a mãe do alfa.
Mas não acharam nem rastro dela, com apenas o primeiro nome complicou tudo, Choi ofereceu até dinheiro para quem achasse uma pista da ômega.
Quando cansou daquela procura, optou por algo levemente extremo, seu poder por ser um Black.
Ele trocou metade de seu poder para que o Sol mandasse sua mãe para ele.
Guarde isso, só metade do poder.
Yunho o ligou avisando de uma ômega que iria cozinhar para ele, Seong disse que ele não poderia viver de pizza e miojo.
Ao abrir a porta se deparou com a ômega, deveria ter uns trinta e poucos anos.
— Sou Maria, irei cozinhar para o senhor — ela falou sorrindo.
O Sol mostrou aquele rosto para ele, ele encontrou sua mãe, não poderia demonstrar saber quem era ela, agiu normalmente.
Choi estava pulando de alegria por dentro por finalmente ver sua mãe, deu uma de chefe curioso para conseguir saber tudo de sua verdadeira mãe, a ômega contava tudo sorrindo.
Valeu a pena a desistência de metade de seu poder, sua mãe era incrível.
[...] Dias atuais. (𝐖𝐎𝐎𝐘𝐎𝐔𝐍𝐆 𝐎𝐍)
— Parece história de novela, eu já não gostava da sua mãe por ter te abandonado agora que eu não gosto mesmo, Maria sabe? — estou de queixo caído com a história.
— Sim, contei tudo a ela um ano após a chegada dela, em breve vou conhecer minhas irmãs — ele parecia ansioso.
Maria comentou que das duas filhas que tinha, as duas viviam no Brasil com o pai, estavam se mudando para estudar e conhecer o Choi.
O que Choi fez da outra parte do seu poder?
— Lobo morre ao não saber fofoca inteira, entenda o caso — o lobo fez drama.
— Você fez sua mãe de empregada seu seboso — falei batendo nele.
— Ai ai está doendo, pare de me bater — ele falou se defendendo — Ela não é uma empregada — ela falou quando parei de bater — Ela só faz a comida, quem limpa é outra pessoa.
— Como assim outra pessoa? Tem alguém entrando para limpar enquanto eu estou dormindo? — perguntei apavorado.
— Basicamente sim — ele fala de um jeito que parece normal.
— Ah suave, coisa do dia a dia, super normal alguém limpar a casa enquanto eu durmo — falei ironicamente — Tem algo mais que eu não saiba?
— Acredito que não, só isso mesmo — como se isso não fosse o bastante.
— E a outra metade do seu poder, você disse que só foi metade — falei como quem não quer nada.
— Curioso, é você. — eu? Não entendi.
— Explica.
— Algumas horas antes do Seong entrar com você e seu irmão, já perdera as esperanças em encontrar meu companheiro — eu no caso — Troquei a outra parte para que o Sol mandasse você, e ele mandou.
— A Lua me castiga por ser meio atrapalhado, o Sol vive dando presente, vou trocar para o Sol — o lobo reclamou.
— Nossa, não imaginava ser isso, mas valeu a pena e você não tem nenhum arrependimento né? — ele fez uma cara — Não é Choi San ?
— Claro que não anjo, eu arrependido? Coisa da sua cabeça — falou com sarcasmo.
— Sem vergonha — bati no braço dele antes de sair do quarto.
[...] Casa dos Choi's 03:00 AM
— Acorda anjo — abro os olhos devagar, vendo San me olhar preocupado — Tem um alfa rodeando a casa, seus seguranças acabaram de avisar, é um lúpus.
— Eu não tenho paz nessa merda — falei me levantando.
Vesti a calça, só durmo com cueca e uma blusa do San.
— Coloque uma blusa, vamos descer para sala para esperar meus seguranças trazerem ele — falei.
Ele se vestiu, nós descemos e ficamos esperando na sala.
Uns quinze minutos depois meus seguranças entraram segurando um rapaz amarrado sentou ele no sofá e ficaram ao lado dele, ele olhou para mim e sorriu.
— Olá irmãozinho................
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