37
— Pensa que foi uma boa ideia deixar as crianças dormirem na casa dos Lee? - Sunghoon perguntou enquanto dirigia para nossa casa.
— Sim - respondo seco.
Faz tempo que eles querem dormir lá, hoje foi um bom dia já que estou estressado poderia matar um deles tranquilamente, mentira amo meus filhotes.
Assim que chegamos a casa fui direto para dentro indo para o quarto, peguei uma roupa e entrei no banheiro para tomar banho, saí já vestido.
Sunghoon estava sentado na beira da cama olhando para o chão, fui até a penteadeira passei meus cremes para pele, preciso manter a carinha de novo.
— Vai me tratar assim até quando? - ele perguntou, olho para ele por cima dos ombros, ignoro voltando ao que estava fazendo - Jake por quê está fazendo isso comigo?
— Pergunta para a oferecida, Sunghoon - saio do quarto e vou até à sala.
Me sento no sofá ligo a televisão procurando algo interessante para assistir até achar um programa de entrevistas, apesar de não estar prestando tanta atenção algumas coisas que o convidado falou fez sentido.
Sunghoon apareceu só de bermuda moletom, cabelo estava molhado, volto minha atenção na televisão, ele se senta ao meu lado, mas afastado.
— Jake, o que eu fiz para você ficar assim? - torna a perguntar.
— Já disse o que você tem que fazer.
— Eu não tenho culpa dela ter te ligado - falou se defendendo, pega o controle e desliga a televisão.
— Eu estava assistindo, e você tem culpa sim, você deu liberdade para ela fazer isso, se não tivesse dado liberdade ela não faria, se ponha na porra do meu lugar Sunghoon, se um alfa te ligasse perguntado se eu poderia jantar o que você ia pensar? - perguntei virando meu corpo todo para ele.
— Em matar ele - falou simples - Você é meu, Jake!
— Não sou de ninguém, sou de mim mesmo, tenho cara de objeto para ser de alguém? - falei - Agora sabe o porquê estou puto com você.
— Desculpa por dar liberdade para ela pensar ter chance comigo - pediu - Vai voltar ao normal? - perguntou se aproximando.
— Pensarei no seu caso - falei.
— Sabe o que eu acabei de lembrar? - fiz sinal para ele continuar - Três anos atrás um certo ômega entediado com o filme fez algo muito bom no alfa - bicha irônica.
— Não lembro de nada disso -- o negócio é bancar o desentendido.
— Para mim, foi inesquecível, aquela boquinha simplesmente perfeita, acolheu meu pau perfeitamente - para ele, quase morri engasgado.
— Não lembro - falei, levantei e saí andando para escada, até ser prensado na parede da escada.
— Está tentando fazer algo, príncipe? - perguntou passando mão por meu rosto, porra chamou de príncipe meu ponto fraco e ele sabe disso.
— Será que estou tentando? - perguntei lhe lançando um olhar malicioso.
— É você está, onde termina o que você está tentando fazer? - desceu a mão pela minha costa até chegar na minha bunda onde apertou forte, arfei quando senti.
— Não sei... - olho no fundo, de seus olhos vendo desejo.
— Isso é o que você quer ômega? - perguntou apertando minha cintura.
— Sim, senhor - falei.
Passei meus braços em volta do seu pescoço, ele sorriu descendo a mão até minha coxa me dando impulso para ficar no seu colo, subiu o resto da escada comigo até o quarto.
Me colocou sobre a cama ficando por cima, foi beijando devagar meu pescoço até a boca onde deixou um leve selar, e outro que se transformou em um ósculo necessitado.
Há um certo tempo que não temos esse contato mais íntimo, devido a ter duas crianças pequenas em casa.
Ele tirou minha blusa em seguida minha cueca e começou chupar cada parte do meu corpo, sinto um dedo fazendo círculos na minha entrada.
Até que fui invadido sem nenhum aviso gemi alto quando começou a penetrar, descontei a dor que sentia em suas costas arranhando toda extensão, introduziu outro dedo fazendo o movimento de tesoura enquanto enfiava os dedos, gemia coisas desconexas por não conseguir formar palavras.
— Eu vou... - nem consegui terminar de falar quando gozei sujando meu abdômen, até esqueci de como era boa essa sensação pós orgasmo.
Ele tirou os dedos de dentro de mim, tirou sua bermuda ficando completamente nu, passei a língua entre meus lábios ao ver seu membro completamente duro.
— Não Jakey, hoje eu só vou te foder - falou pegando a camisinha que estava na gaveta da escrivaninha.
— Vamos fazer amor, Hoonie - falei observando ele colocar a camisinha.
— Não príncipe, eu vou te foder - falou e ficou por cima de mim novamente.
Fiquei perplexo pelas palavras dele, posicionou seu pau e foi bem devagar apertei os lençóis ao sentir ele todo dentro de mim.
Está parecendo a primeira vez, não a virgindade, primeira vez que transei com ele, o tamanho dele é diferente da maioria dos coreanos.
Seu olhar sobre mim, é como fogo, mesmo após anos consigo sentir minha bochecha corar por conta dos olhares profundos dele.
A primeira estocada doeu, a segunda nem tanto, estava bem devagar para não me machucar.
Mas não durou muito a delicadeza dele ao me penetrar, estava sendo deliciosamente fodido pelo meu alfa. Suas mãos às vezes davam tapas nas minhas coxas, estimulando meus mamilos.
— Porra - xingo ao sentir minha próstata ser pressionada, mas ele quer me ver chorar então tirou ao saber que achou.
— De quatro - até que demorou para pedir a posição favorita dele.
Fiquei na posição que foi ordenado, seu pênis voltou me penetrar sem cuidado nenhum dessa vez, a tortura voltou.
Distribuía tapas na minha bunda sem parar de me foder, passou a se concentrar na próstata, forte e rápido.
Vou desmaiar se continuar assim.
Gozei sem encostar no meu membro, estou até acostumado com isso, Sunghoon gosta de ver a bagunça que ele faz.
Gemi arrastado quando ele continuou me penetrando buscando próprio prazer, gozou gemendo meu nome, senti o nó pressionando minha próstata, quase gozei de novo.
Saiu devagar após o nó desatar, saiu da cama indo jogar a camisinha no lixo, voltou e se deitou ao meu lado abraçando meu corpo.
Amanhã talvez eu não ande, mas esse é o preço de ter um alfa que gosta de foder e não fazer amor.
— Jake - chamou pelo nome aí tem coisa, olhei para ele - Eu te amo muito e quero passar o resto da minha com você, sabe que sou péssimo em me expressar com palavras.
É, realmente não é bom não.
— Mas quero te mostrar que fez certo em aceitar que eu te marcasse há três anos, e prometo passar o resto da vida tentando provar com atitudes que fez o certo, quer casar comigo, Jakey? - eu como uma pessoa muito sensível já estou chorando.
— Irmãos né gente, é de família.
— Claro que aceito - falei selando nossos lábios - Eu também te amo Sunghoon, e amo a família que construí com você! - falo assim que nos separamos.
— Eu planejava algo mais romântico, mas eu poderia acabar destruindo ou quebrando algo - explicou - Então achei melhor pedir agora, já que não tem perigo de quebrar nada.
— Mas você quebrou - ele ficou sem entender - Meu quadril Sunghoon, da próxima vez vamos fazer amor, essa de foder me quebrou no meio.
— Fazer amor é chato, Jakey - para ele, não é cu dele que está em jogo.
— Ta! Agora vamos dormir, amanhã você tem uma casa para limpar - falei me aconchegando nele.
— Que casa?
— Foder é bom não é? Limpar a casa é melhor ainda, vou passar o dia inteiro deitado enquanto você limpa a casa - falei.
Ouvi mais uns resmungos antes de adormecer completamente.
Sunoo On
— Eu não posso mais ter filhos, Nini - assim que terminei de falar abaixei a cabeça sentindo lágrimas escorrendo pelo meu rosto, senti os braços fortes do meu companheiro me envolvendo num abraço quentinho.
— Vai terminar de falar ou ainda não está pronto? - perguntou baixinho no meu ouvido - Se ainda não quiser falar tudo bem, eu espero.
— Não, eu vou falar - falei decidido.
Me afastei o suficiente para ver seu rosto, seus olhos estavam totalmente focados nos meus.
— Quando você "morreu" - falei entre aspas - Após duas semanas tive um sangramento o que me fez desmaiar, Jake estava em casa e me levou para o hospital, após eles estancar o sangramento fizeram exames para saber o que aconteceu, nisso descobriram que eu estava grávido de seis semanas.
Voltar essas memórias ainda dói muito.
— Meu lobo contou que a culpa é dele por algo que fez no passado e a Lua deu esse castigo, eu posso engravidar, mas o bebê nunca vai nascer vivo, por isso tive um aborto espontâneo poderia ter ido mais à frente, mas eu teria sofrido mais - não culpo meu lobo por isso.
Respiro fundo para continuar.
— Essa perda diminuiu 95% de chance para eu engravidar, eu até posso engravidar, mas a gravidez não vai até o fim, o lobo disse que se chegar não é possível nós dois sobreviver, teria que escolher entre mim e o bebê - quando finalmente terminei de falar, vi uma lágrima solitária descer pela bochecha de Niki - Isso não foi culpa nossa nem do meu lobo, se a gravidez tivesse seguido eu sei que não poderia cuidar do bebê, eu estava machucado, eu poderia ter morrido no parto então quem cuidaria do bebê e do Chin? Aquela não era a hora certa de uma gravidez! - falei passando a mão no seu rosto.
— Você está bem, meu anjo? - perguntou, alfa melhor que o meu não existe.
— Agora eu estou bem, falar para você foi a melhor escolha, amor - falei e ele sorriu ao ouvir como o chamei - E você está bem?
— Se você está bem eu estou, fiquei um pouco triste de saber que não vou ser pai de novo, mas estou muito feliz em saber que você está bem, meu ômega é muito forte passou por tanta coisa, sozinho e não desistiu - ele falou e me abraçou, meu porto seguro!
Espero nunca me separar dele de novo, que não apareça mais ninguém para fazer isso.
— Não vou dar spoiler, mas isso que pediu é meio complicado.
— Vamos voltar para dentro, que aqui está frio para você - me pegou no colo e me levou de volta para o quarto.
Deitamos, ele ficou fazendo carícias em mim até eu pegar no sono.
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