love is sometimes not a
strong enough word.

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PASSADO

Universidade Chapman: Orange, Califórnia.

Quando a última caixa foi colocada no porta malas Chris sorrio e se aproximou colando nossos lábios, ele pousou suavemente suas mãos nos meus quadris e com as pontas dos ele desenhava pequenos círculos na minha pele.

- Eu tenho uma baita sorte! - ele diz ao nos separarmos, dou uma risadinha, e empurro de leve seu ombro. - tenho a namorada mais bonito do mundo, poderia querer algo melhor?

- Bem, eu tenho o namorado mais lindo, mais gentil, mais carinhoso, mais doce...e eu falo sério quando digo o quão doce você é Chris. - acaricio sua bochecha sentindo alguns pelinhos dourados crescendo ali, fico nas pontas dos pés, me preparando para beijar seus lábios quando o ouço o ronco de Cherry ao meu lado, Trevor estava cima da moto, com um lado da boca sangrando, suas expressões pareciam de uma pessoa totalmente transtornada.

- Oque houve? - Chris perguntou, ele parecia levemente preocupado, e eu amava Chris por se preocupar com coisas que ele nem mesmo tinha obrigação.

- Me meti em uma briga. - Trevor nunca foi do tipo quieto, estava sempre se metendo em brigas.

Cruzei os braços, Trevor estreitou os olhos.

- Com quem? - nesse dia, nesse dia eu não sabia que Trevor havia se metido na maior briga da sua vida, e que resultaria mais tarde uma catástrofe total.

- Não importa. - ele piscou e entrou na varanda da casa.

Eu e Chris o acompanhamos Trevor com os olhos até ele sumir dentro de casa. Quando ele finalmente entra eu me viro para Chris, com o semblante meio confuso.

- O Trevor... - ele resmunga, e meus olhos param em seus lábios se movendo. - tenho a impressão que ele se meteu em algo muito, muito errado.

- Eu também senti, mas tenho quase certeza, de que ele não irá me contar tão cedo.

• • •

Após uma grande choradeira, eu estava finalmente na chapman orange califórnia.

Era estranho ir para faculdade com seu namorado, normalmente os relacionamentos acabam com a ida para a faculdade, mas o eu naquele dia, achava que eu e Chris casariamos.
E bem, dias depois eu descobria o por que não casariamos.

- Estão olhando para a gente. - Chris cochixou na minha orelha enquanto ainda estavamos no estacionamento.

Mal eu sabia que ao entrarmos as pessoas estariam todas olhando para nós, segundos depois descobri que os olhares eram para Chris.

Todos eles. As garotas cochixavam nos ouvidos uma das outras e lançavam olhares e sorrisos maliciosos, mas Chris era tão doce que mal percebeu, na verdade ele havia achado que isso era uma recepção calorosa, e que todos eram recebidos assim.

Nem todos.

Foi quando conheci Oliver James. Ele tinha um olhar carinhoso, cabelos cacheados, e alto, muito alto. Ele era um caso raro de gentileza, e cheirava bondade. Ele foi o primeiro a ser gentil comigo e Chris, sem outra intenção por trás disso.
Logo alguns dias depois eu descobrirá que Trevor já o conhecia por fazer estágio no Studio do pai dele.

• • •

Hoje.

Hoje era dia de sairmos, logo que liguei para Trevor perguntando se ele se importaria que Oliver fosse, ele concordou.
Então todos nós, Eu, Mary, Trevor, Olive James, e Chris sairíamos assim que o terceiro período acabasse.

Então foi que eu tive a grande ideia de pedir para Chris ligar para Mary, logo que eu descobrira que isso havia sido uma péssima ideia.

• • •

- Hm. - Trevor disse entrando no meu apartamento, ele semicerou os olhos e logo o canto dos seus lábios se elevaram. - Legal, legal. Cadê o Christopher? achei que vocês estavam morando juntos ou algo assim.

- Na verdade, nos passamos o fim de semana juntos, e então ele dorme aqui, mas não moramos juntos.

- Eu estava com saudades de você, ficar sem você, bem, é a pior coisa.

O abracei de lado, e baguncei os fios do seu cabelo, escutei sua risada e sorri junto beijando sua bochecha.

Trevor estava estranho, desde daquele dia que era chegará na frente de casa todo machucado, ele talvez não se importasse, mas ele sabia que eu me importava.

- Siena, você se lembra do baile?

Sua voz soou macia, e ele me olhou tão profundamente nos olhos que eu me levantei do sofá para encherga-lo melhor.

- Sim?

- Nesse dia...meu par foi a Jenna Coleman... nós transamos nesse dia.

- Ah Trevor...eu você nunca foi virgem, eu sempre soube disso, eu não precisei perguntar para saber.

- Ok. - nós rimos. - mas quando...bem, nós transamos no carro dela aquele dia, e depois ela disse que estava grávida.

- Oque?

- Nós...estamos tivemos algo dois meses antes do baile.

- Então era por isso q-que você estava tão estranho.

- Sim, bom... - ele se levanta, eu o sigo pela casa, indo direção a geladeira, onde Trevor pega uma latinha de cerveja e abre. - sou pai. - ele sorri minimamente e leva a latinha a boca tomando um longo gole.

- Ah fala sério Trevor Devon Rutherford, você não pode cuidar de uma criança! Lembra oque aconteceu com o charlie seu peixinho, ele morreu por que você esqueceu de dar comida.

- Não vou matar a criança de fome, se oque está pensando, também não vou cuida sozinha da menina.

- É uma menina?

- Pois é.

Eu enfartei por longas horas e fiquei tentando imaginar meu melhor amigo, do qual a pessoa mais irresponsável que eu já conheci poderia ser um pai.

Quando eram 7horas da noite, a campanhia tocou duas vezes seguidas e eu me arrastei até a porta para atender quem quer que fosse.

- Oliver. - o moreno esboçou um sorriso largo e seus olhos gentis vasculharam meu rosto.
Dei passagem para o mesmo entrar e voltei a me jogar no sofá ao lado de Trevor, encostei minha cabeça no seu ombro e fechei os olhos por um breve segundo.

- Eai, Oliver. - Trevor disse descontraído.

- Ah, oi Trevor.

- Tem cerveja na geladeira.

- Oh, obrigada. - Oliver sorrio de lado e se moveu até a cozinha, segundos depois voltando com uma latinha nas mãos.

- Seu apartamento é bonito Siena.

- Olha - começou Trevor. -, se você chama essa coisa de bonito...meu amigo, você tem um péssimo gosto.

Nossas risadas se fizerem presente no instante seguinte.

- Ei, minha decoração é linda. - tombei meu ombro no seu e baguncei seus cabelos.

• • •

Já eram dez horas da noite, e eu ainda esperava Chris, todos nós esperávamos ele. Mary também não havia chegado, e a demora deles estava me preocupando.

- Tenho certeza que eles vão chegar logo. - me virei para Oliver, ele estava com aquele sorriso gentil e esperançoso.

- Como você consegue ser tão otimista?

Ele sorrio minimamente e andou pela cozinha.

- Eu preciso saber que as coisas vão dar certo, e mesmo que no final elas..dão errado, eu sempre tento ver o lado positivo, por que assim é mais fácil viver. Você deveria tentar.

- É, não obrigado, prefiro ficar com o meu pessimismo.

Então se passaram minutos, horas, e mais horas, porém Chris ainda não havia chegado, eu estava desistindo de espera-lo, Oliver já havia indo embora fazia alguns minutos, Trevor tinha que trabalhar amanhã cedo, então foi embora assim que pode.

- Bem. - me arrastei pelo corredor indo em direção ao meu quarto, nem me dei ao trabalho de tirar minhas roupas.. - hora de dormir então.

Me joguei na cama, puxando os lençóis até o pescoço.

Nessa noite eu lembro de pegar no sono pensando em falar com o Chris manhã seguinte.

Isso! Eu iria fazer isso, eu iria falar com ele, e questiona-lo sobre.

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Oiê gente, espero que estejam gostando.