Prólogo
Malai andava pelos corredores da escola alegremente. Havia acabado de receber uma mensagem de Aaron, pedindo para ela o encontrar no centro da pista de dança.
Malai: "Estou aqui."
Aaron:"Olhe para o palco."
Malai: "O quê?"
- Olá pessoal. Eu não quero atrapalhar o baile, só preciso fazer um comunicado: Malai Samenem... Estou indo embora e quero que saiba que você foi uma das pessoas mais entediantes que eu já conheci. Tudo aquilo de namoro foi uma farsa, uma aposta que eu fiz com meus amigos.
E o holofote foi levado para ela, atraindo a atenção de todos.
- Aaron... - diz, tomada por lágrimas.
Dor. Era isso que Malai sentia. Uma dor profunda, que chegava a parecer física.
Não. Nem pense nisso! Engula o choro e mantenha seu orgulho.
E a garota se vai. Correndo para fora daquele colégio, ela vai até seu carro.
- Bem que Wendy e Venus me avisaram. Droga!
Dando um soco forte no volante, põe as mãos nos cabelos, deixando as lágrimas caírem com tamanha intensidade. Seu peito estava apertado, ela realmente amava Aaron. Suas mãos começam a tremer e Malai começa a sentir o ar escapando de seus pulmões.
E agora isso.
- Zero, dois, quatro, seis, oito, dez...
Contar a ajudava a se acalmar nesses momentos em que a crise de ansiedade vinha forte. A única coisa que fez foi se encolher no banco do carona e esperar tudo isso passar. Tudo o que precisava naquele momento era de alguém.
*
Diego observava tudo, sentindo-se culpado por não alertar Malai. Gostava dela, ela era uma grande amiga sua.
Seu irmão vai até ele, rindo.
- Ei, Diego, viu só aquilo?
- Vi. E achei uma babaquice.
- Qual é, maninho, isso é tudo brincadeira.
Diego segura o irmão pela gola da camisa.
- Ela é minha amiga, seu imbecil. Da próxima vez, pense bem antes de mexer com alguém próximo a mim.
E sai de lá, indo para a rua. De longe só podia ver Malai dentro de seu carro. Queria ir até ela, mas sabia que ela precisava passar por aquele momento sozinha. Ambos estavam alterados e isso podia resultar em um erro.
Em vez de ir de moto, Diego resolve ir andando, para se acalmar.
Vou fazer merda se dirigir, é melhor não.
Assim, se acalmando, chega em seu lugar preferido: a lanchonete retrô mais famosa da cidade.
Como ela está?
E assim, sua noite termina: com um belo lanche e um copo de milkshake.
*
Malai já estava em casa, depois de ligar para suas amigas para elas irem a buscar.
- Você tem que mandar ele para aquele lugar! - Wendy gritava.
- Eu sei, Gaia, eu sei.
- Gaia, pega leve com ela, pelo menos agora. - Vênus dizia para acalmar a situação.
Wendy suspirava para se acalmar.
- Ok, mas eu ainda vou bater nele! E que fique claro que eu só me acalmar por causa do apelido, e não por causa de vocês.
- Não, não vai! Wendy Earth!
Malai interrompeu a pequena discussão que se iniciou, falando:
- Eu quero mudar. Eu vou mudar. Vou parar de ser idiota. Vou ser a pessoa mais fria de Des Moines.
- Não sei se apoio ou se falo para parar. - Wendy diz depois de um tempo.
- Me ajudem. - pede, olhando para Wendy em seguida - Faça eu ser como você.
- Ok, Malai. Mas não vai ser fácil.
- Só me ajude a não sofrer mais.
- Amiga, mude por você, e não por ele. Ele vai embora e você nunca mais vai vê-lo. - Vênus tentava a convencer a desistir.
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