connected ➤ bucky barnes, ᴘᴛ 3
Capítulo pequeno apenas para dar continuação ao imagine. Espero que gostem.
ᴀ ᴘᴇᴅɪᴅᴏs, ᴄᴏɴᴛɪɴᴜᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ ᴅᴇ: ᴀᴘᴏʟᴏɢɪᴇs ғᴏʀ...?
— Bucky, venha ver isso.
Barnes assustou-se ao ouvir seu nome ser chamado por S/N, escorada em alguns caixotes altos largados dentro do avião enquanto segurava seu celular com ambas as mãos. Bucky aproximou-se lentamente da mulher e, antes que pudesse perceber, já estava escorado ao lado da mesma sobre os caixotes, os ombros de ambos praticamente se tocando por conta da proximidade.
— O quê?— Barnes perguntou e, antes que pudesse reafirmar o seu questionamento, S/N virou a tela do seu celular na direção do homem e deu zoom na foto que ela queria que Bucky visualizasse.— Mas que po...
Na tela do aparelho, a foto de alta resolução e com uma qualidade incrivelmente boa mostrava a cena do beijo da mulher com Bucky antes que ambos notassem a presença do Asa Vermelha no local e antes que Sam fosse ameaçado de diversas maneiras diferentes. Na imagem, Barnes estava inclinado contra o corpo de S/N pressionado contra a parede de tijolos da construção abandonada, beijando-a, antes que a presença silenciosa de Sam fosse percebida.
Se fosse em outro momento e com uma pessoa completamente diferente, S/N provavelmente iria xingar Sam mais do que já havia feito; iriam faltar palavrões para descrever o quão indignada e furiosa ela havia ficado com aquela invasão de privacidade. Mas, surpreendentemente, ela até sentia-se bem com isso; beijar Bucky fora uma experiência e tanto, precisava admitir, e secretamente ansiava por mais uma oportunidade para repetir isso.
— Eu...— a voz vacilante de Bucky tirou a mulher do seu transe, obrigando-a voltar sua total atenção na direção de Barnes.— Como ele te enviou isso?
— Tecnologia, Barnes. Internet. Cabos de fibra óptica. Whatsapp, instagram...— S/N começou a listar, enquanto Bucky ria baixinho ao seu lado.— Esse tipo de coisa. Você tem meu número?
Fora uma pergunta retórica, obviamente. Era claro que Bucky não tinha o número de telefone de S/N. Ele devia ter, no mínimo, um ou dois contatos no seu telefone.
— Pode me emprestar o seu celular?— ela perguntou, observando Bucky enfiar a mão no bolso da sua calça e retirava de lá o aparelho eletrônico, entregando-o para S/N logo depois.— Uau! Quantos contatos.
— Ele não quebrou com a queda.— Bucky comentou, ignorando o último comentário da mulher sobre a quantidade praticamente inexistente de números de telefone gravados nos seus contatos.
— Quem em sã consciência se joga de um avião com o celular no bolso?— a mulher continuou a falar, clicando facilmente nas teclas do telefone a fim de salvar o seu próprio número no celular de Bucky.
— Você também se jogou.
— Deixei o celular no avião.— ela respondeu, salvando por fim o seu número de celular no aparelho telefônico de Bucky.— Droga, esqueci de pôr um coração no contato.
Bucky riu, sentindo-se subitamente envergonhado com o modo que S/N agia com ele, como se fossem velhos amigos e bons conhecidos. Na verdade, ela era a primeira pessoa que estava mantendo um diálogo descontraído com o homem levemente misterioso e intrigante, sem julgamentos ou olhares de soslaio. Barnes estaria mentindo se dissesse que não estava gostando disso.
S/N clicou no ícone da câmera na tela inicial do telefone de Bucky e, antes que o homem pudesse questionar algo a respeito disso, S/N clicou no símbolo de câmera e bateu uma foto descontraída de ambos sem sequer mudar o ângulo do celular. No retrato, Bucky estava com o cenho franzido em confusão e S/N fazia um biquinho com os lábios contraídos, rindo logo em seguida.
— Pronto.— ela disse, desligando o aparelho e estendendo-o na direção de Bucky ao seu lado logo em seguida. Barnes ergueu sua mão e, ao invés de pegar o celular de uma vez, envolveu a mão da mulher em um aperto súbito, deixando-a levemente atordoada por alguns instantes.
Antes que S/N pudesse fazer um dos seus comentários ácidos estilo Stark, Bucky aproximou seu rosto lentamente do da mulher e parou, centímetros antes que seus lábios se encostassem completamente com os da mulher.
O lábio inferior de Bucky roçou levemente contra o de S/N, aflorando uma sensação prazerosa dentro do peito do mesmo que ele nem se lembrava de como era sentir aquilo — pelo menos não nessa intensidade. Se Barnes estava esperando por algum tipo de confirmação por parte de S/N para acabar de uma vez com aquela tensão tentadora que preencheu o espaço ao redor de ambos, ele a obteve quando a mulher pressionou seus lábios contra os dele de uma vez, dando início à um beijo lento e rítmico no mesmo instante.
S/N pressionou sua mão livre contra a nuca de Bucky, deslizando seus dedos por entre seus cabelos curtos do mesmo enquanto o puxava para mais perto, fazendo com que seus corpos quase se fundissem em um, tão próximos e tão conectados; Bucky nunca pensou que um dia fosse finalmente voltar a sentir isso. Mas S/N Stark estava ali para provar essa sua teoria.
E vamos apenas fingir que Sam Wilson não estava espreitando da cabine do avião ambos os seus amigos enquanto eles se beijavam; Wilson até resolveu colaborar e manteve a boca fechada esse tempo todo. E, secretamente, um sorriso mínimo escapou dos seus lábios com certo orgulho e felicidade por Bucky Barnes.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top