apologies for...? ➤ bucky barnes, ᴘᴛ 2
ᴀ ᴘᴇᴅɪᴅᴏs, ᴄᴏɴᴛɪɴᴜᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ ᴅᴇ: ɪᴛ's ʀᴀɪɴɪɴɢ ᴍᴇɴ
( e obrigada à amandlx pela ajuda na ideia do imagine)
Logo após a icônica queda em dupla de S/N e Bucky, Sam logo tratou de apressar os dois amigos em direção à construção abandonada no meio da floresta onde os alvos do trio possivelmente iriam estar; Sam não havia garantido isso, mas nada o impedia de sobrevoar diversas vezes os dois amigos que precisaram realizar todo o trajeto caminhando apenas para tirá-los do sério diversas vezes. Bucky e S/N não haviam trocado nenhuma palavra durante o percurso, mas quando chegaram a construção destroçada e começaram a avançar através dela sem a companhia importuna de Sam, a mulher decidiu finalmente tentar conhecer mais sobre a vida daquele homem misterioso e — que Howard Stark a perdoe — supreendentemente atraente.
— Então...— S/N começou, juntando ambas as mãos em frente ao corpo enquanto engatilhava a sua pistola em um clique mudo antes de começar a avançar através do corredor úmido da construção.— Como anda a sua vida no Brooklyn?
Bucky demorou alguns segundos para finalmente perceber que a mulher estava realmente tentando puxar conversa com ele. Nos últimos meses, ninguém nunca realmente havia tentado dar início à um diálogo com o super soldado— aqui podemos adicionar o Sr. Nakajima, mas ele geralmente questionava Bucky sobre a sua vida e não esperava por uma resposta.
— Ah... eu...— o que ele andava fazendo mesmo? Nada de interessante, na verdade. Ou nada realmente interessante ao nível S/N.— Eu geralmente almoço com o senhor Nakajima algumas vezes no Izzy.
S/N franziu o cenho e não pôde evitar de se sentir atiçada a comentar:
— Para um super soldado com um braço de vibrânio, super força, resistência sobre-humana e habilidades extremamente aprimoradas sua vida é bem chatinha.
Bucky riu baixinho, o timbre calmo da sua risada ecoando pelo edifício abandonado silencioso.
— A comida do Izzy é boa.— ele comentou subitamente, temendo que aquela conversa acabasse por aí. Fazia muito tempo que Bucky não mantinha um diálogo decente com alguém por tanto tempo assim, tirando o senhor Nakajima e as conversas fracassadas com a atendente do Izzy, claro.— Poderíamos ir juntos algum dia, se você quiser.
S/N parou de caminhar abruptamente, virando-se para trás enquanto um sorriso espertalhão perdurava no seu rosto divertido.
— Está me chamando para um encontro, James Barnes?— ela perguntou de modo brincalhão, observando com muito prazer quando Bucky arregalou os olhos no mesmo instante.
— Eu? Não! Quer dizer...— ele rapidamente respondeu, resmungando com certa indignação quando não conseguiu encontrar as palavras certas para responder ao questionamento importuno da mulher.— Pode ser um encontro se você quiser que seja um encontro.
S/N arqueou as sobrancelhas e sorriu logo voltando a avançar pelo corredor com muita agilidade, seus passos quase silenciosos estalando nos pedregulhos soltos do chão de concreto em sintonia com os passos pesados de Bucky.
Até que o silêncio foi quebrado pela voz entrecortada de Sam através do comunicador atrás da orelha de ambos, fazendo-os pular de susto.
— Eu sinto a tensão sexual daqui...— Wilson cantarolou de modo animado, imitando até a típica melodia de uma música romântica por meio de sons inaudíveis que saíam da sua boca.— Ficou um pequeno tempo em Wakanda e já se tornou o Pantera Branca arrasador de corações, Barnes.
— Cala a boca!— S/N e Bucky gritaram em uníssono, enquanto as gargalhadas de Sam cortavam o silêncio através dos comunicadores.
— Pantera Branca?— a mulher questionou após longos segundos em silêncio, voltando a caminhar calmamente na frente de Bucky enquanto o mesmo a seguia.
— Lobo Branco.— ele a corrigiu, sentindo-se subitamente envergonhado com o apelido.
— Lobo Branco.— S/N repetiu calmamente, rindo.
— Mas e você? O que uma Stark gosta de fazer para passar o tempo?— Bucky perguntou quase que em um sussurro, não sabendo exatamente como se mantinha uma conversa decente com uma mulher nos dias de hoje. Ou melhor: não sabia como manter uma conversa com uma Stark sangue puro sem ser alvo das suas ironias ou indagações repentinas.
— Importuno pessoas, uso minha língua afiada ao meu favor...— S/N deu de ombros com a maior naturalidade do mundo.— E as vezes um passarinho ambulante e um idoso precisam da minha ajuda e eu vou atendê-los, obviamente.
Ignorando a provável alfinetada Bucky riu às costas da mulher, supreendentemente sentindo-se à vontade com ela.
Depois de repensar longos segundos sobre, a frase que Bucky estava segurando por muito tempo deslizou lentamente para fora da sua boca como água, acabando de uma vez por todas com o sentimento de remorso que vinha o assolando faziam muitos meses:
— Sinto muito pelo seu pai.
Barnes realmente não sabia se S/N precisava desses seus pêsames, mas tinha certeza de que havia segurado essas palavras por muito tempo dentro de si. Bucky esteve na batalha final; ele lutou bravamente, viu a morte de Tony e, assim como o restante dos Vingadores, precisou assistir de longe o exato momento em que S/N perdera seu pai, assim como Pepper perdera seu amor e o restante da equipe um grandioso e importante amigo e vingador.
Quando isso aconteceu, Bucky simplesmente não pôde fazer nada. Havia acabado de voltar de um estalo dizimador e, a propósito, conhecia S/N apenas de vista; havia lutado contra ela na sua pior versão do Soldado Invernal e lutado com ela, em batalhas fatídicas como a de Wakanda e o confronto final contra Thanos. Ele havia passado esse tempo todo a admirando de soslaio, temendo que a mulher não quisesse a sua ajuda ou fosse odiá-lo pelo resto da vida por causa do seu "lado assassino". Mas esse momento parecia uma boa hora para se redimir.
— Obrigado.— S/N respondeu em um sussurro quase inaudível, sua voz tornando-se fraca e falhada subitamente. Apesar da sua imensa vontade de irromper em um choro doloroso, ela apenas engoliu em seco e permaneceu em total silêncio.
Longos segundos se passaram. Talvez um minuto. A mulher e Bucky continuaram a avançar sorrateiramente através do corredor escuro da construção abandonada.
— Sinto muito pelo Steve.— fora a vez de S/N fazer suas condolências, sentindo que precisava retribuir à gentileza do homem de alguma forma. Infelizmente, a única pessoa que parecia ser próxima o suficiente de Bucky era Steve; e, assim como seu próprio pai, ele estava morto.
A mulher nem precisou virar para trás para adivinhar que Bucky havia sussurrado um agradecimento na sua direção, logo desviando seu olhar tristonho para o chão abaixo de si.
— Que depressão.— a voz tediosa de Sam irrompeu o silêncio reconfortante ao redor do ex-soldado e da agente.— Eu realmente acho que...
Perdendo totalmente a sua paciência com Wilson S/N arrancou o comunicador de trás da sua orelha e o silenciou, de modo que qualquer coisa que Sam dissesse não chegasse aos seus ouvidos. Não mais se importava se isso fosse comprometer o sucesso da missão.
— Pelo menos agora estamos em paz.— ela revirou os olhos, guardando o comunicador no bolso da calça enquanto Bucky tirava o seu próprio de trás da orelha e clicava em alguns botões para silencia-lo, enfiando-o no bolso do seu colete.
À frente dos dois algo semelhante à uma garagem úmida e parcialmente destruída entrou no campo de visão de ambos, assim como a grandessíssima abertura que mais parecia um buraco gigante na parede dava um pleno acesso para fora da construção abandonada. E, para a grande surpresa dos dois, os Apátridas não estavam lá e não havia nenhum sinal dos seus carregamentos ou caminhões assim como Sam os havia alertado sobre.
— Droga. Eles já foram.— S/N comentou com certa indignação, guardando a pistola no seu coldre enquanto recostava um dos ombros na parede de concreto ao seu lado, respirando fundo.— Vamos encontrar o maldito do Sam e...
— Eu gostaria de pedir desculpas.— a voz firme e decidida de Bucky a interrompeu abruptamente, obrigando-a a virar sua cabeça na direção do homem.
— Desculpas por...?— S/N rebateu de modo confuso, cruzando os braços em frente ao peito.
Bucky respirou fundo.
— Você está na minha lista de pedidos de desculpas. É uma das muitas pessoas que eu provavelmente magoei nos últimos anos de alguma forma.— Barnes explicou-se rapidamente, enfiando sua mão de metal dentro do bolso do colete à procura de algo.— Estou fazendo isso para...
— Guarda isso.— S/N gesticulou com a cabeça na direção da aparente agenda que Bucky havia começado a tirar do seu bolso.— Não tenho paciência pra discursos. O que te faz pensar que eu não o perdoei?
Existiam muitos motivos, obviamente, mas Bucky mal conseguiu respirar quando S/N desencostou-se da parede de concreto e começou a caminhar lentamente na sua direção.
— Eu sei que você é mais do que o Soldado, Bucky.— o Soldado. A mesma pessoa, temperamentos tão diferentes...— Fez muitas coisas horríveis, eu sei. Mas eu sou filha do Tony; nome limpo ou ficha limpa são coisas que eu realmente não tenho conhecimento sobre.
Barnes ficou realmente sem palavras. Ele estava perdoado esse tempo todo e nem sabia. Menos uma na lista de pedidos de desculpa.
— Por que não me procurou? Poderíamos ter mantido contato ou algo assim.— ele perguntou, seguindo cada movimento da mulher com o olhar completamente vidrado.
— Aí está pedindo demais, fofinho.— S/N sorriu, parando de caminhar em frente ao super soldado.— Minha vida virou uma completa correria após voltar do Blip. Mas estou aqui agora, não?— ela aumentou seu tom de voz divertido e o sorriso brincalhão nos lábios.— Que diferença isso realmente faz?
S/N estava certa. Se não fosse pelo frio na barriga repentino e a sensação estranha que irradiou no peito de Bucky naquele momento ele já teria saído dali faz tempo para procurar Sam e dar continuidade à missão. Mas ele não o fez. Em vez disso, Bucky não conseguiu evitar que um sorriso verdadeiro escapasse dos seus lábios antes de juntá-los com o de S/N em um beijo calmo e rítmico, fazendo com que Barnes levasse a sua mão de metal na direção da cintura da mulher, empurrando-a contra a parede de concreto atrás de si.
Em resposta, S/N elevou uma das suas mãos na direção da nuca do super soldado e o puxou parra mais perto, provando do toque mais íntimo e envolvente que havia presenciado nos últimos meses.
Atrás de Bucky o clique inconfundível de uma foto sendo tirada obrigou ambos a separarem seus lábios rapidamente, fazendo-o virar para trás a tempo de visualizar a figura flutuando do Asa Vermelha encarando-os.
— "O que te faz pensar que eu não o perdoei?"— a voz forçada de Sam irrompeu através do comunicador guardado no bolso de Bucky; o mesmo que ele havia supostamente silenciado.— Isso conseguiu ser mais hilário do que o tombo.
— Achei que tinha colocado essa porcaria no mudo!— S/N exclamou de modo atordoado, limpando os lábios úmidos com o dorso de uma das mãos.
— Mas eu coloquei!
— Colocou no viva voz!— Wilson gargalhou mais uma vez enquanto o Asa Vermelha recuava para trás antes que um dos dois resolvesse destruí-lo de vez.— Cara, eu vou emoldurar essa foto.
— E eu vou emoldurar a sua cara.— Bucky respondeu bruscamente, mas não desfez o aperto envolvente da sua mão de metal ao redor da cintura da mulher. Até que outro clique foi ouvido.— Ei!
Agora Sam tinha fotos o suficiente para ameaçá-los no seu tempo livre. Se bem que S/N estava pensando em pedir uma cópia dessas fotos para Wilson para guardar para si mesma — mas só depois de dar uma coça nele, é claro.
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