6. First almost date

Minji já tem duas semanas de aula com Jungkook. Jimin se fecha um pouco, envergonhado da bagunça corada que ele se transforma ao estar com Jungkook. Ele normalmente leva um livro com ele para as aulas, para que ele possa desviar o olhar dos ombros largos e das costas fortes do professor que se senta com Minji ao piano. Jimin não está sendo rude, ele está apenas tentando estar mais ciente de alguns limites.

Minji está obcecada por seu belo professor. Jungkook rapidamente se transformou em uma de suas pessoas favoritas. Ela fica desapontada se não for a um dia de aula e fica esperançosa de que Jungkook esteja na casa dos tios Jin e Namjoon sempre que ela e seu pai vão para lá e o coração de Jimin se aperta com o rosto desanimado da filha quando Jungkook não está lá.

[...]

— Bom dia, vai querer bebida gelada e creme doce. — Jungkook brinca quando Jimin se aproxima do balcão.

— Ah-ah, hoje não. Desta vez, vou precisar de um café gelado com leite e canela. — Jimin responde com um sorriso. — Joon me contou sobre isso, disse que era uma tentativa infalível.

— Sim. É como se eu nem te conhecesse mais. — Jungkook ri enquanto escreve o nome de Jimin ao lado da xícara. — Mas ele não está errado. — Ao passar a xícara para o próximo trabalhador, ele se inclina para dizer algo antes de tirar o avental e caminhar pelo balcão. Jungkook se inclina contra o balcão para conversar com Jimin enquanto espera. — Então, grandes planos para o fim de semana?

O coração de Jimin fica frenético. Jungkook está prestes a pedir que ele faça alguma coisa? É apenas conversa fiada? Ele quer que Jungkook peça para fazer alguma coisa? Merda.

— Oh, hum, sim, na verdade sim. — O sorriso de Jungkook vacila por meio segundo. — É o primeiro torneio dos meus alunos na primavera/verão.

Jungkook inclina a cabeça para o lado.

— Seus alunos?

As bochechas de Jimin se aquecem quando ele sorri e desvia o olhar.

— Acho que não conversamos muito sobre o que eu faço, hein? — Ele pega sua xícara quando é colocada no balcão e pega um guardanapo extra para rabiscar um endereço. — Por que você não aparece quando termina o seu turno.

— Tudo bem, e uh, talvez possamos almoçar então? Desde que estou de folga ao meio-dia e tudo. — Jungkook se encolhe internamente. Ele prometeu a si mesmo manter tudo profissional, mas o almoço não é um encontro. Apenas dois amigos pegando o almoço. Eles são amigos, certo? Mais ou menos?

— Sim, Kook, isso parece bom. — Jimin toma um gole de café, dá um pequeno zumbido e assente. — Joon estava certo. — Ele estende a mão e dá um tapinha no braço de Jungkook. — Tudo bem, uh, vejo você mais tarde.

[...]

Jimin não se concentra bem no trabalho. Ele continua repetindo sua parada matinal no café e se perguntando por que ele convidou Jungkook para o dojang e depois concordou em almoçar se está tentando manter alguma distância? Ele precisa clarear a cabeça.

— Kihyun! — Ele chama.

Kihyun sai da sala de armazenamento nos fundos.

— O que há, Jiminie?

— Treine comigo? — Jimin pede. Kihyun levanta as sobrancelhas em surpresa. Jimin não pede para ele treinar a alguns meses, pelo menos.

— Tudo bem? — Ele pergunta quando pisa no tapete e começa a se esticar.

— Sim. Tudo otimo. — Jimin diz secamente enquanto se espreguiça antes de pegar dois cajados da parede. Ele passa um para Kihyun. — Eu só preciso colocar minha mente de volta no lugar. Isso deve funcionar.

Kihyun revira os ombros e o pescoço antes de levantar o cajado acima da cabeça e dar alguns giros antes de tomar sua posição contra Jimin que também estala o pescoço rapidamente antes de sair com o rosto, estreitando o olhar e trazendo seu cajado para cima e depois abaixando-o para o lado antes de se inclinar respeitosamente para Kihyun que retorna o gesto antes que eles se virem competitivamente. Jimin percebe que está mais distraído do que pensava quando Kihyun consegue entrar em contato com seu cajado no flanco dele (JM). Jimin bufa antes de voltar para Kihyun e balançar baixo para varré-lo com um golpe nos joelhos. Kihyun evita a queda com impressionantes manobras defensivas. Jimin sente o suor começar a escorrer em sua testa enquanto toma a ofensiva novamente.

— Vamos, Jimin, saia do que quer que esteja distraído você. — Kihyun bufa e avança novamente e Jimin agarra seu cajado à direita para bloquear antes de dilacerar o ar enquanto leva o cajado ao ombro de Kihyun que geme, mas ri. — Finalmente. — Ele faz um gesto para que Jimin ataque novamente.

[...]

Jungkook observa ansiosamente o relógio enquanto esse se aproxima do meio-dia. Ele balança a perna enquanto se senta no balcão. Ele está empolgado para aprender o que Jimin ensinava, mas também por seu quase encontro. Ele pega o telefone, mordendo o lábio inferior levemente enquanto pensa em enviar ou não um texto. No final, ele decide que poderia ser benéfico.

📩Kook:
Ei, posso perguntar uma coisa?

📨Joon:
Isso depende. Qual é a questão?

📩Kook:
Jimin disse alguma coisa sobre mim?

📨Joon:
Ele acha que você está indo bem com Minji!

📩Kook:
Alguma coisa não relacionada a Minji? Embora, claro, eu esteja super feliz por ele estar feliz com meu estilo de ensino.

📨Joon:
Kook, o que você está fazendo?

📩Kook:
Nada! Estou apenas... Estou prestes a encontrá-lo para o almoço.

Namjoon leva três minutos para responder, e Jungkook começa a se preocupar com o fato dele ter passado por uma linha importante. Sua perna começa a saltar ainda mais rápido enquanto ele morde o lábio interior.

📨Joon:
Kook, isso é ótimo

📩Kook:
É?

📨Joon:
Sim. Torne agradável para ele. Faça ele rir. Ele não sai muito para socializar. Estou surpreso que ele tenha dito sim.

Jungkook encontra um sorriso se espalhando por seu rosto quando percebe que talvez haja algo de bom entre eles. Se isso é professor e pai, amigos ou algo mais, ele não tem certeza. Mas isso não importa, porque o que quer que seja parece deixar um de seus melhores amigos feliz, então ele está indo bem com isso.

Jungkook sai correndo pela porta quando seu gerente informa que ele passou cinco minutos do horário. Ele puxa o guardanapo do bolso em que Jimin escreveu o endereço e percebe que é apenas uma curta caminhada do café até  lá. Bem, isso explica sua programação regular.

Os olhos de Jungkook se arregalam quando ele se aproxima do prédio que fica no endereço do guardanapo. Uma grande placa vermelha e preta com a inscrição "Park Dojang" o cumprimenta. Ele olha para dentro das grandes janelas levemente coloridas quando alcança a porta. Parece vazio, exceto por alguns caras treinando com cajados no chão. Ele abre a porta, entra e é recebido pelos altos estalos dos cajados que se encontram no meio da luta. Os olhos de Jungkook pousam em alguns artigos de jornal emoldurados na parede sobre o dojang e especificamente sobre Jimin assumindo o controle. Uma foto de Jimin recebendo seu status do Mestre, um homem chamado Grão-Mestre Soo está ao lado da notícia. Seus olhos estão perdidos por trás de suas bochechas, seu sorriso radiante e orgulhoso. Jungkook se vê sorrindo também. Outra barulho do cajado o puxa da parede de artigos, e ele engole em seco enquanto se move mais para dentro do dojang.

Ao se virar, ele é recebido pela imagem de Jimin treinando com outro homem. Jungkook respira fundo enquanto bebe a cena na sua frente. O dobok de Jimin cai um pouco no peito, seus músculos brilhando com suor do esforço. Suas coxas grossas esticam a parte de cima da calça dobok, mas ele se move livre e elegantemente enquanto se move contra o oponente.

Jimin, sentindo a sensação distinta de ser observado, olha por cima do ombro, fornecendo a Kihyun uma distração suficiente para varrê-lo com o cajado. Jimin grunhe quando suas costas atingem o tapete.

— Bom trabalho, Sabeom Kihyun. — Ele diz antes de se pôr de pé novamente.

— Eu vejo agora o por que você está tão distraído. — Kihyun brinca antes de se curvar levemente e ir em direção a Jungkook antes de pendurar seu equipamento e sair pelos fundos.

Jimin coloca seu cajado de volta na parede e vira-se para Jungkook, com um sorriso brilhante no rosto.

— Jungkook! Bem-vindo ao meu dojang!

Jungkook olha para ele, de queixo caído e confuso.

— Você é... isso foi... uau. Isso foi incrível.

Jimin ri completamente, seus olhos se fechando e se escondendo atrás daquelas adoráveis ​​bochechas cheias.

— Você me viu perder. — Ele passa as mãos pelos cabelos úmidos. — Está tudo bem, eu venci nas três rodadas antes dessa.

— Então, esse é o seu dojang?

— Sim, todo meu. Eu estudei aqui por quase toda a minha vida, e quando meu mestre Soo mencionou que ele estava querendo se aposentar e vender o dojang... bem, eu aproveitei a chance de assumir o cargo. — Seus pés descalços vão até onde Jungkook permanece na beira do tapete. — Você estudou artes marciais? — Ele pergunta com um leve brilho nos olhos.

Jungkook abaixa a cabeça quando sente seus ouvidos ficarem quentes.

— Acho que meus pais me colocaram em uma academia quando eu tinha a idade de Minji. Não durou muito. Eu acho que tinha um coração muito mole.

Jimin ri e dá um tapinha no ombro de Jungkook.

— Isso não me surpreende. Vou me limpar e me trocar e vamos almoçar, hein? — Jungkook assente. — Você pode esperar no meu escritório que não demoro muito.

Jungkook o segue até um pequeno escritório. Está limpo e bem organizado. Ele não pode deixar de notar as fotos de Jimin e Minji na parede e em sua mesa. Há uma, quando Minji era apenas uma criança, Jimin parece incrivelmente jovem, bochechas redondas, uma faísca jovem em seus olhos. Ao lado dele, uma jovem deslumbrante, cabelos longos e um pequeno sorriso tímido enquanto olha para Jimin. Jungkook engole em seco quando percebe que deve ser a mãe de Minji.

Jimin pigarreia suavemente por trás. Jungkook se assusta um pouco antes de voltar para Jimin, o constrangimento de ser pego examinando uma foto tão privada. Jimin sabe e dá um passo para o lado para olhar a foto também.

— Yungmi. — Ele simplesmente diz. — Mãe de Minji. — O ar entre Jimin e Jungkook engrossa. Ele sabe que Jungkook quer perguntar, todo mundo sempre faz. Mas ele não está pronto para entrar nisso ainda. — Pronto para ir?

— Ah, sim. — Jungkook desvia o olhar da foto e sorri para Jimin.

Eles vão para um pequeno restaurante de propriedade familiar a alguns quarteirões de distância, sentados um em frente ao outro em uma cabine de canto. Jungkook entra na conversa sobre o dojang de Jimin.

— Isso é incrível, Jimin. Não admira que Minji tenha conseguido derrotar Hoseok tão rapidamente.

A risada de Jimin ecoa pelo restaurante, suave e leve aos ouvidos de Jungkook.

— Minji ficou encantada com o Taekwondo desde que ela mal conseguia andar. Foi uma progressão natural ensiná-la. Ela sempre chega no final das aulas e frequenta as aulas de 3 a 6 anos aos sábados, embora seja obviamente mais avançada, não que eu seja tendencioso ou algo assim.

Jungkook ri junto.

— Aposto que você está muito orgulhoso dela.

— Ela é a luz da minha vida, Kook, estou infinitamente orgulhoso dela.

Jungkook toma um gole de seu chá.

— E você deve se orgulhar de quão bem você a está criando. Ela é incrível, Jimin.

Os lábios de Jimin se curvam com um sorriso hesitante. Minji é incrível, essa é uma afirmação verdadeira, mas Jimin não sente que está indo bem o suficiente. Ele sempre pensa em maneiras que deixa a desejar, em como melhorar, em quanto mais ela poderá precisar.

— Eu faço meu melhor. — Ele diz suavemente. — Nem sempre é fácil. — Ele para por um momento antes de rir. — Eu a perdi em uma loja de departamentos uma vez.

— Sério? — Jungkook ofega.

— Sim. No ano passado, na verdade. Estávamos fazendo as compras da escola dela. Ela estava experimentando roupas e eu fui colocar uma camisa de volta para pegar um tamanho diferente e quando voltei para o camarim, ela não estava lá. Deus, Kook, entrei em pânico. Primeiro foi como, que tipo de pai perde o filho, certo? Mas então o pensamento de alguém a levando veio até mim e eu enlouqueci. Corri pela loja, exigindo que todas as saídas fossem bloqueadas até que ela fosse encontrada. Foram os piores seis minutos da minha vida. Nós a encontramos no canto da seção de brinquedos, cercada por animais de pelúcia, ela me disse que estava cansada de experimentar roupas. — Jimin termina com uma risada curta.

— Uma vez, saí da loja onde estava com minha mãe para obter amostras de sorvete na praça de alimentação quando eu tinha seis ou sete anos. Eu nunca a vi tão aterrorizada. Tenho certeza que Minji se sentiu horrível.

— Ela fez. Foi um lembrete de como é difícil fazer isso sozinho, você sabe.

— Yungmi... — Jungkook começa devagar. — Ela não ajuda?

Os olhos de Jimin caem em seu prato, onde ele começa a mover macarrão sem rumo. Jungkook já está bastante incorporado na vida de Minji, talvez seja bom se ele souber mais sobre a estrutura familiar deles. Ele olha de volta para Jungkook, cujo olhar passa ansiosamente ao redor deles, sem dúvida, sentindo que provavelmente é uma pergunta muito pessoal para fazer.

— Me desculpe, eu não deveria ter...

— Ela morreu. Há quase cinco anos. — O espaço ao redor deles parece congelar, todo o som se dissipando, deixando-os em um momento que parece implicar que o próximo movimento era crucial. Jimin desvia. — Então minha mãe geralmente é a que mais ajuda com Minji. Ela tem sido realmente instrumental. Mas isso é apenas quando necessário. Eu realmente não gosto de ficar longe de Minji.

Jungkook estende a mão hesitante e a coloca suavemente no antebraço de Jimin.

— Me desculpe Jimin. Não consigo imaginar o quão difícil isso deve ter sido, o quão difícil ainda deve ser. — A pele de Jimin arrepia ao toque de Jungkook.

— Estou bem. — Jimin dá de ombros.

— Deve ser bom ter uma mãe tão solidária, no entanto. Minji a mencionou algumas vezes, me dizendo como também há um piano e como ela pratica suas lições.

Jimin assente e sorri suavemente.

— Sim, minha mãe tem sido ótima...

— Seu pai? — Jungkook pergunta em torno de um bocado de comida.

— Meu pai. — Jimin bufa. — Meu pai é o epítome de um pai emocionalmente indisponível, hiper masculino e autoritário. Almirante Park das Forças Armadas da República da Coréia. — Jimin termina com o copo levantado, o rosto torcido como se a última declaração deixasse um gosto ruim na boca.

— Park. Você quer dizer o almirante Park que se encontrou com o embaixador dos EUA sobre...

— O primeiro e único.

— Uau. Eu não fazia ideia.

— Claro que não. Eu não o menciono muito. — Jimin dá de ombros. — Ele não é meu maior fã, e eu certamente não sou dele. Fale de você?

— Ah, bem... — Jungkook morde o interior de sua bochecha enquanto pensa sobre sua infância e seu relacionamento com seus pais agora. — Meus pais não eram muito presente. Trabalhava constantemente e viajava muito por causa do trabalho. Então, na verdade, acho que se pode dizer que fui criado principalmente por minha avó.

— Ah! Vovó Kim! Namjoon fala sobre ela o tempo todo. — Jimin sorri brilhantemente.

— A primeira e única. — Jungkook ri. — Mãe da minha mãe. Ela viveu conosco essencialmente minha vida inteira. Ela ainda é a única pessoa que sabe tudo sobre mim. Você não pode esconder nada da vovó Kim. Não importa o quanto eu tentasse, ela sempre via através de mim.

A testa de Jimin se une.

— Como assim, esconder? Você era uma criança rebelde, Jungkook? Bebendo sendo menor de idade? Saindo de fininho? — Ele brinca.

Jungkook sorri.

— Não há razão para fugir quando seus pais estão fora o tempo todo. Mas não, quero dizer, eu era um bom garoto. Apenas tentei esconder quem eu era, quem eu sou. Vovó, porém, ela sabia, acho que ela sempre soube, e ela me garantiu que não havia nada de errado comigo. Que eu sempre serei inerentemente bom, não importa qual o gênero que eu ame. — Ele afasta os olhos do rosto de Jimin enquanto cora do peito até as pontas dos ouvidos, preocupado com a reação dele. Namjoon havia dito que ele tentou montar Jimin com os caras do escritório. Mas sair é sempre um momento difícil. — Quando tentei contar aos meus pais, as coisas ficaram um pouco tensas. Eles tentaram me dizer que eu estava confuso, não sabia do que estava falando ou o que realmente queria. Foi a vovó Kim que entrou e colocou um pouco de sentido neles, assegurando que eu era mais do que capaz de saber qual era minha sexualidade e que isso não mudava quem eu era. — Ele sorri com carinho pela lembrança. — Ainda demorou algum tempo até que eles estivessem completamente a bordo, mas o discurso severo da avó tirou-os da posição de 'você está confuso'.

A voz de Jimin é suave quando responde.

— Eu gostaria de ter uma avó Kim. — Jungkook deixa o espaço entre eles aberto, respeitosamente permitindo que Jimin decida se quer dizer mais. Ele bebe mais um pouco de chá esperando Jimin falar novamente. — Meus pais me encontraram uma vez, saindo com um colega de time de futebol atrás da nossa garagem. — Ele levanta os olhos para Jungkook e o segura lá firmemente. — Joguei em um time só de meninos. — Jungkook assente em entendimento. — Não foi bom. — Jimin bufa. — Meu pai perdeu a cabeça. Me puxou para dentro de casa, onde ele basicamente tentou me derrotar o gay. — Jungkook franze o cenho profundamente. — Ele me fez deixar o time, para remover a "tentação" se referido ao meu companheiro de equipe, e tornou meu treinamento em artes marciais mais árduo. Não sei qual era o entendimento dele sobre sexualidade, mas me forçar a assumir um papel mais estrito de gênero masculino não mudou nada. — Jimin sente a energia eletrificada ao seu redor, sabe que Jungkook ainda está pensando. Como foi exatamente que um homem gay acabou com uma filha? — Provavelmente, é uma grande razão pela qual eu procurei coisas com Yungmi.

— Para provar ao seu pai que você não era gay?

Jimin assente em confirmação.

— Yungmi...

Jungkook estende a mão novamente para Jimin enquanto ele balança a cabeça levemente.

— Jimin, você não precisa.

Jimin para, observando Jungkook de perto. Geralmente, as pessoas se aprimoram, prontas para devorar a trágica história de como ele e Yungmi foderam sua adolescência e depois como Jimin perdeu Yungmi. Jungkook está apreensivo, discutindo levemente o assunto, assegurando gentilmente que ele não precisa compartilhar. É a maneira respeitosa de Jungkook se afastar do tópico que faz Jimin querer continuar.

— Ela tinha apenas dezessete anos, era meu primeiro ano. Tão jovem. Deus, nós éramos tão estúpidos. — Ele dá uma pequena risada. — Ela e eu éramos amigas há anos, desde que eu tinha catorze anos, eu acho. Uma de minhas melhores amigas. Nós éramos inseparáveis, e eu sabia que ela me amava, sabia? Eu descobri quando ela tinha dezesseis anos. E eu era egoísta. Jungkook, eu era muito egoísta.

— Jimin...

— Eu era. Eu estava tão desesperado para voltar às boas graças de meu pai que aproveitei os sentimentos de Yungmi por mim, sabendo que não me sentia exatamente da mesma maneira. E meus pais ficaram muito felizes quando ela e eu anunciamos que estávamos namorando. — Jimin da de ombros um pouco: — Mais eles não ficaram tão felizes quando anunciamos, cinco meses depois, que ela estava grávida.

— Minji não foi um erro Jimin. — Jungkook diz suavemente e Jimin quase explode em lágrimas. Ele engole em volta do nó na garganta enquanto assente, é tudo o que consegue fazer com medo de que, se tentar falar, perderá a compostura. — E você é um pai incrível. — Jimin olha para cima e encontra os grandes, inocentes e belos olhos castanhos de Jungkook olhando de volta para ele, intenso, honesto e gentil. — Absolutamente Incrível. — Ele diz suavemente enquanto seus dedos dançam ao longo do topo das mãos de Jimin. — É tão óbvio toda vez que vejo vocês dois juntos, e ela me diz constantemente como ela tem o melhor pai de todos os tempos. Ela é tão apaixonada por você, Jimin.

— Eu sei. — Jimin fala, voz além de um sussurro. — As vezes. Eu não sei... às vezes ela acaba lembrando profundamente como eu estraguei tudo. Quando ela for mais velha e perceber como tudo é minha culpa... ela nunca vai me perdoar. — Jimin morde o lábio, lágrimas gordas brotando em seus olhos.

As mãos de Jungkook se afastam e o coração de Jimin se aperta com a perda até que ele sente o corpo de Jungkook pressionado contra ele, puxando-o para um abraço enquanto desliza para o lado do estande. Talvez tenha sido uma jogada precipitada e imprudente, mas Jungkook não suporta ver Jimin à beira de um colapso.

— Jimin. — Ele respira contra o topo da cabeça de Jimin. — Ouça. Deus, você não estragou tudo. Olhe para vocês dois. Você é perfeito. Quero dizer, além da coisa de não ter um cachorro. — Jimin solta uma risada.

— Ela está presa em um cachorro por tanto tempo, desde que passou a falar. — Jimin funga. Ele se mexe um pouco, tentando colocar um pouco de espaço entre ele e Jungkook, o calor do corpo de Jungkook torcendo seu estômago e enviando seu coração em uma agitação. — Ela vai me odiar, eventualmente.

— Ela não vai. — Jungkook diz com firmeza.

— Sim ela vai. — Jimin diz uniformemente. — Quando ela descobrir que sou a razão de sua mãe estar morta.



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CONTINUA ☾ ◌ ○ °•
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O que será que aconteceu com a mãe de Minji? Como ela morreu para Jimin se culpar tanto?

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