40. Undesirable friend
Taehyung acelera o passo e corre para Jungkook, seu sorriso nunca vacilando.
— Eu sabia que era você! — Ele para na frente de Jungkook e finalmente percebe a falta de entusiasmo dele. Taehyung faz uma pausa e pondera seu próximo passo. — Já faz muito tempo, não é?
Jungkook levanta a sobrancelha.
— Sim.
— Então você estuda aqui? Estou aqui há algum tempo, termino no próximo ano, na verdade. Não te vi... — Taehyung diz enquanto começa a se mexer sob o olhar intenso de Jungkook.
— Dei um tempo depois do ensino médio. Apenas comecei agora. — Jungkook vira a cabeça, esperando ver o ônibus vindo, mas a estrada ainda está vazia.
— Tenho certeza que você vai adorar. É ótimo...
— Tae. Você não pode... — Jungkook praticamente rosna. Seu olhar é frio e intenso. Taehyung fecha a boca. — Você não pode fingir que não cagou com tudo quando me assumi para você seis anos atrás?
Taehyung respira fundo, desviando os olhos do olhar de Jungkook.
— Jungkook, me desculpe.
— Não tenho certeza se consigo. — Jungkook diz, seu tom agudo. — Ouça, por mais que eu lembre como você me salvou durante um dos momentos mais difíceis da minha vida, ser rejeitado por você superou esse e outros momento. Eu preciso ir para casa. — Ele reajusta a bolsa no ombro e entra no ônibus.
Ele olha pela janela e vê Taehyung respirar profundamente, com a cabeça abatida antes de levantar a mochila nas costas e se afastar. Jungkook aperta os lábios e franze a testa. Taehyung não o olhou com o mesmo nojo e animosidade que fez seis anos atrás. Jungkook supõe que as coisas pode ter mudado com o tempo. Ele morde o lábio inferior, pensando que talvez não devesse ter sido tão duro.
— Ugh, tarde demais agora, eu acho. — Ele murmura enquanto coloca os fones de ouvido e revisa suas primeiras tarefas de casa.
[...]
Jungkook dá um suspiro antes de abrir a porta da frente. Foi um dia longo e muito cansativo entre as aulas, Narae e Taehyung. Ele está pronto para desmaiar e são apenas 16h15. Ele abre a porta e sorri ao encontrar os aromas e sons de casa: a TV está ligada no desenho animado favorito de Minji, Jimin está na cozinha e Kakuna corre para ele, bufando com seus esforços. Ele fecha a porta e a atenção de Minji é rapidamente roubada.
— Pai Kookie está em casa!! — Ela grita, pula do sofá e corre para ele. O estresse de seu dia desaparece no momento em que ele vê os brilhos nos olhos de Minji, ele se inclina para encontrá-la em um abraço apertado. Seus olhos se fecham e ele aspira seu perfume suave. Uma mistura de flor de laranjeira e sol é a única maneira de descrevê-lo. — Como foi a escola, pai?
— Nada mal, Pequenucha. Eu já tenho dever de casa. — Ele torce o rosto e Minji ri.
— Quer que eu sente com você enquanto você faz isso? — Ela pergunta, dando um tapinha nas bochechas dele.
— Se você quiser, querida. Tenho certeza de que vai acabar sendo muito chato para você. — Ele sorri para ela, afeiçoado e tocado pelo seu coração compassivo.
Minji aperta os lábios em uma linha tensa enquanto pensa.
— Bem, eu preciso terminar minha folha de cores. Posso trazê-lo para a mesa?
— Claro que você pode. — Jungkook se inclina para beijar sua testa novamente antes de se levantar. Ele se espreguiça e geme antes de se virar para a cozinha. Jimin está de pé, com o quadril contra a lateral do balcão, um sorriso apaixonado na direção deles. As bochechas de Jungkook coram levemente e ele sorri de volta. Espalhado na frente de Jimin há uma variedade de vegetais; brotos de feijão, cenoura, espinafre, algas.
— Bibimbap. — Jimin fala quando o mais novo chega ao seu lado.
Jungkook passa os braços fortes pela cintura de Jimin.
— Você realmente me mima. — Ele declara enquanto pressiona um beijo no lado do pescoço de Jimin.
— Você merece isso. — Jimin diz enquanto solta uma de suas mãos e aperta as de Jungkook, ainda segurando sua cintura. — Estou muito orgulhoso de você, Kookie. — O mais novo solta um longo suspiro e aninha-se no pescoço de Jimin. — Assim como eu estava ontem, na semana passada e no mês passado. E assim como eu estarei amanhã. Eu sempre terei orgulho de você, querido.
— Obrigado. — Jungkook solta Jimin, e senta na ilha. Jimin dá a ele um olhar exasperado, mas divertido, antes de voltar para seus vegetais. — Meu professor de imagem e design parece divertido. Foi a única turma que se estendeu por toda a extensão; você sabe que o primeiro dia é geralmente leve, apenas uma revisão de matéria. — Jimin assente, embora ele realmente não saiba, pois nunca havia estudado na universidade. — Mas Yi é tão facilmente distraído que demoramos basicamente o tempo todo para concluir o plano de estudos. É divertido, mas espero que não interfira no gerenciamento da turma. — Jimin sorri e assente novamente. — Os cursos de negócios, no entanto. — Jungkook geme e Jimin morde o lábio contra uma risadinha.
— Não se deixe intimidar, querido, você vai se sair bem. Mesmo nas aulas de negócios. — Jimin se inclina para frente e franze os lábios, chamando o mais novo para ele.
— Pelo menos terei que reclamar com a Narae sobre a aula de contabilidade. — Jungkook diz quando se afasta dos lábios do mais velho.
Jimin inclina a cabeça para o lado.
— Esse é o amigo que você fez?
Jungkook assente com um pequeno sorriso.
— Sim. Ela parece legal. Tinha vindo conversar comigo no momento em que abri a mensagem de vídeo de Minnie. — Ele ri levemente. — Ela me disse que eu parecia jovem demais para ter uma filha na idade de Minji. Ao que eu respondi: 'você acha que quinze anos era jovem demais para ter um filho?' Oh, querido, você deveria ter visto o rosto dela.
— Oh meu Deus, você realmente seria muito jovem, hum? — Jimin balança a cabeça, aperta a mandíbula e afasta os pensamentos que ferve em sua mente. Ele não quer desviar a atenção do primeiro dia de Jungkook. Agora não. Talvez depois que Minji for para a cama. Talvez eles conversassem então.
— O lado positivo é que ainda somos jovens o suficiente para acompanhá-la. — Jungkook fala e seu nariz se enruga quando ele abre um sorriso divertido e encantado.
Ele observa Jimin habilmente continuar a cortar legumes enquanto a carne cozinha no fogão. Jimin é bonito sem esforço, Jungkook não consegue desviar os olhos da maneira como os músculos dos antebraços de Jimin se flexionam enquanto ele trabalha, como seus lábios carnudos franzem para ofegar uma respiração quente na tentativa de tirar o cabelo loiro dos olhos, ou quão tentador é o pescoço dele quando ele o joga de um lado para o outro para estalá-lo.
— Você está olhando de novo. — Jimin fala sem sequer olhar na direção de Jungkook.
Jungkook estremece e sai de seu transe.
— Como você faz isso?
— A vovó Kim não te ensinou como cortar...
— Não é isso. É como você sabe disso... — Jungkook ri. — Como você sempre sabe quando estou olhando para você?
Jimin para, larga a faca e olha para Jungkook.
— Eu posso sentir isso. — Seu lábio se torce. — Não da maneira assustadora. — Ele ri, estende a mão e esfrega por cima da coxa de Jungkook. — É como... — Ele olha para cima e para longe de Jungkook enquanto pensa. — É como um calor que sinto, essa sensação de quantidade extra de amor irradiando de você. — Ele anda e fica entre as coxas de Jungkook. — Poucas coisas neste mundo me fazem sentir bem.
Jungkook tranca as pernas atrás de Jimin, joga os braços em volta do pescoço e puxa-o para perto.
— Bom. — Ele respira contra seus lábios. — Eu sempre quero fazer você se sentir bem, se sentir amado. — Ele pressiona seus lábios nos de Jimin.
–—Me sinto. — Jimin sussurra.
— Você sente? — Jungkook pergunta enquanto passa as mãos pelos cabelos de Jimin na parte de trás da cabeça. — Às vezes, você ainda parece... relutante. Talvez você não acredite em mim.
Jimin puxa Jungkook para mais perto e deixa cair o rosto na dobra do pescoço.
— Posso falar com você hoje à noite?
— Claro. — Jungkook assegura enquanto corre as mãos para cima e para baixo nas costas de Jimin. — Espero que você não esteja terminando comigo
Jimin deixa seus lábios descansarem no pescoço de Jungkook, respirando seu perfume e permitindo que ele acaricie seu coração, seguro e paciente.
— Nunca.
[...]
Minji trás sua folha de cores como prometido após o jantar para 'fazer a lição de casa' com o pai. Jimin fica parado e furtivamente tira algumas fotos deles. Suas cabeças estão baixas, a língua de Minji espreitando em concentração, o lábio de Jungkook puxado sob os dentes. Eles são duas ervilhas em uma vagem* e Jimin está irrevogavelmente apaixonado por ambos.
(*Duas pessoas que são muito próximas ou que são muito parecidas)
Jimin convence Minji a tomar um banho, enquanto Jungkook continua lendo seus primeiros capítulos.
— Papai, pai Kookie ainda vai ter tempo para brincar comigo?
Jimin ensaboa os cabelos e pensa por um longo momento.
— Princesinha, acho que papai sempre encontrará tempo para brincar com você. Pode não ser tão frequente ou pelo tempo que você está acostumada porque a escola é difícil, não é? — Minji assentiu. — A do papai também é cansativa Então você precisa dar a ele algum desconto. Nós dois precisamos.
— Ok papai.
📩 Bebida gelada e creme doce: Venha aconchegar seu bebê.
📩 JK:
Merda. Não sabia que era tão tarde.
Eu já vou
Jungkook enfia o marcador na pagina do seu livro para marcar onde ficou e sobe as escadas correndo. Ele para na porta de Minji e sorri enquanto observa Jimin lendo para ela. Minji olha para cima e sorri para Jungkook.
— Oi, pai Kookie.
— Oi, Pequenucha
— Você terminou o dever de casa? — Ela pergunta enquanto Jungkook entra no quarto. Jimin está aninhado ao lado dela, contra a parede e sorri levemente para Jungkook quando se senta na beira da cama dela.
— Quase. Apenas mais algumas páginas para ler. Mas não queria perder sua hora de aconchego. — Ele passa a mão pelos cabelos dela. — Boa noite querida. Eu te amo muito.
Minji se inclina quando Jungkook se abaixa. Ela prende as mãos pequenas em volta do pescoço dele e aninha-se nele antes de dar um pequeno beijo na testa.
— Eu também te amo, pai. — Ela diz através do bocejo antes de se arrastar para dentro do maço de cobertores. Jungkook se inclina para mais um beijo em sua têmpora. Ele sorri para Jimin e acaricia sua mão levemente.
— Vou descer daqui a pouco. — Jimin diz suavemente.
[...]
Jimin encontra Jungkook na mesa da sala de jantar, com a cabeça apoiada no meio do livro. Ele vai para trás do mais novo e coloca as mãos nos ombros dele, apertando, depois pressiona os lábios na parte de trás da cabeça de Jungkook.
— Eu odeio a escola. Foi apenas um dia, mas eu odeio isso. — Ele murmura nas páginas.
— Por quê?
— Estou revendo os conteúdos programáticos, certo? E simplesmente não vejo como haverá tempo suficiente para fazer tudo. É por isso que eu estava tentando ler com antecedência. Eu deveria trabalhar nas manhãs de terça e quinta-feira, mas sinto que vou precisar desse tempo para terminar o que não terminar na noite anterior. E Minnie. Jimin, quase perdi a hora do aconchego dela. — Ele suspira profundamente, sentindo seu peito apertar com a sensação familiar de estar sobrecarregado.
— Venha sentar comigo. — Jimin diz enquanto estende a mão. Jungkook aceita e o segue até a varanda para se aninhar no balanço. Eles permanecem juntos, quietos, permitindo que o conforto que eles tem se envolva ao redor deles e acalme suas mentes. Jimin joga as pernas sobre as de Jungkook e se aninha ao seu lado, o braço do mais novo pendurado sobre ele, com os dedos desenhando padrões no ombro.
— Você pode deixar o seu trabalho, Kookie. — Jimin diz.
— Eu amo meu trabalho.
— Eu sei que você ama. Eu assisti você amar seu trabalho por meses, constantemente admirado com a maneira que você sem esforço ilumina os dias das pessoas. Eu gostaria de não ter tido tanto medo de falar com você. — Jimin sorri enquanto acaricia levemente o estômago de Jungkook. — Mas se o seu trabalho lhe causa mais estresse, talvez devesse pensar em cortá-lo. Não precisamos de dinheiro extra.
— Vou me sentir um inútil. — Jungkook murmura.
Jimin sorri.
— Você não é tal coisa. Você se entrega a esta família e a esta casa. E agora você está dando o seu melhor para a sua educação. Quero ajudar o máximo possível, e parte disso é garantir que você não precise continuar trabalhando. Vá amanhã e fale com Han, ok?
— OK. — Jungkook concorda com relutância. Eles se estabelecem em silêncio novamente, Jungkook balança-os suavemente para frente e para trás. — Você quer conversar aqui ou lá dentro?
— Nós já estamos conversando.
Jungkook sorri, Jimin é incrivelmente eficiente em evitar.
— Não isso, mas sobre você se sentir amado. Você perguntou se poderíamos conversar mais tarde.
— Eu não quero incomodá-lo.
Jungkook se move para que ele possa olhar diretamente para Jimin. Ele agarra as mãos do mais velho e mantém um olhar uniforme nele.
— Você nunca poderia ser um incômodo. Nunca. — Ele levanta as mãos de Jimin e beija gentilmente os nós dos dedos. — Por favor, fale comigo, amor. — Ele beija os nós dos dedos novamente, depois a parte interna do pulso, fazendo com que aquela sensação quente se instale no peito de Jimin. Esse sentimento de ser amado tão completamente que beira a adoração.
— É só... — Jimin respira fundo e baixa os olhos dos de Jungkook. — Você estava brincando de ser aquele casal chato da faculdade no campus, e então conheceu Narae, e com a piada sobre ser pai de Minnie... É só que... Às vezes me pergunto se você não prefere algo diferente. Algo mais normal. Você merece viver seus vinte e poucos anos da maneira que a maioria faz, bebendo demais e com muita frequência, se comportando de maneira imprudente, ficando acordado a noite toda debatendo curiosidades inúteis, namorando... — Ele para de falar, mas Jungkook não diz nada. — Eu não te culparia se você quisesse... algo diferente. Mas não posso te dar isso.
— Oh meu amor. — Jungkook diz com um sorriso suave. — Eu quero você. E Minnie. Não há nada que eu possa querer mais do que vocês dois. Não me importo com quantos anos tenho, é aqui que devo estar. Aqui com você. Nenhuma quantidade de bebida, festa ou conexão poderia ser comparada à maneira como me sinto quando assisto a filmes enrolados no sofá com você e Minji, como me sinto quando ela me pede ajuda para algo, do jeito que eu sinto quando você faz amor comigo. — Jimin sente os olhos lacrimejarem e vira a cabeça para tentar limpá-los discretamente. Jungkook segura o rosto dele em suas mãos e passa os polegares sob os olhos para pegar suas primeiras lágrimas. — Nesta vida, na próxima, e tenho certeza que em qualquer outra é você. Sempre será você.
— Eu sinto muito. — Jimin disse. — Não quero ser tão inseguro.
— Não vou mentir, às vezes me faz sentir que, não importa o que eu faça, não consigo provar o quanto te amo. — A cabeça de Jimin cai e seu lábio puxa para baixo, apenas o suficiente para Jungkook perceber. — Ei, isso não significa que não passarei o resto da minha vida tentando.
— Não sei por que você me atura. — Jimin murmura.
— Porque eu amo você. E essa sua bela bunda.
Jimin engasga com o riso enquanto empurra Jungkook de brincadeira.
— Oh meu Deus.
— O que? Você já viu sua bunda? É absolutamente deliciosa. Redonda, macia e firme. E se encaixa tão perfeitamente em minhas mãos. Eu amo sua bunda. — Jungkook fala, seu sorriso brilhante quando os cantos dos olhos se enrugam. — Mas eu te amo mais. — Ele puxa Jimin para ele e beija o topo de sua cabeça.
[...]
Jungkook corre para Common Ground, na esperança de pegar seu chefe, Han antes de começar o turno.
— Ah, Jungkook, você chegou cedo. A que devo esse prazer? — Ele ri.
— Eu estava esperando poder conversar com você por um minuto. — Jungkook diz enquanto pisa atrás do balcão.
— Oh claro, claro. Venha. — Han diz enquanto termina de limpar o balcão da frente. Jungkook o segue até o pequeno escritório nos fundos e senta-se em uma pequena cadeira em frente à mesa de Han. — O que há, Kook?
— Eu amo isso aqui. Você sabe disso, certo Han? — Han assente com um sorriso, assegurando a Jungkook que ele está realmente ciente. — E eu realmente aprecio o quanto você foi acolhedor quando eu disse a você o meu horário escolar. — Han continua assentindo enquanto espera Jungkook continuar. — É que há mais do que apenas escola na minha vida agora e vai ser difícil, muito difícil, equilibrar tudo.
— Você precisa de outro ajuste de horário? — Han pergunta enquanto pega o livro de agendamento.
Jungkook engole em seco.
— Hum, não exatamente. — Han ergue os olhos para ele, erguendo as sobrancelhas. — Estou notificando minha saida, Han. Não pagarei a fiança imediatamente, ficarei pelo menos duas semanas, três se você precisar. Só sei que algo vai dar errado ao tentar equilibrar tudo isso e não quero que seja minha família, entende?
— Compreendo. — Han responde. — Gostaria de mantê-lo na folha de pagamento. — Ele sorri. — Só para o caso de você precisar de um descanso e querer vim visitar e beber café. Talvez no intervalo das aulas?
Jungkook ri levemente.
— Combinado. — Ele estende o braço e aperta a mão de Han antes de sair do escritório e começar a trabalhar.
Jungkook está trabalhando de maneira eficiente no balcão quando uma voz que ele reconhece e a ouviu em dois dias o cumprimenta.
— Bom dia, Jungkook.
Sendo encurralado em seu trabalho e precisando manter a aparência no serviço, Jungkook sorri.
— Bom Dia. O que você vai querer?
— Eu estava esperando conversar. — Taehyung diz, seus olhos arregalados e suplicantes.
— Estou trabalhando. — Jungkook nivela a boca e estreita os olhos.
— Você pode fazer uma pausa?
— Olhe atrás de você. Não há absolutamente nenhuma maneira de fazer uma pausa. Agora, você vai querer alguma coisa? — Jungkook está perdendo a paciência, assim como seus clientes esperando atrás de Taehyung.
— Um pequeno café. — Taehyung diz em voz baixa. — Por favor. — Jungkook assente, pega seu dinheiro e passa a xícara pela fila. Ele o ignora totalmente e se vira para o próximo cliente na fila.
Para desgosto de Jungkook, Taehyung ainda está sentado em uma mesa na parte de trás do café quando ele tira seu primeiro intervalo.
— Kook. — Ele acena.
Jungkook está na frente de sua mesa.
— Você não pode mais me chamar assim. — Ele diz uniformemente. — Você perdeu esse direito. O que você está fazendo aqui? Você está perdido?
— Eu queria conversar. — Taehyung remexe na xícara de café vazia. — Eu realmente acho que devemos conversar.
— Sim? Eu queria falar com você seis anos atrás, Taehyung. Eu tentei falar com você seis anos atrás. Você me fez sentir como um tipo de desvio sexual, como se nossos anos de amizade não significassem nada, uma vez que você soube que eu gostava de homens.
— Koo... Jungkook, me desculpe. Eu fui...
— Pai! — Uma voz pequena grita quando passos rápidos e leves ecoam pelo café. Jungkook desvia o olhar frio de Taehyung e seu rosto se abre em um grande sorriso.
— Hey, Pequenucha. — Ele diz enquanto a pega. — O que você está fazendo aqui?
— Você esqueceu seu livro. — Ela responde antes de beijar a ponta do nariz dele. Taehyung assiste, boquiaberto com a cena. — Papai trouxe, mas está me pegando um bolinho. — Jungkook sorri. — Quem é esse?
Jungkook olha por cima do ombro.
— Apenas um cliente, bebê.
— Ei, lindo. — Jimin chama enquanto se aproxima do par. Seus olhos estão brilhantes e felizes e ele se inclina para pressionar seus lábios rapidamente nos de Jungkook. Quando ele se afasta, seu olhar vai para trás de Jungkook e ele engole em seco. — Tae?
Jungkook se vira e Tae está caindo sobre a mesa para reunir suas coisas. Ele praticamente joga a cadeira para trás na pressa. Seu rosto está pálido, olhos arregalados. Jungkook volta-se para Jimin, que parece confuso.
— Você conhece ele? — Jimin pergunta.
— Não mais. — Jungkook responde. Taehyung passa pelo casal, dando um último pedido de desculpas a Jungkook e sai apressado. — E você?
Jimin assente lentamente. Ele encontra os olhos de Jungkook, a confusão ainda persiste nos seus, mas ele mantém o olhar de Jungkook deliberadamente.
— Joguei futebol com ele.
🌸
CONTINUA ☾ ◌ ○ °•
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Para vocês, Taehyung mudou ou não? (Quem já leu não pode responder pois será spoiler)
Estou chocada. Será que Taehyung é, quem eu penso que é? Que confusão. Vamos descobrir mas no próximo capítulo.
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