21. First fight

— Vovó! Vovô! — Minji chama quando vê seus avós de pé ao lado. Ela corre até eles e Chanri a pega. — Você viu eu me formar?

— Nós vimos, querida, nós vimos. Estou orgulhosa de você! — Sua avó responde com um beijo sólido na bochecha dela.

— Vovó, vovô, você precisa conhecer Kookie! — Ela se contorce animadamente nos braços de sua avó até que ela a coloque no chão. Ela foge, enquanto Chanri e Hojun trocam um olhar. Minji rapidamente volta com Jungkook a reboque, a mão pequena dela apertando firmemente os dedos dele. Minji fica orgulhosa e sorri: — Este é o meu Kookie.

— Nós já nos conhecemos. — Seu avô diz, com um sorriso forçado.

Jungkook olha entre eles e pega Minji nos braços. 

— Estamos todos tão orgulhosos de você, Minnie. O que você gostaria de fazer para comemorar? — Quando ela começa a pensar, Jungkook olha para os pais de Jimin antes de levar Minji de volta para onde Jimin está. Chanri e Hojun seguem lentamente atrás.

— Podemos ir comer pizza? Sorvete? — Minji pergunta.

— Eu amo como essa garota pensa! — Hoseok ri quando a pega de Jungkook e a gira. Minji ri enquanto se joga para trás. Hobi segura firme, deixando-a ficar de cabeça para baixo enquanto continua girando.

— Hobi! Você vai deixá-la enjoada. — Jimin repreende e agarra seu melhor amigo pelos ombros. Hoseok para de girar e coloca Minji de volta no chão, onde ela luta para encontrar o equilíbrio. — Tudo bem, quem quer pizza e sorvete? — Jimin olha em volta para todos os seus amigos, os tios orgulhosos de Minji, assentindo. Seus pais hesitam e Jimin decide dar uma trégua por Minji. — Mãe? Pai?

Seus pais e Jungkook olham para ele. 

— Eu, uh... — Sua mãe olha para o marido. Sua expressão não oferece nenhuma posição de uma maneira ou de outra. — Claro. — Ela concorda.

Minji grita animadamente antes de correr em direção à porta, sua comitiva a seguindo.

[...]
 

 
Eles se instalam em uma pizzaria local em uma mesa grande na parte de trás. Minji está dizendo a todos eles todas as coisas que ela quer fazer durante o verão. 

— Vou ajudar Kookie a planejar o casamento do tio Jinnie e do tio Joon!

 — Jin e Namjoon... — Sua mãe começa sem fôlego.

— Casamento. — Jimin diz com firmeza. — Ela está ajudando Jungkook a planejar O CASAMENTO de Jin e Namjoon. — Seu olhar é frio, desafiando sua mãe a dizer qualquer coisa remotamente desaprovadora.

— Bem, isso é ótimo! Tenho certeza de que você será uma grande ajuda! — Ela diz para Minji, fazendo-a sorrir com orgulho.

— Aposto que teremos muitas flores. — Minji fala com um aceno de cabeça. — Porque Kookie ama flores. Ele sempre leva para mim e para o papai.

Jungkook e Jimin sorriem para Minji, depois um para o outro antes de Jin soltar uma risada:

— Eu pensei que este era meu casamento. E se eu não quiser flores? — Minji ofega quando sua boca se abre. _ Estou brincando, querida, é claro que haverá flores. Você pode ter certeza de que são tons de pêssego, laranja e rosa? Seria perfeito para um casamento de verão!

— Devidamente anotado. — Jungkook diz. — Nós realmente devemos nos sentar logo e começar a discutir um pouco disso. 

Jin assente com um sorriso brilhante e animado.

— Então, Jimin, como está o dojang? — Hojun pergunta. Jimin olha para o pai, sabendo que é uma dica do que significa perder o contrato militar.

— Muito bem, obrigada. Estou adicionando outro instrutor para ajudar com as aulas particulares já que Kihyun e eu estamos inundados. Também estou pensando em expandir. — Ele olha para Kihyun.

— Estamos muito empolgados com o novo instrutor, pois a programação tem sido bastante complicada e, é claro, empolgados com as perspectivas de expansão. — Kihyun acrescenta.

— Ah? E para onde você pode acabar indo?

— Subúrbios do norte. —  Jimin responde rapidamente. Ele encara o pai de frente.

— Seria muito viajar para lá e para cá. Quem garante que Minji será bem cuidada?

— Isto já está resolvido, Sr. Park. — Jungkook interrompe, seus olhos ardentes e defensivos.  — Entre todos nós aqui, Minji é sempre prioridade.

— Eu gosto mais quando Kookie cuida de mim, ele tem um filhote! O nome dela é Kakuna e ela é tão fofa! — Minji jorra antes de dar outra mordida na pizza.

— Isso é maravilhoso, Minji. — Chanri diz com um sorriso autêntico. — Você sempre quis um filhote.

— Mmhmm, e às vezes ela fica em nossa casa. Eu gosto quando ela dorme na minha cama. Mas ela meio que ronca. — Minji diz e Jungkook ri, sabendo muito bem que Kakuna ronca como um homem velho.

— Oh. Então, Jungkook fica lá. — Hojun comenta, mal contendo seu desprezo. Jimin olha para o pai, a raiva ameaçando transbordar.

— Minnie. — Namjoon interrompe quando a tensão aumentou. — Eu acredito que o tio Jinnie e eu temos uma coisinha para você no carro, você pode vir conosco para pegar?

Os olhos de Minji se iluminam quando ela assente animadamente. Ela empurra a cadeira para trás, pula e alegremente vai com Jin e Namjoon. Kihyun e Hoseok também encontram motivos para sair. Jimin vira-se para o pai. 

— Como você ousa. — Ele fumega.

— Você realmente acha que é uma boa ideia ter pequenas festas do pijama? — Seu pai cuspe.

— O que eu faço na minha vida não é da sua conta. — Jimin ferve. — Tenho certeza de que você estaria pulando de alegria se fosse uma mulher passando a noite em nossa casa.

— Jimin... — Sua mãe tentou intervir.

— Estou certo, no entanto. É só porque meu parceiro é um homem que você parece tão preocupado. — Seu pai permanece indiferente; seus olhos frios. Jimin balança a cabeça. — Você sabe o que, basta sair agora.

— Jimin. — A mãe dele ofega.

— Eu te disse, mãe. — Ele estala quando volta sua atenção para ela. — Eu disse que se você não puder aceitar meu relacionamento com Jungkook, não terá permissão para ver Minji. E você veio assim mesmo. E eu tentei. Tentei lhe dar uma oportunidade de provar que você não seria... bem, assim. — Ele encolhe os ombros. — Eu desisto. — Seu rosto fica vermelho quando ele aperta a mandíbula. Jungkook alcança debaixo da mesa e agarra sua mão.

O pai de Jimin se recosta na cadeira enquanto cruza os braços. 

— Você tem certeza de que esta é a decisão que você deseja tomar, Jimin?

Jungkook aperta sua mão como que dizendo, "está tudo bem, eu estou com você. Nós podemos fazer isso".  Jimin olha para Jungkook, seu olhar suavizando. 

— Eu sei bem o que quero. — Ele volta para o pai. — Agora você só precisa decidir o que deseja; um relacionamento com Minji ou não. E você sabe o que precisa fazer para ter um. E, surpresa, você está falhando.

— Hojun, por favor. — A mãe de Jimin implora. — Por favor, não faça isso.

— Como posso ter certeza de que Jungkook é bom? Nós nem o conhecemos. Não aguento ficar ocioso enquanto nossa neta está sendo cuidada por alguém da qual não sabemos coisa alguma. — Hojun diz, olhando para sua esposa.

— Eu o conheço. — Jimin estala. O polegar de Jungkook passa a mão do mais velho suavemente.

— Isso não é suficiente, Jimin. Você está cego, encantado com esta nova experiência romântica.

— Experiência romântica, você está falando sério agora? Jesus, pai, não é como se eu tivesse entrado nessa cego! Eu pedi a Dosang que o verificasse...

— Uma verificação? Como assim, você me verificou? — Jungkook interrompe, afastando a mão de Jimin que vira-se para ele, o pânico brilhando em seu rosto. Ele tenta falar, defender ou explicar a situação, mas só consegue abrir e fechar a boca como um peixe fora d'água. 

— Querido. — Ele murmura. — Podemos conversar sobre isso quando chegarmos em casa? Por favor. — Sua voz é baixa, quase imperceptível.

Jungkook zomba e ele balança a cabeça levemente. 

— Eu não acredito nisso. — Sua voz igualmente baixa. Ele volta para os pais de Jimin. — E obviamente tudo está bem, caso contrário não estaríamos todos sentados aqui, não é? Escute, sou a favor de você me conhecer, mas isso precisa ser feito de uma maneira que não seja tão descaradamente desrespeitosa ou ofensiva para Jimin. Se é apenas uma preocupação para com Minji, eu entendo. Mas se é simplesmente porque sou gay, não tenho tempo para tentar convencê-lo de que sou digno de sua aceitação. E nem Jimin. — Ele olha de volta para Jimin. — Minji terminou de comer, eu vou pagar. Me encontra lá fora?

Jimin assente, os olhos ainda preocupados. Jungkook se levanta, inclina-se e acaricia a bochecha de Jimin antes de beijá-lo suavemente nos lábios. Hojun levanta-se apressadamente da cadeira e se afasta. Jungkook zomba da exibição infantil e sai para pagar a conta.

— Jimin. — Chanri diz suavemente quando ela alcança a mão dele. — Eu quero conhecer Jungkook, querido. Eu quero. Ele claramente se importa muito com você e Minji. Seu pai... — Ela suspira. — Vou tentar, querido, ok?

— Não permitirei que nenhum de vocês o desrespeite novamente. — Jimin avisa.

Sua mãe assente em compreensão. 

— Eu sei. Eu sinto muito. Apenas... apenas vamos tentar de novo? 

Jimin dá um pequeno aceno de cabeça, provocando um sorriso esperançoso de sua mãe.

— Jungkook e eu vamos levar Minji para tomar sorvete. Você pode se despedir antes de partirmos.

[...]
      
Enquanto Minji está ocupada escolhendo suas coberturas para o sorvete, Jimin se inclina para Jungkook. 

— Podemos conversar hoje à noite? — A mente de Jungkook está cheia de preocupação com a enxurrada de eventos desde o início do dia: o encontro com a mãe de Jimin; a formatura de Minji, onde ela o chamou de 'Kookie, seu outro pai'; o desastre no jantar com os pais de Jimin e o pequeno fato de que Jimin fez uma maldita verificação de antecedentes sobre ele, que leva um minuto para registrar o que Jimin está perguntando.

— Uh, acho que provavelmente devemos.

— Hoje foi agitado. — Jimin diz.

Jungkook zomba. 

— Essa é uma boa maneira de definir as coisas. — Seu rosto está calmo, mas a mandíbula apertada. Jimin pega sua mão e a coloca na cintura. O toque suaviza as bordas de Jungkook e ele suspira enquanto puxa Jimin para mais perto.

— Você quer pegar suas coisas e Kakuna depois daqui e nos encontrar em casa? — Jimin morde o interior de seu lábio inferior enquanto encara seu namorado.

— Vou ficar?

O rosto de Jimin fica abatido. 

— Só se você quiser. — Jungkook odeia vê-lo tão desanimado e preocupado. Ele sabe que eles precisam conversar, mas não tem certeza se será bom o suficiente para garantir que ele fique.

Jungkook imagina que eles atravessarão a ponte quando chegarem lá. 

– OK.

[...]
        
Jimin e Minji vão para casa sozinhos, andando pacificamente pelas ruas de mãos dadas. 

— Minji, querida, sobre o que você disse para aquele garoto depois da formatura... — Ele morde o lábio e respira fundo. — Kookie é muito especial para você, hein?

Minji ergue seus grandes olhos inocentes e castanhos. Ela assente:

— Ele é meu Kookie, papai. Eu o amo. Ele pode ser meu outro pai, certo? Taejin estava errado, não estava? Eu posso ter dois pais.

Jimin hesita por um longo tempo:

— Vamos ter que ver, baby. Eu sei que ele te ama muito. Mas é realmente um grande passo ser pai de alguém. Mas você está certo, baby, você pode ter dois pais. E as crianças podem ter duas mães, morar com os avós ou tias. As famílias vêm de todos os tipos, de maneiras diferentes. Enquanto houver amor sem fim, haverá uma família.

Minji sorri alegremente, contente com a resposta. Jimin se vê perdido em pensamentos o resto do caminho. Não demorou muito para namorar Jungkook, mas ele estará mentindo se disser que a possibilidade de levar isso mais a sério e a longo prazo não passou pela sua cabeça. Ele mentirá se disser que não pensou em Jungkook compartilhando sua casa e suas vidas. Ele mentirá se disser que não imaginou como seria ouvir Minji chamar Jungkook de 'pai'.  E apesar do tumulto em que ele e Jungkook estão atualmente, seu coração literalmente canta de alegria com o som. Parece certo. Mesmo que seja muito cedo.

[...]

         
Minji está no banho quando Jungkook finalmente chega à casa de Jimin. 

— Eu estava preocupado que você decidisse não vim. — Jimin diz enquanto abre a porta.

— Honestamente, o pensamento passou pela minha cabeça. — Ele tira os sapatos, abaixa a bolsa no chão e solta a trela de Kakuna. Ele fica de pé e hesitantemente encontra o olhar do mais velho. Os olhos de Jimin mantém um brilho úmido, mas ele respira fundo e faz a lágrima ir embora.

— Minji está no banho, eu vou terminar de ajudá-la, e nós vamos descer. Você pode, hum, levar suas coisas para o meu quarto, se quiser. 

Jimin se agacha e esfrega Kakuna entre as orelhas dela. Ele se levanta e hesita, atraído desesperadamente para beijar Jungkook, mas não querendo empurrar nada neste momento. Jungkook deseja que ele faça.

Ele espera até que Jimin sobe as escadas antes de seguir para o quarto do mais velho. Ele deixa cair sua bolsa ao lado do que havia se tornado 'o lado dele' na cama, senta na beira e passa as mãos pelos cabelos. Apesar de se sentir pronto para assumir esse relacionamento e essa pequena família, Jungkook está ciente de que ele ainda tem apenas 21 anos e não é muito versado em relacionamentos ou em como lidar com conflitos dentro deles.

Ele ouve a banheira escoando e a pequena voz de Minji:

— Kookie chegou em casa, papai?

Casa.

— Ele chegou, princesinha. Vamos colocar pijamas e comer um lanche com ele, ok?

Jungkook respira fundo, desce as escadas e espera Jimin no balcão da cozinha, batendo os dedos ansiosamente. Ele não consegue entender o clima misto entre eles. Jimin está reservado, recuado, mas caloroso ao falar com ele. Jimin parecia preocupado que Jungkook não lhe desse afeto quando chegasse. Jungkook desejou que Jimin apenas gritasse com ele e acabasse logo com isso. Contanto que Jimin também aguentasse, porque ele (JK) também tinha algumas palavras para ele.

— Oi Kookie! — Minji diz quando seus pezinhos tocam o pé da escada. Ela corre na direção dele e passa os braços em volta das pernas longas dele.

— Olá, Pequenucha. — Ele sorri quando se abaixa e a pega. 

Jungkook a senta no colo e beija o lado da cabeça dela quando Jimin dobra a esquina. Jimin chega ao seu lado e beija o canto da boca antes de bagunçar os cabelos ainda úmidos de Minji. Jungkook permanece congelado no lugar, boquiaberto com Jimin que olha para Minji antes de oferecer um meio sorriso. Ah, agora Jungkook entende, o carinho é pelo bem de Minji. Jimin não quer que ela perceba que há tensão entre eles. Super pai.

Eles se acomodam ao redor da mesa, uma tigela pequena de morangos e alguns biscoitos de baunilha na frente de Minji, cada um deles aceitando quando ela lhes dá um biscoito ou morangos. 

— Tudo bem, filhinha, você teve um grande dia. Hora de dormir, hum? — Minji assente e se arrasta da cadeira. Jimin vira-se para Jungkook. — Eu já volto.

Minji faz uma careta para ele. 

— Kookie precisa me aconchegar também. É isso que os pais fazem, você sabe.

Jimin olha para Jungkook, a ansiedade claramente pintada em seu rosto. Jungkook sorri para Minji. 

– Você está absolutamente certa. Claro, eu vou te aconchegar. Lidere o caminho, querida. 

Depois de chegar ao quarto, Jungkook puxa os cobertores para trás e espera até Minji se deitar antes de puxar as cobertas para ela e beijar sua testa. 

— Boa noite, bebê. Te amo.

— Também te amo, Kookie. 

Jungkook permanece encostado na moldura da porta quando Jimin senta na beira da cama e ler para ela enquanto ela se afasta para a terra dos sonhos. Ele a beija e olha para Jungkook antes de se levantar, sair do quarto e fechar a porta. Ele silenciosamente volta para as escadas e desce, esperando o mais novo segui-lo. Jungkook engole, a garganta seca. Ele nota suas mãos trêmulas, mas deseja cuidar logo disso.

Jimin se serve de um copo de água e depois faz uma pausa. Ele estende a mão e pega um segundo copo e também coloca água para Jungkook. Ele se virou, colocando o copo no balcão em frente ao mais novo. Seu rosto perde a maior parte de sua suavidade e afeto, e encara Jungkook agora como um homem que está pronto para acertar algumas coisas. Jimin morde o lábio inferior enquanto levanta a sobrancelha para o mais novo. 

— Você quer começar isso? Quer me explicar por que você achou que podia invadir meu celular, pegar o número de telefone da minha mãe e entrar em contato com ela sem falar comigo primeiro? — Antes que Jungkook possa começar a se defender, Jimin continua. — Você sabia Jungkook, você sabia como eu me sentia sobre o que aconteceu entre nós. Você conhece os riscos que surgem ao cutucar o maldito urso. E, no entanto, de alguma forma, você achou que era uma boa ideia.

— Jimin. — Jungkook começa fracamente. — Eu odiava vê-lo tão dividido pelas coisas que ela disse. Eu só... pensei que talvez pudesse falar com ela, se ela pudesse ver o quanto você significa para mim, eu não sei... talvez ela se desculpasse.

— Você considerou a reação, afinal? Meu pai claramente fez questão de perguntar como as coisas estavam indo no dojang, porque ele pode facilmente tirar isso de mim. Você considerou isso?

— Sim. E você não precisa se preocupar. Eu posso...

— Não é seu trabalho ajudar, Kook! Eu te falei isso.

— Eu não quero que seja um trabalho, Jimin. É o que você faz pelo seu parceiro! Deveríamos ser um time, uma equipe. — Seu rosto cai quando suas lágrimas brotam. — Eu estava tentando defendê-lo, Jimin. Ela não deveria ter falado com você do jeito que falou. Eu precisava fazer alguma coisa.

— E entrar no meu telefone não passou por você como algo que você não devesse fazer? Acho que você não gostaria que eu entrasse no seu telefone e apenas...

— Oh, então é sobre uma posição de privacidade que você está falando? — Jungkook entra na conversa. — Podemos conversar sobre privacidade, com certeza. Você quer explicar como você fez uma verificação completa de antecedentes em mim? Você acha que isso não é uma invasão de privacidade? Você não poderia ter me perguntado o que queria saber!?

— Uau. Duas coisas totalmente diferentes, Jungkook. — Jimin permanece quieto, a emoção aumentando enquanto Jungkook está sentado no balcão, o corpo tremendo de adrenalina e a emoção correndo por ele.

— Como? Como isso é diferente? Nós dois agimos por trás das costas um do outro. — A voz de Jungkook treme, mas ele espera que Jimin não perceba.

— Bem, para começar, eu fiz a verificação de antecedentes para proteger Minji. Eu não ia deixar ninguém perto dela, e ensinando piano na casa dele. E eu não estava prestes a me aventurar em algo sem saber no que estava me metendo. Faria isso com qualquer que fosse. — Ele estreita o olhar para Jungkook. — Você, por outro lado, é atualmente meu namorado, Jungkook. Eu confiei em você. Não havia um relacionamento potencialmente sabotado por minhas ações. Não posso dizer o mesmo da sua.

Jungkook finalmente sai do balcão. Ele anda e agarra as mãos de Jimin, percebendo rapidamente que, apesar de sua aparência exterior, as mãos do mais velho também estão tremendo. 

— Jimin. Eu sinto muito. Eu realmente sinto. — Ele passa os polegares por cima das mãos de Jimin. — E... quero dizer, parece que sua mãe está seguindo em frente? Seu pai, por outro lado... um idiota.

Jimin solta uma risada enquanto olha o quão carinhosamente Jungkook acaricia suas mãos. 

— Sim, ele é um babaca, não é? — Ele levanta os olhos para os de Jungkook. Ambos estão lutando contra uma tempestade de lágrimas. — Eu nunca vou permitir que ele desrespeite você assim novamente, Kookie. Eu prometo. — Ele leva as mãos juntas à boca e beijou as juntas de Jungkook. — Sinto muito pela verificação.

— Está tudo bem. Eu faria o mesmo por Minji. Entendo.

— Sério? — Jimin pergunta e Jungkook assente. — Se isso faz você se sentir melhor, não é como se eu tivesse recebido alguma informação. O cara que o verificou não achou nada, ele apenas me disse que havia uma chance.

Jungkook ri. 

— Uma chance?

— Você sabe, avançar com você dando lições para Minji, foi um movimento.

Jungkook lambe os lábios. 

— Nós estamos... isso ainda está em movimento?

Jimin solta as mãos, passando os braços em volta do pescoço de Jungkook. 

— Você quer que isso ainda esteja em movimento? — Seus dedos torcem o cabelo da nuca de Jungkook, brincando com ele distraidamente.

Jungkook respira fundo enquanto passa os olhos pelo rosto de Jimin, seus lindos e brilhantes olhos, seu nariz pequeno, bochechas rosadas e lábios carnudos que estão sendo mordidos nervosamente pelo mais velho. 

— Acho que sempre vou querer que isso aconteça. Eu sempre vou te querer.

— Você quis mesmo dizer aquilo? — Jimin sussurra.

— Dizer o que? — Jungkook pergunta enquanto abaixa a cabeça e acaricia o pescoço de Jimin.

— O que você disse para minha mãe. Que você me ama. E ama Minji.

Jungkook congela. 

— Você ouviu isso?

— Você quis mesmo dizer aquilo? — Jimin pergunta novamente.

— Sim. — Jungkook respira contra o ouvido de Jimin. Ele se afasta e move as mãos da cintura de Jimin para o rosto. — Eu te amo, Park Jimin. Muito.

Os olhos de Jimin transborda, lágrimas caem por suas bochechas. 

— Eu também te amo, Jeon Jungkook.

Talvez seja muito cedo. Mas talvez eles estejam certo.
 

🌸
 

CONTINUA ☾ ◌ ○ °•
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Nada melhor do que sexo de reconciliação, não é verdade? Bem veremos isso no próximo capítulo.

Obrigada a todos pelo carinho e pelos incríveis comentários.

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