Natan Caetano

NatanCaetano

Nosso entrevistado de hoje é mais um jovem promissor do mundo literário.

Ele até poderia ser professor em "NORTH BOND" já que é formado em letras, mas pra isso ele teria que ser morador de "TAIGO". Pela idade poderia também ser amigo do "DANIELq", aquele que por obra ou piada do destino se tornou "VINCENT". Quem sabe a vida dele até se cruzasse com uma das pessoas de "CORAÇÕES DE VIDRO"? Não julgue quem tem coração de vidro sem antes conhecer a história. Algumas pessoas passam por tanta coisa que só conseguem pensar, e, "SE EU TIVESSE UM CORAÇÃO", a quem o entregaria?

Em caso de dúvidas é Melhor pensar bem no que fazer, por que a vida pode até dar uma segunda chance com "PRAZER & REMISSÃO", mas será que vale a pena?

Ele não viveu nada disso, poderia, mas não viveu. Ele escreveu belas historias, por que ele é "O MAIOR ESCRITORZÃO QUE VOCE RESPEITA", mas ele também é professor, youtuber e faz várias outras coisas. Convido vocês a acompanhar a entrevista e conhecer um pouco mais sobre Natan Caetano.

Nome

Natan Cristiano Ribeiro Caetano: um decassílabo com rimas alternadas.

Idade

24. 25 mês que vem.

Cidade Natal

São Paulo.

Cidade onde mora

Uberaba, MG.

Defina se em uma frase

Lindo nas horas vagas.

Natan, como começou seu amor pela literatura?

Acho que em 2006 ou 2007, antes de eu ganhar meu primeiro computador. Na época eu não tinha muito pra fazer durante a tarde (além de jogar vídeo game), então eu passava boa parte do meu tempo livre lendo os livros que eu pegava na escola. Depois, em 2007, no nono ano da escola, eu tive uma professora de Português maravilhosa que foi a responsável por meu gosto pela Língua e, também no mesmo ano, descobri a literatura gay nos setores obscuros da internet e decidi que também queria escrever.

Quais autores te inspiram?

Essa pergunta é difícil porque eu sou um PÉSSIMO leitor. Acho que qualquer pessoa leu mais do que eu. Mas, levando em conta os temas que eu gosto de escrever hoje e a forma como eu me expresso, diria que Clarice Lispector, Virginia Woolf e James Joyce são meus pais literários adotivos.

Como chegou ao mundo da literatura virtual?

Em 2007, em uma comunidade do Orkut voltada a isso. Meu primeiro romance, North Bound, foi ~lançado~ nessa mesma comunidade, e lembro que teve até bastantes leituras, considerando que eu não conhecia nenhuma forma de divulgação etc.

O que te inspira a escrever?

As coisas mais insignificantes. Às vezes eu estou dentro do ônibus e vejo alguém fazendo um gesto e aquilo me leva a alguma memória ou a alguma situação imaginária e eu penso "Ah, preciso escrever sobre isso". A ideia de inspiração me é um pouco vaga; eu sempre a considero como algo que me faz ter o desejo de sentar e ir escrever, não como uma força divina que baixa em mim e traz a história pronta pro papel. Se isso acontece com alguém, comigo nunca rolou.

Você escreve romances LGBT. Acredita que esse gênero está ganhando mais espaço na literatura?

Sim e não. Se a gente pensar em números, proporção de romances heteros em relação a romances LGBT sendo publicados e alcançando o grande público, ainda falta um longo caminho pra percorrer; mas se considerarmos a produção literária virtual, seja pelas plataformas gratuitas ou pela Amazon, estamos caminhando bem!

Boa parte dos leitores LGBT são mulheres. Você esperava que o público feminino recebesse tão bem, não só as suas histórias, mas as de outros escritores de romance gay?

Isso é uma coisa que sempre me fascina e uma indagação pra qual ainda não encontrei resposta cem por cento satisfatória: O QUE, nos romances gays, atrai tanto as mulheres?, sejam hetero ou homo. Quando comecei a publicar no Wattpad eu não sabia que tinha tanta mulher lendo romances gays, mas foi uma surpresa agradável descobrir! Acho que é seguro dizer que, senão mais da metade, pouco menos da metade das pessoas que leem o que eu escrevo são mulheres. E fico muito feliz que a recepção seja tão boa, não só pra mim, mas pra todo mundo que escreve LGBT!

Quando Natan não está escrevendo, o que ele gosta de fazer?

Gasto uma quantidade absurda de tempo no YouTube assistindo coisas completamente irrelevantes (gameplays, pessoas construindo casas no The Sims, tutorial de maquiagem, espremeção de espinhas etc.). Também sou músico, então, quando não estou numa fase literária, geralmente estou mexendo com música. Tenho até um canal no YouTube onde posto arranjos de piano pras músicas que eu gosto (apianothatplays é o nome).

Qual é o seu relacionamento com seus seguidores?

Admito que não sou a pessoa mais interativa da internet, mas gosto de ser gentil quando alguém tira o tempo pra me deixar uma mensagem carinhosa. Também costumo responder os comentários mais engraçados ou absurdos; acho um deleite quando alguém fica bravo com um personagem e faz comentários como se o personagem estivesse lendo.

Crítica ou elogio? E por quê?

Depende. Eu sou uma pessoa de poucas palavras, e costumo seguir dois princípios: a) Se não tiver nada agradável pra dizer, não diga nada; e b) Não emita opiniões não solicitadas. Se alguém me pede pra criticar algo honestamente, eu o faço com todo carinho, até porque acho que a crítica é um ato muito solidário. Consumir a obra do outro pra apontar as falhas e ajudá-lo a crescer ou melhorar naquilo que ele se dispôs a fazer me soa muito nobre. Elogios, por sua vez, são ótimos, mas penso que devem ser usados com moderação e honestidade. Se eu digo que algo está excelente, é porque está mesmo excelente. A mim parece hipócrita dizer que algo está ótimo se está apenas razoável.

Satisfeito com a Wattpad?

Zero reclamações!

Recomendaria a plataforma a novos escritores?

Sem pensar duas vezes!

Plágios e PDF's são coisas que infelizmente tem se tornado bem comum no meio literário. O que você acha desse tipo de prática e como você se previne disso?

Nos tempos do Orkut fui plagiado, mais de uma vez! Eu, como 9.9 de cada 10 habitantes do país da Internet, sou pirateador voraz: não costumo comprar nada que eu possa encontrar de graça procurando bem. Talvez minha opinião sobre esse assunto seja pouco ortodoxa porque eu, particularmente, nunca escrevi por dinheiro e provavelmente nunca vou escrever. Meus livros acabados estão lá no Wattpad e lá vão ficar; deixei alguns deles na Amazon pra quem quiser ter no Kindle, mas é isso. Sendo assim, se algum dia eu vir PDFs meus circulando por aí, meu pensamento vai ser "Bem, pelo menos estão lendo minha obra". Agora, sei que tem pessoas que têm isso mais como profissão. Nesse caso eu penso que um livro na Amazon é tão barato... não custa nada pagar. Porque é algo que, ao contrário de um CD, que, quando você compra, a porcentagem que o artista lucra é irrisória, o lucro de um livro de um autor independente é quase integralmente dele; é um investimento em uma pessoa, não em uma corporação... Então, nesses casos, acho que é de bom grado pagar.

@Bismarki – Quando vamos ter a continuação de Prazer e Remissão?

Bismarki, vou fazer aqui — em primeira mão e com exclusividade — a confissão de um segredo grave: existe uma continuação de Prazer e Remissão que comecei a escrever e ela já tem mais de 35 mil palavras. É a continuação da história pela perspectiva do Álvaro. Teoricamente, nessa continuação existe uma conclusão mais contundente pra história do Eugênio e outros eventos, mas o problema... o GRANDE problema é que eu meio que perdi o tesão pela história. Pelo Eugênio, pelo Álvaro, pelo elenco todo. Umas duas vezes eu já sentei pra continuar, mas parece que, quanto mais fundo eu escavo essa história (a continuação), mais insignificante, boba, desnecessária, superficial ela me parece; e eu também não sei exatamente pra onde ela está indo, então... Não sei se teremos uma continuação pra Prazer e Remissão, de fato. Sorry!

@Bismarki – De onde você tirou ou como baseou a história?

É uma longa história. Começou quando eu conversava com um colega a respeito de escrever histórias eróticas com o intuito de vender, simplesmente, porque sex sells. A ideia inicial, que nasceu dessa conversa, era escrever sobre um jovem nerd, sem atrativos e pipipi popopó que um dia, por algum motivo, decide dar a volta por cima e sair comendo e dando pra todo mundo. Mas, grande Escritorzão™ que sou, achei a ideia falha, tola, e comecei a pensar em justificativas. Daí veio o negócio do encontro com a Morte — que também era algo sobre o qual eu sempre quis escrever. Mas aí o protagonista precisaria de um motivo pra ter esse encontro: daí o suicídio; e também precisaria de um motivo pra se suicidar: daí a atração sexual pelo pai, tema que eu resolvi levantar e sustentar mais como desafio pessoal, semelhante a Nabokov em Lolita: se eu conseguisse convencer o leitor de que esse sentimento incestuoso não era assim tão grave, minha missão estaria cumprida. Em relação ao restante das coisas que acontecem na história, foi tudo vindo aleatoriamente na minha cabeça pra amarrar as pontas soltas.

@BrunoJovovic - Dizem que os personagens têm muito do autor. Qual dos seus personagens tem mais de você? Por que?

Bruno Jovovinho! Pergunta difícil. Quase todos os personagens que não são vilões ou propositalmente filhos da p*ta têm um pouco de mim nos meus livros — uma versão minha no momento em que eu estou escrevendo as histórias. Alguns deles são versões idealizadas da pessoa que eu gostaria de ser se eu não fosse eu mesmo. Por exemplo, se eu fosse um homem hetero, eu adoraria ser o Cláudio de Prazer e Remissão. Se eu fosse uma pessoa menos recatada [sic], eu seria o Eugênio. Se eu fosse uma mulher, eu seria cem por cento Evelyn de Se Eu tivesse um Coração... E por aí vai.

@BrunoJovovic - No início, que tipo de escritor/livro te influenciou? e agora?

No início início início da minha "carreira", quando eu era uma jovem libélula inexperiente, Stella Carr, uma autora de livros infanto-juvenis, foi minha principal influência. Hoje em dia, os três que citei lá em cima: Clarice, Virginia e JJ.

@marcelo_fonseca – Como funciona seu processo criativo? De onde costumam vir suas ideias para romances e histórias?

Oi, Marcelindo! Minhas ideias pra histórias vêm de coisas bobas, como eu disse lá em cima. Meu primeiro romance, por exemplo, eu vi um filme sobre um homofóbico que se revelava gay e apaixonado e puft! Decidi que precisava escrever sobre isso. Vincent eu decidi escrever depois de um ~passeio de carro~ por um ponto de prostituição masculina em São Paulo. São sempre fragmentos de ideias que vêm do que eu vejo ou ouço e sempre penso Preciso Escrever Sobre Isso. Agora, sobre o processo em termos práticos, eu faço tudo pelo contrário. Primeiríssima coisa que eu decido: nome do livro; segundíssima: a capa; terceiríssima: o final da história. Tendo essas três coisas em mão/mente, começo a selecionar eventos importantes e depois vou amarrando uma coisa na outra de forma coesa até chegar à história completa.

@marcelo_fonseca – Em que momento da vida decidiu ser escritor?

Depois de duas obras que me marcaram profundamente (na época): Brokeback Mountain e O Terceiro Travesseiro. Fiquei duas semanas de cama depois de Brokeback Mountain. Pouco tempo depois, li O Terceiro Travesseiro e foi a soma desses dois socos no estômago que me fez pensar "Eu também quero escrever".

@marcelo_fonseca – Quais características você acredita que uma pessoa deve ter para ser boa na escrita?

De vez em quando recebo uns olhares tortos por dizer isto, mas é algo quanto ao qual permaneço irredutível: escritor tem que saber escrever. Não adianta. Eu sei que ninguém nasce com papel e caneta na mão, mas eu vejo muita leniência em relação ao amadorismo que encontramos nas plataformas gratuitas. Ninguém perdoa advogado que não sabe a lei, ninguém perdoa engenheiro que não sabe cálculo, ninguém perdoa médico que não sabe anatomia, mas o que tem de gente que passa pano pra "escritor" que não sabe noções BÁSICAS de ortografia, sintaxe, concordância, regência, organização textual, construção de diálogos... não tá escrito — literalmente. Escritor bom tem que saber isso tudo e ainda mais: tem que ler não só por entretenimento, mas pra aprender, pra se aprimorar; pegar autores de calibre, ir nos clássicos mesmo!, e escavar, esmiuçar, entender a forma como essas pessoas contavam uma história! Conhecer a Língua e ler pra aprender são minhas duas maiores recomendações.

@crikabn - Em Prazer e Remissão você trata de fetiches bem peculiares de Eugênio, de onde tirou tamanha inspiração kk?

Cris, minha mente é podre. A coisa da atração sexual pelo pai às vezes é um pouco mal compreendida, mas eu não culpo quem julga nosso jovem herói Gegê. Mas, pr'além disso, Prazer e Remissão é uma história sobre evolução pessoal, quebra de barreiras, superação de obstáculos, e o Eugênio consegue muito disso por meio... do sexo, e esses "fetiches peculiares" representam bem isso, como se fossem marcos miliários na jornada dele de volta à vida, eu diria.

@crikabn – Em Prazer e Remissão, tem cenas hot maravilhosas e inspiradoras, você acredita que o Brasileiro tem a alma hot ou o povo tá nessa vibe puritanismo ainda? Ahhh o Hot tá te perdendo kkk.

O brasileiro de modo geral eu não sei, mas a internet, pelo menos, adora uma sacanagem literária, haha.

@crikabn- Claro que não ia deixar de falar no meu xodó, "Se eu tivesse um coração", é um dos livros mais lindos e detalhados que já li, essa construção dos personagens foi ótima, o que me leva a crer que a técnica influencia bastante numa escrita, quais conselhos você daria a um escritor iniciante e o que mais lhe incomoda ao ler livros destes no Wattpad?

Obrigado! As recomendações que eu daria são as duas ali de cima: ler gente boa e dominar a Língua. Como pessoa razoável e extremamente racional que sou, gosto de ler histórias o mais verossímeis possível, então sempre me incomoda quando vejo coisas que estão longe da realidade. A lista é longa, mas cito alguns exemplos: homens sempre altos, loiros, olhos claros, corpos trincados; ricos, bad boys, 35 cm de piroca, carro importado, que têm uma namorada inconveniente chata e maquiavélica; protagonistas intragáveis, que têm famílias igualmente intragáveis... Tudo isso me irrita.

@crikabn – Em "Se eu tivesse um coração", você trabalhou duas questões que me chamaram atenção: o transplante de órgãos e a questão da dependência familiar, o que você pensa sobre escritor ser formador de opinião?

Nunca escrevi nada tendo em mente que alguém poderia ler e formar/mudar alguma opinião a respeito de alguma coisa. Eu, nas minhas histórias, tenho zero compromisso com qualquer tipo de militância e acho esse diálogo sobre representatividade na literatura particularmente tedioso e improdutivo: tenho certeza de que colocar homens gays de todos os tipos nas minhas histórias jamais evitou um ato homofóbico sequer. Acho que o que muda a mente das pessoas é a sensibilização, e simplesmente acrescentar certo grupo demográfico em uma narrativa não sensibiliza ninguém. Assim sendo, procuro sempre retratar situações delicadas, em qualquer área da vida, da forma mais humana, digna e responsável possível. (Respondi a pergunta?)

@crikabn - Já pensou em entrar para área cinematográfica?

Hahaha! Não, nunca.

Você acompanha o trabalho de algum escritor da wattpad?

Só dos amigos que fiz por lá. Não sou leitor muito ávido no Wattpad.

Algum livro na wattpad já te chamou atenção, ao ponto de você querer falar com o autor, recomendar a todos?

Ermm... Acho que não.

No seu perfil está "escrevo por amor e por querer ler o que ninguém ainda escreveu". O que você ainda não leu, que tem vontade de passar ao seu público?

Vixe, uma porção de coisas, inclusive não relacionadas ao universo LGBT. Mas o que sempre me move e me faz querer escrever mais e melhorar enquanto autor são as relações humanas, especialmente as relações intermasculinas. Quero sempre escrever algo que deixe as pessoas uma semana pensando, com aquele aperto no peito. O último livro que fez isso por mim foi Me Chame Pelo Seu Nome (o livro mesmo, não o filme), que me arrancou da cadeira e me jogou no chão e me pisoteou. Esse livro, aliás, é exatamente o livro que eu queria escrever! (ainda não consegui)

Você também é um "youtuber". Sobre o que você fala em seu canal?

YouTuber aposentado, eu diria. Gravei uns três ou quatro vídeos sobre literatura gay, mas faz um bocado que eu não upo nada por um motivo bem simples: eu não tenho assunto; não tenho nada pra gravar. Preciso atualizar isso na minha biografia, aliás. YouTuber aposentado.

Você tem livros na wattpad e na amazon, posta em mais alguma plataforma digital?

Tem uns textos bobos soltos no meu blog, natancaetano.blogspot.com Mas não, só no Wattpad e na Amazon mesmo.

Livro físico. Se você ainda não tem, seria um sonho ou pretende ficar só no mundo virtual?

Sonhar todo mundo sonha né, mas não é uma pretensão, não. Acho um pouco ingênua a ideia de conseguir ser um grande escritor renomado no Brasil de hoje tendo surgido do nada, como eu.

"Se eu tivesse um coração" é um de seus livros e me foi muito recomendado por uma amiga (@ PatriciaAlixandre). Quando comecei a ler o que me chamou atenção é que você descreve bem os personagens, e eu amei isso. Mas o que eu quero saber é se cabe mais alguma coisa nessa história, se vamos ter uma continuação ou encerra ali mesmo?

Se Eu Tivesse um Coração é literalmente o livro da minha vida e o único que eu ainda revisito de quando em quando. Acabar esse livro foi como chegar ao topo do Everest, e esse é o tipo de coisa que só se faz uma vez na vida. Então — lamento informar — a história está concluidíssima, sem chance de continuação.

A cidade fictícia de Taigo faz alguma ligação entre suas histórias ou é mera coincidência? E de onde surgiu esse nome pra cidade?

É a cidade imaginária onde se passam basicamente todas as minhas histórias, e pretendo que isso continue assim. Não necessariamente os personagens se conhecem, que nem aquelas pessoas que fazem teorias sobre a Disney/Pixar, que as histórias se conectam etc. Não tem nada conectado, não, é só a mesma cidade. A história do nome é ridícula. Quando comecei a escrever, eu jogava no PC um jogo chamado SimCity 2000, que é um simulador de cidade. E existia uma opção de ver o progresso das cidades vizinhas, pra saber como a sua estava em relação a elas. Uma dessas cidades vizinhas se chamava... adivinha? Taigo. Eu fiquei com o nome na cabeça e, quando fui inventar a cidade imaginária pros meus livros, foi a primeira que veio e ficou.

Já fez algum personagem inspirado em amigos ou alguém especial?

Liam, Noah e Evelyn de SETuC foram amplamente baseados em pessoas da vida real — eu incluso. Francisco de Prazer e Remissão também, é praticamente a cópia do pai de um amigo meu.

Natan eu recebi a seguinte "pergunta" . Me pediram pra te perguntar se você adivinha quem é o leitor, ele disse que te chama de "PAM"... Fiquei curiosa gente (quase nem sou hhahah)

HAHAHAHAHAHA SEI EXATAMENTE QUEM É! É o Tony Caravagio, que me acompanha desde os tempos do Orkut, quando eu era bibinha mirim, mas não sei a @ dele aqui. Beijo, PAM!

Vamos ao ping pong? Topa?

Let's!

UM LUGAR?

Minha cama.

UM MOMENTO?

Dormindo.

FAMÍLIA?

Superestimada.

AMIGOS SÃO?

TOP.

LEITORES SÃO?

Uns amores

VISUALIZAÇÕES SÃO?

Boas pra autoestima.

SUCESSO É?

Uma consequência — ilusória, na maioria das vezes.

UMA COR?

Rosa chá.

UMA MÚSICA?

ionnalee - FOLD

UMA SÉRIE?

Não assisto nenhuma. Vou dizer Queer as Folk, que foi a única que assisti inteira.

QUAL SEU PRATO FAVORITO?

Coxinha. Mas ultimamente ando muito interessado em rúcula com alface, por causa da dieta.

QUAL SUA SOBREMESA FAVORITA?

Bolo de aniversário.

INVERNO OU VERÃO?

Mil invernos.

CAPITAL OU INTERIOR?

Interiorrrr.

FÉRIAS NA PRAIA OU CAMPO?

No campo. Não ligo pra praia.

QUEM VOCÊ LEVARIA?

Minha cachorra e minha gata.

GÊNERO DE FILME FAVORITO?

Dramas gays.

QUAL A PESSOA INESQUECÍVEL DE SUA INFÂNCIA?

A Xuxa... eu acho.

SUPER-HERÓI FAVORITO?

Sou péssimo. Não tenho.

MAIOR DEFEITO?

Não ter defeitos BRINKS. Fazer as coisas no último minuto. Procrastinar além do limite imaginável pra um ser humano.

MAIOR QUALIDADE?

Sensatez.

SONHO AINDA NÃO REALIZADO?

Encontrar os migos virtuais. Conhecer alguns lugares.

SONHO JÁ REALIZADO?

Encontrar Fabio Linderoff pessoalmente!

A WATTPAD PARA VOCÊ É...

Uma vitrine onde o produto sou eu.

SER ESCRITOR(A) PARA VOCÊ É...

Uma dádiva.

Deixa uma mensagem para seus leitores.

OBRIGADO a todos os meus seguimores que mandaram perguntas, ou não, ou que estão aqui lendo esta entrevista! Obrigado pelas palavras de incentivo, pelos comentários engraçados, pelas lágrimas (de vocês, não minhas), obrigado a vocês que com sua audiência são sinal de prestígio para o meu Wattpad, como diria um amigo. Recebam todos meu abraço virtual neste momento.

Natan, muito obrigada por aceitar participar de nossa doce loucura. Foi um imenso prazer poder conversar e conhecer um pouco mais sobre você.

O prazer foi todo meu! Obrigado pelo convite! :D

Entrevista realizada por Carioca_Santos

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