Entrevista com Thiago Rodrigues
Hoje eu tenho o prazer de entrevistar mais um autor de literatura LGBT. Com 6 obras na Wattpad e mais de 605 seguidores até o momento, Thiago foi indicado pela @Crikabn e aceitou gentilmente participar de nosso projeto.
O escritor, que se descreve na plataforma como "Leitor compulsivo e me aventurando com a escrita", falará agora um pouco sobre si e sua carreira.
E eu como leitora, só posso agradecer por isso! Vamos logo conhecê-lo um pouco mais, que eu tô morta de curiosidade!!!
Nome:
Thiago Rodrigues
Idade:
27 anos
Cidade natal:
Crateús
Cidade onde mora:
Fortaleza
Apelido:
"Thi"
Como e quando começou a sua vontade de escrever?
Primeiro deixa eu agradecer a você por me chamar para participar desse projeto que achei maravilhoso e agradecer também à Crika que é uma fofa.
Acho que a vontade de escrever nasceu da minha paixão por livros. Eu sempre li muito desde criança, claro que quando criança eu lia gibis da Turma da Mônica e coisas assim, mas quando li Machado de Assis pela primeira vez fiquei completamente impressionado pela literatura e pelo seu poder e depois dele nunca mais parei.
Como você conheceu a Wattpad e o que te levou a publicar aqui?
Antes eu publicava na CDC (Casa dos Contos Eróticos), por um tempo li muitas coisas lá e decidi arriscar a postar uma história, devo dizer que poucas pessoas liam, mas aí eu já estava viciado em escrever.
Ainda lá eu comecei a acompanhar um autor que falava muito do Wattpad e aí baixei o app e li muitas histórias aqui, depois minha amiga @Nara__M (que você tem que entrevistar também) disse que eu trouxesse as minhas histórias para cá e acabei me animando. Foi isso (risos).
Mas ela também está na minha lista Thi (olha a intimidade), ela só não sabe ainda (risos).
Você tem alguma obra sua publicada em outra plataforma? Na Amazon por exemplo? Se não, tem vontade de publicar?
Por enquanto as minhas histórias estão apenas no Wattpad e na CDC, mas pretendo sim publicar na Amazon. Estou começando a me organizar para fazer isso.
Dentre seus livros publicados, tem algum que seja seu preferido? Se sim, qual?
É difícil responder isso, mas tenho dois. O "Sob a Pele", que eu tive a ideia de falar sobre violência contra os LGBTs depois daquele atentado em Orlando, eu gosto da história acho que ficou redondinha e amo "A tal da Friendzone", porque além de amar os personagens, também adoro o fato de que foi essa história que me trouxe vários amigos.
(Menino, "Friendzone" me deixou nervosa. Mas isso você já percebou, né?).
Tem algum personagem preferido?
Amo a Dalilah de "A tal da Friendzone", amo mesmo. Amo o Jaiminho de "O Nosso Amor a Gente Inventa", mas Dalilah é a minha diva! Jaiminho e Dalilah que amor! (risos).
Você se inspirou em alguém pra escrever seus personagens?
Em várias pessoas, os protagonistas têm muito de mim. Caio de "O Nosso Amor a Gente Inventa" foi inspirado numa pessoa muito importante do meu passado, a Voinha da mesma história foi inspirada na minha avó. O Xande também me inspirei numa história real de um cara da minha cidade e a Dalilah nasceu a partir de uma garota que conheci pouco antes de me formar. Tem muita gente em quem eu me inspiro para escrever.
Já que você tocou nesse assunto, o que te inspira a escrever?
Isso varia muito, as histórias nascem dos mais variados lugares, podem vir de um pedaço de um filme ou série que me deixou pensando, pode ser algo numa música, enfim a inspiração vem de vários lugares.
Uma vez que eu penso na história começo a pensar nos personagens e na personalidade deles e aí é só começar a escrever.
Você tem planos de escrever um livro físico?
Tenho planos sim, mas não quero colocar datas ou coisas assim, pois sei o quanto é difícil conseguir. Mas gostaria também de transformar essas histórias que já escrevi em livros.
Já pensou em desistir de escrever? Se sim, por quê?
Mais ou menos, eu adoro escrever é catártico pra mim, mas sempre que meu tempo fica mais apertado a escrita acaba sofrendo um pouco com isso. Acho que mesmo que eu parasse por um tempo acabaria voltando, então não me vejo desistindo de escrever, mas talvez tirando mais tempo para desenvolver melhor as histórias.
Agora vamos as perguntas de seus seguidores!!!
Ahhh, vamos sim!! (risos).
Quando você começou a escrever e de onde tira a inspiração para suas histórias? (Por @PatyFer).
Oi, Paty! Olha como eu disse lá em cima pode ser qualquer coisa. Essa história que estou escrevendo atualmente nasceu de um verso de uma música do Chico Buarque.
O "Entre o Céu e a Terra" nasceu de uma reportagem que eu vi sobre um centro de reabilitação para pessoas homofóbicas que propunha, entre outras coisas, que eles tivessem mais contato com as pessoas com quem eles agrediram. Enfim, pode ser qualquer coisa mesmo (risos)!. Beijos sua linda! <3
Thiago, se tivesse que te comparar a algum escritor, com certeza seria o John Green ("A Culpa é das Estrelas"), então vamos lá! Como você pôde separar Jaiminho e Xande de "O Nosso Amor a Gente Inventa" daquela forma, quebrando o coração dos seus leitores? (Por @PatyFer).
(Risos), obrigado pela comparação! Essa foi a primeira história que eu escrevi e ela nasceu de uma necessidade de revisitar uma história pessoal, ressignificar algo.
Como eu já disse o Xande foi inspirado numa pessoa real, assim como o Caio, então eu meio que segui o roteiro da vida real. Mas a história do Xande ainda vai ser contada direitinho, já tenho um pouco dela escrita, o problema é que acabo me empolgando com as outras que vão surgindo e aí ficou para depois, mas vai sair! (Risos).
Seus mocinhos são sempre decididos, são inspirados em alguém em especial? (Por @Crikabn).
São sim, não é propaganda pessoal, mas são inspirados em mim mesmo. A maioria das opiniões deles são as minhas, mas pretendo ainda escrever sobre um protagonista mais confuso (Eu sei, tem o Lúcio), mais problemático e com essas características menos atraentes.
Você tem planos de escrever livros héteros? (Por @Crikabn).
Já pensei nisso, por um tempo pensei em falar sobre a filha do Lúcio e do Nuno, mas não tenho nada escrito ainda. Não sei se fluiria bem, mas não descarto a possibilidade.
O que acha dos autores LGBTs que decidem diversificar suas obras, passeando pelo universo heterossexual? (Por @caiocavellari).
Eu admiro demais essas pessoas, gosto muito do universo hétero, mas acho que escrever histórias com enredos homoeróticos tem uma grande importância sócio-política, e por isso é que eu procuro sempre problematizar em algum ponto.
Você acha que através de seus livros, como por exemplo o "Sob a Pele", você consegue apaziguar questões sociais como homofobia, ódio, loucura que cercam os LGBTs? (Por @Crikabn).
Apaziguar não, mas se consegue fazer alguém pensar sobre isso. Não sou ingênuo de achar que os livros numa plataforma como o Wattpad vão atingir as pessoas que precisam ser atingidas com essas histórias, mas considero que é um passo. Quanto mais a gente se fortifica, como comunidade e grupo social (e não só como minoria) mais pessoas nós poderemos tocar, mais ainda a gente consegue se aproximar das pessoas. Então eu acho que é um degrau, a discussão tá montada e aí só falta gente disposta a interpretar o que tá ali.
O que você diria a seus leitores sobre os livros passados? Por favor, peça perdão ao Xande (risos). (Por @Crikab).
(Risos), gente desculpa pelo Xande, mas é uma história real de um menino que sofreu muito e que talvez não tenha escolhido o melhor caminho para sair desse sofrimento. Também me desculpo pelo enredo de "Entre o Céu e a Terra", sem dúvida não desenvolvi tudo o que gostaria lá. E, por fim, desculpem por lhes fazer sofrer com a indecisão do Lúcio (apesar que eu adoro, me divirto muito quando eu vejo o quanto as pessoas se implicam com a história).
Na plataforma ultimamente está tendo uma enxurrada de livros que abordam incesto em primeiro grau. Você abordaria esse tema? Você acredita ser um tema "comercial"? (Por @Crikabn).
Quanto a ser comercial acho que não, a gente ainda vive numa sociedade muito provinciana. Eu mesmo não leio, pois tenho um bloqueio com o tema. Tipo pais, irmãos, mães... Não dá pra mim, vou até o primo! (risos).
Qual de seus livros que prende a sua própria atenção para lê-lo? (Por @Paulacristina20).
Oi, amorzinho. Na verdade eu acabo sempre relendo meus livros, outro dia mesmo reli o "Sob a Pele". Mas se tem um que tenho um carinho especial por ter me acalmado é a Fanfiction do Betão, nesse sentido sempre que eu lembro daquele final da primeira história a fanfic me salva da depressão.
Aiii eu vou me enfiar aqui nas perguntas dos seus segudores porque ja estou me classificando como uma. Afinal, você já viu que sou um pouco ansiosa (risos), mas só um pouco.
Você disse que fez uma fanfiction "Adestrando Betão". O que te levou a escrever essa fanfic? (Por euzinha, @Carioca_Santos, a negra mais jovem que existe nesse livro).
Olha, a Fanfic foi uma das primeiras histórias que eu escrevi. Li o "Adestrando Betão" na CDC e fiquei encantado, maravilhado mesmo com a história forte e pungente que o Matheus criou, mas como todos os outros leitores eu estava esperando que, mesmo com todas as dificuldades, eles ficassem juntos no final. Sei que o autor queria fazer um final chocante, sei também que um final como aquele gruda na memória de quem lê, mas em mim teve um efeito horrível, passei duas noites sem dormir direito (sim, porque naquela época ainda acreditava que a história era real, hoje acho que pode ter elementos de realidade e outros de ficção, enfim essa é outra discussão), chorei pra caramba por causa daquele final e fiquei tão indignado que comecei a rabiscar, num caderno mesmo, uma continuação.
Tentei contato com o escritor e nunca obtive resposta então acabei me dando o direito de criar um final.
A fanfic serviu pra isso, pra eu imaginar um final feliz para os personagens, para não me arrepiar só de lembrar da última cena narrada.
E no fim foi isso o que mais li nos comentários, que a fic foi um bálsamo, um alento para todos que leram a história original, nesse sentido fico mega feliz de ter escrito.
Acho que é isso, eu quis me acalmar e acabei acalmando as pessoas também, é um dos trabalhos que eu mais gosto até hoje.
Se você tivesse que me indicar um livro de um escritor seu favorito, qual livro você me indicaria? (Por @Paulacristina20).
Tem dois, mas valem muuuuito a pena. O primeiro é "Cem Anos de Solidão", é uma história maravilhosa e o "Do Amor e Outros Demônios", os dois do Gabriel García Márquez.
São dois livros fortes dos que te deixam com ressaca literária logo após o término, mas eu poderia indicar outros milhares que me deixaram louco, vou fazer algumas menções honrosas: "Água Viva" – Clarice Lispector, "A Casa dos Espíritos" – Isabel Allende, "Ensaio sobre a Cegueira" – José Saramago. Todos esses livros me deixaram absolutamente tomado, passei dias me recuperando da leitura deles.
Agora que pensei que você estar querendo indicação também dos autores do Wattpad... Bom, eu indicaria todos os livros da @Nara__M e do @NarcisoPetran assim como o Instigante do @leitorbrasil e as outras obras dele.
São os que mais leio. Ah sim, leia também "Gods and Titans" do @BrunoJovovich, vai ser lindoooooo!!!
Que lugar mais excitante você se inspirou para escrever uma história? (Por @Paulacristuna20).
Acho que essa pergunta é sobre as "hots" (risos). Olha, para falar a verdade eu morro de vergonha de escrever as cenas mais picantes, mas acabo me inspirando em filmes, em outros livros e em experiências sexuais próprias. Já estou vermelho só respondendo essa pergunta!!!
Qual o sentido pra você de publicar literatura voltada ao público LGBT numa plataforma aberta como a Wattpad que, além do erotismo, oferece para o público diversidades de gêneros inserindo seus personagens principais pessoas do meio LGBT? (Por @Nara_M).
Amooooor, (risos). Olha, eu acho que é importante que se escreva sobre o meio, a gente fortalece a representatividade, desmistifica o olhar fetichista e consegue mostrar um pouco da vivência do preconceito, das coisas que nós enfrentamos diariamente por sermos considerados diferentes, por exemplo, ser agredido por andar de mãos dadas com um namorado é de uma violência atroz, então a gente tem mesmo que se unir e tentar dar mais visibilidade para todos nós, independente de ser gay, lésbica, trans, travesti, intersex, queer, enfim toda e qualquer pessoa deve ter direito a ser respeitado.
Eu sempre achei que não estava procurando ou querendo aplausos de ninguém, quero ser respeitado.
Qual é a expectativa referente ao seu trabalho? (Por @YaguinhoF).
Oi, moço. Ah, a expectativa é que ele alcance o maior número de pessoas e que de alguma forma ajude alguém a se sentir melhor, a melhorar como ser humano, a mudar uma opinião, a repensar um assunto, desconstruir um preconceito.
É isso que eu quero, qualquer retorno monetário que isso possa me trazer é menor, nem sei se um dia vou ganhar algo escrevendo, sei que ganho muito carinho dos meus leitores e isso me deixa muito contente!
Você tem mais algum trabalho pra divulgar? É por que você não procura comercializá-los? (Por @YaguinhoF).
Pois é, estou me organizando para começar a comercializar as histórias, antes eu considerava que era algo que poderia ficar nessa plataforma, hoje em dia penso diferente... Vamos ver o que o futuro me reserva. Quanto a outros trabalhos, não somente os que estão publicados, mas têm várias ideias que pretendo desenvolver ainda.
Queria saber de que forma você insere os conhecimentos de psicologia que você tem em suas histórias, e isso acontece de maneira premeditada ou inconsciente? (Por @Lolaharik),
Falar em inconsciente com um psicanalista... Me arrancou um sorriso! (risos).
Acontece naturalmente, eu quase nunca premedito usar esses conhecimentos, tirando o assassino de "Sob a Pele", que eu realmente quis trazer a figura de um cara que matava por doença e acreditava que aquilo era o correto, que estava fazendo um bem para a sociedade no geral. Mas em outras histórias acaba aparecendo sem que eu perceba, do nada estou colocando um comportamento inconsciente em um personagem. Mas procuro não deixar nada inacessível a todo mundo que lê, só que todas as ações, pensamentos e até sonhos dos meus personagens tem um fundo de psicologia neles.
Thiago, você é escritor de literatura LGBT e nós sabemos que não é fácil fazer com que livros com temáticas homossexuais sejam reconhecidos pelo grande público. O que você acha que falta para nós vencermos esse preconceito? (Por @caiocavellari).
Acho que tem dois lados aí, primeiro a grande maioria (assim como eu) publica primeiro em uma plataforma digamos "marginal", como a CDC, então não sei como o mercado editorial recebe essas obras.
E o outro lado é que acho que acaba que uma parcela pequena do grande grupo de pessoas que compram não têm acesso a essas obras, então acho mesmo que deveríamos nos unir e dar um jeito de aumentar essa visibilidade. Acho que é isso.
A propósito, por falar em preconceito, você já teve que lidar com essa maldição em algum de seus livros? Já teve o desprazer de encontrar haters que fazem de tudo para arruinar o nosso trabalho? (Por @caiocavellari).
Na verdade eu sempre dei sorte com os meus leitores, às vezes eu me pego um pouco impressionado com algumas opiniões de uns leitores, coisas do tipo: "Mata mesmo", "Fulano merece morrer por ser preconceituoso", e eu fico muito alarmado, pois na vontade de nos protegermos contra o preconceito acabamos montando um tipo de devolutiva onde o que é diferente de nós é ruim... Acho isso bastante nocivo para todos nós, pois nos afasta das pessoas e afastados nós não conseguimos mudar ninguém!
Mas não, nunca rolou nenhuma demonstração gratuita de ódio às minhas histórias ou a mim diretamente. Mas na vida pessoal... Bom, é outra história (risos),
Mudando um pouco de assunto, você acha que falta união entre nós, os escritores de literatura LGBT? (Por @caiocavellari).
Acho que falta união na comunidade como um todo, o que mais se vê é o malhado heteronormativo que não tem amizade ou tesão pelo afeminado (e nem procura ver o porque disso, tem poucos livros com protagonistas afeminados, negros ou gordos. Não digo que não existam, mas que é difícil de encontrar por aqui, isso é), o gay que não se dá bem com ursos, a lésbica que não se dá bem com os "fashionistas" e por aí vai. Acho que nós como homossexuais que sabemos bem o que é preconceito deveríamos de uma vez por todas acabar com esse sistema de "castas". E isso, obviamente, que se traduz também no meio literário, sei de um grupo de WhatsApp de um livro LGBT famosíssimo daqui do Wattpad onde não se pode sequer fazer indicações de outros livros ou autores, então acho que falta sim união, mas ao mesmo tempo me pego pensando que existem pessoas difíceis em todos os grupos sejam quais forem, então a gente só precisa peneirar, ou ver se tem como ajudar essas pessoas mais difíceis a melhorar.
Você acha que, obrigatoriamente, livros com temáticas homoafetivas devem conter erotismo? Se sim, por quê? (Por @caiocavellari).
Acho que não, dá para fazer um negócio legal sem que haja erotismo envolvido, mas acho que o público que lê gosta bastante dessa parte. Então pode ser que isso desagrade uma grande parcela do público leitor.
Thiago eu queria te pedir pra escolher um de seus livros e nos falar um pouco sobre ele.
Ah, vou falar sobre o meu novo livro que é o "Futuros Amantes", é uma história que se passa nos dias atuais e que narra a vida de um adolescente que perde a perna num acidente, fala sobre descobertas, sobre relações amorosas, bullying, violência doméstica também. É bem dramático na verdade, mas estou gostando da forma como os capítulos estão sendo montados por mim e da forma que estou escrevendo agora. Enfim, fica o convite para que todos leiam e eu espero que gostem bastante.
Topa um pingue-pongue? Eu faço a pergunta e você responde com uma palavra ou uma frase curta, beleza?
Topo!
Uma pessoa?
Minha mãe!
Um lugar?
Meu quarto!
Um momento?
Minha formatura.
Uma palavra?
Amor.
Deus é?
Uma ideia maravilhosa.
Família é?
Tudo.
Amigos são?
Irmãos que a gente escolhe.
Leitores são?
Uns lindos, queridos demais.
Visualizações são?
Números.
Sucesso é?
Ser feliz com o que escolheu fazer.
Um sonho?
Ter filhos.
Uma qualidade?
Empatia.
E um defeito?
Preguiça.
Um medo?
Me afastar da minha essência.
Um desafio?
Me manter fiel à minha essência.
Uma meta?
Fazer sempre o bem.
Uma música?
Eita... Só uma? Folhetim, cantado pela Gal Costa e não me perguntem o porquê (risos).
Um filme?
Aqui não dá pra ser só um, desculpa. Volver do Almodóvar e O silêncio dos Inocentes.
Um livro físico?
Água Viva da Clarice Lispector.
Um livro da Wattpad?
Aiiii, que difícil escolher um só! "O Que a Vida Me Ensinou" da Nara__M, apesar de ela ainda não ter terminado. (Vamos fazer pressão, piquete, revolução, depredação e rebelião até que ela termine!!!)
Um autor de livros físicos?
Clarice Lispector e Gabriel García Márquez, mais um ponto que não posso escolher só um autor.
Um Wattpader?
Nara__M, amo as histórias dela, amo demais!!
O Prêmio Wattys é?
Reconhecimento.
Ser escritor é?
Um prazer enorme.
Para finalizarmos com chave de ouro, deixe uma mensagem aos seus leitores que amam o seu trabalho!
Ah, eu só posso agradecer a cada um de vocês que leem as histórias que eu faço, me desculpar pelas vezes que demoro ou os maltrato levando os personagens por lados que não imaginavam. Mas é isso, acho que a palavra obrigado não chega, mas por falta de uma melhor é isso. Adoro ler os comentários (sei que ando respondendo quase nada, mas eu volto) e todas as mensagens privadas que vocês me mandam. Beijos e tudo de melhor para cada um de vocês!!
Thiago, muitíssimo obrigada por sua entrevista. Conhecê-lo melhor foi realmente maravilhoso e nós desejamos que você tenha cada vez mais sucesso na sua carreira. Felicidades sempre!!!
Obrigado linda, eu que agradeço e parabéns pela proposta, adorei ter essa conversa com vocês! <3
Quer conhecer um pouco mais sobre o trabalho do Thi? Então siga-o aqui na Wattpad! @gordinholeitor, você não irá se arrepender.
Você tem indicações para entrevistas? Por favor, deixe nos comentários. Obrigada!
Entrevista realizada por @Carioca_Santos
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