help • 6
[A - JU - DA
substantivo feminino
1.
ação de auxiliar, de socorrer; assistência.
2.
favor que se presta a alguém; obséquio.]
- O primeiro da lista era Victor, já o investigamos, ele nem ao menos é de Londes, fica no litoral. Ele trabalha com drogas, contrabando e tem alguns imigrantes ilegais. Ele tem 26 anos e é o comandante de uma parte da gangue. A RH1 atua em duas partes de Londres, 50% de todo contrabando do UK é deles. Não são muito ricos mas não são os mais pobres.
Plena segunda-feira e Louis convoca uma reunião geral. Antes de falar nisso vamos voltar há uma coisa importante, onde Louis vai quando sai...
Segundo o rastreador, Louis foi para um escritório de Advocacia primeiro. Depois para uma residência privada em um condomínio luxuoso no sul de Londres. Parou em um posto de conveniência e então voltou para nossa casa, no nosso condomínio no norte de Londres.
Quando eu cheguei domingo de manhã, todos já estavam dormindo. Eu me deitei e só acordei a noite para comer e voltar a dormir. Por incrível que pareça houve uma certa troca de mensagens ente mim e Zayn.
[Zayn] : Espero que tenha chegado bem em casa, eu estou exausto
[Gigi] : Eu cheguei e dormi, talvez até de mais.
[Zayn] : Muito trabalho amanhã?
[Gigi] : Provavelmente, mas sempre haverá um espaço para você :)
[Zayn] : Digo o mesmo, você pode escolher o próximo lugar :)
[Gigi] : Gostei do último, só senti falta da música. Que tal Ooze? Fica no meio da estrada mas tem as melhores bebidas, até mesmo melhor do que a do gueto
[Zayn] : Eu adorei a ideia na verdade, só fui uma vez lá e mesmo assim é um dos meus lugares favoritos, tirando o gueto
[Gigi] : Você tem uma lista?
[Zayn] : De lugares favoritos? Sim. Você não tem?
[Gigi] : Tenho uma lista de coisas pra fazer antes de morrer, mas posso montar uma de lugares favoritos
[Zayn] : Talvez eu também faça uma de coisas para fazer antes de morrer
[Zayn] : Qual o primeiro item?
[Gigi] : Dar comida para tubarões.
[Zayn] : Seria uma pena se eu tivesse medo de água...
[Gigi] : Eu não acredito... Que bonitinho
[Zayn] : Não é bonitinho não, é horrível. Do que você tem medo?
Eu não sabia como responder ele, então apenas continuei a conversa como se ele nunca tivesse feito essa pergunta. Enquanto eu tinha esse pequeno devaneio, Abel dizia tudo sobre a vida de Victor, eu não me importo muito com esses detalhes, eu só queria saber o plano pra chegar lá e apontar a arma na cara desse desgraçado até ele falar de tudo que sabe.
Matt está do meu lado, tão aéreo quanto eu, brincando com a sua pulseira.
- Ok, eu Camila e Josh vamos lá na quarta-feira. Equipe B vai fazer os outros serviços essa semana. Já estão dispensados - Louis diz com tranquilidade.
- O QUE? E EU E O MATT? - Grito sem nem mesmo perceber, Louis olha para nós e os outros continuam saindo da sala.
- Vocês vão fazer outra coisa... Feche a porta quando sair Josh. - Ele diz e então Josh se toca a sai da sala. - Niall está com problemas no Brooklyn.
- E o que a gente aqui de Londres pode fazer por ele em New York? - Matt pergunta tranquilamente, eu já me sinto enjoada com que provavelmente vem dai.
- Vocês vão para New York amanhã cedo, as passagens já foram compradas.
- Que tipo de problema ele se meteu para precisar da gente? - Pergunto perplexa, Niall era um membro antigo do cartel, não é o tipo de coisa eu realmente esperaria dele.
- Eu não sei exatamente, ele foi sequestrado. Podem pegar o que quiser do arsenal e levar. Anne vai explicar melhor para vocês quando chegarem lá - Louis diz encarando o celular, ele provavelmente não estava muito preocupado mas ao mesmo tempo tempo poderia ser algo importante no celular, realmente não sei mais de nada.
- Só uma pergunta assim... Por curiosidade mesmo... Por que caralhos tem que ser a gente? - Matt disse com sarcasmo na voz, ele não estava satisfeito com isso, nem eu.
O jeito que Louis disse, como se fossemos a equipe c, eu não me lembro de ser rebaixada tanto assim, para ser sincera.
- Porque são os melhores atiradores, simples assim. Gigi tem a melhor lábia para esse tipo de coisa e vocês já fizeram um resgate antes. Eu realmente não acho que ir atrás desse Victor vá levar a gente a alguma coisa, então no fim nem eu vou, apenas Camila e Josh. Não tenho tempo para treinar alguém para ir resgatar o Niall, nem para ir atrás de alguém que não me levara a nada. - Ele olhava para nós agora, sua voz era cansada, nunca vi Louis tão abatido, era como se tudo isso estivesse sugando sua energia e ele simplesmente não sabia como parar.
Louis era sempre tão cheio de vida, sempre engraçado e presente, a pessoa na nossa frente estava tão distante disso. Sem forças, esgotado.
- Tudo bem por mim - Matt diz dando com os ombros - E pra você?
Eu acho que bem era uma palavra muito forte mas Louis assim na minha frente me deixava sem ter como protestar qualquer coisa.
- Bem, eu tinha planos, mas... Tudo bem - Digo e me levanto andando para fora da sala, Matt me segue, como se eu soubesse o que fazer.
- O que você acha de... Se divertir um pouco lá?
- Defina divertir - Eu realmente estava de mal humor, desmarcar com Zayn não era algo que eu faria de bom grado.
- Sair, beber, dar uns amassos... - Ele diz com um sorriso bobo no rosto, ele é tão lindinho que eu apenas retribuo.
Matt não é o tipo de cara canalha ou algo assim, ele vai te dizer a verdade seja ela qual for. Em uma escala de pessoas incríveis eu o colocaria no numero 8.
- Vou pensar no seu caso Matt, mas não se anime muito, o trabalho parece pesado.
Vou para meu quarto arrumar minha mala, eu não faço nem ideia de como o clima de NYC está. Odeio ir viajar de ultima hora, odeio desmarcar com quem eu realmente quero sair. Maldição, eu praguejo o tempo todo.
Pedi que Camila subisse ao meu quarto assim que a reunião acabasse mas realmente não achei que ela seria tão rápida.
- Aconteceu alguma coisa? - Ela entra e já fecha a porta, nem ao menos olho para ela, eu estou possessa.
- Eu tenho uma missão especial com o Matt em New York. Preciso que faça duas coisas para mim.
- O que?
- Você tem que ficar de olho no Louis, se for preciso anote quando ele sai e quando volta. Eu não sei quando vou poder ir ao endereço que o rastreador acusou. Então, fique esperta.
- Ok. Qual a outra coisa?
- A minha gata, a Misty. Cuide dela. - Apontei para o pequeno ser na minha cama que dormia tranquilamente no meu travesseiro, como sempre.
Camila percorreu os olhos pelo quarto até que achou a Misty, e então ela sorriu. Me senti mais calma naquele momento.
- Eu não fazia ideia de que você tinha uma gata.
- Pois é, a caixa de areia dela fica do lado de fora da sacada então não deixe a sacada fechada, nunca. É preciso trocar a água e a comida todos os dias, apenas se certifique que ela está bem. Essa gata é muito importante para mim então, cuide bem dela.
- Ok, mais alguma coisa?
- Não, apenas... boa sorte com a sua missão essa semana. - Tento lhe transmitir algo bom já que até agora minha voz foi curta e grossa.
- Obrigada. Boa sorte para você e o Matt também, me traga uma lembrança de NYC. - Ela sorri.
- Nós vamos nos sair bem, obrigada. - Retribuo o sorriso.
- Você ainda não me disse sobre sua longa noite de sábado para domingo, dizer que ele ligou não basta.
- Não tem muito o que dizer...
Pensar em Zayn agora era frustrante, eu não sabia nem ao menos quando o veria novamente. Nossa noite foi tao boa que me deixa um pouco triste.
- Vocês foram ao O Inferno de novo?
- Não - Dou uma risada nervosa, porque o lugar que fomos foi extremamente melhor.
- Tudo bem, você pode contar depois. Eu tenho algo para contar. - Olhei para ela encorajando-a para que ela continue a falar - Eu recebi um e-mail da minha mãe...
- O que? Camila... - Eu falo baixo, um pouco alarmada apenas.
- Olha, não é porque eu estou no mundo do crime que eu vou deixar de falar com meus pais, eles não sabem, mas eu mantenho contato.
- Você é a única doida que faz isso. - Reviro os olhos.
E por um segundo pensei na minha mãe em casa com o meu pai e meu irmão em um almoço de domingo. Champanhe e torta de limão, um disco de jazz de fundo e eles falando sobre como a semana teria sido. Meu pai se gabando de alguma nova loja e meu irmão fingindo interesse em conduzir os negócios quando os herdasse sozinho na que eu fui deserdada e a minha irmã... Bem, afasto o pensamento tão rapidamente quanto ele possa ter vindo. Essa não é mais a minha realidade.
- À quanto tempo não fala com os seus pais?
- Três anos, mas realmente não me importo mais... O que ela te disse?
- Minha irmã está muito doente e eles estão sem dinheiro. Eu amo muito minha irmã, e eu tenho tanto dinheiro, quero ajudar eles, mas se eu os ajudar o Louis vai ficar sabendo e eu posso ter problemas. - Seus olhos eram suplicantes, me lembra os de minha irmã...
- Onde eles moram?
- Em Miami.
Olho para Camila e penso sobre o que eu poderia fazer para ela, imagino se fosse a minhas irmã doente. Mas é meio irônico já que minha família tem tanto dinheiro, mas não tem mais nenhuma filha.
- Tudo bem, eu tenho uma conta no banco que o Louis não tem acesso, eu posso transferir dinheiro sem que ele descubra. Eu quero que você saiba Camila, isso é muito sério. Não pode dizer isso para mais ninguém. Ele vai ficar furioso, dinheiro é rastreável.
- Eu não vou dizer. Eu prometo - Fizemos um gesto infantil de promessa de dedinho e vejo que ela estava quase chorando.
Não pude deixar de minha irmã mais uma vez, toda vez que tínhamos segredos, fazendo o mesmo gesto. Meu coração se aperta com a memória.
Dou um abraço em Camila, ela é uma garota tão doce por dentro e gentil. Ela me ajuda a fazer o resto da mala e começa a me contar de algumas coisas que viveu com a sua irmã.
Eu tento não pensar na minha, mas é tão difícil.
Logo nós fomos comer, Matt também estava na cozinha o que fez o assunto ser outro. E eu estava grata por isso, ja podia sentir o nó na minha garganta com as memórias que tinham sido trazidas a tona por toda aquela situação.
- O verão começou, e nós vamos para New York, onde esta frio. Não acredito nisso cara, eu estava já me preparando para montar uma festa, ano passado nós lucramos tanto com as festas.
- Acho que Louis não vai dar muitas festas enquanto não resolver as coisas. É melhor fazer outros planos para o verão. - Digo a Matt que fica pensativo.
- Espero voltar a tempo para a corrida de carros pelo menos, ganhei a última.
- Deus, faz anos que eu não vou a uma, Louis costumava ir muito quando eu entrei para o cartel, não sei quando tudo mudou...
- Louis não precisa conquistar mais territórios Gigi, é melhor até não ir mesmo, pessoal perde a linha.
- Eu sei... - Disse rindo, ironicamente, minha última vez lá era marcada por uma overdose.
- Você é da América né Camila?
- Sim - Ela responde apreensiva.
- De que cidade? - Matt pergunta animado.
- Miami, Florida.
- Eu já estive lá, com a minha antiga banda. Acho que eu moraria lá, mas jamais deixaria esse 'emprego'. Minha banda era ruim de qualquer forma...
E então Matt falou muito, falou sobre a banda, sobre a Florida e sobre as brigas da banda. Mas realmente só pensava na minha irmã e de como ela amava a Florida, a California, qualquer lugar quente.
--
Era tão cedo que eu me sentia um zombie, eu estava tão cansada e o dia apenas havia começado. Matt foi dirigindo pelo bem de ambos, quando eu estou assim sou um perigo no volante.
Não trocamos muitas palavras, fizemos os procedimentos de voo e fomos tomar café da manhã no McDonald's. Nossos documentos falsos são muito bons, no documento falso do Matt ele tem o nome de Jackson. O nome até combina um pouco com ele mas... Matt é melhor.
Assim que embarcamos meu telefone toca, eu o desligo sem nem ver quem é, já que é um dos procedimentos obrigatórios.
O desembarque foi tranquilo, Abel desenvolveu um tipo de mala que nenhum equipamento detecta algo ilegal, como armas, dinheiro ou drogas. Anne logo aparece.
- Bella e Jack?
- Sim, Anne? - Matt diz.
- Eu mesma. Me acompanhe, vou leva-los até o hotel.
- No Brooklyn? - Matt a questiona.
- Não. Aqui no centro mesmo, é mais seguro.
- Mas é o Niall? - Matt pergunta, ele estava forçando o sotaque, talvez para irritar Anne.
- O JAMES, nós o veremos depois...
Ele me olha confuso, e então eu logo entendo.
- Ela só está usando nomes falsos. - Digo bem baixo em sua orelha e logo ele entende.
- Nós estamos sem dinheiro, reservei um quarto só. Algum problema?
-Não.
Eu e Matt dizemos ao mesmo tempo.
- Tudo bem, não é algo que eu não possa resolver - Digo em seguida.
- Ótimo, vou esclarecer as dúvidas no hotel.
Aquela espera me irritou, Matt parecia tranquilo mas eu estava a um passo de enlouquecer. Liguei meu celular e logo um mensagem caiu.
[Zayn] : Te vejo hoje?
Droga, adiei tanto esse momento.
[Gigi] : Em algum bar em New York, talvez. Desculpa, viajem de ultima hora :(
Era noite já em Londres, umas dez da noite, enquanto aqui era três da tarde. 5 horas de diferença. Eu só quero minha cama.
Assim que chegamos no hotel, que não era tão ruim quanto eu pensei, Anne nós acompanhou até o quarto.
- Se eu pedir um chá vai ser muito britânico? - Matt pergunta para mim rindo do cardápio que tinha na mão e procurava uma blusa na mala.
- Com certeza. Ainda mais se pedir com leite e bolinho inglês.
Ele começou a rir, dar uma de britânico tradicional nos lugares era muito engraçado. Forçar o sotaque para as pessoas não entender de primeira o que dissemos era o nosso esporte favorito. Todas as viagens internacionais que fizemos era divertida, essa não teria tanta certeza assim de que seria assim.
- Vocês não tem muito tempo para brincadeiras, se eu fosse vocês eu descansaria porque vão agir na madrugada.
Meu estômago reclama com a falta do jantar.
- Você não nos disse nem o que aconteceu ou onde ele está... - Matt protesta, ele estava irritado com ela, aparentemente.
- Ele pegou o ponto de um traficante do Brooklyn e vendeu muito mais que ele, provocou o cara e foi atacar ele, acabou virando refém e o companheiro dele o JJ foi morto. Eles tão pedindo dinheiro e eu poderia muito bem deixar o Niall morrer, mas eu não posso fazer isso porque quem comanda isso é o Louis.
Nesse exato momento eu decido que não gosto dela, quem pensa em deixar Niall morrer? Ele é uma das melhores pessoal que eu conheço, talvez não esteja em seu juízo perfeito mas isso não muda nada.
- Niall é mais idiota do que eu pensei. - Matt diz, mas ele parece bravo também.
- Ok, a gente vai pegar ele e depois vai embora. Qual a dificuldade disso? - Pergunto, parecia que ela tinha algum detalhe que havia perdido.
- Não é bem assim, vai ter que ficar um tempo aqui esperando os vigias do cara sair dos aeroportos, metros e rodoviárias. Se conseguirem pegar ele.
Okay, agora eu realmente não gostava dela.
- E quanto tempo isso pode demorar? - Matt pareceu preocupado, com sua corrida provavelmente.
- Uma semana, duas? Eu não sei...
- Louis não mencionou nada disso - Digo irritada.
- Como é o lugar? - Ele pergunta sem emoção.
- É o porão de uma boate.
- Quantos caras? - Eu digo agora, já havia desistido de achar a blusa.
- Da última vez tinham 30, agora deve ter mais.
- Vamos precisar de mais armas. - Matt diz e disca o número do serviço de quarto.
revised at 29/07/2020
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